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A Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) - uma entidade pública que apoia o Ministério da Saúde na gestão do setor - é suspeita de várias irregularidades financeiras, refere a edição eletrónica do semanário Expresso esta quinta-feira.
Situações como faturação não justificada, utilização de veículos do Estado para fins particulares, abuso no reembolso de faturas de telefones domiciliários e de telemóvel e recurso ao ajuste direto sem auscultar várias entidades para adquirir bens e serviços foram detetadas pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) numa auditoria, ao exercício de 2009 e conhecida agora pelo "Relatório de Atividades 2010" da IGAS.
Confrontada com as conclusões dos inspetores, a ACSS disse ao jornal que "não conhece esta versão do "Relatório de Actividades" da IGAS", acrescentando que "houve sim, um relatório de auditoria provisório, sujeito a contraditório, e ao qual a ACSS respondeu atempadamente explicando as diversas situações que, na altura, suscitaram dúvidas à IGAS". Isto foi confirmado "há cerca de um mês", estando agora "em elaboração o relatório final", acrescenta o jornal.
Para já, no documento a que o Expresso teve acesso, a IGAS afirma que na ACSS "não se assegura que seja cumprido o princípio da não utilização abusiva dos veículos, nomeadamente através do seu uso particular, conforme se deduz dos testes realizados ao controlo efetuado". (in DinheiroDigital)
Um grupo de utentes da Extensão de Saúde da Lamarosa, satisfeitos com a chegada de um médico para reforçar a prestação de cuidados de saúde (… e tanto que batalharam por isso!), resolveram promover um pequeno convívio no dia 17 de Junho, pelas 18,30, na referida unidade de saúde.
Face às notícias vindas a público sobre a situação financeira e a reorganização dos serviços do Centro Hospitalar do Médio Tejo e, atendendo ao novo contexto socio-politico nacional, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, na sua última reunião decidiu realizar um debate, para o qual estão todos convidados, para debater o futuro dos Cuidados Hospitalares no Médio Tejo e as perspectivas de acção dos utentes e suas organizações.
Esta iniciativa vai realizar-se no dia 20 de Junho, às 18,30 horas, na Casa Sindical de Torres Novas.
O ex-diretor-geral da Saúde Constantino Sakellarides alertou hoje que se o poder político em Portugal não tiver uma base social suficientemente forte a população corre o risco de pagar mais por cada vez menos na saúde.
Falando sobre as medidas para a saúde previstas no «memorando de entendimento» assinado entre o Estado português e a «troika» constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia para uma ajuda externa a Portugal de 78 mil milhões de euros, Constantino Sakellarides considerou que muito do que está defendido já os governantes sabiam há muito tempo que teria que ser feito.
Por isso, afirma que será «muito interessante» seguir o que se vai passar nos próximos meses.
Diário Digital / Lusa
Auditoria denuncia gestão despesista e pouca produtividade no Centro Hospitalar do Médio Tejo
Depois de uma auditoria do Tribunal de Contas foi a vez de uma auditoria da Inspecção Geral de Finanças (IGF) arrasar a gestão do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). O relatório a que O MIRANTE teve acesso é demolidor e claro nas suas conclusões e recomendações: o conselho de administração liderado por António Andrade continua "sem capacidade de gerir eficiente e eficazmente o CHMT", pelo que considera "urgente a nomeação de nova equipa de gestão". Essas conclusões foram remetidas recentemente aos dirigentes hospitalares para se pronunciarem.
A IGF considera que os elementos do conselho de administração "não funcionaram como equipa, registando-se inexistência de entendimento em muitas e variadas matérias". A inspecção decorreu entre 2007 e 2010 e conclui que a falta de sintonia entre os membros da administração "atingiu um ponto sem retorno, não se vislumbrando qualquer possibilidade de inversão".
Para além dos (agora) cinco membros da administração, o CHMT conta ainda com três assessores do conselho de administração e mais três estruturas de gestão, nos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas que a IGF considera dispensáveis. Segundo os cálculos feitos com base nas remunerações de Fevereiro de 2011, essas três estruturas de gestão representam um custo anual de 308 mil euros. "Este valor seria reduzido se o conselho de administração assumisse a gestão dessas unidades, reduzindo a despesa e proporcionando a uniformização de procedimentos/entendimentos sobre determinadas matérias", lê-se no documento.
