Domingo, 31 de Julho de 2011
PRESCRIÇÃO ELECTRÓNICA
Receio que receitas lancem caos nas farmácias
dn 30.07.2011

A prescrição electrónica será obrigatória segunda-feira, mas médicos e utentes receiam um caos nas farmácias e que as receitas ainda passadas à mão possam ser cobradas por inteiro.
O bastonário da Ordem dos Médicos lembra que foi proposto ao Governo o adiamento por um ou dois meses da entrada em vigor da lei, mas que o executivo insistiu com a data de 1 de Agosto, querendo antecipar-se ao calendário proposto pela troika e que apontava para o final de Setembro.
A lista definitiva de homologação só foi divulgada a 19 de Julho, o que faz com que seja materialmente impossível que todos médicos tenham o sistema operacional na segunda-feira, disse à Lusa José Manuel Silva, referindo ainda que alguns clínicos foram de férias antes da divulgação da lista de programas homologados e que no regresso serão confrontados com um novo rol obrigatório.
Há outros problemas, como softwares que não foram submetidos a testes ou médicos que já se registaram em alguns programas há muito tempo, mas que ainda não receberam a password.
Apesar disto, o bastonário afirma que o Governo deu mostras de compreensão e bom senso para perceber que não será possível a todos os médicos ter o sistema de prescrição electrónica operacional na data prevista. "Por isso, podem continuar a prescrever tranquilamente recorrendo à alínea da portaria da prescrição electrónica que prevê a indisponibilidade do sistema informático".
Mas será mesmo necessário os médicos recorrerem a esta cláusula para não prejudicar os doentes e a actividade médica, alerta o bastonário. Para tal, é preciso escrever na receita a palavra "excepção", com indicação da situação em que se encontra o médico, e que pode ser: inadaptação ao sistema, prescrever menos de 50 receitas por mês, provar falência do sistema ou medicar no domicílio.
José Manuel Silva acredita que será questão de um ou dois meses para que todos os médicos tenham o sistema operacional. Haverá aqueles porém que nunca deixarão de passar receitas à mão: são os médicos que nunca trabalharam com um computador na vida, e que são algumas centenas, mas que estão devidamente registados na Ordem como inadaptados aos meios electrónicos.
No fundo, não tendo sido adiado o prazo para entrada em vigor da medida "em pleno", este é um período de transição e adaptação, que o bastonário crê que será de alguma instabilidade mas em que o centro de conferência de facturas não criará problemas e dificuldades na aceitação de prescrições.
Caso contrário, e é neste ponto que os médicos têm que estar atentos, se a receita não tiver a palavra "excepção", o utente corre o risco de chegar à farmácia e ser-lhe cobrado o pagamento na íntegra do medicamento. Nesse caso, das duas uma, ou paga, ou volta ao médico para que lhe passe uma nova receita conforme a lei.
Carlos Braga, do movimento de utentes, entende igualmente que se poderia ter esperado um pouco mais para a entrada em vigor da medida, que considera não ter sido devidamente divulgada. O receio deste responsável é que doentes menos informados não exijam a "excepção" na receita, caso o médico não a coloque.
Carlos Braga mostra-se no entanto confiante nos médicos, que agirão "de acordo com a sua consciência e não conduzirão a situações dessas, penalizando o doente por falha sua ou do serviço". De qualquer forma, estes médicos são uma minoria que opera no pequeno setor privado, pois no Serviço Nacional de Saúde a prescrição electrónica já é superior a 70 por cento.
Hospitais adiam operações "até os doentes morrerem"
Os gestores do sistema público de saúde do Reino Unido (NHS, sigla em inglês) estão a adiar deliberadamente operações, para poupar nos custos, até um ponto em que os pacientes acabam por morrer ou desistir e pagar do seu próprio bolso as intervenções cirúrgicas em estabelecimentos privados.
A denúncia foi feita pelo Painel de Cooperação e Competição, uma organização não governamental (ONG) que vigia e aconselha o NHS. O estudo deste organismo diz que os serviços de gestão dos hospitais estão a "impor dores e inconveniência" ao obrigar os pacientes a esperarem mais do que o necessário, por vezes até quatro meses, escreve o Daily Telegraph.
