CUSMT interpela o Director Executivo do ACES "Serra d'Aire":
"Exmo. Senhor
Director Executivo do
ACES “Serra d'Aire”
ASSUNTO: Recursos humanos no ACES
Por recentes declarações do Sr. Director Executivo do ACES, ao Jornal Médico de Família, ficamos a saber que em Agosto próximo a USF “Locomotiva” estará a funcionar no Centro de Saúde do Entroncamento, o que se saúda. Mas, pelos dados que são públicos, tal facto vai implicar que permaneça apenas uma médica na Extensão de Saúde de Olaia – Lamarosa, enquanto na Extensão de Saúde do Pedrógão deixará de haver qualquer clínico. (O mesmo já sucede há anos nas Extensões de Saúde da Ribeira e da Meia Via).
Atendendo, ainda, aos constrangimentos impostos pelas medidas governamentais no que refere à contratação de recursos humanos e ao período de férias que se aproxima, a CUSMT solicita informação sobre as medidas que a Direcção do ACES tomou, ou vai tomar, para obviar às previsíveis dificuldades no acesso a cuidados de saúde, nomeadamente nas Extensões de Saúde do Concelho de Torres Novas.
Com os melhores cumprimentos.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Médio Tejo, 30.05.2010"
GESTÃO DO CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO PREOCUPA CÂMARA (TORRES NOVAS)
As notícias que dão conta de um resultado negativo, relativo a 2008/09, na ordem dos 25 milhões de euros do Centro Hospitalar do Médio Tejo preocuparam a Câmara de Torres Novas. Carlos Tomé, o vereador da CDU, levou o assunto à reunião de Câmara que na pessoa do Presidente, António Rodrigues, subscreveu as preocupações do vereador.
No período antes da ordem do dia o vereador da CDU alertou para as notícias que dão conta de um resultado negativo do Centro Hospitalar do Médio Tejo, na ordem dos 25 milhões de euros, soma que, observaria António Rodrigues mais tarde, «é maior que a dívida de algumas Câmaras, e essas fazem obra, o que não parece ser o caso do Centro Hospitalar». Carlos Tomé reconhece que o papel da Câmara «é reduzido», mas entende que tudo o que diz respeito à vida da comunidade a Câmara tem o dever de se inteirar e que o deverá fazer no caso do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
António Rodrigues diria mais tarde que «efectivamente parece que as coisas não andam bem» e que na qualidade de Presidente do Médio Tejo já terá pedido uma audiência à ministra da Saúde, não tendo ainda sido atendido. Disse com preocupação que no CHMT há «falta de comunicação e de entendimento».
Por sua vez o vereador do PSD, João Sarmento, disse que o que se passa no CHMT é o reflexo «do Governo que temos» e que é um exemplo da «desgovernação que o país tem tido».
in "O Almonda" 21.05.2010
Todos os anos há 400 novos casos de cancro da tiróide em Portugal, revelou o endocrinologista João Jácome de Castro num debate, em Lisboa, sobre ‘Os Segredos da Tiróide’, organizado pela Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo (SPED).
Segundo o especialista – que alerta para o facto de as doenças da tiróide serem muito frequentes mas pouco conhecidas e valorizadas – cerca de 300 milhões de pessoas em todo o Mundo sofrem de disfunções nesta glândula. "Em Portugal as doenças afectam mais de um milhão de pessoas", salienta.
Mas nem tudo são más notícias. A partir do momento em que é detectado qualquer problema na tiróide, mesmo sendo um cancro, a doença é tratável. "E o tratamento é, na generalidade dos casos, fácil e bem tolerado pelos pacientes", explica João Jácome de Castro.
O problema é a falta de informação, quer das pessoas quer de alguns médicos de outras especialidades porque os sintomas das doenças facilmente se confundem com depressões, por exemplo.
"Há apenas 170 endocrinologistas no País e nas escolas médicas ensinam pouco sobre as doenças da tiróide", afirma o especialista, sublinhando que as doenças atingem maioritariamente as mulheres (oito vezes mais do que homens), grávidas e crianças.
