Saúde agitada no norte do distrito
Em Outubro, é tornado público que o buraco orçamental do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT) ronda os 20 milhões de euros. Segundo a administração, as razões que explicam o défice estão directamente relacionadas com a duplicação ou mesmo triplicação dos serviços clínicos nas três unidades hospitalares, Tomar, Torres Novas e Abrantes; a reestruturação, racionalização e redistribuição das valências médicas e do pessoal é um caminho vital para estancar a hemorragia orçamental, mas as medidas implementadas para a sua concretização valeram, ao longo de todo o ano, um coro de críticas e acções de protesto por parte das populações e utentes, apoiados e mesmo motivados pelas respectivas autarquias e forças políticas locais. O caso de maior impacte terá sido a decisão de concentrar as urgências pediátricas em Abrantes; Em Abril, a Câmara de Torres Novas contesta a decisão, alegando que é no hospital da cidade que se realiza o maior número de consultas diárias de pediatria, cerca de 80; em Maio, o grupo de cidadãos “Pela Urgência Pediátrica” e a comissão de utentes de saúde do Médio Tejo reúnem 15 mil assinaturas num abaixo-assinado contra o encerramento da urgência no hospital de Torres Novas, promovendo também acções de rua e outras formas de protesto. O PCP também promove uma campanha de sensibilização contra o encerramento de algumas valências no CHMT. Em Tomar, os utentes fazem vigília à porta do hospital em Junho, contra o fim deste serviço. Num ano particularmente agitado, o bloco operatório do Hospital de Abrantes foi para obras em Julho, depois de terem sido detectadas irregularidades graves e anomalias relacionadas com a fuga de gás anestésico. Abriu em Dezembro, depois de um investimento de 550 mil euros.
Fonte: Jornal “O Ribatejo” de 29 de Dezembro de 2006
Utentes da Saúde da Freguesia de Paialvo (Tomar) reuniram-se para continuarem a ter assistência médica.
Convocados pela Junta de Freguesia, com o apoio da USMT, dezenas e utentes da saúde reuniram-se no pátio contíguo às boas instalações da Junta de Freguesia e da Extensão de Saúde local.
O motivo para tal iniciativa é a transferência dos médicos que ali prestavam serviço para Unidades de Saúde Familiar (USF). O senhor presidente da Junta informou os presentes das diligências que pretende efectuar junto do coordenador da Sub-região de Saúde de Santarém e da administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Entre as diversas intervenções (utentes, eleitos na Assembleia e Câmara de Tomar, deputado do PCP), cita-se a intervenção dos representantes da USMT, na qual foi salientada a importância da organização e movimentação dos utentes em conjunto com seus eleitos locais no combate a decisões que lesam gravemente a prestação de cuidados de saúde quer ao nível dos Centros de Saúde quer ao nível dos Hospitais. Ainda salientada a triste perspectiva, caso persista a ausência de médicos nas Extensões de Saúde rurais.
Por fim, salientar que os utentes presentes concordaram em diariamente comparecer em elevado número na Extensão de Saúde com o objectivo de levar o director do Centro de Saúde de Tomar a dar respostas concretas para a resolução do problema da falta de médico.
SOLICITADAS REUNIÕES
AOS CENTROS DE SAÚDE
DE ABRANTES, TOMAR E ENTRONCAMENTO
No ânbito da actividade da Comissão de Utentes do Médio Tejo foram solicitadas reuniões às direções dos Centros de Saúde de Abrantes, Tomar e Entroncamento.
Tal iniciativa tem como objectivo o debate sobre as condições de prestação de cuidados de saúde aos utentes num tempo em que se começam a implantar as Unidades de Saúde Familiares (no caso de Tomar), em que continuam a ser insuficientes as instalações (caso do Entroncamento) e em que se anuncia a reconfiguração dos centros de saúde.
Assim, junto de quem decide a nível local, procuraremos levar as opiniões e apreensões dos utentes face ao actual momento nos Cuidados de Saúde Primários.
Pel’A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Torres Novas, 4.12.2006.
Pedido formal de reunião à Câmara Municipal
Conforme foi informado na reunião pública da Câmara Municipal do passado dia 21.11.2006, a Comissão dos Utentes da Saúde do Médio Tejo, CUSMT, na quinta-feira seguinte, entregou o pedido formal de reunião.
Com essa iniciativa, a CUSMT pretende debater quais as medidas praticas a tomar com o objectivo de resolver ou minorar os problemas decorrentes da falta de médicos nas freguesias do Pedrógão, Ribeira, Meia Via e Riachos.
Aguardamos pela marcação da reunião.
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