A táctica, diz aquela ONG, é apenas uma de muitas que os gestores usam e que "limitam excessivamente" os direitos dos pacientes e a possibilidade de os hospitais competirem entre si na realização das cirurgias, precisamente uma das bases da reforma da saúde que o governo britânico quer levar a cabo. O problema tornou-se mesmo "endémico" em várias áreas de Inglaterra. "Os gestores têm um trabalho difícil no clima financeiro actual, mas os direitos dos pacientes são muitas vezes limitados sem uma razão válida e visível", afirmou o presidente do painel, Lord Carter of Coles.
"É chocante que os serviços de saúde primários estejam a impor tempos de espera mínimos. A sugestão de que se pode poupar dinheiro porque os pacientes saem da lista [de espera] por optarem pelo privado ou por morrerem é uma manipulação caluniosa e cínica das vidas das pessoas que não pode ser tolerada", vincou Katherine Murphy, directora executiva da Associação de Pacientes.
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Comentario in "Cantigueiro"
Esta notícia vinda de Inglaterra, segundo a qual, existe uma cada vez maior pressão sobre os profissionais do serviço público de saúde, no sentido de prolongarem até ao limite as esperas a que os doentes são sujeitos até conseguirem as suas intervenções cirúrgicas e outros tratamentos... deve fazer brilhar os olhos ao nosso novo ministro da “saúde”.
Segundo as associações de utentes inglesas, esta forma de “gerir” a saúde pública tem resultado em desvios de doentes para o sector privado, o principal objectivo!, ou em desistências que, no limite, acabam em mortes, o que evidentemente também é “bom para o sistema”, dada a poupança em tratamentos, para o Ministério das Saúde... e em pensões de reforma, para as Finanças em geral.
Num país normal e com um governo decente, a existir um aperto financeiro ou mesmo económico, é natural que um ministro das Finanças faça o que pode para cortar despesas... mas é por isso mesmo que faz falta um grande ministro da Saúde, que tenha uma formação que o faça dar mais valor aos seres humanos do que aos livros de contabilidade, que lute por avanços na medicina e nos cuidados de saúde. Que fique do lado dos doentes e resista com coragem aos cortes que lhe queiram impor.
Este miserável tecnocrata neoliberal, até agora, continua a parir medidas que visam unicamente a felicidade do seu cúmplice que está à frente da Finanças.
Para além do que ordenou a troika. Para além do que é humano. Para além do que é suportável. ....
Quarta-feira, 27 de Julho de 2011

Ordem dos Enfermeiros quer evitar desperdícios na Saúde
por Lusa<input ... >Hoje
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Bastonária já pediu reunião com o ministro da Saúde. Quer um melhor aproveitamento dos recursos existentes e a separação dos sectores público e privado.
A ordem dos Enfermeiros solicitou esta terça-feira uma reunião urgente ao ministro da Saúde para lhe apresentar as preocupações e propostas para o sector, nomeadamente um melhor aproveitamento dos recursos existentes e a separação dos sectores público e privado. Em declarações à Lusa, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE) explicou que num quadro de sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde e do compromisso assumido com a troika é possível combater desperdícios utilizando todos os recursos e os profissionais existentes.
"Muitos recursos existentes não são aproveitados. É possível combater desperdícios neste quadro. Sem isto corre-se o risco de pôr em causa a garantia para os cidadãos daquilo que é o Serviço Nacional de Saúde", afirmou. Para tal, defende a criação de um plano estratégico de médio e longo prazo que clarifique as necessidades em cuidados de saúde, utilize plenamente os recursos públicos disponíveis e aproveite cabalmente as competências de todos os profissionais.
