Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2012
Foto ilustrativa
- As mais de seis mil assinaturas já recolhidas em todo o concelho de Tomar, em defesa da manutenção de todas as valências do Hospital Nossa Senhora da Graça, serão entregues na Assembleia da República no próximo dia 23 de fevereiro
2012-02-17 08:08:51
As mais de seis mil assinaturas já recolhidas em todo o concelho de Tomar, em defesa da manutenção de todas as valências do Hospital Nossa Senhora da Graça, serão entregues na Assembleia da República no próximo dia 23 de fevereiro, pelas 10h00.
A petição, que ainda poderá ser assinada nas sedes das juntas de freguesia, manifesta o descontentamento dos tomarenses para com a tão apregoada reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Esta petição também pode se assinada na versão online através do endereço: http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx? Pi=P2012N20629
Na próxima quinta-feira, elementos da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Tomar, tentarão reunir com todos os grupos parlamentares para os tentar sensibilizar sobre as legitimas preocupações de todos aqueles, que são servidos pelo Hospital Nossa Senhora da Graça.
(in Jornal Cidade Tomar)
Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012
PELA EXISTÊNCIA DE MÉDICO DE FAMILIA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA EXTENSÃO DE SAÚDE DE MONTALVO (Constância)

Centena e meia de cidadãos protestaram contra a retirada de valências da Unidade Hospitalar de Tomar




Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2012
na Sede do Associação Cultural e Recreativa de Vale de Estacas
Pctª Bairro 1º de Julho, Lote 3 R/C – Vale de Estacas – 2005-665 Santarém
(Junto ao Continente)
C O N V I T E
Às Comissões e Utentes dos Serviços Públicos
do Distrito de Santarém
Utentes que esperam por consultas e cirurgias que demoram. Utentes que não têm rendimentos para taxas moderadoras, medicamentos e tratamentos. Faltam dezenas de médicos de família. Centros e Extensões de Saúde a precisarem de ampliações e manutenção. Hospitais mal localizados, cujas potencialidades não são aproveitadas. Unidades de saúde que correm o risco de encerrar, dificultando o acesso a cuidados de saúde. Vias rápidas existentes e a construir portajadas. Estradas esperam há anos por manutenção. Transportes públicos (poucos e caros) mais a pensar na viabilidade das empresas do que em servir os utentes. Pontes entre as margens do Tejo que não servem as necessidades das populações (como no caso de Constância). Problemas frequentes com o fornecimento de energia eléctrica, que atingiu preços inimagináveis. Os problemas ambientais, das comunicações ou dos serviços financeiros, que afectam quem deles precisa. A ameaça de privatizações da prestação de serviços.
É neste panorama e com o objectivo de organizar a resistência das populações, que se realiza o 1º. Encontro Distrital de Comissões e Utentes dos Serviços Públicos de Santarém, que se realiza a 25 de Fevereiro, a partir das 14,30 horas, na Sede da Associação Cultural e Recreativa de Vale de Estacas, em Santarém.
Podem participar Comissões e Utentes dos Serviços Públicos do Distrito de Santarém, que debaterão um documento que fará a análise dos serviços públicos no Distrito e definirá quais as iniciativas e as formas de organização dos utentes em defesa de serviços públicos de qualidade.
MUSP Santarém
Domingo, 12 de Fevereiro de 2012
Mais um protesto em Tomar
Terça, 14 fev, 7,30 horas
Fte Hospital de Tomar


