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TOMAR – Médicos faltam à triagem do Hospital e a confusão instala-se
A falta de médicos nos serviços de triagem no Hospital de Tomar provocou enormes transtornos durante este fim-de-semana, dores de cabeça que já se estenderam a esta segunda-feira. Estava prevista a entrada de três médicos às 8 da manhã, mas só um compareceu ao serviço... três horas depois.
Estes imprevistos têm aumentado os tempos de espera de forma muito significativa e até há registo para utentes que aguardaram seis, sete horas por atendimento. Aliás, a este propósito, chegou à Hertz um testemunho desta situação: «Não se admite que esteja apenas um médico de urgência, 24 horas por dia... Alguns utentes chegaram ao hospital por volta das 11 da manhã e só foram atendidos perto das 17 horas. Deveriam estar de serviço pelo menos três médicos. Isto não se admite. O médico está estoiradíssimo...». Entretanto, a Hertz já obteve uma reacção a esta ausência de médicos de triagem. Edgar Pereira, director-clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo, reforça que se trata de uma situação anormal: «Não é uma situação normal mas é algo que tem acontecido várias vezes, mais do que aquelas que gostaríamos. De qualquer forma, quero chamar a atenção para o facto da urgência hospitalar ser uma coisa diferente do que está aqui em causa. Ou seja, não tivemos médicos a menos na urgência hospitalar. O que aconteceu foi que nos serviços de triagem, um médico não apareceu... Este é um dos nossos problemas. Neste caso, dos dois médicos só estava um e, como tal, o tempo de espera no atendimento foi maior. Aliás, nesta segunda-feira, estamos com essas dificuldades na triagem, pelo que apelo às pessoas para se dirigirem aos Centros de Saúde. Estamos a falar de médicos, que designamos como prestadores de serviços. E estes vínculos responsabilizam muito pouco quem falha... A minha geração não foi habituada a faltar a uma urgência. Era uma coisa sagrada. Outros tempos, outras maneiras de estar. É que temos médicos que não aparecem e, pura e simplesmente, não dão qualquer justificação».
2010-08-30 19:01:23 Radio Hertz
Conforme o divulgado, a CUSMT reuniu no passado dia 26 de Agosto, com a Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo. O Conselho de Administração do CHMT fez-se representar pelo seu presidente e pelo director clínico e a Comissão de Utentes da Saúde por quatro dos seus elementos.
O presidente do CHMT começou por lembrar que há cerca de um ano e meio indicou ao Ministério da Saúde o nome duma personalidade da região para presidir ao Conselho Consultivo do CHMT. A sua tomada de posse é condição indispensável e primeira à constituição do referido Conselho Consultivo. Atendendo a que o ministério, ao que se saiba, não fez qualquer diligência nesse sentido, o CHMT continua sem Conselho Consultivo.
Como já tinha sido anunciado uma das preocupações da CUSMT é a eventualidade das medidas de poupança a implementar no CHMT virem a afectar a qualidade/quantidade de cuidados da saúde a prestar aos utentes. Sobre este assunto, fomos informados que não haverá alterações sobre a qualidade/quantidade de serviços a prestar.
Face à constatação de que o actual Conselho de Administração está a terminar o seu mandato, foi entendido pelos presentes, de que se tomariam notas da análise da actual actividade do CHMT assim como de eventuais propostas entretanto apresentadas. Neste espírito constatou-se que é necessário implementar uma nova prática de informação e comunicação que valorize a actividade do CHMT e envolva mais as comunidades regionais.
No entanto, respeitando as características próprias do CHMT e da comunidade envolvente é urgente que se defina e aplique uma estratégia para o sector da saúde, que envolva os diversos níveis de cuidados (saúde pública, primários, hospitalares, continuados e paliativos). Só assim se poderá verdadeiramente aspirar a uma utilização racional dos meios existentes beneficiando o nível de cuidados de saúde prestados na região.
Registe-se que foi entendido como necessários novos contactos para esclarecimento mútuo daquilo que entendemos como o modelo realista do sector da saúde na região. Ficou claro da nossa parte, que se deve encontrar o equilíbrio, entre as políticas de proximidade/qualidade. Para tal reafirmamos que é preciso o envolvimento de todas as entidades representantes das populações do Médio Tejo no sentido de evitar a degradação de alguns serviços.
Outra das questões concretas que colocámos foi em relação à problemática das listas de espera, tema recorrente colocado por parte dos utentes. Pelas informações recolhidas, quer nas consultas quer nas cirurgias, verificou-se uma ligeira melhoria (por razões que não foram mencionadas), no primeiro semestre do ano. Refira-se que neste mesmo período a “produção” do CHMT não destoou do conjunto das outras unidades hospitalares da ARLVT.
