Descida de preços sem impacto para os doentes
As várias promessas de redução de preços dos medicamentos para os doentes não têm sido cumpridas pelos Governos e o que se tem verificado é um sucessivo aumento nos seus custos.
A redução de custo dos medicamentos, resultante da entrada dos genéricos e de acordos celebrados entre o Ministério da Saúde, a Indústria Farmacêutica e a Distribuição tem sido totalmente absorvida pelo Estado, através da descomparticipação e da redução de comparticipação.
Para o ano de 2007, foi anunciado pelo Governo um acordo em que haveria uma descida de 6% nos medicamentos repartida, igualmente, pelo Estado e pelos doentes.
Desde logo procurámos demonstrar que as medidas tomadas e anunciadas favoreciam o Estado, mas, os doentes iriam pagar mais.
Recentemente o Presidente do INFARMED – Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento veio dar-nos razão, ao reconhecer que a descida dos medicamentos em seis por cento, decretada pelo Ministério da Saúde no inicio do ano passado, não favoreceu os doentes, mas apenas o Estado que poupou 46,6 milhões de Euros em 2007.
O Governo volta a insistir nestas falsas promessas, ao anunciar, a partir de Abril deste ano, a descida de 3% em média nos preços de cerca de 1800 genéricos por terem atingido mais de 50% da quota de mercado e que essa redução significará uma poupança de 15 milhões de Euros até ao final do ano, sendo dez milhões para o Serviço Nacional de Saúde e cinco milhões para o utente. Mais uma vez se trata de um equívoco e os utentes voltam a não ser beneficiados.
Devido ao “preço de referência” haverá uma redução para os utentes de 0,8% nestes genéricos, mas haverá um aumento de 1,2% nos correspondentes medicamentos de marca, e como a relação de utilização não será muito superior a 50% é fácil verificar que os utentes vão pagar mais.
Se o INFARMED, no inicio de 2009, voltar a dizer que em
Mais uma vez não se compreende que numa altura em que a população portuguesa, em especial a mais desfavorecida, vive com tantas dificuldades, o governo se sirva da saúde dos portugueses para reduzir o deficit.
Continuamos a afirmar que o medicamento é elemento fundamental da política da saúde, que exige especial atenção no que respeita à sua qualidade, segurança, distribuição e também no seu custo para o utente, que devia gradualmente reduzir.
Para isso seria necessário uma outra politica de saúde e uma outra gestão que defendam, prioritariamente, os doentes, sendo indispensável: acabar com o “preço de referência” e com a constante descomparticipação dos medicamentos; incentivar de forma eficaz o consumo dos genéricos; recolocar a comparticipação em todos os medicamentos; aproveitar as farmácias hospitalares e instalar outras nos Centos de Saúde, para fornecer, directamente, aos utentes os medicamentos ali prescritos; avançar para o fornecimento de unidoses e dozes mais reduzidas de forma que a cada doente sejam fornecidas, apenas, as quantidades de medicamentos necessários; estabelecer melhores contratos de fornecimento de medicamentos entre a Industria e o Serviço Nacional de Saúde.
Só assim, será possível reduzir os custos dos medicamentos para os Utentes e para o Estado o que ajudará as populações e toda a nossa economia.
Junho de 2008
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Perante a recusa de diálogo 27.Junho.2008 – 10,45 horas Em recente reunião da Comissão Dinamizadora do MUSP (Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos) de que a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo faz parte, foi decidido enviar novo pedido de reunião à Ministra da Saúde, pois não tinha havido qualquer resposta a uma primeira solicitação de diálogo, que seria uma oportunidade para entregar um dossier com um conjunto de reivindicações e propostas do movimento dos utentes. Também ficou claro que, em caso de ausência de resposta, as Comissões de Utentes deveriam avançar para uma acção pública frente ao Ministério da Saúde. Como não houve qualquer resposta, no próximo dia 27.6.2008 (sexta), pelas 10,45 horas, elementos de Comissões de Utentes da Saúde lá estarão à frente do Ministério (Av. João Crisóstomo – Lisboa). A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo apoia esta iniciativa pública junto do Ministério da Saúde para, entre outros objectivos, denunciar a falta de diálogo e as decisões ministeriais que colocam em causa e dificultam o acesso a cuidados de saúde.
Acção junto ao Ministério da Saúde.
25.junho.2008 Quarta-feira, 21,30 horas TEATRO VIRGINIA VAMOS AO CINEMA!?! Filme
SICKO Realizador Michael Moore
Ano Género “É um retrato, do insano, cruel e sedento de lucro, sistema de saúde americano contado por quem enfrenta dolorosos desafios na batalha por cuidados médicos básicos. Moore procura respostas no Canadá, Inglaterra e França, onde todos têm cuidados médicos gratuitos. O sistema de saúde americano está em último lugar, entre os países mais desenvolvidos, apesar do custo por pessoa mais elevado que outro sistema de saúde” ( Teatro Virginia – Abril a Junho 08). Numa iniciativa conjunta entre o Cine-Clube de Torres Novas e a Comissão de Utentes da Saúde do Médio, os interessados poderão participar num debate no Café Concerto do Tetro Virgínia, depois da exibição do filme. VAMOS VER O FILME E DEPOIS DEBATER QUE SISTEMAS DE SAÚDE QUEREMOS
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo participou recentemente numa reunião, em Vila Nova de Gaia, da Comissão Dinamizadora do MUSP (Movimento de Utentes dos Serviços Públicos) em que foi decidido um BUZINÃO NACIONAL contra o AUMENTO DO CUSTO DE VIDA e o AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS 17.JUNHO (TERÇA) – entre as 17,45 e as 18 horas buzine ... apite ... opine ... vista-se de preto ... ... faça caretas ... PROTESTE ! Como, infelizmente, está a suceder para a grande maioria do povo português, também a população do Médio Tejo vê os seus rendimentos reduzidos ao mesmo tempo que aumentam os juros, os combustíveis, os produtos alimentares, a prestação de cuidados de saúde e os medicamentos... Toda a estrutura social e económica está a ser abalada. Urge fazer ouvir a nossa voz de cidadãos... e reclamar por novas políticas que respeitem a dignidade das pessoas.
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