A reunião solicitada pela CUSMT ao Sindicato dos Enfermeiros Portugueses seré realizada na primeira semana de Fevereiro.
Acreditamos que a realização desta reunião vai contribuir para aprofundarmos o conhecimento mútuo das condições em que são prestados os cuidados de enfermagem nas unidades de saúde do Médio Tejo.
Não enjeitaremos a possibilidade de estudarmos acções conjuntas em defesa de mais e melhor saúde.
Os testes rápidos ao VIH/sida deverão ser alargados em breve a os vulgares centros de saúde. Depois de ter sido realizado um teste-piloto numa unidade, a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida quer agora generalizar a experiência. "É uma possibilidade real e já está no terreno, já houve treino de pessoas", diz o coordenador Henrique Barros.
O objectivo é aumentar e facilitar o diagnóstico da doença no País, que neste momento é feito nos centros de aconselhamento e detecção precoce e nos hospitais. A ideia é realizar contratos com os centros, incentivando-os a fazer o rastreio e a promover a educação para a saúde.
À partida, as Unidades de Saúde Familiares serão abrangidas, bem como os agrupamentos de centros de saúde. "Este modelo tem de ser feito mediante contratualização, uma vez que não estamos apenas a falar da realização de testes. É preciso acompanhar os doentes antes e depois, quando se sabe o resultado, refere o epidemiologista. O que implica "que haja pessoas dedicadas apenas a esta tarefa e que seja determinado o número de pessoas a ser testadas".
Os testes serão sempre realizados de forma voluntária, a pedido dos utentes ou através de sugestão dos médicos ou enfermeiros, o que exclui os exames feitos para pessoas que tenham queixas e no âmbito de um diagnóstico. Henrique Barros recorda que há muitas pessoas a repetir testes todos os anos, mas muitas vezes não as que correm mais riscos. "Temos de ter a preocupação de evitar que pessoas preocupadas façam testes sobre testes. Precisamos de ter uma noção da verdadeira dimensão do risco. Uma grande proporção dos infectadas não vão aos centros de saúde", refere.
Por isso, o coordenador quer ao mesmo tempo reforçar a oferta de testes em carrinhas móveis. "A estratégia que colhe mais resultados é ir à procura das pessoas que não vão aos serviços. Neste momento só temos três carrinhas: a de Lisboa está parada. Mantêm-se a do Porto e Faro". Além disso, as condições destas estruturas não favorecem a aproximação às populações difíceis, reconhece. Não é fácil com o modelo actual encontrar as pessoas em maior risco, como as pessoas "sem casa, que se prostituem, que se injectam ou os emigrantes, que tendem a auto-excluir-se do sistema de saúde".
De acordo com Henrique Barros, o diagnóstico da doença está longe de ser feito de forma precoce. "Só no Hospital de Santa Maria e São João, 62% dos doentes diagnosticados nos últimos três anos chegaram numa fase tardia, porque já tinham indicação para serem tratados", alerta. O que tem depois efeito no tratamento.
Outra preocupação do responsável pelo combate à sida em Portugal é o facto de "70% das pessoas que nunca tinham feito testes antes do exame positivo alegarem que nunca o fizeram porque não se consideravam em risco".
O coordenador lembra as oportunidades perdidas nas instituições de saúde, quando há sinais num doente que chamam a atenção para a possibilidade de infecção. Os clínicos devem estar mais alerta e aproveitarem para sugerir o teste aos doentes, conclui.
in DN 18.01.2010
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo foi convidada a fazer parte de uma lista candidata à Comissão Dinamizadora do MUSP - Movimento de Utentes dos Serviços Públicos -, e que será eleita no 9º. Encontro Nacioanl de Associações e Comissões de Utentes dos Serviçso Públicos, que se realiza no dia 30 de Janeiro, na Arrentela / Seixal.
Decorre nestes dias um processo de auscultação e discussão entre elementos da CUSMT e apoiantes, para decidir, se o convite é ou não aceite.
