Tal como previamente comunicado, no dia 23 de Junho de 2007, na Casa Sindical em Torres Novas, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, realizou uma conferência de Imprensa.
Para ter conhecimento do texto que foi entre à Comunicação Sociais,
Clicar em ANEXO.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT), convoca-vos para uma conferência de imprensa a ter lugar no dia 23 de Julho de 2007, (segunda- feira), às 17 horas na Avenida 8 de Julho, lote 4 r/c (Casa Sindical),
Será uma oportunidade para esta Comissão de Utentes da Saúde expressar a sua opinião sobre a necessidade a cuidados de saúde no Médio Tejo e divulgar as iniciativas e opiniões sobre a reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) e as propostas de reconfiguração dos Centros de Saúde.
Agradecendo desde já a Vossa atenção, enviamos os nossos melhores cumprimentos.
Pel’A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo está convencida que "muitas das dificuldades sentidas pelos responsáveis regionais do sector e pela administração do Centro Hospitalar, recentemente demitida, resultam de um mau relacionamento com as comunidades locais".
A organização reclama, em carta enviada ao ministro na segunda-feira, a instalação do conselho consultivo de acordo com a legislação em vigor, de forma a incluir representantes das autarquias, profissionais, utentes e voluntários no processo de reorganização dos cuidados hospitalares.
A comissão afirma que "a não-instalação e consequente não-funcionamento de um órgão previsto nos estatutos do Centro Hospitalar do Médio Tejo" (que inclui as unidades de Abrantes, Tomar e Torres Novas), é "uma falha grave".
Os cuidados primários de saúde na região, que ultimamente têm sido causa de protestos populares por falta de médicos em vários centros e extensões de saúde, continuam também na agenda da comissão que voltou esta semana a alertar o ministro Correia de Campos para a gravidade da situação.
"A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo por diversas vezes tem alertado os responsáveis locais, regionais e nacionais para a necessidade premente de se tomarem medidas excepcionais para colmatar as dificuldades de acesso a cuidados de saúde primários de milhares de cidadãos da nossa região" – refere-se no documento enviado ao ministro.
As medidas de reorganização desses cuidados não chegaram à região – alega a comissão – acrescentando que apenas duas unidades de saúde familiar (USF) estão a funcionar. Mas a sua implantação foi motivo de conflitos, "pois para solucionar problemas dos utentes urbanos agravaram-se os das zonas rurais".
A CUSMT pretende saber do responsável governamental se irão ser tomadas medidas de excepção para resolver o acesso aos cuidados médicos nas freguesias onde não existem e o eventual calendário do ministério para pôr termo a essa falta.
J.L.
Fonte: Jornal Torrejano
DOCUMENTO ENTREGUE AOS SENHORES
PRESIDENTES DA ASSEMBLEIA E JUNTA DA
COMUNIDADE URBANA DO MÉDIO TEJO
23-06-2007
ASSUNTO: CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO
Senhores Presidentes
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) tem vindo a acompanhar com muito interesse e preocupação o desenrolar da chamada reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Com interesse porque é um assunto muito importante para a população e, considera esta Comissão, também importante para as autarquias. Com preocupação porque temos vindo a assistir a uma crescente confusão no que diz respeito às notícias vindas a público sobre o assunto. Fala-se em reorganização (das urgências, por exemplo). Diversas entidades informam que tudo fica na mesma (O sr. Primeiro Ministro terá dito, recentemente, em Abrantes, que não sairá de lá qualquer especialidade). Há documentos que vieram o público e que são apontados como projectos de reestruturação (Documento discutido na Ass. Municipal de Abrantes). Protocolos estudados por algumas autarquias e depois abandonados. São apenas alguns exemplos para justificar a grande preocupação desta Comissão.
A CUSMT está ciente que a saúde é um sector da competência do poder central. Porém, as Autarquias têm obrigação de defender os interesses e os direitos, no caso à saúde, das suas populações.
Assistimos à “luta” protagonizada pelas câmaras de Tomar e Torres Novas de um lado e a Câmara de Abrantes do outro, à volta da assinatura de um protocolo sobre o CHMT.
O CHMT serve toda a população do Médio Tejo. A Comunidade Urbana do Médio Tejo é a instituição autárquica que melhor representa os interesses dessa população devendo, por isso, e neste caso concreto, chamar a si a condução deste diálogo com o Ministério da Saúde.
Esta Comissão toma a liberdade de por à vossa consideração algumas ideias que poderão servir de base ao diálogo entre os diversos intervenientes na discussão do tema.
Assim consideramos que:
· O Sector da Saúde no Médio Tejo deve ser considerado um factor de desenvolvimento socio-económico, devendo, para tal, ser aproveitadas as suas potencialidades (Instalações, equipamentos e Recursos humanos);
· Deve haver coordenação entre o Centro Hospitalar e os Centros de Saúde do Médio Tejo (Porque não criar uma Unidade de Saúde Local!);
· É importante investir no CHMT com o objectivo de potenciar as suas capacidades;
· As especialidades devem ser distribuídas pelos 3 hospitais, respeitando as características sócio-demográficas da região, as potencialidades instaladas e as necessidades da população;
· A Prestação de cuidados urgentes deve ser da responsabilidade do Centro Hospitalar e organizada de forma a responder cabalmente às necessidades da população;
· É urgente a instalação, no CHMT, de um serviço de cuidados continuados já que as necessidades existem e há camas disponíveis para as satisfazer;
· É indispensável a existência de um transporte inter-hospitalar que dê resposta às necessidades dos doentes e profissionais sem o qual o acesso às 3 unidades será sempre penoso.
· É importante que as pessoas e entidades com responsabilidades na área da saúde se disponibilizem para, coordenadamente, começarem a trabalhar num plano estratégico para a saúde do Médio Tejo com base nos trabalhos já realizados pela Administração Central (Ministério da Saúde e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo), CHMT e Autarquias;
· É importante que as Autarquias ponderem estudar a importância que o movimento de pessoas, de e para os hospitais do Centro Hospitalar, têm nas redes urbanas de transportes de forma a facilitar o acesso dos utentes e seus familiares aos hospitais;
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo está disponível para dar a sua colaboração neste processo que, repete-se, considera de primordial importância para a Região.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
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