Resposta do Governo ao deputado António Filipe
"... O funcionamento da USF Locomotiva implicará uma redefinição da oferta de cuidados médicas em duas extensões do Centro de Saúde de Torres Novas (Pedrógão e Olaia), enquanto o respectivo mapa de pessoal não for reforçado."...
Comunicado da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Atendendo a que a necessidade de cuidados médicos tem tendência a aumentar, para resolver o problema da falta de médicos será necessário lançar mão de vários expedientes. É preciso valorizar a “carreira de médico de família”, reter os profissionais, contratar reformados, atrair os jovens médicos portugueses formados no estrangeiro e ir buscar médicos ao estrangeiro , uma combinação de várias soluções. Assim haja coragem para decidir em favor da saúde e do bem estar das populações!
Intervenção de António Ligeiro da CDU, na AM Torres Novas
A “Locomotiva” partiu. Leva melhores condições de acesso aos cuidados de saúde às pessoas do Entroncamento! Mas, ao que parece leva também, alguns médicos do Centro da Saúde de Torres Novas! Melhora-se no Entroncamento piora-se em Torres Novas que já era muito mau!
Será que esses médicos vão ser substituídos?
E os que faltam há muito tempo, na Meia Via, na Ribeira …quando chegam?
Os cidadãos torrejanos também têm direito a ter acesso aos cuidados de saúde! Ou será que têm que ir viver para o Entroncamento para o ter?
Exige-se à Direcção do ACES “Serra D’Aire” que tome as medidas necessárias para concretizar este direito!
Exige-se que o pedido de audiência feito pelo sr Presidente da Câmara à Sra. Ministra da saúde se efective!
Agora que há legislação aprovada para contratar médicos aposentados, parece haver melhores condições para resolver este grave problema que aflige os cidadãos de Torres Novas. Assim haja vontade política para o fazer!
e a resposta do Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas (PS)
Rodrigues reafirma vontade de ir buscar médicos a Cuba
António Rodrigues vai pedir uma reunião com o embaixador de Cuba, para analisar a possibilidade de contratar médicos para o concelho. Já não é a primeira que o presidente da Câmara atira com esta possibilidade, mas voltou a fazê-lo na Assembleia Municipal de segunda-feira. O autarca adiantou ainda que tinha, para hoje, agendada ua reunião com Pedro Marques, director do Agrupamento de Centros de Saúde Serra d'Aire, no qual se insere Torres Novas e prometeu que vai tentar resolver o assunto, mas que não pode prometer muito mais. O assunto foi abordado por Manuel Ligeiro (CDU) que perguntou para quando as tais reuniões com a ministra da saúde, há muito faladas por Rodrigues, para discussão da temática.
(in JT)
A 8 de Outubro, os protestos contra as portagens nas Scut voltam a sair à rua, mas agora vão estender-se a todo o País, anunciou ontem o porta-voz dos vários movimentos de utentes.
"Não é um dado adquirido que haja cobrança de portagens no dia 15 de Outubro e por isso vamos voltar a sair à rua, em protesto", explicou ao DN José Ferreira, um dos rostos do Primeiro Encontro Nacional de Utentes das Scut, realizado ontem, em Matosinhos.
"O dia 8 de Outubro será uma jornada nacional de protesto, com buzinões, marchas lentas, protestos nas localidades e em parte das pseudo-alternativas apontadas. Mas caberá a cada um dos movimentos definir o que vai fazer", acrescentou José Ferreira. Um protesto que envolverá os utentes das Scut Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, cujas portagens deverão chegar já no próximo mês, mas também os da A25 (Aveiro-Vilar Formoso), A23 (Guarda-Torres Novas) e A24 (Viseu-Chaves). De fora do encontro de ontem ficaram apenas os utentes da A22, no Algarve, já que o movimento foi recentemente constituído, mas que também deverá aderir à "jornada de luta".