Ainda em termos de remunerações, a IGF revela que o CHMT tem vindo a atribuir ilegalmente suplementos salariais a 88 médicos com cargos de chefia, por acréscimo de funções. E recomenda a eliminação desses pagamentos "que não têm suporte legal".
As críticas estendem-se também ao funcionamento dos serviços. Como é o caso da reorganização das urgências, que continua por fazer, e a coexistência de especialidades em mais do que uma unidade hospitalar "com custos acrescidos para o CHMT, nomeadamente com a deslocação de pessoal médico".
A IGF recomenda
A primeira recomendação da IGF passa pela definição e implementação de uma estratégia global que centralize os serviços que ainda funcionam em mais do que uma unidade, optimizando recursos e promovendo assim a complementaridade entre os três hospitais que esteve na génese do CHMT.
A IGF advoga ainda o aumento do número de cirurgias relativamente aos meios existentes, com consequente diminuição do recurso a entidades externas, como é o caso do Hospital da Misericórdia do Entroncamento que é responsável pela maioria das operações feitas fora das unidades do CHMT.
Defende também a delegação de competências, "imediatamente após a nomeação do novo conselho de administração", de forma a agilizar a tomada de decisão. Reduzir as estruturas de apoio à gestão, nomeadamente as direcções de cada unidade, e fixar objectivos para cada hospital avaliando e responsabilizando os dirigentes pelo seu desempenho são outras das recomendações.
Centro Hospitalar do Médio Tejo adia processo de centralização do serviço de patologia clínica
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) anunciou hoje a suspensão temporária da centralização do serviço de patologia clínica (SPC) em Torres Novas, após os directores do hospital de Abrantes e a presidente da Câmara terem discordado daquela decisão.
Edgar Pereira, o director clínico do CHMT, que integra as unidades que o adiamento para Setembro da introdução da medida, que deveria começar a ser aplicada este mês, resulta de um “ruído de fundo complicado de gerir”.
“Quando se quer alterar qualquer coisa no CHMT há sempre um ruído de fundo complicado de gerir, cada um olha para a sua unidade hospitalar de forma isolada e não de forma global, fala-se em perdas em vez de se referirem os ganhos”, lamentou, uma vez que considera a medida “imprescindível” para racionalizar recursos.
“Em contexto de racionalização de meios não podemos ter equipamentos em triplicado”, vincou, tendo sublinhado que o “objectivo imediato” passa por conseguir “operacionalizar” o processo de centralização.
Afirmando “partilhar” de “algumas” das observações feitas ao processo - “se calhar não estavam reunidas todas as condições para avançar com o programa” -, aquele responsável assegurou que o processo de centralização vai avançar “o mais tardar” até Setembro, depois do CHMT conseguir assegurar um processo que mantenha a qualidade no processo de colheita e respectivo transporte, acesso informático aos resultados e mobilidade do pessoal.
No entanto, para a presidente da câmara de Abrantes e para os directores de serviço daquela unidade hospitalar, a medida não apresenta mais-valias para o CHMT.
Segundo o parecer dos três elementos que compõem a direcção da unidade, a que a Lusa teve acesso, esta centralização de serviços “não apresenta mais-valias para o CHMT”, nomeadamente na consecução de economias de escala e melhoria da qualidade dos serviços prestados, vincando que o processo que se pretendia iniciar em meados de Maio não se encontrava “estruturado ou organizado”.
Também a Câmara de Abrantes manifestou a sua oposição a qualquer alteração ao acordo vigente para a manutenção das valências em regime de complementaridade que foi estabelecido aquando da constituição do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, afirmou “estranhar” esta possibilidade “particularmente numa altura em que a legislatura foi interrompida e quando o conselho de administração do próprio CHMT se encontra em gestão”, reafirmando que o laboratório de Abrantes “não pode ser encerrado e muito menos transferido” para Torres Novas.
Edgar Pereira pediu “bom senso” e apontou como mais-valias desta medida a “economia de recursos”, a “racionalização” de meios técnicos e humanos, e o “ganho de escala em capacidade negocial”.
Chegou ontem, à Extensão de Saúde da Lamarosa (Freguesia da Olaia), o prometido médico. Para além de manifestar a nossa satisfação, fruto de muita labuta, há que esclarecer nos próximos dias qual o horário que vai cumprir.
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