Um relatório recente, desenvolvido pelo Grupo de Estudos da Tiróide da SPEDM, revelou que existe uma carência em iodo moderada a grave na generalidade das regiões do País e que 80% das grávidas tinham valores abaixo do desejável e não sabiam. "Se uma grávida tem níveis baixos de iodo deve tomar iodo porque caso contrário a criança pode nascer com problemas na tiróide, ter atrasos no crescimento e mentais", revela o médico, que desfaz ainda um mito: "A pílula não faz mal à tiróide."
in CM 23.5.2010
A CGTP-IN apelou hoje, sábado, à participação dos trabalhadores portugueses de todas forças partidárias na Manifestação Nacional agendada para 29 de maio, em protesto contra as medidas de austeridade do Governo que classifica de "violentas para os trabalhadores".
"Ou há da parte dos trabalhadores portugueses uma mobilização forte ou teremos, semana após semana, mais um pacote que se vão somando aos detrás. Se houver protesto dos trabalhadores vai haver travagem", disse o secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva, no final da reunião da comissão executiva da CGTP-IN e do seu plenário de sindicatos.
A reunião tinha como objectivo analisar as medidas anunciadas pelo Governo para reduzir o défice e decidir que respostas dar.
De manhã, reuniu-se a comissão executiva da Intersindical, que elaborou uma resolução aprovada por unanimidade no plenário dos sindicatos na qual é defendida a intensificação dos trabalhadores e analisado o pacote de medidas do Governo.
O Parlamento aprovou por unanimidade a reintegração de Mação na NUT III do Médio Tejo, na quarta-feira, 13 de Maio, depois de todos os partidos da oposição – PSD, BE, CDU e CDS-PP – terem apresentado projectos de lei nesse sentido.
Desde o início de 2009 que o município foi forçado a deixar a associação de municípios do Médio Tejo, passando a integrar em exclusivo a sub-região do Pinhal Interior Sul, com mais quatro concelhos do distrito de Castelo Branco, passando a ser o único concelho ribatejano a não integrar nenhuma das duas sub-regiões do distrito, Médio Tejo e Lezíria do Tejo.
Saldanha Rocha, presidente da Câmara de Mação, disse à Lusa que esta decisão “vem corrigir um erro que ninguém queria assumir”.
O autarca acrescentou que “sendo uma decisão multicolor, tomada por unanimidade, confere um crédito acrescido às instituições que nos regem e também uma paz de espírito à nossa comunidade”.
Para Saldanha Rocha, “é importante agora não esquecer os municípios que ficam na região do Pinhal Interior e tentar integrá-los também na região do Médio Tejo, a entrada norte para a região de Lisboa e Vale do Tejo”.
“Foi reposta uma justiça e uma oportunidade de desenvolvimento que não queremos só para nós”, afirmou.
A integração forçada do município na NUT do Pinhal Interior levou a que a Assembleia Municipal de Mação aprovasse por unanimidade uma moção exigindo a integração do município no Médio Tejo alegando as “consequências nefastas”, nomeadamente na área da saúde, para as populações.
Os partidos que defenderam a pretensão dos autarcas de Mação lembraram que o município e toda a sua actividade económica e social, bem como o acesso a cuidados de educação e saúde, “está mais virada” para o Médio Tejo.
O PS decidiu votar favoravelmente os projectos de lei, embora afirmando que, em sede de apreciação na especialidade, trabalhará na “melhoria dos projectos, tendo em vista uma resolução juridicamente eficaz das questões enunciadas”.
in "O Ribatejo"
É de estupefacção, o sentimento da maioria dos responsáveis da administração da saúde e dos profissionais que, no terreno, dão corpo à reforma em curso nos centros de saúde, face ao modo como foi extinta a Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), cujo mandato terminou no passado dia 14 de Abril. Sem qualquer explicação ou alternativa, Ana Jorge aceitou das mãos de Luís Pisco, no passado dia 30 de Abril, as chaves do nº 5, da Rua Gomes Freire, em Lisboa, onde nos últimos quatro anos e meio funcionou a estrutura responsável pela implementação no terreno da mais emblemática proposta política para o sector da Saúde apresentada pelo Governo de José Sócrates. Não houve período de transição, nem passagem de testemunho, nem a transferência, ainda que provisória, para uma qualquer estrutura do ministério, das competências até agora assumidas pela entidade extinta. A reforma parou! Ninguém faz a mais pálida ideia do que aí vem...
O deputado José Gusmão do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre alguns actos do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Quase todas as perguntas têm a ver com a problemática dos recursos humanos.