Mas, apesar de continuar a ser executado o CIGIC, as listas de espera de algumas patologias (p.e. Oftalmologia e ortopedia) são um problema sem perspectivas de resolução, pelo menos enquanto durarem os actuais constrangimentos provocados pela actual política de recursos humanos.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 30.08.2010
Mais de 30 elementos da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP), de Constância, concentraram-se dia 26 de Agosto em frente ao Ministério das Obras Públicas à procura de respostas sobre o encerramento daquela travessia, respostas recusadas pela tutela.
“Saímos daqui humilhados”, afirmou a porta-voz da CUUP, Júlia Amorim, depois de ter sido recebida por um responsável do Ministério que, segundo disse, “não deu quaisquer respostas e recusou o diálogo”.
Indignados com aquela atitude, Júlia Amorim, também vice-presidente da Câmara de Constância (CDU), disse que “haverá novas acções” e que o assunto não será esquecido.
“Constância está de luto e a partir de sábado vamos espalhar faixas pretas pelo concelho”, adiantou.
A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância sul a Praia do Ribatejo, já no município da Barquinha, foi encerrada ao tráfego rodoviário dia 20 de Julho pela REFER, que alegou “falta de segurança”no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica.
Passava pouco depois das 16h00 quando um grupo de manifestantes oriundos do concelho de Constância, chegou à porta do Ministério das Obras Públicas, em Lisboa, envergando faixas de protesto contra o encerramento da ponte sobre o Tejo.
“A ponte é do povo”, “temos direito à ponte” e “não matem o concelho” foram algumas das mensagens levadas pela população que se mostrou “revoltada” com a falta de respostas dos governantes.
Em declarações aos jornalistas, Júlia Amorim explicou que o motivo da manifestação é “pedir ao senhor ministro que diga para quando será reaberta a ponte e para quando as obras de reabilitação”, porque, acrescentou, “são muitas as famílias e empresas a sofrer com esta situação e que não têm respostas”.
Ana Cristina, moradora no concelho, lembrou a importância da travessia que “leva todos os dias muitas pessoas para o trabalho e muitas crianças para a escola”.
“Com o encerramento da ponte como é que vai ser? Como é que as pessoas vão para o trabalho? E as crianças como é que vão para a escola?”, questionou a utente.
Também Carlos Simões, empresário na zona, mostrou a sua preocupação. “Nem sei se vale a pena abrir a minha empresa. Os meus clientes estão todos na margem norte, vou deixar de ter procura”, disse.
Para os elementos da comissão as pretensões são unânimes: “Claro que a ponte deve ser reabilitada, não estamos contra as obras, mas queremos repostas concretas para organizarmos a nossa vida”.
Em solidariedade com os manifestantes estiveram também o deputado do PCP Bruno Dias e o deputado do BE José Gusmão, que prometeram pedir respostas ao Governo na Assembleia da República.
Com o encerramento da ponte, as alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros de distância.
Questionado sobre os procedimentos que a tutela das Obras Públicas iria tomar sobre este caso, o responsável que falou com os representantes da CUUP escusou-se a prestar esclarecimentos.
Os presidentes das Câmara de Constância e Vila Nova da Barquinha, que estiveram reunidos com a Governadora Civil de Santarém, foram informados que a ponte sobre o Tejo irá continuar encerrada a todo o tipo de tráfego rodoviário durante os próximos dois meses, até que sejam realizado novo estudo.
(O Mirante)
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O director do Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere afirmou hoje que para já vão manter-se em funcionamento as oito extensões de saúde de Tomar, respondendo a um pedido de informação de deputados do PSD.
O director do agrupamento, Fernando Siborro, disse à Lusa que ainda não existe nenhuma decisão tomada sobre o encerramento ou não destas extensões de saúde.
O responsável explicou que “está apenas a ser feito um levantamento das condições de funcionamento destas unidades pela coordenação da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Tomar”.
Fernando Siborro adiantou que após receber o relatório de funcionamento destas extensões é que “será elaborada uma proposta de reorganização dos cuidados de saúde primários no concelho”.
“Vamos informar todos os interessados da nossa proposta de reorganização e estaremos receptivos a eventuais alterações que possam ser sugeridas”, frisou.
Em conferência de imprensa realizada na terça-feira em Tomar, o presidente da distrital do PSD e deputado Vasco Cunha, apelou aos responsáveis do agrupamento para que anunciassem se vão ou não ser encerradas unidades de saúde neste concelho, exigindo ainda que esses eventuais encerramentos fossem “negociados” com a câmara municipal, com as juntas e com os restantes partidos políticos.
Em causa está o eventual encerramento das extensões de saúde nas localidades de Além da Ribeira, Beselga, Carregueiros, Casais, Junceira, Madalena, Serra e São Pedro.
(O Mirante)
O encerramento da ponte sobre o Tejo, em Constância, alterou no último mês de forma “dramática” e “radical” os hábitos das populações e empresas da região, que têm vivido “em desespero de causa”, disse o presidente da câmara, Máximo Ferreira.
