Há muito que a CUSMT defende esta solução.
Mais clínicos estrangeiros para centros de saúde
O Ministério da Saúde vai recrutar mais médicos estrangeiros para trabalhar nos centros de saúde do País. O secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou ao DN que vai "contratar mais algumas dezenas de médicos de outros países", que deverão ser angariados na América Latina. Desta vez, deverão ser as Administrações Regionais de saúde de Lisboa e do Porto a beneficiar destes reforços de profissionais.
Apesar de as Unidades de Saúde Familiares (USF) já terem garantido o acesso a médico de família a mais 400 mil utentes desde 2006, segundo dados do Ministério da Saúde, Manuel Pizarro admitiu que há muito a fazer: "Ainda há 300 a 400 mil utentes sem médico".
Para resolver a falta de clínicos-gerais, que deverão ainda sentir-se nos próximos anos, "temos optado por medidas temporárias, enquanto as estruturais [como o aumento de vagas nas faculdades e a criação de novos cursos de medicina ] não se fazem sentir". Uma dessas soluções tem sido a negociação de protocolos com países que têm médicos em excesso, como aconteceu com o Uruguai e Cuba.
Nas regiões do Algarve e do Alentejo estão a trabalhar desde o ano passado 40 médicos estrangeiros. Manuel Pizarro garante por isso que já "não há utentes sem médico no Alentejo. Está completamente servido", garante.
Embora ainda haja população sem clínico de família na região do Algarve, o próprio presidente da ARS do Algarve, Rui Lourenço, reconhece que não tem havido praticamente necessidade de se recorrer a médicos de empresas desde que se optou por esta solução.
Sobre a aposta em novos reforços, Manuel Pizarro é claro: "Estamos muito abertos a esta possibilidade, mas não há muitos países com excesso de profissionais. Por isso, temos de fazer contratações de acordo com princípios éticos e mediante acordos com os países".
Até agora, os clínicos têm sido contratados - e deverão continuar a se-lo - por um período de três anos.
Apesar de o Algarve não estar excluído, especialmente "a zona do barlavento", os recursos a contratar "durante 2010, deverão reforçar os serviços da área metropolitana de Lisboa e do Porto", acrescenta ao DN o responsável do Ministério da Saúde. Além destas duas regiões, também o Ribatejo, Braga e barlavento algarvio deverão receber novos profissionais.
Há muitos estrangeiros a exercer no País, número que aliás tende a crescer. A Ordem dos Médicos tem 4400 estrangeiros inscritos, grande parte vindos da UE (2631), do Brasil (698) e da América do Sul (325). Mais de 11% do total de clínicos a trabalhar no País: 39. 473, de acordo com os dados de Agosto do ano passado.
O Ministério definiu várias medidas estruturais para garantir que, a médio prazo, a carência de recursos humanos nos centros de saúde se atenue. Foram abertos dois novos cursos de medicina, em Aveiro e no Algarve, e o número de vagas subiu de mil para 1700. Na especialidade de medicina geral e familiar houve um aumentode 30%. E foram reservadas 318 das 1026 vagas para internato.
O atraso na contratação de recém-formados pelo Ministério da Saúde é um das principais críticas dos sindicatos. Os concursos tiveram atrasos de oito meses, mas Manuel Pizarro garantiu ao DN que o problema está já corrigido: "Agilizámos o processo. O concurso para os médicos formados em Janeiro/Fevereiro será lançado em Março".
"No Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social, que começa hoje, Portugal gastará 700 mil euros para colocar o tema na agenda. As estimativas no país apontam para dois milhões de pobres." (dos jornais de hoje).
Aqui está uma forma de desperdiçar dinheiro. Todos temos conhecimento da pobreza. Dois milhões sentem-na. Uma minoria tira partido deste drama social. E pergunta-se: porquê gastar dinheiro para colocar na agenda? Só podem andar a gozar com os pobres!
Se querem contribuir para debelar o problema, comecem por dar condições (as definidas constitucionalmente) no acesso a bons cuidados de saúde. Em todo o território nacional. Já agora, façam um esforço por manter o tecido produtivo nacional e assim evitam desemprego e criam novos postos de trabalho.
Em 2010, referente ao Programa Específico para o Tratamento Cirúrgico da Obesidade, o Centro Hospitalar do Médio Tejo vai receber um financiamento de 168 851,00 euros.
Os serviços do CHMT responsabilizam-se pela colocação de 50 bandas gástricas, num total nacional de 1217. Serão ainda, em todo o País, colocados 1283 bypass gástricos, mas o CHMT não está obrigado a este tipo de cirurgia.
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