A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, CUSMT, reúne, esta quinta-feira, dia 1 de Março, com o Governador Civil de Santarém em Tomar.
Comissão de Utentes volta a pedir reuniões aos Centros de Saúde
Dada a circunstância de alguns Centros de Saúde terem desmarcado as reuniões que tinham sido agendadas, a Comissão de Utentes sugeriu, por escrito, aos respectivos Directores a marcação de novas datas. Estão em causa, os Centros de Saúde de Tomar, Entroncamento e Torres Novas.
...e também, ao Coordenador da Sub-região de Saúde de Santarém
Atendendo a que alguns problemas nos Centros de Saúde se vêm agravando à medida que o tempo passa, a Comissão pediu também uma reunião ao Coordenador da Sub-região de Saúde de Santarém, Dr. Fernando Afoito.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo foi convidada a participar numa audição parlamentar sobre a saúde, promovida pelo Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português.
Esta iniciativa, onde a Comissão estará presente, decorrerá no dia 27 de Fevereiro de 2007, a partir das 21 horas em Benavente.
A Comissão de Utentes do Médio Tejo reuniu recentemente com autarcas de Torres Novas e Alcanena, com o objectivo de sensibilizar para a necessidade do seu empenho na resolução de alguns problemas que afectam a acessibilidade a cuidados de saúde.
Com o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas ênfase especial à falta de clínicos gerais nas Freguesias de Pedrógão, Ribeira, Meia Via e Riachos, salientando a necessidade de serem tomadas medidas urgentes e excepcionais para ultrapassar as dificuldades dos utentes da saúde daquelas freguesias. A Comissão fez, até, sugestões concretas para minorar os problemas resultantes da falta de transportes. Da parte da autarquia recebemos a garantia de que contactaria, pessoalmente, alguns responsáveis do Sector da Saúde.
Na Câmara de Alcanena fomos recebidos pelo vereador Artur Rodrigues, responsável pela área da saúde. Alertamos para a necessidade de os assuntos relacionados com a saúde serem tratados de uma forma integrada, respeitando sempre os direitos dos utentes. Houve mútuo esclarecimento a propósito da actual reforma dos centros de saúde e da nova organização das urgências hospitalares. Ficou acordado recolher mais elementos para em breve haver nova reunião.
Esperar ou Pagar no Hospital de Bragança
"Quem precisar duma consulta de Oftalmologia na Unidade Hospitalar de Bragança (UHB) tem duas hipóteses: ou espera mais de um ano para ser atendido através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ou desembolsa 54 euros e consegue, em menos duma semana, uma consulta privada, mesmo sem ter que sair do interior do hospital.
Seja no sistema público ou privado, muito provavelmente será atendido pelo mesmo médico, neste caso o director clínico do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE), Sampaio da Veiga, que dá consultas particulares num consultório do hospital bragançano.
Para confirmar esta situação, o jornal NORDESTE tentou marcar uma consulta de Oftalmologia, sendo encaminhado, logo à partida, para as consultas particulares que o director clínico do CHNE efectua na UHB.
“E se quiséssemos optar por uma consulta do SNS?”, perguntámos. Neste caso fomos informados, pela funcionária de serviço, que apenas estão a ser marcadas as consultas prioritárias. Ou seja, as que se destinam a utentes diabéticos, com cataratas, crianças até aos 10 anos, problemas oculares relacionados com glaucoma (danos no nervo óptico que se não for tratado pode levar à perda gradual da vista) e estrabismo.
Mesmo assim, ao que foi possível apurar, um utente prioritário poderá ter que esperar mais de 7 meses para ser atendido".
Ver texto na integra em: Nordeste Regional
Sobre o acesso aos cuidados primários e a cuidados hospitalares no Médio Tejo
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, reúne com todos os aderentes no dia 1 de Março de 2007 (quinta-feira), pelas 21 horas, na Casa Sindical de Torres Novas, Avenida 8 de Julho, Lote 4 r/c.
O objectivo desta reunião plenária é analisar as condições de acessibilidade a cuidados de saúde na região, face às reorganizações dos centros de saúde e dos serviços hospitalares.
Aos aderentes à Associação de Utentes da Saúde, da qual a actual Comissão se assumiu como Comissão Promotora, serão propostas acções que levem ao reforço da organização dos Utentes e também iniciativas públicas que contribuam para a sensibilização dos responsáveis para a necessidade de mais médicos nos Centros de Saúde e uma reorganização dos Serviços de Urgência, que respeitem as características sócio-demográficas da região e as valências técnicas de cada uma das unidades do Centro Hospitalar.
"Quando o que se impunha e continua a impor-se para a área da Saúde era, e é, dotar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) das condições e meios humanos, técnicos e outros necessários à melhoria da qualidade dos cuidados de saúde, os sucessivos Governos têm antes optado por tomarem decisões políticas erradas que põem em causa não só o próprio funcionamento do Serviço Nacional de Saúde como também os direitos dos utentes e dos profissionais do sector.
A defesa do Serviço Nacional de Saúde universal, geral e gratuito constitui-se como um dos objectivos fundamentais da actividade do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).
