Foi enviada a seguinte carta a todos os presidentes de Câmaras Municipais da Região do Médio Tejo:
“ASSUNTO: O decreto-lei 28/2008 (criação dos agrupamentos dos centros de saúde) e as suas implicações na organização dos cuidados de saúde.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo no âmbito dos princípios que a norteiam como movimento de opinião e na sequência de contactos anteriores vem chamar à atenção para a importância do Decreto-Lei 28/2008 pelos impactos que a sua aplicação terá na organização dos cuidados de saúde, nas novas responsabilidades atribuídas aos municípios e, na promoção da participação de um mais vasto conjunto de organizações representativas das comunidades locais.
Certos da atenção que o assunto atrás referido merecerá de Vas. Exas. enviamos os nossos melhores cumprimentos”.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo depois de analisar as Propostas de alteração ao Dec.-Lei 298/2007, de 22 de Agosto, apresentadas no passado dia 15 de Fevereiro, na Apreciação Parlamentar nº.56/X, pelo Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, decidiu apoiá-las na generalidade.
Este apoio vem no seguimento das posições que esta Comissão de Utentes tem assumido publicamente sobre a matéria em causa, nomeadamente nos contactos institucionais (Governo Civil, Câmaras e Assembleias Municipais, outros órgãos autárquicos, responsáveis locais e regionais pelo sector da saúde), nos contactos com as populações e em documentos enviados à Comunicação Social.
Na área geográfica em que desenvolvemos a nossa actividade (15 concelhos do Médio Tejo que têm como referência o Centro Hospitalar) apenas existem duas USF, na cidade de Tomar. A sua formação, que trouxe ganhos para os utentes urbanos, mas dificultou o acesso a cuidados de saúde primários nos meios rurais.
As propostas apresentadas, que esperamos sejam aprovadas, permitirão um melhor acesso a cuidados de saúde primários, no cumprimento dos princípios do Serviço Nacional de Saúde.
ASSUNTO: Terceiro pedido de reunião.
"A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, nos últimos dias de 2007 e depois em 4 de Fevereiro de 2008, solicitou a Va. Exa. uma reunião com o objectivo de debater a necessidade de se influenciar os responsáveis regionais e nacionais para que as populações das Freguesias da Meia Via, Ribeira e Pedrógão possam aceder a cuidados médicos, de que estão privados há dois anos.
A nossa solicitação não recebeu de Va. Exa. qualquer resposta formal. Alguns comentários para a Comunicação Social apenas vêm confirmar as dúvidas das populações sobre o verdadeiro interesse dos responsáveis em resolver a situação – o encerramento definitivo das suas Extensões de Saúde. Os meses passam e os utentes das freguesias em causa continuam sem ter acesso local a cuidados médicos nem respostas concretas sobre a forma e a data em que o problema vai ser resolvido. Acresce que a sua deslocação à Sede do Centro de Saúde tem acarretado sacrifícios significativos para as populações.
Urge tomar medidas excepcionais para resolver um problema que afecta a qualidade de vida de milhares de cidadãos torrejanos. Todos seremos poucos para motivar as entidades responsáveis, pelo que renovamos o nosso pedido de reunião".
Centenas de pessoas de Sardoal assinaram uma petição dirigida à ministra da Saúde a protestar contra o facto do centro de saúde local não ter um médico de família há cerca de um ano.
O abaixo-assinado de cerca de três centenas de populares teve repercussões no próprio executivo camarário e Assembleia Municipal que fez eco das reclamações ao aprovar recentemente duas moções nesse sentido, uma do PSD e outra do PS.
Segundo se pode ler no documento enviado à ministra da Saúde, Ana Jorge, e que teve igualmente como destinatário o coordenador da Sub-Região de Saúde de Santarém e outras entidades, "os transportes públicos existentes nas ligações entre as diversas povoações e Abrantes são escassos, o que obriga as pessoas de parcos rendimentos muitas vezes a auto-negarem o direito à saúde, até pela incapacidade de acesso a transportes alternativos sendo que os utentes trabalhadores se arriscam a perder o salário de um dia devido a uma breve consulta de recurso".
O Hospital de Tomar promove um rastreio de factores de risco vascular e uma acção de sensibilização para a prevenção dos AVC (Acidente Vascular Cerebral). A iniciativa decorre na segunda-feira, dia 31, entre as 9h00 e as 17h00 e insere-se nas comemorações do dia nacional do doente com AVC. O rastreio é gratuito e aberto a toda a população.
Fonte: Mirante
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