Na Freguesia da Olaia (Torres Novas)
MAIS DE 120 UTENTES DA SAÚDE
PARTICIPARAM NAS REUNIÕES DA LAMAROSA E DA ÁRGEA
denunciaram dificuldades no acesso a cuidados de saúde
e receiam que a situação se agrave
Eram e são públicas as dificuldades sentidas no acesso a cuidados de saúde para grande parte dos utentes do Centro de Saúde de Torres Novas. Esta problemática ganha mais acuidade face a notícias publicadas na primeira quinzena de Março, no jornal “Notícias & Negócios”, e do qual citamos: “Duas freguesias do concelho de Torres Novas, Olaia e Pedrógão, vão ver os seus médicos de família partirem para o Entroncamento, para integrarem a Unidade de Saúde Familiar Locomotiva (USF), que está a ser criada e que deverá entrar em funcionamento ainda no primeiro semestre deste ano. Estas e outras mudanças foram-nos explicadas pelo director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde da Serra d'Aire, Pedro Marques...”
Face a estas declarações a CUSMT, para além da sensibilização das mais diversas entidades, convocou duas reuniões de utentes em localidades da Freguesia da Olaia. Nestas reuniões participaram mais de 120 utentes. Das opiniões que recolhemos, salientam-se: apesar do esforço e dedicação dos profissionais a prestação de cuidados médicos não é satisfatória; há consultas que são marcadas para 45 dias depois; dificuldades na marcação de consultas; horários de consulta que são sucessivamente adiados; detectados problemas com o atendimento administrativo devido à falta de profissionais; um serviço de enfermagem que funciona de forma intermitente (já houve dois enfermeiros e o que agora presta serviço não é substituído quando falta justificadamente); transportes públicos que são insuficientes para o regular acesso às unidades de saúde; com o insuficiente número de médicos e enfermeiros é impossível garantir serviços de promoção e prevenção...
Será elaborado um documento mais detalhado sobre a prestação de cuidados de saúde às populações abrangidas pela Extensão de Saúde da Lamarosa – Olaia. Esse documento será enviado ao Ministério da Saúde, Assembleia da República e autarquias. Dele também será dado conhecimento aos utentes.
Entretanto, a Comissão de Utentes suspendeu a recolha de assinaturas (já foram recolhidas mais de duzentas) aguardando condições objectivas para essa ou outras iniciativas que abranja o conjunto de todas as populações com Extensões de Saúde sem (ou em vias de) cuidados médicos.
Continuamos a reafirmar a necessidade de serem tomadas medidas para que não se venha a verificar a ausência ou a diminuição de cuidados médicos na Extensão de Saúde da Lamarosa - Olaia. Tal facto permitirá o acompanhamento médico regular da população, a maior parte dela de idade avançada, com graves problemas de saúde e com dificuldades de deslocação, atendendo à distância a que fica a sede do Centro de Saúde onde poderão recorrer a consultas de recurso.
Salientamos,ainda, a necessidade de empenho de todas as entidades, cada uma com os seus meios e canais, para que sejam garantidos cuidados de saúde que correspondam às necessidades das populações.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Médio Tejo, 26.04.2010
INCENTIVOS PARA CATIVAR MÉDICOS NO ORÇAMENTO DE TORRES NOVAS
O vereador da CDU na Câmara de Torres Novas, Carlos Tomé, apelou a uma posição conjunta do executivo e da assembleia municipal por causa da falta de médicos no concelho. Conforme referiu em reunião de câmara, várias das freguesias de Torres Novas, como Olaia e Pedrógão, estão em risco de perder pelo menos um médico. O vice-presidente do município, Pedro Ferreira (PS), referiu que o orçamento para 2010 inclui uma verba destinada a criar incentivos para cativar médicos para o concelho.
Pedro Ferreira destacou que têm sido feitos contactos pelo município, inclusive com o Ministério da Saúde, para encontrar uma solução para a falta de médicos. A verba pode ser dirigida, por exemplo, para apoios ao pagamento de rendas de casa ou de transportes dos médicos. “O que a lei permita”, sublinhou.
in "O Mirante"
CORRECÇÃO DE INFORMAÇÃO
em texto de abaixo-assinado
A CUSMT no âmbito das iniciativas de sensibilização dos responsáveis do sector da saúde, para as previsíveis dificuldades no acesso a cuidados médicos em algumas freguesias do Concelho de Torres Novas, foram pedidas reuniões ao Director Executivo do ACES “Serra d'Aire”, a Juntas de Freguesia, enviado documento à Assembleia Municipal de Torres Novas, convocadas reuniões de utentes e distribuído um abaixo-assinado em alguns locais para ser assinado pelos utentes da Extensão de Saúde da Olaia – Lamarosa.
