Convida todos os interessados a estarem presentes,
Dia 28 de Outubro, pelas 21 Horas,
Casa do Povo
Debate:
"Cuidado de Saúde em Riachos"
O debate promovido pela CUSMT, com o apoio da Junta de Freguesia de Riachos.
Por exemplo:
Todos os medicamentos LABESFAL possuem a mesma qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos de marca.
A chegada dos genéricos incentiva a pesquisa de desenvolvimento de novos produtos.
Motiva as empresas de investigação a lançar novas terapêuticas para acompanhar o mercado em termos competitivos.
Estes são alguns dos argumentos para que opte por
“Genérico quando há genéricos”
O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, Silvino Alcaravela, disse na terça-feira, dia 3 de Outubro, na Assembleia da República, que a reestruturação prevista ainda não está validada pelo Ministério e confirmou que "existe a perspectiva" de novas privatizações de serviços nos hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Estas alterações dizem respeito nomeadamente ao Laser Oftalmológico e à Reabilitação, para além da Tomografia Axial Computorizada que já funciona dentro desse regime na unidade de Abrantes.
Por outro lado, Alcaravela escusou-se a precisar se as recolhas e análises para laboratório continuarão a funcionar normalmente no hospital de Torres Novas, após entrar em vigor como Serviço de Urgência Básica (SUB) no início de 2007 e com a centralização da urgência médico-cirúrgica em Abrantes, mas admitiu que aquele sector continua a trabalhar abaixo da capacidade instalada.
O responsável prestava declarações, na terça-feira, dia 3 de Outubro, na Assembleia da República onde foi ouvido pela comissão parlamentar de Saúde, no âmbito da reestruturação em curso dos três hospitais que compõem aquele centro e abrangem onze concelhos da região.
Confrontado pela deputada Helena Pinto com o facto de os estudos que sustentam este projecto não serem do conhecimento público, o administrador comprometeu-se a fazer oportunamente a sua divulgação e voltou a prometer que nenhuma das medidas será tomada sem prévia consulta aos órgãos autárquicos dos concelhos envolvidos.
Outra das questões em aberto prende-se com a rede de transportes intra-hospitalares de que depende a eficácia do atendimento de doentes nos três unidades do Médio Tejo. Silvino Alcaravela informou a comissão da Assembleia de que o concurso aberto pela sua administração foi anulado e que estão a decorrer negociações com os bombeiros da região com vista a assegurar esse serviço. Uma das condições é que as ambulâncias consigam chegar aos utentes dentro dos trinta minutos após a sua solicitação.
Quanto aos transportes nas deslocações espontâneas da iniciativa dos cidadãos, segundo Alcaravela deverão ser assegurados pela Comunidade Urbana.
A presença de Silvino Alcaravela no parlamento aconteceu no seguimento de uma proposta nesse sentido apresentada pelo deputado do Bloco de Esquerda (BE), João Semedo, no dia 20 de Junho.
"Está em curso uma reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo, instituição que integra os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas. Segundo os seus responsáveis, este processo procura estabelecer uma adequada articulação entre aqueles hospitais, através de um melhor aproveitamento dos recursos e meios disponíveis em cada uma daquelas unidades" – argumentava o deputado do BE no documento que prosseguia: "Não se duvida da complexidade do problema, tanto mais que na origem da construção daquelas unidades estão sucessivos erros de planeamento quanto à missão, programação e dimensão de cada uma delas. É um processo que se arrasta, multiplicando-se as indefinições quanto ao modelo de funcionamento do Centro Hospitalar e ao papel a desempenhar por cada um daqueles três hospitais, nomeadamente, quanto às especialidades a manter, desactivar ou criar em cada um deles; ao número, natureza, valências e localização dos serviços de urgência; ao sistema de circulação e transporte dos doentes; e, também, quanto à sua articulação com a rede dos centros de saúde".
João Semedo acrescentava que em todo este processo tem havido falta de informação, com os responsáveis hospitalares a dizerem que estão a aguardar decisões superiores.
