Os estatutos do CHMT
http://www.chmt.min-saude.pt/Downloads_HSA/CHMT/Documentos/Estatutos%20dos%20Hospitais%20EPE.pdf
O regulamento interno do CHMT
http://www.chmt.min-saude.pt/Downloads_HSA/CHMT/Documentos/REGULAMENTO%20INTERNO%20CHMT.pdf
Debate sobre a prestação de cuidados de saúde nos Centros de Saúde e nas Unidades Hospitalares
REUNIÕES PÚBLICAS
TOMAR
25.JAN (quarta)
21 horas
na J Freg. Sta Maria Olivais
ABRANTES
26.JAN (quinta)
21 horas
na J Freg. São Vicente
T. NOVAS
27.JAN (sexta)
21 horas
no Montepio Nª Sª Nazaré
Debate sobre a prestação de cuidados de saúde nos Centros de Saúde e nas Unidades Hospitalares
- Especial Informação -
Esta 4ª feira entre as 18h e as 20h, a Hertz promove o debate que se impõe, sobre a transferência de valências do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Como convidados vão estar: Carlos Carrão, presidente da Camara de Tomar, Mário Duarte, vigário do concelho, Correia Leal, médico e Manuel José Soares, da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo. O debate será moderado por António Feliciano
Nota da CUSMT
sobre a reunião com
o CA do Centro Hospitalar do Médio Tejo
A convite do CA do CHMT, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo esteve presente numa reunião hoje, 17 de Janeiro, na Unidade Hospitalar de Torres Novas, onde lhe foi apresentado e explicado o Plano de Reorganização do CHMT.
A CUSMT teve a oportunidade de expor as suas ideias sobre a organização dos cuidados de saúde na Região e, face à ausência de alguns dados sobre o impacto das medidas anunciadas (p.e. a coordenação funcional com os Cuidados Primários indispensável para haver resposta satisfatória nas urgências), propôs a suspensão temporária do Plano de Reorganização. Assim, em conjunto com todas as entidades interessadas e representativas da comunidade regional, procurar-se-iam as soluções mais correctas para ser salvaguardada a qualidade e a proximidade dos cuidados de saúde.
Para análise do Plano que vai ser implementado (pelo CA, com o acordo do Ministro da Saúde), a CUSMT vai reunir na próxima segunda-feira e vai realizar reuniões públicas para debate com as populações sobre a prestação de cuidados de saúde no Médio Tejo.
As reuniões realizam-se em: TOMAR, 25 de Janeiro, 21 horas (na JF Sta Maria Olivais, a confirmar); ABRANTES, 26 de Janeiro, 21 horas (na JF S. Vicente, a confirmar); TORRES NOVAS, 27 de Janeiro, 21 horas, no Montepio Nossa Senhora da Nazaré.
O administrador do Centro Hospitalar do Médio Tejo anda hoje de hospital em hospital a explicar a reorganização de serviços em Tomar, Abrantes e Torres Novas. A Renascença teve acesso ao plano.
A partir de 1 de Março - de acordo com o que estava previsto desde 2008 -, Abrantes passa a ter a única urgência médico-cirúrgica da região e uma ambulância de emergência médica e reanimação.
Os hospitais de Tomar e Torres Novas passam a ter apenas urgência básica e ambulâncias com suporte imediato de vida.
Mas há mais mudanças. Já no fim deste mês, Torres Novas concentra o serviço de cirurgia geral, Abrantes o serviço de ortopedia e Tomar o bloco operatório e o serviço de otorrinolaringologia.
Em contrapartida, fecha em Tomar o serviço de medicina interna que se mantém nos outros dois hospitais.
Esta reorganização é apenas o primeiro passo. É quase inevitável, no âmbito do novo mapa hospitalar, que o Ministério da Saúde tem em estudo, a região do Médio Tejo venha a perder um ou dois dos três actuais hospitais.