Relativamente ao melhor aproveitamento de recursos, a OE sugere, a título de exemplo, a melhoria das taxas de ocupação, a utilização plena dos Blocos Operatórios e a escolha criteriosa dos materiais clínicas no ajuste do custo com a eficácia. A separação dos sectores público e privado e a aplicação de uma política de exclusividade dos profissionais com actividade no sector público é outra das medidas preconizadas pela Ordem, que considera "a permissividade" nesta matéria um factor de acrescido de ineficiência e de custos.
"É possível e desejável a separação entre o sector público e o privado. O contrário conduz, como a história já tem mostrado, a custos acrescidos. Deverá ser garantido que quem trabalha no serviço público não trabalha no privado", afirmou Maria Augusta de Sousa. Na opinião da responsável, são os profissionais que determinam o que é necessário para os cuidados de saúde. "Estar de manhã no público e à tarde no privado conduz a uma distorção, a gastos e até a uma utilização incorrecta dos serviços públicos", acrescentou a bastonária.
Os cuidados de proximidade também merecem a preocupação da OE, que considera que "respostas mais próximas evitam recursos a hospitais e urgências", pelo que é "obrigatório repensar a oferta de cuidados e a reorganização das equipas". Para tal, a Ordem defende uma maior autonomia de gestão dos Agrupamentos de Centros de Saúde. A regulamentação do Modelo de Desenvolvimento Profissional para enfermeiros e a reorganização da oferta de cuidados assente em sistemas de informação interoperáveis e na entrada em funcionamento do Registo de Saúde Electrónico são outros temas que estão a merecer a atenção da OE.
Domingo, 24 de Julho de 2011
À mulher de César ...
Em entrevista ao Expresso Isabel Vaz confirma ter sido convidada para Ministra da Saúde. Tratou-se, muito provavelmente, da primeira escolha de Passos Coelho. Recusou, não diz porquê mas penso não ser difícil de adivinhar: iria seguramente perder muito dinheiro e, provavelmente, terá sentido o incómodo da transição directa de líder de um grupo económico privado para responsável do sector.
Fossem estes ou/e outros os motivos, a sua atitude é merecedora de respeito. O mesmo sentimento não se pode conceder a Passos Coelho. Para quem tanto proclamou a necessidade de separar interesses público e privados, esta escolha mostra bem que tudo não passava de retórica eleitoral. A confirmá-lo, a escolha de Nogueira Leite para vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos para onde transita directamente do Grupo Mello. Questionado sobre a incompatibilidade, reforçada por a Caixa ter de alienar as suas participações na área da saúde em que o grupo Mello está interessado, como confirma Isabel Vaz na dita entrevista, diz não sentir incómodo pois não irá interferir nesta matéria prometendo, segundo notícia do semanário, não estar na sala quando o assunto for discutido.
Bem! E antes do assunto ser decidido não existirão propostas financeiras para aquisição dos activos em saúde da CGD? E o vice-presidente do grupo não vai ter acessos a toda a informação sobre a matéria? E Passos Coelho/Nogueira Leite não sabem tão bem como nós todos que à mulher de César não basta ser honesta?
(in blog SAUDE SA)
Rastreio do Cancro da Mama no Entroncamento
Publicado in O Ribatejo

Entre os dias 20 de Junho e 12 de Setembro, decorre um Rastreio do Cancro da Mama, numa unidade móvel, localizada nas instalações dos Bombeiros Voluntários do Entroncamento.
Esta iniciativa é dirigida a todas as mulheres do Concelho, entre os 45 e os 69 anos de idade, que serão contactadas por carta, com indicação do dia e da hora do exame mamográfico.
Sábado, 23 de Julho de 2011


ENCONTRO NACIONAL
de ASSOCIÇÕES e COMISSÕES DE UTENTES
dos SERVIÇOS PÚBLICOS
LISBOA, 22 de OUTUBRO


Portugal recebe 450 mil unidades de sangue por ano mas não usa o plasma.
O Ministério da Saúde vai abrir um concurso por forma a permitir que o plasma recolhido de dadores não seja deitado fora, mas sim usado nos hospitais e como medicamentação. A promessa foi feita pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, ao Instituto Português de Sangue (IPS) e à Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS) na semana passada.