Os utentes lembram ainda que as Scut "não são responsáveis pelo buraco orçamental da Estradas de Portugal", face ao retorno financeiro que geram. "O facto de haver estas auto-estradas sem custos permitiu desenvolvimento e gerou acréscimo de receita fiscal, pelo que as Scut são auto-sustentáveis. Há estudos que o comprovam", remata José Ferreira. Nesta posição conjunta, de seis das sete Scut a portajar, ficou ainda a garantia de "total oposição à introdução de portagens em qualquer parte do País", tendo em conta a inexistência de alternativas e os reduzidos indicadores socioeconómicos destas regiões. (in DN)
FALTA DE MÉDICOS
ALGUMAS SITUAÇÕES PONTUAIS VÃO SENDO RESOLVIDAS, MAS O PROBLEMA EXIGE MEDIDAS URGENTES
ENTRONCAMENTO COM MÉDICO PARA TODOS. PEDRÓGÃO COM MÉDICO, LAMAROSA/OLAIA COM MENOS UM,
PAIALVO COM RECEIO DE FICAR SEM ELE.
COMUNIDADES RURAIS DO MÉDIO TEJO CONTINUAM
A RECEAR O ENCERRAMENTO DAS SUAS UNIDADES DE SAÚDE
.Apesar de alguns avanços em algumas localidades/comunidades no acesso a cuidados médicos, pareceM não acabar os receios de ficar sem profissionais de saúde, principalmente nas zonas rurais. Todos os dias vão chegando notícias de extensões de saúde que reduzem horários, que ficam sem médico ou o seu número é reduzido. Na região do Médio Tejo também existe um permanente sobressalto pela falta e escassez (ou a probabilidade de vir a acontecer) de cuidados de saúde de proximidade, pois resolvidos uns problemas logo aparecem outros.
Como estava previsto, duas médicas que trabalhavam nas Extensões de Saúde do Pedrógão e da Lamarosa/Olaia, foram para o Centro de Saúde do Entroncamento, mais concretamente para integrar a USF “Locomotiva”. Para o Pedrógão foi entretanto um médico que fazia serviço no Atendimento Complementar na Sede do Centro de Saúde em Torres Novas, mas para a Lamarosa/Olaia parece não ter dado resultado a tentativa de substituição da médica que foi para o Entroncamento.
Do concelho de Tomar, de onde continuam a chegar receios da possibilidade de encerramento de Extensões de Saúde, chega a notícia de que no final do ano o médico que presta serviço em Carrazede/Paialvo se vai reformar, sem que haja garantias da sua substituição.
Neste “vai e vem”/”vai e não vem” de médicos, quem sofre sempre são as populações, que continuam a não receber a informação que lhes é devida. E, como se não tivessem já sucessivos motivos de preocupação com a falta e escassez de cuidados médicos, receberam a notícia de que a partir de 1 de Outubro, vão pagar mais pelos medicamentos.
Atendendo a que a necessidade de cuidados médicos tem tendência a aumentar, para resolver o problema da falta de médicos será necessário lançar mão de vários expedientes. É preciso valorizar a “carreira de médico de família”, reter os profissionais, contratar reformados, atrair os jovens médicos portugueses formados no estrangeiro e ir buscar médicos ao estrangeiro , uma combinação de várias soluções. Assim haja coragem para decidir em favor da saúde e do bem estar das populações!
