Utentes da Saúde do Médio Tejo

Relembra-se que o Ministro da Saúde, Correia de Campos, rejeitou uma

proposta de grande consenso regional de considerar o CHMT globalmente um

“Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico” para aprovar o desmembramento do CHMT

em duas urgências básicas (Tomar e Torres Novas) e uma médico-cirúrgica

(Abrantes).

O Conselho de Administração diz que, com esta alteração, está a cumprir a lei (o

Despacho referido).

solicitou ao Conselho de Administração do CHMT, por carta entregue em 17 de Novembro

pp. alguns esclarecimentos sobre se ia haver ou não alterações no funcionamento das

urgências e em caso afirmativo quais as condições e eventuais consequências. A CUSMT

ainda não recebeu qualquer resposta, porém está confirmada a alteração ao

funcionamento da urgência da especialidade da Cirurgia Geral.

A CUSMT vai analisar pormenorizadamente as alterações agora publicitadas (que

no seu entender prejudicam a população do Médio Tejo) e encara a possibilidade de levar

a efeito iniciativas públicas de denúncia e contestação das medidas do Conselho de

Administração.

dos MORADORES das FREGUESIAS da MEIA VIA e RIBEIRA

EM QUE SE RECLAMA A COLOCAÇÃO DE MÉDICO

NAS EXTENSÕES DE SAÚDE LOCAIS

Centro de Saúde de Torres Novas, 4 de Novembro de 2008, 12 horas

Há mais de dois anos que as populações das Freguesias da Meia Via, da

Ribeira e parte da de Santiago – Concelho de Torres Novas - não têm acesso a Cuidados

Médicos nas Extensões de Saúde locais. (Situação semelhante que se verificava na

Freguesia do Pedrógão, foi entretanto ultrapassada).

Num caso por transferência e noutro por reforma, os clínicos abandonaram

as suas funções, pelo que a população se viu privada de serviços de saúde de

proximidade. A sua deslocação para a Sede do Centro de Saúde de Torres Novas tem

provocado congestionamentos nos serviços e o aumento de encargos para as pessoas

mais idosas e necessitadas, não obstante muitos procurarem alternativas na urgência da

unidade hospitalar de Torres Novas e/ou em unidades sociais e privadas.

Este cenário não se alterará pelo anúncio de, provavelmente em Novembro,

um médico atender durante oito horas por semana, pois provavelmente no final do ano,

haverá reformas de três médicos no Centro de Saúde. Embora defendamos a curto prazo

medidas excepcionais, exige-se que sejam tomadas medidas de fundo.

Na sequência de reuniões públicas na Ribeira e Meia Via, foi decidido

continuar a recolher assinaturas para serem entregues à Ministra da Saúde e dar

conhecimento a todos os Grupos Parlamentares. Simultaneamente entendeu-se que

deveria ser entregue cópia do referido Abaixo-Assinado à Directora do Centro de Saúde

de Torres Novas. O número de assinaturas recolhidas (mais de 1000 corresponde a mais

de metade da população das duas freguesias em causa).

Caso não haja respostas satisfatórias e as promessas, entretanto feitas no

caso da Meia Via, não sejam cumpridas, nas primeiras semanas de Dezembro voltará a

haver acções públicas de protesto em cada uma das Freguesias.