Porque defendemos estes princípios somos contra as decisões tomadas pelos Governos para a área da saúde, decisões que põem em causa tais princípios devido à criação das taxas moderadoras e dos seus sucessivos aumentos, á criação das novas taxas de internamento e tratamento hospitalar ambulatório, ao pagamento de cuidados de saúde que até há pouco tempo não eram pagos, à redução da comparticipação financeira do Governo nos medicamentos, ao encerramento de Hospitais, Maternidades, extensões dos Centros de Saúde, Serviços Urgência e Serviços de Atendimento Permanente.
Não satisfeito ainda com tais decisões e medidas aplicadas que mais não visam do que a total privatização dos Serviços de Saúde com os prejuízos que daí advêm para os utentes e profissionais do sector, prepara-se o Governo para com base num recente estudo feito à medida das suas pretensões pôr os utentes a pagar parte significativa do valor dos cuidados de saúde prestados.
Estas mesmas decisões políticas e os seus responsáveis são ainda causadoras para além do que referimos, de haver ao nível do país mais de um milhão de cidadãos sem médico de família e de cerca de 230 mil que esperam há muitos meses, alguns há mais de um ano, por uma intervenção cirúrgica (leia-se operação).
Porque o que está a ser posto em causa é o Serviço Nacional de Saúde tal como o defendemos e os utentes reclamam, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifesta o seu total apoio e solidariedade às muitas e importantes acções e iniciativas que por todo o país as Comissões e Utentes têm realizado em defesa dos Serviços de Saúde contra as decisões do Governo, luta que é necessária ser continuada para defesa dos direitos dos utentes".
1. Continuar a prestar a máxima atenção à circulação de informação entre os membros da USMT e actualizar, conforme as possibilidades o BLOG.
2. A propósito da falta de médicos no Centro de Saúde de Torres Novas, foi dada a informação de que está marcada reunião para 14.02.2005, pelas 17 horas, com o Presidente da Câmara de Torres Novas. Os contactos com a Directora do Centro de Saúde e com o Coordenador da Sub-Região de Saúde de Santarém não foram feitos. É importante que tenham lugar nos próximos dias.
Atendendo à necessidade de dar respostas às populações, foi decidido contactar autarcas das freguesias sobre o andamento do processo.
3. Foram dadas informações sobre a reunião da Assembleia Municipal de Tomar (para tal procurar mais informação nos jornais regionais e divulgar), na sequência da qual foram desenvolvidas diligências para reuniões com o Grupo de Trabalho da Saúde da AM Tomar e com o Governador Civil de Santarém.
4. Da reunião com o Presidente da Câmara do Entroncamento resultou, para além da troca de informações sobre a prestação de cuidados de saúde, a necessidade de contactar o Coordenador Sub-Região de Santarém, para saber em que estado está o processo de ampliação do Centro de Saúde. Se as respostas não forem satisfatórias, avançar-se-á para a realização de um abaixo-assinado. Também foi comunicado o apoio da Câmara à realização, nos próximos meses de um debate sobre Cuidados Continuados de Saúde. Sobre este assunto, decidiu-se começar a desenhar o "esqueleto" da iniciativa.
5. Face ao adiamento das reuniões com as Direcções dos Centros de Saúde de Tomar e Entroncamento, foi decidido enviar novas cartas a perguntar para quando ã sua concretização.
6. Da reunião da Comissão do MUSP (ver texto), resultou a elaboração de um comunicado, que será reproduzido e distribuído em pequena escala, e será enviado para toda a comunicação social local.
7. Foi decidido contactar o Luis Antunes para combinar uma acção de recolha de aderentes, em Tomar.
8. Nova reunião a 15 de Fevereiro, 18,30. Mas antes vai ser preciso muito trabalho. As decisões (más) governamentais não nos dão descanso!
A proposta final apresentada ontem pela Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências confirma o que já se esperava. Na nossa região Abrantes e Santarém ficam dotadas de Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) enquanto que para os hospitais de Tomar e Torres Novas propõe-se um serviço de Urgência básica.
O relatório refere a "crescente concentração de valências de urgência num pólo" do Centro Hospitalar do Médio Tejo, ou seja em Abrantes.
Esta "revolução" nos Serviços de Urgência a nível nacional deverá ser aprovada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, dentro de dias.
Fonte do gabinete do ministro da Saúde afirmou ao Correio da Manhã que a decisão do governante "pode aceitar ou não as propostas que constam no relatório final da comissão".
Um trabalho da Universidade de Coimbra e do Instituto Politécnico de Tomar – que avaliou os acessos às Urgências a partir de todos os pontos do País, tendo em conta o estado das estradas, circulando a uma velocidade de 60 quilómetros/hora – constatou que 60 mil indivíduos estão a mais de uma hora de distância de uma Urgência.
O relatório final sobre a Rede das Urgências pode ser lida AQUI.
O assunto é notícia em vários jornais:
Comissão apresenta estudo
Falta de médicos ameaça a nova rede de urgências
O que é proposto
Nova rede de urgências confia nos transportes
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