Fomos contactados por uma das profissionais que disse não corresponder à verdade a afirmação de que se iria reformar, como está afirmado no texto. Reconhecemos que não fomos suficientemente cautelosos na confirmação dos dados que chegaram ao nosso conhecimento. Pelo facto, pedimos desculpa à profissional em causa e aos utentes de quem é médico de família.
Nesta conformidade, vamos recolher os documentos em causa e corrigi-los. Assim, o texto passa a ser o seguinte:
ABAIXO-ASSINADO
É PRECISO MÉDICO
NA EXTENSÃO DE SAÚDE DA OLAIA - LAMAROSA !
Exma. Senhora
Ministra da Saúde
Os abaixo-assinados, utentes da Extensão de Saúde da Olaia - Lamarosa (Freguesia da Olaia), concelho de Torres Novas, face às anunciadas e previsíveis dificuldades no acesso a cuidados médicos (por transferência de uma médica), vêm solicitar a Va. Exa. que sejam tomadas medidas para que todos os utentes sejam atendidos na Extensão de Saúde da Lamarosa - Olaia. Tal facto permitirá o acompanhamento médico regular de toda a população, a maior parte dela de idade avançada, com graves problemas de saúde e com dificuldades de deslocação, atendendo à distância a que fica a sede do Centro de Saúde onde poderão recorrer a consultas de recurso.
Relembramos que estão marcadas reuniões de utentes para a Lamarosa (dia 20 de Abril) e Árgea (21 de Abril).
Esta informação será enviada para a comunicação social, para a nossa lista de mails e será colocada no nosso blog.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Médio Tejo,15.04.2010
Exmo. Senhor
Presidente da Mesa da Assembleia Municipal
de Torres Novas
ASSUNTO: Prestação de Cuidados de Saúde no Concelho de Torres Novas
A possibilidade de quatro freguesias do Concelho virem a ficar sem cuidados médicos (algumas já não têm sequer serviço de enfermagem), é uma questão que preocupa esta Comissão de Utentes e muitos autarcas do Concelho. Mas, principalmente, afecta o bem estar e a qualidade de vida das populações, que vêem dificultada o acesso a cuidados de saúde.
Sugerimos que voltem a contactar e pressionar as entidades locais e nacionais responsáveis pela organização e prestação de cuidados de saúde, com o objectivo de que toda a população tenha acesso a cuidados de saúde de proximidade. Está em causa a qualidade de vida das populações.
Solicitamos a Va. Exa. que dê conhecimento deste nosso documento a todas as forças políticas representadas na Assembleia Municipal de Torres Novas.
Agradecendo desde já a atenção para esta nossa iniciativa, enviamos os nossos melhores cumprimentos.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 13.4.2010
Na Extensão de Saúde da Ribeira (Concelho de Torres Novas)
Em vez de colocarem médico e enfermeiro,
mandam retirar mobiliário e equipamento
Há mais de quatro anos sem cuidados médicos de proximidade, a população da Freguesia da Ribeira Branca, Concelho de Torres Novas, depois de lhe terem também retirado o serviço de enfermagem da Extensão de Saúde local, está agora a ser confrontada com mais uma tentativa de lhe cortarem as esperanças de voltar a ter cuidados de saúde de proximidade.
Já por duas vezes, responsáveis do ACES “Serra d'Aire” manifestaram a intenção de concretizar a retirada de mobiliário e equipamentos da Extensão de Saúde local, instalada no edifício da Junta de Freguesia, na localidade de Ribeira Ruiva. Hoje retiram o mobiliário e o equipamento, será que amanhã vêm dizer que não faz sentido colocar profissionais de saúde porque nem sequer há mobiliário ou equipamentos?
Apoiaremos todas as iniciativas, de diálogo e de denunciar, dos autarcas locais com o objectivo de evitar mais esta etapa no desmantelamento na prestação de cuidados de saúde de proximidade. Estamos convidados para participar na Reunião Extraordinária da Assembleia de Freguesia que se realiza no dia 20 de Abril e para a qual, ao que sabemos, foi também convocada a população. Esperamos pela reunião pedida ao Director Executivo do ACES. Comunicamos esta situação a todos os Grupos Parlamentares.
Registe-se que às populações das Freguesias da Ribeira e da Meia Via (onde não há médico, nem enfermeiro), em breve também as do Pedrógão e da Olaia, por virtude da formação de uma USF num Concelho vizinho, virão a ficar sem médico. Estão convocadas reuniões de utentes em Lamarosa (dia 20.4) e em Olaia (dia 21.4).
