NOTA da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo:
O Ministério da Saúde de uma vez por todas tem de nomear um novo Conselho de Administração e instalar o Conselho Consultivo. Estes deverão num processo transparente, participado e com prazos definidos elaborar, discutir, aprovar e implementar um plano estratégico que respeite os interesses das populações e promova o desenvolvimento socio-económico da região com o aproveitamento das potencialidades e desenvolvimento da actividade do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Centro Hospitalar do Médio Tejo apontado como “um mau exemplo” de planeamento
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) é apontado nalguns “gabinetes de Lisboa” como um exemplo de mau planeamento e de esbanjamento de recursos no nosso país. As palavras são de Carlos Tomás, engenheiro fundador e presidente da Associação Portuguesa de Engenharia e Gestão da Saúde, numa palestra organizada pelo CHMT no dia 20 de Janeiro em Torres Novas.
“Era o que ouvia dizer quando era preciso apontar um exemplo de despesismo, de uma coisa mal feita, mal planeada”, afirmou Carlos Tomás, sublinhando que as suas palavras decorriam do que tem ouvido e que não tem opinião formada sobre essa matéria.
A complementaridade entre os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas em termos de especialidades e valências tem sido difícil de articular e não é acompanhada por um sistema de transportes públicos que facilite a mobilidade dos utentes e familiares.
Outro dos problemas, evidenciado por médicos que intervieram durante o período de debate, diz respeito à distribuição dos clínicos por especialidade. Há áreas, como a neurologia, onde há escassez de recursos, enquanto os anestesistas escalados diariamente no CHMT são em número considerado elevado, tudo devido à dispersão dos serviços por três hospitais em cidades diferentes.
O director clínico aponta no mesmo sentido. “O problema urgente é o da sustentabilidade económica”, porque sem ela fica em causa a qualidade do atendimento.”Quando comparamos a nossa produção com a de outros hospitais de Lisboa e Vale do Tejo não envergonhamos ninguém”. O problema é estrutural e decorre da existência de três unidades de saúde separadas por dezenas de quilómetros, com o que isso representa em termos de despesa.
Para Edgar Pereira, a solução passa por concentrar serviços, lembrando que isso foi feito nalgumas áreas com bons resultados. Embora reconheça que não será uma medida do agrado dos municípios, até porque aumentaria os problemas de mobilidade para os utentes e exporia ainda mais as lacunas existentes.
(in O Mirante)
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