Aos
Órgãos da Comunicação Social
O SECTOR DA SAÚDE VAI CONTINUAR A SER
MOTIVO DE INTENSA LUTA SOCIAL E POLÍTICA
se os problemas dos utentes não forem resolvidos
O sector da saúde vai continuar a ser um terreno para a luta social e política enquanto houver houver populações que não têm satisfeitas necessidades básicas em matéria de cuidados de saúde.
Não foi resolvido o problema da falta de médicos de família
De dia para dia chegam-nos cada vez mais relatos do agravamento das condições de acesso a cuidados de saúde. A milhares de utentes, principalmente nos Concelhos de Ourém, Torres Novas, Entroncamento, Constância e Abrantes foram, na prática retirados os cuidados de saúde de proximidade. Faltam os médicos e também cuidados de enfermagem. Algumas das instalações não correspondem às necessidades, como no caso do Entroncamento.
Os problemas nos Centros de Saúde (que podem sofrer um agravamento dramático se se verificarem surtos gripais) expressamente reconhecidos pelos Directores Executivos dos ACES do Médio Tejo, pela ARS, pelos autarcas e pela opinião pública, têm de ter resolução imediata. Estamos fartos de ouvir desculpas de responsáveis com base em argumentos legais e de organização que eles próprios criaram.
Ao menos cumpram os prazos já indicados e se não conseguirem informem a comunidade dos obstáculos com que estão a deparar.
Neste diálogo e debate sobre os cuidados de saúde primários é importante a instalação da representação das populações nos Conselhos de Comunidade. E, na base da sua não instalação e funcionamento, está também algum alheamento de algumas autarquias e organizações sociais. A CUSMT tem sido um elemento activo na sensibilização dessas entidades para a importância da prestação de cuidados de saúde na melhoria da qualidade de vida das populações.
A necessidade de instalar o Conselho Consultivo do CHMT
De diversos fontes vão chegando informações (que esperemos que não correspondam à verdade) sobre a deterioração das condições financeiras do CHMT e das possíveis consequências negativas ao nível da prestação de cuidados de saúde às populações do Médio Tejo.
Em Junho deste ano a CUSMT dirigiu-se à Ministra da Saúde nos seguintes termos “infelizmente não têm sido raros os episódios de conflito entre a Administração do CHMT e a comunidade envolvente, fruto do não funcionamento desta estrutura institucional e legal que, como está previsto, tem entre as suas competências ser informada e dar parecer sobre a gestão e o desenvolvimento da actividade do Centro Hospitalar.”
Como não houve qualquer resposta voltámos nesta data a enviar novo documento à Sra. Ministra (que até é a mesma), salientando que a nossa pretensão consta do Programa do Governo e solicitando informação sobre “...o calendário previsto para a instalação do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar do Médio Tejo.”
As taxas moderadoras devem ser todas abolidas
Num acesso de bom senso, o actual Governo minoritário anuncia a abolição (que recusou no princípio do ano na AR) das taxas de cirurgia e internamento hospitalar. Até que enfim!
Partindo do princípio de que a saúde é o bem mais precioso do ser humano e tendo em conta que o impacto das receitas das taxas moderadoras no orçamento do SNS é insignificante, defendemos que TODAS AS TAXAS MODERADORAS DEVEM SER ABOLIDAS. Até porque o Estado dá dinheiro, directa e indirectamente, que contribui muito menos para o desenvolvimento social e económico.
Reforçar o diálogo institucional
Como tem sido prática da CUSMT aproveitaremos todas as oportunidades para expôr os problemas existentes e as propostas para os resolver a todas as entidades políticas e sociais. Neste sentido já contactamos todos os Grupos Parlamentares e autarcas municipais do Médio Tejo. Uns e outros recentemente eleitos.
A todos manifestámos a nossa disponibilidade para futuros contactos salientando que “Nos últimos quatro anos, na opinião desta Comissão de Utentes, a realidade no sector da saúde no Médio Tejo, em alguns aspectos, atesta um agravamento das já difíceis condições de acesso a cuidados de saúde. Casos como a falta de médicos de família, instalações de Centros e Extensões de Saúde que não respondem às necessidades ou precisam de manutenção, a pouca coordenação entre cuidados primários e cuidados hospitalares, a ineficiente utilização de instalações e equipamentos hospitalares e a escassez de poucos serviços de cuidados continuados, dão uma imagem das dificuldades que se depararam aos utentes da saúde no Médio Tejo.”
Também nos preocuparemos com o cumprimento da legislação que prevê a instalação e o funcionamento de órgãos consultivos representantes das comunidades.
e apelar à participação dos utentes
A CUSMT terá uma atitude pró-activa na auscultação, informação, mobilização e organização dos utentes da Saúde do Médio Tejo. Se dentro de um prazo aceitável (muitos deles já anunciados pelos próprios responsáveis) não se verificarem evoluções positivas não enjeitaremos quaisquer iniciativas públicas de reivindicação e protesto.
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