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 26.9.201
Centros de saúde adoptam tónica popular… paulatinamente |
A sua construção tem sido lenta... titubeante. O seu sucesso futuro reflectirá a vontade das forças vivas das comunidades em participar na refundação dos dispositivos locais de Saúde, aproveitando uma oportunidade única que lhes é dada para fazerem ouvir a sua voz. Pese a oportunidade... Fomos conhecer o contexto actual dos conselhos da comunidade e descobrimos, com surpresa, que a maioria sente dificuldade em sair do torpor inaugural
No ACES Médio Tejo II - Zêzere, o CC contabiliza três reuniões desde a sua fundação. Maria do Céu Albuquerque, presidente deste CC e líder do município de Abrantes, garantiu ao Médico de Família que aquele órgão "encetou uma estratégia para fazer face às dificuldades que alguns concelhos apresentam, nomeadamente com a ausência de médicos de família e com a aposentação de profissionais, algo que causa grande transtorno". A responsável sublinha também que a presença - ou ausência - de USF implantadas no terreno faz toda a diferença, quando se analisa a qualidade e amplitude da oferta de saúde nos municípios de Abrantes, Tomar, Constância, Sardoal, Vila Nova da Barquinha e Ferreira do Zêzere: "em concelhos como o de Abrantes, por exemplo, onde não existe qualquer USF até ao momento e subsiste a dificuldade acrescida da falta de médicos".
Entretanto, os membros do CC concordaram com a ideia de estabelecer com a administração central um protocolo, através do qual pudesse surgir uma carta supra-municipal de saúde. "Esta carta é fundamental, para que possa nascer uma boa articulação entre os vários concelhos que integram este ACES e as unidades de saúde que servem toda a população", avança Maria do Céu Albuquerque. As seis autarquias do Médio Tejo representadas no CC já se prontificaram a encontrar soluções que facilitem também a vinda de mais médicos para a região: "disponibilizámo-nos para acolher médicos que venham de outros pontos do mundo e que possam dar resposta às dificuldades que temos, por via de contratos com a duração de três anos. Isto, enquanto jovens médicos portugueses em formação não finalizam o seu internato, de modo a ocuparem tais lugares".
Escrito por Tiago Reis, em 20-09-2010 17:09 (JORNAL MÉDICO FAMILIA)
NOTA: FORAM FEITAS AS DEVIDAS CORRECÇÕES ORTOGRÁFICAS
Um pouco por todo o lado encerram escolas, fecham unidades de saúde, extinguem serviços públicos de proximidade. Em contrapartida, têm intenção de colocar PORTAGENS em cada cruzamento, nas rectas mais longas e nas curvas mais pronunciadas de cada via que se pareça com uma auto-estrada!
Que ricos contentores!
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, deslocou-se ao Entroncamento para inaugurar a entrada em funcionamento da Unidade de Saúde Familiar “Locomotiva” instalada provisoriamente em contentores alugados, enquanto decorrem as obras de ampliação do Centro de Saúde. Apesar disto, o governante foi convidado a descerrar a placa inaugural que mais tarde será retirada. Mas se tivermos em conta que o aluguer dos contentores durante dois anos custou aos cofres do estado 480 mil euros, metade do valor da obra de ampliação, o cavaleiro pode afirmar que o secretário de Estado veio ao Entroncamento inaugurar uns ricos contentores.
(in O Mirante, 23.9.2010)
(foto O Ribatejo)
CUSMT convidada a participar na Encontro Nacional das Comissões de Utentes das SCUT, na Senhora da Hora, no dia 25 de Setembro
Para
Comissão de Utentes da Póvoa e V Conde (A28)
ASSUNTO: Encontro Nacional de Comissões de Utentes
das SCUT
Apesar de não podermos estar presentes, agradecemos o convite que nos endereçaram para participar no Encontro Nacional das Comissões de Utentes das SCUT e fazemos votos para que do debate franco e aberto resultem acções eficazes, que concretizadas possam levar os responsáveis políticos a cancelar a intenção de introduzir portagens nas SCUT.
A introdução de portagens nas SCUT vai pôr em causa o desenvolvimento social e económico de vastas regiões do País, agravando assimetrias regionais criadas por anos e anos de políticas que não respeitaram (nem respeitam) os interesses das populações.