Há dez anos que Portugal destrói o plasma do sangue que recolhe de dádivas devido à falta de estruturas para aproveitar esse componente. Mas não só: desde os anos 90 que, devido à doença das vacas loucas, Portugal e França foram proibidos de usar esse plasma.
(in DN)
Quinta-feira, 21 de Julho de 2011
Prescrição electrónica obrigatória a partir de Setembro
por Lusa

A partir de Setembro, a prescrição de análises e exames financiados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) só pode ser feita por documento electrónico, segundo um diploma hoje publicado em Diário da República.
A prescrição electrónica de meios complementares de diagnóstico consta do memorando de entendimento assinado entre o Governo e a 'troika', que previa a conclusão da medida até Setembro deste ano.
"Tornar obrigatória a prescrição eletrónica de medicamentos e meios de diagnóstico abrangidos por sistemas de comparticipação pública, para todos os médicos tanto no sector público como no sector privado", é a medida que consta do documento.
Segundo o diploma hoje publicado, esta prescrição abrange os meios de diagnóstico cujos encargos são suportados no todo ou em parte por verbas do SNS. A prescrição passa a ter de ser feita a partir de aplicações informáticas da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) ou de aplicações de outros fornecedores devidamente certificados.
Para isso, a ACSS tem até dia 12 de Agosto para divulgar quais os requisitos técnicos que essas aplicações devem cumprir e os fornecedores devem, até 31 de Agosto, declarar que as suas aplicações cumprem as normas. "As entidades com convenção com o SNS para a prestação de serviços na área dos meios complementares de diagnóstico devem obrigatoriamente adaptar os seus sistemas informáticos para que a fatura a emitir em outro de 2011, respeitante aos serviços prestados no mês anterior, seja efetuada de forma eletrónica", refere ainda o despacho assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira.
O diploma determina que, durante este mês, a ACSS e as administrações regionais de saúde promovam sessões de esclarecimento junto das entidades convencionadas.
Domingo, 17 de Julho de 2011
A truika da Saúde |  |
Escrito por Vitor Frias, em 13-07-2011 12:47 |
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Como já é da tradição, publicamos o “Cromo de Família” dos novos inquilinos do nº 9 da Av. João Crisóstomo. Era para ter sido na edição anterior, mas à hora de “fecho” ainda só se sabia que Manuel Macedo seria o Ministro, pelo que nos ficámos por um retrato deste.
Agora que os temos todos nomeados, empossados e em funções, importa, também, dar a conhecer aos nossos leitores quem são os homens que irão coadjuvar o ex-Director-Geral dos Impostos na espinhosa missão de arrumar uma casa deixada em frangalhos pela anterior inquilina.
Entre outras coisas, muitas, impostas pela malvada da troika estrangeira que nos entrou porta adentro a convite do anterior executivo, a nova “Truika” (da aglutinação da dita com o lexema Tuga), liderada por Paulo Macedo, terá que conseguir poupanças na ordem dos mil milhões de euros na factura com medicamentos (2012 e 2013); de 200 milhões nos custos operacionais dos hospitais; de mais 30% (seja lá quanto isso for) nos gastos com transportes de doentes e ainda mais 20% nas despesas com entidades convencionadas.
É obra!
Mas vamos a eles; aos dois moços que acompanharão Macedo nesta jornada.
O primeiro, que em princípio é quem mais nos interessa, já que se se mantiver a tradição será ele a tutelar os cuidados de saúde primários, é Fernando Leal da Costa. E o que é que se pode dizer dele que os leitores ainda não saibam? Que era até aqui o consultor para os assuntos da política da Saúde de Cavaco Silva, toda a malta está farta de saber. O mesmo no que toca à coordenação nacional para as doenças oncológicas, que liderou entre 2005 e 2006… Ou que foi subdirector-geral da saúde entre 2001 e 2002. Em contrapartida, menos – se calhar muito poucos – saberão que tem desempenhado, ininterruptamente, um papel relevante na área do medicamento. Por exemplo: quem é que sabia que o novo secretário de estado adjunto é, desde 1996, membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos do INFARMED? Ou ainda, que na mesma instituição é avaliador de ensaios clínicos e de relatórios periódicos de segurança de medicamentos? Já agora: alguém sabia que é ele o representante de Portugal no Comité Regulador de Tecidos e Células da Comissão Europeia? Não sabiam, pois não?
