Reuniram em Lisboa duas dezenas de Comissões de Utentes de Serviços Públicos, de sectores da saúde, transportes e vias de comunicação, água. Geográficamente estiveram representantes desde o Algarve até à Região de Leiria.
Para além das medidas de carácter organizativo, que têm a ver com a coordenação de acções e o reforço dos canais de informação entre as diversas estruturas de utentes, os presentes manifestaram posição unânime contra a proposta de Orçamento de Estado, a qual reduz substancialmente as verbas destinadas aos serviços públicos, pondo em causa a qualidade de muitos serviços, o funcionamento de alguns e a obrigação de mais pagamentos por parte dos utentes.
Foi feito um apelo para que todas as estruturas intensifiquem o seu trabalho de informação, esclarecimento e organização dos utentes e populações com o objectivo de reforçar a resistência face às medidas lesivas dos seus direitos e interesses.
Foi ainda apoiada a Greve Geral de 24 de Novembro, convocada pela CGTP, “contra as injustiças e pela mudança de políticas... nos serviços públicos”, devendo a participação dos utentes encontrar formas locais e sectoriais neste grande movimento.
População de Alcanena foi à câmara reivindicar aulas de hidroterapia Cerca de cinquenta pessoas dirigiram-se à Câmara Municipal de Alcanena, na tarde de segunda-feira, 25 de Outubro, para perguntarem as razões pelas quais estão desde Julho sem sessões de tratamento de hidroterapia nas piscinas municipais, como acontecia há oito anos. “Fui operada há três meses e, após a fisioterapia, o médico recomendou-me as piscinas para puder recuperar mais rapidamente” , disse a O MIRANTE Maria Celeste Correia, habitante da Louriceira. Através do Centro de Saúde de Alcanena, os utentes que necessitavam de tratamento de hidroterapia, atestado pela credencial médica, podiam beneficiar deste tratamento nas piscinas municipais. Só que as sessões foram interrompidas em Julho e, se no início, os utentes não estranharam por se tratar de meses de Verão, começaram a ficar desconfiados quando em Setembro continuavam sem poder beneficiar do tratamento.
Interpelada pelo público no início da reunião de executivo camarário, a presidente da câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira, explicou que “ não foi dado despacho ao assunto, por não ter conhecimento da existência de algum protocolo estabelecido, entre as Entidades de Saúde e a Câmara Municipal” . Após várias utentes terem manifestado o seu desagrado, foi prometido pela presidente do executivo e pela vereadora Maria João Gomez, que possui o pelouro das Piscinas Municipais, que iriam “ agir de imediato para resolução urgente da situação” , tendo sido avançado um prazo, até ao final do corrente mês. Como tal, a edil comprometeu-se a reunir com os responsáveis do ACES Serra D’ Aire até ao final desta semana, com o objectivo de analisar a situação, uma vez que este tipo de actividades poderá implicar a existência de um seguro obrigatório para os utentes.
Notícia na edição online O MIRANTE
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Qualidade de vida do Entroncamento vai piorar se houver portagens na A23
A cobrança de portagens na A23 vai tornar a cidade do Entroncamento menos segura e mais poluída, retirando qualidade de vida aos seus mais de vinte mil habitantes. Este é um dos argumentos avançados numa moção contra as portagens aprovada por unanimidade pelo executivo municipal, na reunião de dia 20, quarta-feira. No texto os autarcas dos partidos representados naquele órgão (PSD, PS e BE) lembram que todo o trânsito voltará, tal como antigamente a atravessar a zona urbana, “sobrepondo-se ao tráfego local, por arruamentos urbanos, com semáforos, rotundas e outros obstáculos à fluência do trânsito”.
“A A23 não tem via equivalente, sem portagens. Quem conhece a suposta alternativa, pela estrada nacional sabe o muito tempo a mais que demorarão os percursos – um factor vital se, eventualmente, estiverem em causa vidas humanas a precisar de assistência. E sabe que grande parte desse percurso atravessa localidades, percorrendo vias urbanas”, pode ler-se no texto, que lembra ainda que a existência da A23, sem portagens, foi apontada como pressuposto para a integração das 3 unidades hospitalares do Médio Tejo – Abrantes, Torres Novas e Tomar – num único Centro Hospitalar para toda a sub-região.
Há cerca de um mês, a 28 de Setembro, a Assembleia Municipal do Entroncamento também aprovou por unanimidade, uma moção da autoria da CDU, contra a introdução de portagens na A23 – Auto Estrada da Beira Interior, que liga Torres Novas (Nó da A1) à Guarda (Nó da A25).
(in O Mirante) |
Reunião Nacional de Comissões de Utentes
Lisboa, 30 de Outubro
das 10 às 14 horas
Análise da situação social, medidas a tomar e coordenação de acções.
CUSMT vai estar presente.
Sexta-Feira: 22 de Outubro 2010.
Na Área de Serviços da A23, em Abrantes
Resistindo a piadas fáceis
Mensagem do Secretário-Geral da ONU -
Dia Mundial da Saúde Mental
(10 de Outubro de 2010)
A Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais garantem o direito de todas as pessoas a gozar do melhor estado de saúde física e mental possível de atingir, assim como a ter acesso à assistência médica, sem ser alvo de qualquer tipo de descriminação.
A Constituição da Organização Mundial da Saúde menciona os aspectos físicos, mentais e sociais do nosso bem-estar, que estão todos estreitamente relacionados entre si. As doenças mentais afectam gravemente o nosso corpo e as nossas relações sociais, enquanto os problemas de saúde física, especialmente quando são graves e prolongados, podem ser fonte de isolamento social e causar transtornos mentais.
Mas muitos países não proporcionam tratamento adequado a quem sofre dessas doenças mentais, ainda que o tratamento seja relativamente pouco dispendioso e fácil de dispensar. A grande maioria das pessoas com problemas mentais, neurológicos ou de dependência de certas substâncias não recebe os cuidados mais elementares. Esses serviços são fundamentais, se quisermos dar a algumas das pessoas mais marginalizadas do mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, alguma esperança de ter uma vida digna.
O programa de acção da Organização Mundial de Saúde, intitulado “Preencher as Lacunas em Matéria de Saúde Mental”, é a resposta mundial à grande procura deste tipo de serviços de saúde. Exorto todos os países a aderirem aos objectivos deste programa e a empenharem-se em alcançá-los. Se fossem dispensados os cuidados apropriados, seria possível tratar dezenas de milhões de pessoas que sofrem de depressão, esquizofrenia, epilepsia e outras doenças.
Devemos derrubar as barreiras que ainda excluem aqueles que sofrem de doenças mentais ou psicológicas. Não há lugar no nosso mundo para a discriminação de quem sofre de doenças mentais. Não pode haver saúde sem saúde mental.
Foi debaixo de muita chuva e no meio de um trânsito caótico que algumas dezenas de automobilistas fizeram uma marcha de protesto contra a introdução de portagens na A23.
Os manifestantes partiram de Torres Novas ao final da tarde desta sexta–feira e logo na zona de acesso à A23 gerou-se o caos, com um acidente e muitos carros parados nas rotundas.
O protesto rumou depois ao Entroncamento de onde saíram mais veículos de apoio. O destino final foi o concelho de Mação, um dos mais afectados e sem alternativas à A23.
Para a organização esta marcha foi um primeiro teste e nem a chuva demoveu os manifestantes de assinalar o início da luta na rua.
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