Pela nossa parte, embora esta questão não seja o objecto principal da actividade, não deixaremos de divulgar as nossas críticas (e as do movimento de utentes) à introdução de portagens, neste caso na A23. Apoiaremos nas suas acções as estruturas de utentes que local e regionalmente se dedicam à temática da oposição à introdução de portagens, tanto mais que a A23, na região do Médio Tejo, é uma via indidpensável nas ligações entre as três unidades hospitalares que compõem o Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Agradecendo desde já o envio das conclusões da reunião, enviamos as nossas saudações e votos de êxito para as vossas iniciativas.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Torres Novas, 23.9.2010
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
21 de Setembro às 19:30 , no Restaurante, Piso 7, El Corte Inglés de Lisboa
Esta obra é destinada a todos quantos, indistintamente da sua especialização ou condição, se interessem por compreender as razões subjacentes ao actual nível de ineficiência dos Serviços da Saúde e quais os caminhos que devem ser seguidos para que se atinjam objectivos ambiciosos de modernização e competitividade nesta área tão importante de actividade social e económica.
Pode-se estar completamente a favor ou inteiramente contra as ideias aqui apresentadas sobre as Políticas, os modelos de Gestão, as funções do Estado e da sociedade civil. Não se deve porém, é ficar indiferente.
António Pedro da Silva Torres é formado em Gestão de Empresas, Engenharia Electrónica e Investimento e Comércio Internacional.
Nasceu em Lisboa (1953), e possui um percurso profissional efectuado em grandes grupos económicos com actividade internacional.
Tendo viajado frequentemente por todo o Mundo, detém um conhecimento acumulado no contacto estreito com várias sociedades, culturas e interesses.
Desde 2001 encontra-se envolvido em actividades de estudo e Administração na área da Saúde.
Criou e coordena um núcleo de estudos sociais e económicos para a cidadania.
Desenvolve actividade literária desde 1980, tendo publicado diversos livros e artigos de opinião na área social e económica dos quais se destacam “Portugal Democrático e Liberdade Económica” e “Libertar Amarras, Soltar Portugal”.
António Silva Torres é conhecido pela sua exigência e frontalidade, ao submeter-se à crítica implacável da opinião pública está a “pegar” os novos desafios de “caras” e esse abnegado gesto faz a diferença, entre a capacidade de realizar e o abismo da resignação.
CUSMT propõe ao MUSP reunião nacional de Comissões e Utentes da Saúde
Ao
Grupo Permanente do MUSP
(Movimento de Utentes dos Serviços Públicos)
ASSUNTO: Proposta de Reunião Nacional (ou regionais)
das Comissões de Utentes da Saúde
As medidas do Ministério da Saúde que dificultam o acesso aos medicamentos, o encerramento de serviços e a diminuição de horários noutros, a falta (em número e qualidade) de recursos humanos, a detrioração de instalações e o atraso na conclusão de obras sucessivamente anunciadas, o perigoso agravamento de défices financeiros em alguns serviços... no sector da saúde, leva a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo a sugerir uma reunião nacional (ou várias regionais) de Comissões e Utentes da Saúde, para análise da situação e programação de acções, que impeçam o avolumar das dificuldades de acesso a cuidados de saúde.
Acresce que a opinião pública vem sendo progressivamente intoxicada (e preparada) pelos governantes e outras entidades com interesses políticos e financeiros no sector da saúde para a inevitabilidade de destruir os princípios constitucionais e do SNS de acesso a cuidados de saúde. A título de exemplo, ler as recentes declarações da M Saúde ao DN e as do M Finanças sobre o próximo orçamento.
Para além da respostas locais e regionais que vão surgindo aqui e ali por parte de algumas estruturas de utentes, é urgente e importante o debate colectivo e aprofundado e a coordenação a nível nacional. Como exemplo, temos as Comissões Contra as Portagens que, segundo é público, vão reunir dia 25 próximo. Estamos todos de acordo que a prestação de cuidados de saúde é mais importante e abrange muito mais gente!
Certos de que a nossa proposta merecerá a devida atenção e será em breve concretizada, enviamos as nossas cordiais saudações.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Médio Tejo, 18.09.2010
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