"Neste contexto, é natural que cresçam, entre a população, sentimentos de insegurança e intranquilidade quanto ao futuro do Centro Hospitalar, ambiente que explica as múltiplas movimentações de utentes daqueles concelhos em defesa do acesso e da qualidade dos serviços públicos" – disse ainda o deputado do BE que concluiu por requerer a audição pela comissão parlamentar de Saúde dos presidentes Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do conselho de administração do Centro Hospitalar, Silvino Alcaravela.
O responsável da ARS acabou por não ir ao parlamento na terça-feira da semana passada.
Joaquim Lopes
Fonte: Jornal Torrejano
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo aproveitando o período de discussão pública das novas directrizes para a organização do Serviço de Urgências, decidiu criar um grupo de trabalho para contactar técnicos e outras entidades para, até ao final de Outubro, apresentar uma opinião técnica e socialmente sustentável.
Numa primeira análise, constata-se: que os cidadãos portugueses são tratados discriminatoriamente (urbanos, rurais e rurais sem acesso a urgências – 10% da população); que muitas das urgências hospitalares são desqualificadas; que não existem garantias de funcionamento eficientes de meios de transporte de doentes agudos; que não há articulação entre as Unidades Hospitalares e Centros de Saúde.
Pela importância do tema a Comissão de Utentes, decidiu enviar um apelo/desafio aos Presidentes de Câmara e Assembleias Municipais para que debatam e enviem opiniões sobre esta problemática ver em: ANEXO.
Tal como as freguesias de Pedrógão, Meia Via e Riachos, no concelho de Torres Novas, Ribeira Branca também não tem médico de família. E, como aconteceu há duas semanas em Pedrógão, no passado sábado os ribeirenses mobilizaram-se para a reunião promovida pela comissão de utentes da saúde do Médio Tejo, com o intuito de debater uma situação que começa a ser preocupante.
Cerca de 150 pessoas acorreram ao salão da junta de freguesia, uma pequena multidão atendendo a que a Ribeira é uma pequena freguesia em termos demográficos. Mas os problemas são idênticos a qualquer população sem cuidados de saúde primários, por falta de médico na extensão de saúde de Ribeira Branca. A população idosa é a mais queixosa, devido à dificuldade de transportes, dado que os ribeirenses estão a ser obrigados a penosas deslocações ao Centro de Saúde de Torres Novas, onde muitas vezes acabam por não ser atendidos.
E a incompreensão das pessoas é tanto maior na medida em que está na sua memória a luta que foi preciso levar a cabo, há muitos anos, para serem servidas por médico na aldeia, vendo-se confrontadas com uma conquista que está a ser retirada.
De entre as intervenções dos ribeirenses presentes na reunião, coube a Luís de Sousa Formiga sintetizar o estado de espírito popular: "É com muita mágoa que, passados cerca de 25 anos, nos seja retirada uma conquista que nos custou tanto a alcançar. Lamento que, depois de termos criado todas as condições para termos direito à saúde, as nossas condições de vida estejam a agravar-se" – disse Luís Formiga, que terminou com um apelo: "Não desarmem, não desistam de lutar. Enquanto houver duas pessoas dispostas a lutar, são sempre mais que uma".
Presente na reunião esteve Manuel José Soares, da comissão de utentes de saúde do Médio Tejo, que caracterizou a situação deficitária que se vive no concelho em termos de cuidados primários de saúde e chamou mais uma vez a atenção para o futuro do hospital de Torres Novas. Na sua intervenção, este dirigente da comissão chamou a atenção para a eventual desqualificação da urgência do Hospital Rainha Santa Isabel, no âmbito de um processo de reestruturação das urgências hospitalares do país (ver texto nesta página).
Entretanto, estava marcada para a passada terça-feira mais uma reunião aberta à população, desta vez em Meia Via, que se confronta com o problema vivido pelas freguesias de Pedrógão e Ribeira Branca, estando aprazada idêntica iniciativa para Riachos, em data a anunciar pela comissão de utentes.