Aquela estrutura foi encerrada a 20 de Julho pela Refer – Rede Ferroviária Nacional, após uma inspecção que apontou falhas graves de segurança no tabuleiro rodoviário.
A interdição de circulação na travessia que faz a ligação de Constância Sul à Praia do Ribatejo, já no concelho de Vila Nova da Barquinha, tem provocado a revolta das comunidades locais, nomeadamente de Constância, que tem dois terços do seu território e população na margem sul e os equipamentos educativos, de segurança e serviços na margem norte.
Com o encerramento da ponte, as alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros de distância, o que implica deslocações acrescidas de cerca de 50 quilómetros para serviços de ida e volta, como o de assistência domiciliária e deslocações para o emprego.
“O concelho tem as suas especificidades. A sua organização e fluxos populacionais dependem desta acessibilidade”, disse à agência Lusa Máximo Ferreira.
Segundo lembrou, o fecho “abrupto e repentino” da travessia “não deu tempo” às entidades autárquicas, de segurança, socorro e educação “para sequer pensar em alternativas para a população e para os cerca de 4 mil automobilistas que diariamente utilizavam aquela ponte”.
“Este mês tem sido dramático, tem durado o que parece ser uma eternidade”, afirmou, tendo assegurado assistir a “situações surrealistas com pessoas a irem para o trabalho de bicicleta às costas, a atravessarem o extenso areal para poderem atravessar o rio de barco ou a tentarem apanhar boleias com aqueles que vão dar a volta pelas pontes mais próximas”.
“As pessoas não estavam preparadas para uma situação como esta”, continuou Máximo Ferreira, tendo acrescentado que a actual situação “não só representa um agravamento nas condições de vida das populações como tem afectado o comércio tradicional e empresas em geral”.
Com o início do ano lectivo à porta, “a angústia tende a aumentar” por parte dos pais e encarregados de educação, afirmou o autarca, porquanto a escola secundária está sediada na margem norte do concelho.
“De inverno não podemos fazer passar as crianças de barco pelo rio Tejo, temos de encontrar outras soluções”, observou.
Segundo disse o autarca, o contacto tem sido “permanente” com o Ministério das Obras Públicas (MOPTC) para se encontrar uma solução “intermédia, que seja célere, eficaz e não muito cara” com vista à reabilitação da travessia.
Todavia, e até à sua reabilitação, Máximo Ferreira adianta ter uma “esperança” que o MOPTC permita a reabertura da ponte à circulação de viaturas ligeiras e de socorro.
“A reabertura, ainda que condicionada, seria muito importante”, garantiu o autarca, que afirmou que a população tem vivido “entre a angústia do que não tem e a esperança do que poderá vir a ter”.
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A solicitação da CUSMT vai realizar-se uma reunião com o Conselho de Administração do CHMT (Centro Hospitalar do Médio Tejo), no dia 26 de Agosto.
Entre outros assuntos, serão debatidos: o impacto das medidas de contenção de despesas na prestação de cuidados de saúde; e, a problemática das listas de espera, quer em consultas quer em cirurgias.
A “Newsweek” analisou um conjunto de parâmetros em 100 países e chegou à conclusão que o melhor país do mundo para se viver é a Finlândia (lidera, por exemplo, na educação com 93.4% de literacia). link
São cinco as áreas analisadas pela revista norte-americana: Educação, Saúde, Qualidade de Vida, Dinamismo Económico e Ambiente Político. Portugal figura no 27º lugar na lista dos melhores do mundo, com uma pontuação final de 76,29 pontos, ocupando o 37º lugar na Educação, 23º na Saúde, 27º na Qualidade de vida, 42º no Dinamismo económico e 23º no Ambiente político. No top três, depois de Finlândia, estão a Suíça e a Suécia. Os Estados Unidos estão em 11º lugar, Alemanha em 12º, Espanha 21º e Grécia 26º.
Curiosidade: a Finlândia tem um sistema de saúde com uma forte componente pública de cariz social e fortemente descentralizado baseado numa rede de cuidados de saúde primários de proximidade dispondo de uma rede hospitalar pública de base regional e ainda de cinco hospitais de natureza universitária. Oitenta e três por cento dos profissionais de saúde trabalham no sector público, noventa e nove por cento dos Centros de Saúde, de base Municipal são públicos.
(in blog "Saúde SA"
…”O presidente da Entidade Reguladora da Saúde, Álvaro Almeida, vai ser substituído no cargo, a 30 de Setembro, por Jorge Almeida Simões, actual coordenador do Plano Nacional de Saúde 2011/2016. A nomeação de Jorge Manuel Trigo de Almeida Simões para presidente do conselho directivo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), pelo período de cinco anos, foi aprovada hoje, quinta-feira, em Conselho de Ministros”…
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