Relativamente ao segundo membro da Truika, pode-se dizer, sem exagero, que todos os leitores há muito que sabem que existe e até que conhecem a fundo o trabalho que tem desenvolvido… Trabalho este, diga-se em abono da verdade, que tem merecido da parte de muitos dos mesmos leitores uma adjectivação que nem Mafoma se atreveria a utilizar referindo-se ao chouriço.
Pois é… Estão curiosos, não é verdade?
Ora bem. Manuel Teixeira, o novo secretário de estado da saúde, era até aqui presidente do conselho directivo da ACSS. Ou seja… É ele quem, entre outras malfeitorias, tem estado por detrás das complicações com o cálculo dos indicadores de produtividade das USF… Das avarias e incapacidades permanentes que se detectam ao nível dos sistemas informáticos… Das falhas no planeamento dos recursos humanos…
Acreditem ou não, também nós, aqui na redacção do JMF, já tivemos razões de queixa do homem. Queixa… à Comissão de Acesso aos Dados Administrativos por se ter recusado a fornecer informação que estava obrigado a facilitar aos jornalistas. E aqui, diga-se a favor dele… Quando intimado a cumprir a Lei… Cumpriu, sem hesitar, coisa que muito raramente acontece nos diversos poisos onde se exerce poder em nome do Estado.
E depois… Claro está que não é ele o responsável por todas as maldades que se foram praticando ao longo dos anos nas áreas que tem tutelado. A verdade é que o pobre homem herdou uma casa (no caso, uma série de abarracamentos sem Norte) que, não fosse o desempenho de Ana Jorge, ocuparia o primeiro lugar no pódio dos titulares e instituições mais desastrosos da história do SNS.
E para sermos honestos, temos mesmo que reconhecer que o homem até conseguiu mudar muita coisa desde que assumiu o monstro. Coisas que ninguém acreditava ser possível mudar. Olhem, por exemplo, deu cabo do IGIF (ainda que permaneçam alguns sinais visíveis da septicemia que afectou, durante décadas, a defunta chafarica). Também arranjou uma malta porreira para coordenar as actividades e programas para o desenvolvimento e a melhoria contínua dos sistemas de gestão da qualidade das unidades de saúde…
E depois… Ainda agora entrou e é de toda a justiça dar-lhe, a ele e aos dois outros membros da Truika, o benefício da dúvida.
É o que faremos. Até ver… Estão em Estado de Graça… Que como os leitores bem sabem, se converte nesta página, com muita facilidade, na maior das desgraceiras.
Veremos…
Sexta-feira, 15 de Julho de 2011


E distribuiu o seguinte documento:
TEMPOS DE PREOCUPAÇÃO
TEMPOS DE ACÇÃO
Paira a ameaça de acabarem muitos cuidados de saúde de proximidade, com o encerramento de extensões de saúde e a concentração de serviços hospitalares.
Muitas zonas rurais estão, ou em breve estarão, sem farmácias pois, aproveitando as alterações das leis aprovadas, procuram rentabilizar o seu negócio nas zonas urbanas.
Continuam a faltar médicos em alguns concelhos e são necessários mais enfermeiros e administrativos nas Unidades de Saúde.
Com salários mais baixos, com prestações sociais reduzidas e com aumentos de preços de bens essenciais, ainda nos anunciam o aumento das taxas moderadoras.
É preciso defender o SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE universal, público, tendencialmente gratuito, eficiente e eficaz.
Vamos agir no presente para salvaguardar os direitos de todos no futuro!
Vamos contribuir com as nossas propostas para criar alternativas e lutar por elas.
Vamos discutir propostas que construam a esperança e a confiança num futuro mais digno para Portugal.