Reunião na Câmara Municipal de F. Zêzere
Por indisponibilidade da CUSMT, a reunião na Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere apenas se vai realizar no dia 18 de Janeiro. Vão o José Rainha e o Manuel José Soares.
... e na Câmara Municipal de Constância
Entretanto, foi marcada para dia 22 de Janeiro, às 10,30, a reunião entre a CUSMT e a Câmara Municipal de CONSTÂNCIA.
A partir da próxima segunda-feira a população da freguesia de Paialvo terá médico de família.
Haverá consultas durante quatro dias da semana, de segunda a quinta-feira. A boa notícia não se fica por aqui: segundo o Presidente da junta de freguesia a população ganha mais três horas face ao que sucedia até aqui.
Custódio Ferreira não adiantou os horários mas apela à população que se informe no local. «Valeu a pena tanta luta» referiu o autarca visivelmente satisfeito com esta boa notícia. Para além das consultas regulares ficam também assegurados os domicílios, aspecto importante «numa população idosa como a nossa», referiu. O Dr. Carlos Neves é o profissional que se vai dedicar à população de Paialvo.
(FONTE: NT) - enviado por Luis Antunes
O MAL ESTÁ FEITO
OS UTENTES SÃO OS VERDADEIROS PREJUDICADOS
TEMOS É DE PENSAR NO FUTURO!
No momento complicado, que dura há meses, para a população dos concelhos de Abrantes, Sardoal e Constância no que respeita ao acesso a cuidados de saúde, mais do que atribuir culpas interessa que sejam tomadas medidas de excepção para resolver o problema de imediato e pensar num plano estratégico que permita organizar cuidados de saúde de proximidade no conjunto da região.
Com a falta de médicos de família que se verifica, um pouco por todo o Médio Tejo, sofrem os doentes e as famílias, que são obrigados a maiores deslocações, mais tempos de espera, mais gastos, mais tempo perdido nas actividades profissionais e a sujeitarem-se ao agravamento do seu estado clínico. Sofre o SNS e as finanças públicas, pois não se podem prestar cuidados de qualidade em serviços congestionados e os cuidados hospitalares são muito mais caros que os prestados nos Centros de Saúde. Em conclusão, sofrem os utentes e o País.
Publicamente e em documentos enviados às entidades responsáveis, temos vindo a alertar para os problemas que agora se verificaram. Uns até nos ouvem, outros ignoram e outros hostilizam. Está na hora de assumirem as responsabilidades e pedirem desculpas por não terem em devido tempo resolvido o problema da falta de médicos de família. As entidades competentes têm todos os meios legais (ou podem criá-los), o dinheiro e o poder executivo para resolver o problema. Comecem o mais depressa possível! Os utentes agradecem.
Reafirmamos as nossas sugestões: contratem médicos reformados e/ou estrangeiros para que todas as Extensões de Saúde tenham médico ou médicos suficientes; contratem mais profissionais de enfermagem para os Centros de Saúde; reforcem a coordenação e a informação entre os ACES, Centros de Saúde e Hospitais; crie-se um quadro legal atractivo para os médicos dos cuidados primários que estão ou queiram vir para as zonas interiores do País; implemente-se uma correcta politica de formação de profissionais de medicina; instalam-se os Conselhos Consultivos e Conselhos de Comunidade para se iniciar um debate sério na procura das melhores soluções na organização dos cuidados de saúde no Médio Tejo.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 8.1.2010
A Comissão de Utentes da Saúde estará representada no Conselho de Comunidade do ACES "Zêzere", pela nossa colega Elsa Agostinho.
Lembramos que perante o impasse da indicação dos representantes das autarquias, a Comissão de Utentes enviou em Novembro um documento a todas as autarquias abrangidas sensibilizando-as para a importância da constituição do Conselho de Comunidade do ACES "Zêzere".