Para debater a organização da prestação de cuidados de saúde no Médio Tejo, com o aproveitamento de todas as potencialidades e capacidade instalada nos Centros de Saúde, nas três unidades hospitalares do CHMT e na oferta de cuidados continuados, a CUSMT vai realizar reuniões públicas em
Tomar 25 de Janeiro (quarta)
Abrantes 26 de Janeiro (quinta)
Torres Novas 27 de Janeiro (sexta)
(todas às 21 horas, em locais a indicar)
As populações e os utentes da saúde são os principais interessados na eficiência e eficácia na prestação de cuidados de saúde, cumprimos o nosso dever ao dar-lhes a possibilidade de participar num processo que terá consequências na sua qualidade de vida.
CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo analisando a situação presente constata: tem-se verificado um agravamento crónico das condições financeiras; algumas especialidades vão perdendo capacidade de prestação de serviços face às sucessivas saídas de profissionais; há capacidade instalada (edifícios e equipamentos) que não é utilizada; há descoordenação com os cuidados de saúde primários e continuados; o CHMT continua a ser, pelo seu valor socio-económico, a maior instituição da Região do Médio Tejo.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo para ultrapassar os actuais constrangimentos propõe: diálogo regular entre o novo Conselho de Administração e a comunidade envolvente; a instalação do Conselho Consultivo; a elaboração de um Plano Estratégico, que em coordenação com os outros níveis de cuidados de saúde defina o aproveitamento integral das instalações e equipamentos, o equilíbrio regional na distribuição das diversas valências e o desenvolvimento das mesmas, a instalação de novos serviços (p.e. Cuidados continuados), a informatização de todos os serviços em rede com outras unidades do SNS...
Toda e qualquer centralização, transferência ou encerramento de serviço deverá ser explicada e fundamentada técnica, financeira e socialmente. Só assim se poderá avaliar das verdadeiras intenções dessas medidas.
O Ministério da Saúde aumenta as taxas moderadoras dizendo, entre outros argumentos, que é para moderar o acesso às urgências hospitalares, como não soubesse que não há cuidados de saúde de proximidade suficientes. A situação tende a piorar a breve prazo, com a impossibilidade de manter abertas dezenas de Extensões de Saúde por falta de recursos humanos e, eventualmente, com o levantamento de obstáculos no acesso às urgências hospitalares do CHMT, cuja reorganização foi anunciada e com a qual não concordamos se afectar a qualidade e proximidade.
Não podemos aceitar que, no Médio Tejo haja excesso de capacidade instalada. A existência de listas de espera para consultas e cirurgia na Região e no País, e as experiências em algumas valências (p.e. Urologia) demonstram que não há capacidades instaladas em demasia, mas sim défice de organização para a produção de mais cuidados de saúde.
É necessária flexibilidade organizativa para reorientar a oferta, por exemplo, ao nível de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica e dos Cuidados Continuados.
Tomar: largas centenas manifestam-se pelo hospital
Largas centenas de pessoas concentraram-se esta noite junto ao hospital de Tomar. As notícias dos últimos dias que dão conta de transferência de valências e encerramento de algumas delas no hospital de Tomar no âmbito da reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo foi o motivo para da concentração.
Tomar é uma cidade de gente pacata e pouco dada a iniciativas como aquela que foi convocada por sms ou pelas redes sociais mas hoje perante a presença de centenas de pessoas uns mostravam-se surpresos pela adesão de tantos, enquanto que, outros, estavam desiludisos porque a causa merecia mais. É no entanto inquestionável que em Tomar poucas seriam as causas a fazer sair de casa tanta gente. Em pleno mês de janeiro as noites frias convidam a ficar no conforto do lar, esta noite o futebol também era apelativo mas ainda assim pelas 20 horas era considerável o número de pessoas que estava por ali.
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Cerca de mil em defesa do hospital de Tomar
Marcaram presença representantes de todas as forças políticas, à excepção do PSD
Cerca de mil pessoas participaram neste sábado, dia 14, na manifestação em defesa do hospital de Tomar e contra a transferência de valências para as unidades de Torres Novas e Abrantes.