A seguir este caminho de redução de serviços de proximidade as entidades nacionais, regonais e locais do sector da saúde são directamente responsáveis pelas dificuldades das populações no acesso a cuidados médicos e de enfermagem e prescrição medicamentosa. Agravam-se, para milhares de cidadãos, os indices de qualidade de vida.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 13.4.2010
Em princípios de Janeiro deste ano houve um grave congestionamento nas urgências do Hospital de Abrantes e na sequência desse facto (que afectou os utentes) verificou-se uma troca de afirmações mais ou menos azedas entre responsáveis da unidade hospitalar e do ACES “Zêzere”. Ao saber dos factos, pela CUSMT, o deputado António Filipe fez uma pergunta ao Governo, inquirindo o Ministério da Saúde sobre as medidas que iria tomar para ultrapassar as dificuldades nas urgências do Hospital de Abrantes.
Chegou-nos agora a resposta governamental:”O Centro Hospitalar do Médio Tejo teve algumas dificuldades na contratação de médicos que assegurassem o normal funcionamento do serviço de urgência da unidade hospitalar de Abrantes. A situação encontra-se parcialmente resolvida, com o recurso a prestação de serviços de médicos no período entre as 8h00 e as 20h00.”
"1000 Cidades, 1000 Dias" é o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a campanha do Dia Mundial da Saúde 2010, que se comemora a 7 de Abril.
O Dia Mundial da Saúde 2010 incidirá sobre urbanização e saúde. Com a campanha "1000 cidades - 1000 vidas", serão organizados eventos em todo o mundo, durante a semana de 7 a 11 de abril de 2010, convidando as cidades a disponibilizar espaços para actividades de saúde.
O tema escolhido para este ano destaca o efeito da urbanização sobre a saúde colectiva, a nível global, e para cada um de nós individualmente.
São objectivos globais da campanha:
1000 cidades: abrir espaços públicos para a saúde, quer se trate de actividades em parques, campanhas de limpeza ou fecho de vias a veículos motorizados.
1000 vidas: compilar 1000 histórias de campeões de saúde urbana, que tomaram medidas com impacto significativo na saúde das suas cidades.
O Dia Mundial da Saúde, comemorado a 7 de Abril desde 1950, celebra a criação da OMS, em 1948.
Em cada ano, a OMS aproveita a ocasião para fomentar a consciência sobre alguns temas chave relacionados com a saúde mundial. Neste sentido, organiza eventos a nível internacional, regional e local para promover o tema escolhido em matéria de saúde.
“No passado dia 15de Março, cerca de duas centenas de cidadãos residentes na freguesia de Alvega, no concelho de Abrantes, reuniram em sessão pública ... com o propósito de lutar pela concretização do seu direito constitucional de acesso a cuidados de saúde. As razões desta atitude por parte da população de Alvega resultam da situação gravíssima que enfrenta com a falta de médicos de família.
Devido à falta de médicos na Extensão de Saúde de Alvega, as populações dessa freguesia, bem como as da freguesia de Concavada, num total de 1932 utentes, são forçadas a recorrer a consultas de recurso no Hospital de Abrantes. Esta situação afecta muito particularmente os cidadãos mais idosos, que são em grande número naquelas freguesias, que têm mais dificuldade em deslocar-se e que, naturalmente, necessitam de recorrer mais a cuidados de saúde.
Nestes termos, pergunto ao Ministério da Saúde, como avalia a situação das freguesias de Alvega e Concavada, no concelho de Abrantes, quanto ao acesso a cuidados de saúde e que medidas tenciona tomar com vista a melhorar essa situação.”
(parte do texto da pergunta do deputado do PCP, António Filipe, a propósito da falta de médico em Alvega)
REUNIÕES DE UTENTES
Face às perspectivas de algumas freguesias (concelho de Torres Novas) virem a ficar sem médico de família, para além dos pedidos de reuniões institucionais, vão ser convocadas reuniões de utentes da saúde. Assim, em ÁRGEA, será no dia 19 de Abril (segunda), 21 horas, nas instalações da Sociedade Filarmónica; e na LAMAROSA no dia 20 de Abril (terça), 21 horas, nas instalações da Casa do Povo.
Reuniões marcadas com Juntas de Freguesia
Na sequência de pedidos de reunião às freguesias do Concelho de Torres Novas, que estão ou podem vir a ficar sem médico, já estão acordadas as datas de duas reuniões. Na Olaia, será no dia 8/9 de Abril (quinta/sexta), pelas 21 horas. No Pedrógão, será no dia 14 de Abril (quarta), pelas 20 horas.
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