PRESIDENTE DE ABRANTES LIDERA CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES DO ZÊZERE
A presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS), foi indicada para presidir ao Conselho da Comunidade do ACES - Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere por proposta dos presidentes dos municípios abrangidos pelo agrupamento que agrega os centros de saúde de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha.
O conselho da comunidade é constituído por 14 personalidades representantes do poder local, administração regional e da sociedade civil. Cabe-lhe alertar o director executivo do ACES para factos reveladores de deficiências graves na prestação de cuidados de saúde bem como propor acções de educação e promoção da saúde e de combate à doença a realizar em parceria com os municípios e outras instituições.
Para Maria do Céu Albuquerque, este órgão assume um papel determinante para “podermos trabalhar nas matérias que dizem respeito a todos os munícipes que estão envolvidos, fazendo face às carências que hoje todos sentimos, nomeadamente na questão da falta de médicos de família”. A autarca de Abrantes pretende realizar reuniões periódicas para que, legitimamente, possa “reivindicar” junto da administração o “melhor para as nossas comunidades em matérias de saúde familiar”.
NOTA da CUSMT:
Face à proposta da "Coordenação Nacional" e os dados referidos no Relatório de 2008, verifica-se que a actividade desenvolvida pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo, não será afectada pela aplicação das normas propostas. No entanto, desconhece-se se a tendência de centralização de serviços a nível nacional não poderá vir a afectar a distribuição de serviços entre as três unidades hospitalares do Centro Hospitalar (Abrantes, Torres Novas e Tomar).
A CUSMT procurará analisar o documento no âmbito nacional para detectar as implicações que tais propostas terá para a população portuguesa, e especialmente os doentes de patologia oncológica e seus familiares.
NOTA da Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas
Disponibiliza-se para consulta e discussão pública, até ao final de Janeiro de 2010, o documento “Requisitos para a Prestação de Cuidados em Oncologia”, elaborado pela Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas.
O documento foi criado no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Plano Nacional de Prevenção e Controle das Doenças Oncológicas, que estabelece a necessidade de “definir os critérios para atribuição e reconhecimento das competências específicas para os diferentes tipos de cuidados a prestar, em particular aquelas que são as principais modalidades de tratamento oncológico: cirurgia, radioterapia e oncologia médica”, e pretende estabelecer a “matriz” de avaliação das instituições e serviços que prestam cuidados a doentes oncológicos. A avaliação das instituições insere-se num processo de promoção da qualidade que pressupõe a correcção progressiva de lacunas e necessidades estruturais de cada serviço. Neste sentido, o presente documento de trabalho deve também ser entendido como base de análise para que o Ministério da Saúde e as Administrações Regionais de Saúde possam orientar o investimento nos recursos físicos e humanos necessários, para que os serviços possam continuar a assegurar a formação de equipas de profissionais diferenciados e garantir capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde às necessidades crescentes dos doentes oncológicos e das suas famílias. Deverá ser com base nos requisitos de competência para as diferentes modalidades de tratamento que deverá ser desenhada, a nível regional, a “Carta Hospitalar” da rede de cuidados em oncologia e um “Plano de Desenvolvimento” que identifique e programe os meios e investimentos estruturais necessários em cada serviço.
Está convocada para o dia 21 de Janeiro de 2010, pelas 10 horas, na sala de reuniões da Unidade de Saúde de Riachos, a primeira reunião do Conselho de Comunidade do ACES “Serra d'Aire”, que tem sede em Torres Novas e abrange os Centros de Saúde de Ourém, Fátima, Alcanena, Torres Novas e Entroncamento.
Para essa reunião é proposta a seguinte Ordem de Trabalhos: Constituição Formal do Conselho de Comunidade e do Conselho Executivo; Prestação de Informações relativas à percentagem de utentes sem médico de família por centro de saúde; apresentação de contas de 2009; outros assuntos de interesse.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo está convocada e far-se-á representar por José Augusto Paixão.