Os cidadãos concentraram-se primeiro à entrada do hospital mas depois encaminharam-se, gritando palavras de ordem, para a porta principal por onde entram as visitas. “O hospital é nosso”, “queremos é saúde”, “queremos o hospital” foram algumas das palavras de ordem
Comissão de Utentes e dirigentes das forças políticas marcaram presença e improvisaram discursos mas que nem todos ouviram já que não havia equipamento de som. Ausência notada foi a de representantes do PSD.
Entre a multidão estavam também funcionários, médicos e enfermeiros do hospital, que contestam sobretudo o fim da medicina interna e a transformação da urgência para o nível básico. Com as mudanças previstas, mais de 100 profissionais vão ter se ser transferidos para Torres Novas ou Abrantes e esta é também uma das preocupações para quem trabalha no hospital de Tomar.
Para terça-feira está prevista uma reunião entre a administração do centro hospitalar e os funcionários do hospital de Tomar onde serão anunciadas as medidas de reestruturação e os prazos previstos.
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TOMAR - Cerca de duas mil pessoas concentraram-se junto ao hospital e enviaram recados para os governantes
O concelho de Tomar está atento às movimentações que têm sido feitas nos bastidores relativamente ao encerramento de valências no hospital Nossa Senhora da Graça que, com o decorrer dos tempos, tem perdido serviços vitais para o bem estar da população. Perante as indicações que dão como certos os fechos da Medicina Interna, da Ortopedia e ainda a redução da Urgência para a categoria de «Centro de Saúde», os tomarenses sairam à rua e deram uma imagem de união, força e determinação em mostrar que tudo irão fazer para que os serviços a que têm direito não sejam retirados. É prematuro avançar com números, mas tudo aponta para uma presença a rondar as duas mil pessoas. Entre elas não estava o actual presidente de Câmara, Carlos Carrão, ausência essa bastante criticada pelos cidadãos, que não deixaram, ainda, de apontar o dedo a Miguel Relvas, Ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares e também presidente da Assembleia Municipal de Tomar.
Tendo em consideração que esta concentração foi marcada na véspera, ainda para mais para as vinte horas de um sábado (e com frio à mistura), não se pode deixar de catalogar esta iniciativa como um sucesso, ainda que os ânimos se tivessem exaltado devido a momentos de maior ruído. No entanto, no geral, a manifestação decorreu sem qualquer incidente. Para além das ausências de Carlos Carrão e de Miguel Relvas, principalmente do autarca, há que sublinhar, por outro lado, a presença em peso de vereadores (José Vitorino, Pedro Marques, Luís Ferreira e Graça Costa) e membros da Assembleia Municipal de Partido Socialista e Independentes, sem esquecer, como é óbvio, outras forças, a exemplo da CDU e do Bloco de Esquerda, que não deixaram de apoiar a população. Do lado do PSD, nomes como Jaime Lopes (Casais), António Rodrigues (Santa Maria dos Olivais) e Rosa Santos (elemento da bancada «laranja») juntaram-se à concentração.
«Concelho está a ser perseguido»
«O concelho está a ser perseguido». Esta foi a ideia-chave entoada pela multidão, que não se conforma com o possível resultado da reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo e ainda pela colocação de portagens (das mais caras do país). Nesta sequência, surgiram as críticas maiores a Carlos Carrão, «que deveria ter dado a cara nesta situação» ou «mostrado que está do lado da população», sublinharam alguns cidadãos, criticas essas partilhadas, por exemplo, por Pedro Marques, dos IpT, que condenou a ausência do autarca. A Hertz esteve em reportagem desde o arranque da manifestação até à desmobilização. O formato vídeo estará pronto dentro de alguns minutos.
Segunda-feira há mais
Durante esta concentração, ficou marcada uma nova manifestação, desta feita em frente à Câmara Municipal de Tomar, aproveitando a reunião do executivo camarário na próxima segunda-feira, a partir das 15 horas.
Centro Hospitalar do Médio Tejo foi o motivo par
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