QUE SE PASSA COM A URGÊNCIA E A REORGANIZAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR
DO MÉDIO TEJO
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo procura valorizar o sector da saúde na região, considerando necessário o total aproveitamento das instalações, dos equipamentos e dos profissionais que com eles trabalham.
Todas as suas actividades visam defender o elementar direito à saúde de todos os cidadãos.
Temos vindo a defender serviços de proximidade e de qualidade nos Centros de Saúde e temos alertado os responsáveis para os problemas que podem resultar da sua reconfiguração e para os que já se sentem com a voluntária e desregulada instalação das USF – Unidades de Saúde Familiares, que juntamente com alguma falta de médicos vai deixando milhares de utentes sem médico de família.
Consideramos da maior importância concretizar a interligação de todos os Centros de Saúde com o Centro Hospitalar, que tem unidades em Abrantes, Tomar e Torres Novas, com condições para se tornar num sector da saúde de excelência.
Logo que se tomou conhecimento da intenção de fazer a reorganização do Centro Hospital a Comissão manifestou, junto das entidades responsáveis, o desejo de que dela resultasse a prestação de melhores cuidados de saúde a todos os utentes da região, para o que seria necessário colocar em pleno funcionamento a complementaridade e todas as valências previstas para as três unidades e reforçou o esclarecimento e sensibilização das comunidades locais e seus representantes no sentido da definição de uma estratégia em que o sector da saúde pode possibilitar o desenvolvimento sócio económico da região.
Depois das noticias preocupantes de retirada de valências básicas, como a pediatria, de algumas unidades do Centro Hospitalar, foi a população surpreendida com a divulgação de um estudo técnico que apontava para a concentração das Urgências Médico Cirúrgicas em Abrantes, enquanto seriam desclassificadas para Urgências Básicas as de Tomar e Torres Novas.
A Comissão de Utentes alertou todos os autarcas da região para este perigo e promoveu o debate público e a mobilização popular que, de uma forma geral, decidiram: Rejeitar liminarmente a proposta da Comissão Técnica; Que o Centro Hospitalar do Médio Tejo seja considerado, ele próprio, como Urgência Médico Cirúrgica; Propor que a redefinição das urgências do CHMT respeite o principio da especialização de cada Hospital e das respectivas valências, no âmbito do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Na sequência destas acções foram anunciadas garantias de que estas pretensões das populações e dos autarcas seriam respeitadas, dando a entender que as conclusões do estudo técnico não seriam aplicadas no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Contudo, são conhecidas, até pela comunicação social, algumas tentativas de elaboração de um documento consensual que garantisse o que irá acontecer no Centro Hospitalar do Médio Tejo, mas, na realidade, não se conhece nenhuma deliberação nesse sentido, correndo-se o risco de tudo ir ficando no esquecimento.
Numa posição de alerta em todo este processo, está na hora de perguntar ao Sr. Ministro da Saúde, ao Sr. Governador Cível, ao Sr. Presidente da ARS de Santarém e aos Srs. Autarcas o que se passa com a Urgência e Reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo e para quando uma deliberação que respeite os interesses da região e das suas populações?
Esperamos que a resposta venha com a rapidez possível, mas necessária e que as garantias que terão sido dadas sejam respeitadas e que não sejam necessárias novas acções de protesto.
Pela Comissão de Utentes da Saúde Do Médio Tejo
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