Sobre este assunto a CUSMT, emitiu as seguintes opiniões na Rádio Hertz, no dia 4 de Janeiro: não estão a ser defendidos os proclamados princípios de cuidados de saúde de proximidade; a fazer fé nos autarcas nem houve qualquer consulta prévia; os responsáveis devem ter decidido à secretária, sem conhecerem a realidade e, até, sem mapa onde facilmente poderiam ver as distâncias; as dificuldades que existem ao nível dos cuidados de saúde primários potenciam o desajuste da decisão tomada; as dificuldades de transporte para a população (bastante envelhecida) dos dois concelhos e os parcos rendimentos familiares deveriam ser tomados em conta, assim como a localização geográfica; para além de dificultar a ida a consultas e os internamentos dos utentes agrava a deslocação de familiares e amigos; o bom senso continua a faltar em muitas decisões de quem tem a responsabilidade de organizar os cuidados de saúde.
in”O Mirante” 2.1.2010
Os responsáveis das Câmaras de Mação e Vila de Rei consideram "lesiva e prejudicial” aos interesses dos seus munícipes a integração dos respectivos centros de saúde na Unidade Local (ULS) de Castelo Branco, medida que hoje entrou em vigor. A medida governamental define que a nova ULS abrange o Hospital Amato Lusitano e os centros de saúde de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Vila Velha de Ródão, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei (todos no distrito de Castelo Branco) e Mação (distrito de Santarém). Os autarcas consideram a medida “prejudicial dos interesses do povo, em razão da proximidade geográfica e dos ciclos normais de circulação de acesso à saúde através do Centros de Saúde de Vila de Rei e Mação e do Centro Hospitalar do Médio Tejo (hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas), locais de acesso facilitado pela A23 e A1. “Discordamos e repudiamos esta medida em absoluto uma vez que todos os vilarregenses têm actualmente acesso à saúde através do Centro de Saúde de Vila de Rei e dos hospitais do centro Hospitalar do Médio Tejo, muito mais próximos do nosso concelho”, afirmou Ricardo Aires, vice-presidente da Câmara de Vila de Rei (PSD). Segundo acrescentou, “os quilómetros, cerca de 110, que distanciam Vila de Rei da sua sede de distrito são uma das principais causas desta revolta”. “Tendo aqui ao lado Abrantes a 25 quilómetros, Tomar a 30 e Torres Novas a 40” evitava-se igualmente “perdas de tempo para consultas ou cirurgias”, considerou ainda Ricardo Aires, afirmando ir “reclamar por um regime de excepção”. Com a nova configuração territorial, o município de Mação deixou de estar agregado ao Médio Tejo (distrito de Santarém) e passou a integrar a sub-região do Pinhal Interior Sul (Castelo Branco), a par de Vila de Rei, uma medida “gravemente lesiva”, porquanto “implica que os utentes e familiares se desloquem para uma cidade dezenas de quilómetros mais distante e sem transportes públicos regulares”, alegam os responsáveis das referidas autarquias. Os responsáveis da autarquia de Mação, por sua vez, afirmam “não entender os benefícios” da medida, que "repudiam” e contra a qual insistem em “lutar". O vice-presidente da Câmara Municipal, Vasco Estrela (PSD), disse à Lusa que, com a entrada em vigor do diploma, o Governo criou condições para que os munícipes e utentes do concelho passem a ser atendidos no Hospital de Castelo Branco, “em detrimento” do Centro Hospitalar do Médio Tejo". Ao mesmo tempo, a integração na ULS de Castelo Branco “‘drena’ os doentes para o Centro Hospitalar de Coimbra, como ponto de referenciação terciário, e não para os Hospitais de Lisboa", o que também não agrada ao autarca. "Esta decisão é gravemente lesiva dos interesses do povo deste concelho, porque implica que os utentes e familiares se desloquem para uma cidade 50 quilómetros mais distante e sem transportes públicos regulares", observou Vasco Estrela. A Câmara de Mação, acrescentou o responsável, já escreveu ao Presidente da República, "alertando-o para esta injustiça social e territorial".
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