Fonte: Jornal Torrejano
Abrindo a reunião, Manuel Soares começou por explicar que, a CUSMT nasceu em Março de 2003. A Comissão tem um raio da acção que abrange toda a população servida pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo. Foram já realizadas diversas acções abrangentes de toda a área, nomeadamente a organização de um Abaixo-Assinado pela manutenção das Urgências Pediátricas nos três hospitais do Médio Tejo. A Comissão considera que com a publicação da Lei 44/2005, foram criadas a condições para a criação da Associação dos Utentes da Saúde do Médio Tejo.
Assim como, os médicos e os enfermeiros têm as suas associações, que têm como finalidade defender e lutar pelos seus interesses, também a CUSMT pensa que os utentes devem organizar-se em associações. Pois os utentes são os principais interessados num sistema de saúde tendencialmente gratuito e universal.
Assim a Comissão propõe em transformar-se em associação que englobe todos os 15 concelhos que o Centro Hospitalar do Médio Tejo abrange, nos quais apoia e incentiva a criação de núcleos locais, onde se discutam algumas questões relacionadas com os cuidados de saúde.
Segundo Manuel Ligeiro, “os hospitais do Médio Tejo têm muitas potencialidades, existem equipamentos de primeira linha, do mais moderno que existe, mas estes não estão a ser utilizados de maneira mais rentável, por exemplo: o Hospital e Tomar, na especialidade de Medicina Física e de Reabilitação, pode-se tornar num hospital de primeira linha, tão bom ou melhor que o “famoso” Centro de Alcoitão.
Com uma Centralização de Serviços Equilibrada é possível, em algumas especialidades, evoluir para serviços de Excelência! São exemplos: Oftalmologia, Cardiologia, Hemodiálise.
O Centro tem capacidade para executar Meios Complementares de Diagnóstico para os Centros de Saúde. Um protocolo nesse sentido poderia rendibilizar o equipamento instalado no Centro e ser uma fonte financiamento alternativa.
É importante que seja estudada uma utilização alternativa para as camas não necessárias (para cuidados continuados e/ou referenciados).
Porque as necessidades existem e não estão satisfeitas, é urgente que sejam tomadas as medidas para que o potencial do Centro Hospitalar (Instalações, Equipamentos e Recursos Humanos) sejam efectivamente posto em uso e ao serviço dos que dele precisam!
Os membros da CUSMT frisaram ainda que o problema do Centro Hospitalar, é que muitas vezes existe falta de profissionais para dar rentabilidade ao equipamento.
O que a CUSMT defende para o Centro Hospitalar do Médio Tejo são questões de bom senso e do consenso, posição sensata e valorizada pelos órgãos de comunicação sociais nos vários concelhos, onde têm reunido. Em suma, o lema é “O melhor em termos de saúde para a população”.
Durante o debate com a plateia, José Paixão rematou, dizendo “ a constituição consagra um serviço de saúde tendencialmente gratuito e universal, mas, segundo afirmações recentes do actual Ministro da Saúde, a Saúde gratuita pode acabar”.
Quanto às Unidades de Saúde Familiar (USF) que estão a ser implementadas em alguns Centros de Saúde, a CUSMT, considera-as positivas, mas pensa que da forma como estão a ser criadas, por acto voluntário dos profissionais de saúde e sem uma lei clara e objectiva que as suporte irão criar alguns problemas no correcto funcionamento dos Centros de Saúde. Como não há perspectivas de que todos os utentes tenham acesso às Unidades de Saúde familiar, os que ficarem de fora, e serão a grande maioria, encontrarão mais dificuldades no acesso aos cuidados de saúde primários e a ter médico de família, o que representará haver utentes de 1ª e de 2ª.