Sobre a gestão e a situação financeira do CHMT
PREJUÍZOS EM UNIDADES DE SAÚDE NÃO SÃO PROBLEMA!
GRAVES SÃO AS POLÍTICAS E AS PRÁTICAS DE GESTÃO
QUE DIFICULTAM O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE
A CUSMT ALERTA PARA A NECESSIDADE DE DEFENDER UM CHMT PÚBLICO, com todos os serviços, instalações e equipamentos ao serviço das populações, mesmo que isso implique a exigência de mais financiamento aplicado com eficiência e eficácia.
Alguns órgãos da comunicação social dão hoje destaque à informação sobre os resultados financeiros no CHMT (Centro Hospitalar do Médio Tejo) e sobre algumas medidas de gestão do actual Conselho de Administração. Este viu o número de elementos passar de cinco para seis e recebeu o apoio do governo, dos seus representantes regionais e dos apoiantes locais.
Na acção regular desta Comissão de Utentes temos publicamente procurado junto das entidades responsáveis a solução dos problemas existentes. Dizemos bem, quando achamos correctas as decisões e a sua aplicação. Criticamos, quando os dados disponíveis implicam o prejuízo da saúde das populações. Propomos alternativas ou sugerimos o seu estudo, quando verificamos que assim os serviços de saúde se podem tornar mais eficientes e eficazes.
Já em Novembro de 2009, escrevemos em documento para a Comunicação Social:
“De diversas fontes vão chegando informações (que esperemos que não correspondam à verdade) sobre a deterioração das condições financeiras do CHMT e das possíveis consequências negativas ao nível da prestação de cuidados de saúde às populações do Médio Tejo.” E, em 15 de Março de 2010: “Infelizmente, com o “aperto de cinto” anunciado receia-se a concentração de algumas valências e a desactivação ou desactivação progressiva de outras. Na opinião da CUSMT, urge a instalação do Conselho Consultivo e a elaboração participada de um plano estratégico que programe a utilização de todas as potencialidades do CHMT, e a necessária articulação com outros níveis de cuidados de saúde.”
As dificuldades por que passa o CHMT, embora ainda não tenham reflexo directo na qualidade dos serviços prestados, têm impedido o acesso a consultas, cirurgias e tratamentos em algumas patologias. Os utentes esperam, esperam... e acabam por ser “empurrados” para outras unidades de saúde (públicas, privadas ou sociais).
Mas as dificuldades sentidas pelos utentes têm causas nas políticas seguidas pelo Ministério da Saúde, agravadas pontualmente pelo Conselho de Administração do CHMT. São disso exemplo: os ineficientes cuidados de saúde primários (dezenas de milhar sem médico de família e dificuldades em aceder a consultas de recurso) que leva os utentes directamente aos serviços de urgência hospitalar; a incompreensível política de recursos humanos, que tem como consequência o abuso do recurso a prestadores de serviços médicos; o crónico subfinanciamento do CHMT, o que impede o desenvolvimento e a abertura de alguns serviços;...
Ao mesmo tempo que recusamos a amplificação das dificuldades existentes, para não dar “ânimo” aos que defendem a privatização de unidades ou serviços do CHMT, reafirmamos algumas das nossas propostas:
O CHMT deve ser uma unidade de referência e de excelência para toda a região e para as zonas limítrofes;
todos os serviços, instalações e equipamentos devem ser colocados ao serviço das populações;
melhorar a informação e o contacto com as comunidades locais e os seus representantes;
a necessidade de coordenação com os outros níveis de cuidados de saúde (nomeadamente os recém criados ACES), para aproveitamento de sinergias;
a implementação de ferramentas de gestão que permitam mais eficiência e eficácia com vista à obtenção de recursos que possam levar a valorização e dinamização das valências existentes e a criar no CHMT;
a urgência de um plano estratégico, instrumento fundamental para o relançar do Centro Hospitalar do Médio Tejo;
a importância da motivação e envolvimento dos profissionais do Centro;
a instalação do Conselho Consultivo;
a criação de uma unidade de cuidados continuados, que se prevê na Unidade de Abrantes;
o funcionamento do serviço de anatomia patológica, muita embora tenha sido dito que há contactos adiantados com dois profissionais da área, não ficando esclarecido se se trata de uma parceria;
colocar ao serviço da população a valência de medicina física e de reabilitação – em Tomar;
manter abertos e dinamizar os canais de diálogo e informação entre as diversas entidades e comunidades do Médio Tejo;
valorizar as iniciativas que permitam a dinamização das valências do CHMT, com a melhoria de acesso a cuidados de saúde;
abertura para a possível e desejada instalação no Centro Hospitalar de uma escola de medicina.
