Duas vezes por semana Emília Aguiar, ex-funcionária do posto médico de Ribeira Branca, desloca-se ao Centro de Saúde de Torres Novas com dezenas de pedidos para receita de medicamentos. Esta é a alternativa mais viável que os doentes crónicos têm para poderem continuar a tomar a medicação, desde que ficaram sem médico de família, depois do posto encerrar as portas, em Dezembro de 2005. O receituário é quase sempre passado pela directora do centro de saúde, fora do horário normal de funcionamento. Uma situação que contradiz as instruções dadas pela Sub-Região de Saúde de Santarém a cada centro de saúde do distrito. O ideal é, diz o director da Sub-Região, Fernando Afoito, que todos os doentes crónicos sem médico de família sejam vistos por um médico numa consulta de recurso, mesmo que seja apenas para a renovação do receituário.
Uma situação “ideal” que muitas vezes não se consegue pôr em prática no terreno devido à falta de médicos. “O Centro de Saúde de Torres Novas está em ruptura”, diz a sua directora, Ana Marta, quando confrontada por O MIRANTE sobre a situação. Afirmando ter “perdido” quatro médicos no último ano, Ana Marta realça o facto de ter actualmente um médico no Atendimento Complementar (AC). “Quando aqui cheguei, em 2004, havia 10 mil doentes sem médico de família. Menos de um ano depois deixou de haver lista de espera, com arranjo de horários dos médicos existentes. Mas não se podem fazer milagres quando em um ano se fica sem quatro clínicos”, refere a directora do centro.
Fonte: "O Mirante" on-line, em 28 Março de 2007
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