As próximas reuniões da Comissão de Utentes do Médio Tejo, para sondar as opiniões sobre o estado actual da prestação de cuidados de saúde, realiza-se às 21 horas, nas seguintes localidade e datas: 2 de Outubro – Entroncamento, na Sede JFS João Batista; 3 de Outubro – Meia Mia, na Sociedade Euterpe Meiaviense.
Utentes sem médico de família no Centro de Saúde de Tomar (CST) passaram de dois mil para cerca de 988. No entanto, e segundo o director do Centro de Saúde, Urbano Figueiredo, este número inclui diversos tipos de utentes, por exemplo aqueles que não requisitam médico de família por opção, mas estão inscritos no CST, ou os utentes que raramente vão ao médico.
Segundo o mesmo responsável, e tendo em conta os que já requisitaram médico de família, encontram-se em lista de espera apenas 150 utentes. O método utilizado para reduzir o número de utentes sem clínico assistente consistiu na distribuição dos dois mil utentes pelos médicos que integram o quadro do Centro de Saúde, incluindo os da unidade de Marmelais, cujo projecto de constituição de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) encontra-se em fase de avaliação, começando a funcionar em breve. Os utentes foram também distribuídos pela USF de Santa Maria. Neste momento está a ser feita nova distribuição de utentes, em especial as crianças, grávidas, diabéticos, entre outros. A maior parte dos utentes do Dr. Caniço, que se aposentou, também já foi distribuída pelos diversos médicos. No total estão inscritos no Centro de Saúde de Tomar 47.720 utentes, número que ultrapassa a população de Tomar, mas para o qual há uma razão, pois um número destes utentes, cerca de dois mil, são referidos como “pontuais”, ou seja, trata-se de população flutuante, pessoas que vão passando pela cidade e que se inscrevem no CST, indo depois embora. No total, são cerca de 43 mil os utentes com médico de família. Actualmente o Centro de Saúde tem 25 médicos distribuídos por 22 extensões.
Por vezes, o número de utentes sem médico de família inclui casos registados em mais do que um centro de saúde ou, eventualmente, cidadãos que já faleceram mas continuam a figurar nos ficheiros. Neste sentido, é necessário que os centros de saúde façam uma limpeza dos ficheiros de modo a detectar estes casos, o que, segundo Urbano Figueiredo, acontece no Centro de Saúde de Tomar, onde são feitos periodicamente telefonemas a fim de averiguar a situação do utente. Questionado acerca do funcionamento do Serviço de Apoio Médico (SAM), que entrou em funcionamento também no final do ano passado, referiu o director que este programa informático tem permitido a passagem de receitas, registos clínicos, guias de transporte de doentes, entre outros, sem recorrer ao tradicional suporte de papel. Através deste programa, as “baixas” seguem directamente para a Segurança Social, com duplicados para o patrão e utente. Se no Centro de Saúde de Tomar a situação é menos preocupante, pois o número de utentes sem médico de família reduziu bastante, a nível nacional este problema agravou-se de 2004 para 2005, segundo as estatísticas do Centro de Saúde de Tomar Apenas 150 utentes em lista de espera Desde o final de 2005 até agora o número de movimento assistencial nos centros de saúde referentes ao ano passado, divulgadas pelo Instituto de Gestão Financeira e Informática (IGIF). Constata-se assim que, actualmente, mais de um milhão de pessoas (1.130.623) não terá médico de família.
A nível do distrito de Santarém, são cerca de 48 mil as pessoas sem médico de família, um problema que tende a agravar-se com a falta de médicos, em especial nas zonas do interior do País.
. 10 outubro - Dia Mundial ...
. 10 outubro - DIA MUNDIAL ...
. FERREIRA DO ZÊZERE: rastr...
. SE TEM MAIS DE 60 ANOS OU...
. Pela sua saúde, CUIDADO C...
. MÉDIO TEJO: Carta Aberta ...
. 6 outubro - Dia Mundial d...
. 6 outubro - Dia Europeu d...
. Parabéns aos Bombeiros To...
. I JORNADAS DE ENFERMAGEM ...