Continuaremos os nossos esforços para sensibilizar os autarcas e solicitar aos deputados eleitos pelo distrito de Santarém para que tenham uma acção pro-activa na apresentação de propostas para resolver os problemas e para definir uma estratégia dos serviços públicos de saúde, para que este sector se afirme, como factor de desenvolvimento social e económico.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
MédioTejo, 12.5.2010
(DOCUMENTO APROVADO PELA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA EM 30.ABRIL.2010)
MOÇÃO CONTRA O ENCERRAMENTO DO SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE DA FREGUESIA DE PEDRÓGÃO
A possibilidade da Freguesia de Pedrógão ficar sem cuidados médicos é uma questão preocupante para toda a população e principalmente para os membros dos órgãos autárquicos que a representam.
A saúde é um bem essencial e se o encerramento da extensão de saúde de Pedrógão for uma realidade irá afectar o bemestar e a qualidade de vida da população, que vê assim dificultado o acesso aos cuidados primários de saúde.
O sentimento de união em torno desta questão é grande, mais ainda, quando confrontados com a iminente perda um bem que a população lutou e contribuiu para que fosse uma realidade na Freguesia e principalmente por se tratar de uma população envelhecida, onde a rede de transportes públicos é bastante deficitária.
Sempre colaborámos com os serviços de saúde, existindo mesmo um projecto para novas instalações, que poderão proporcionar excelentes condições de trabalho.
Por tudo isto deixamos desde já aqui o nosso desagrado pelo desenvolvimento que este assunto está a desencadear e antes de qualquer decisão pelos serviços responsáveis da nossa zona territorial: ACES “Serra d'Aire”, deixamos estas questões que consideramos de grande peso para a continuidade da extensão de saúde nesta Freguesia:
· No lugar de Pedrógão, está a ser edificado um Centro Escolar para servir os alunos de Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico de três freguesias (Ribeira Branca, Zibreira e Pedrógão), albergará mais de 130 crianças, será que se justifica que esta infra-estrutura fique sem apoio médico de proximidade? Qual é a lógica presente?
· O Centro de Assistência Paroquial de Pedrógão – IPSS, presta assistência na área da juventude e da terceira idade nas valências de Jardim-de-infância, Centro de dia, Lar de idosos, Convívio e Apoio domiciliário. Uma das várias respostas sociais que presta às famílias é levar os idosos ao seu médico de família. Como será a realidade no futuro?
· Vamos voltar a ver a população sair de casa às 5h e 6h da manhã para obter uma consulta?
Apelamos às entidades locais e nacionais responsáveis, que diligenciem pela organização e prestação de cuidados de saúde, com o objectivo de que toda a população tenha acesso a cuidados de saúde de proximidade.
Está em causa a qualidade de vida da população da nossa Freguesia e apesar de verificarmos e lamentarmos que é uma situação que se repete por muitos locais gostaríamos de evitar que o mesmo acontecesse aqui.
Apoiaremos todas as iniciativas, levadas a efeito pela população com o objectivo de salvaguardar os seus direitos à prestação de cuidados de saúde de proximidade.
E estaremos disponíveis para dialogar sobre soluções que possam proporcionar um serviço de saúde adequado à nossa realidade.
Dec-lei 38/2010 de 20 Abril
Isenta de taxas moderadoras
.........
t) Os doentes transplantados de órgãos;
u) Os dadores vivos de órgãos, de células de medula
óssea ou de células progenitoras hematopoiéticas;
v) Os potenciais dadores de órgãos de células de
medula óssea ou de células progenitoras hematopoiéticas,
relativamente à prestação de serviços de
saúde relacionados com a avaliação da possibilidade
da dádiva;
x) Os militares e os ex -militares das Forças Armadas
que, em virtude da prestação do serviço militar, se encontrem
incapacitados de forma permanente
..................
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