Centro de Saúde de Fátima: Uma UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR e uma UNIDADE DE CUIDADOS À COMUNIDADE
O Centro de Saúde de Fátima vai passar a oferecer uma resposta mais rápida aos utentes. A nova Unidade de Saúde Familiar (USF), há muito desejada pela maioria dos profissionais daquele centro de saúde, vai ser inaugurada no dia 24 deste mês. A par USF, vai arrancar também a nova Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC).
José Oliveira, presidente do Conselho Clínico e director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Serra d’ Aire, explica que a criação destas unidades resulta do novo modelo de organização dos centros de saúde, que passaram a estar divididos em diversas unidades, cada uma com características específicas. No caso das USF, o objectivo é “prestar cuidados às pessoas inscritas nos centros de saúde, sobretudo dentro de portas dos centros de saúde”. No caso das UCC, a finalidade “é prestar cuidados sobretudo fora de portas dos centros da saúde, mais no meio comunitário”.
As novas unidades ficam instaladas no edifício do Centro de Saúde de Fátima, em espaços separados. De acordo com José Oliveira, na nova USF vão trabalhar seis médicos; seis enfermeiros e cinco administrativos. Já a UCC, vai ter um médico, quatro enfermeiros e um administrativo. José Oliveira esclarece que as novas unidades são praticamente asseguradas pelos médicos que trabalham no Centro de Saúde de Fátima, que continuam a manter as suas listas de utentes. Vêm apenas três enfermeiras e duas administrativas de locais exteriores ao Centro de Saúde de Fátima e ainda um médico do Centro de Saúde de Ourém.
Quanto ao horário de funcionamento, a USF vai funcionar das 8h00 às 20h00, todos os dias úteis. “Nesse horário, haverá o que se faz agora no centro de saúde”, esclarece o médico José Oliveira. Então, em termos práticos, a USF não vai trazer grandes mudanças para os utentes, perguntamos, ao que o médico responde: “A acessibilidade da população aos cuidados de saúde vai melhorar muito, vai ficar muito mais facilitada. Além de se preocupar com a realização de consultas de vigilância a crianças, grávidas, diabéticos, hipertensos, idosos, adultos…, a USF preocupa-se muito em responder às necessidades dos utentes, nomeadamente na doença aguda e na ausência de médico de família, isto é, quando a pessoa está mesmo doente, está praticamente garantida a sua consulta, mesmo se o seu médico de família não estiver de serviço. Alguém resolve o problema. O que não acontece agora, embora haja um sistema de recurso, nem sempre é possível resolver o problema”.
(in Notícias de Fátima)

A petição que tem circulado em Tomar relativa à suspensão do processo de reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo atingiu rapidamente as quatro mil assinaturas, sendo que ainda faltam recolher todas as cópias do abaixo-assinado que estão distribuídas pelas diferentes freguesias do concelho.
Para além disso, o Padre Mário Duarte, Pároco de Tomar, também tem «estado no terreno» a recolher apoios, pelo que, segundo a organização desta acção de luta, poderão estar a caminho cerca de trezentas assinaturas. O objectivo, cifrado nas cinco mil, está, desta forma, praticamente atingido, ainda que, conforme ficou explícito nas declarações dos membros da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Tomar - numa recente sessão de esclarecimento - quantos mais cidadãos aderiram à causa, mais força ganha o pedido de suspensão. Importa referir que a referida Comissão de Acompanhamento irá, depois, possivelmente a 27 de Fevereiro, até à Assembleia da República, onde fará a entrega das assinaturas recolhidas. (R Hertz)
Sábado, 11 de Fevereiro de 2012
Sendo os dados de Novembro....
http://www.chmt.min-saude.pt/Downloads_HSA/CHMT/Tableau%20de%20Bord%20-%20Novembro%202011.pdf
e em Dezembro
http://www.acss.min-saude.pt/Portals/0/TB%20-%20Dezembro%202011%20-%20CH%20Medio%20Tejo.pdf
Os resultados operacionais negativos cresceram quase 20%, num só mês. Mais de quatro milhões de euros.
Documentos que devem ser analisados (por todas as entidades) para se apurarem as causas e proceder às devidas correcções com a garantia de acesso a cuidados de saúde de proximidade e de qualidade.

Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012
Cardiologista Queirós e Mello vai presidir ao Conselho Consultivo do Centro Hospitalar do Médio Tejo
O cardiologista João Manuel Queirós e Mello vai presidir ao conselho consultivo do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), disse à Agência Lusa fonte hospitalar. Natural de Tomar, Queirós e Mello, 66 anos, foi pioneiro na realização de transplantes de coração em Portugal (1986), o que lhe valeu a condecoração como Grande Oficial da Ordem de Santiago em Espada. Queirós e Mello ajudou, com os professores Machado Macedo e Ricardo Seabra Gomes, a criar e desenvolver o Hospital de Santa Cruz, inaugurado em 1979, onde realizou o primeiro transplante de coração. Com a nomeação de Queirós e Mello, em despacho assinado na quinta-feira, dá-se início ao processo de instalação do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que reúne os hospitais de Torres Novas, Tomar e Abrantes. Este órgão, que irá funcionar pela primeira vez no CHMT, tem por competências apreciar os planos de atividade e todas as informações que permitam acompanhar a atividade do hospital, bem como “emitir recomendações tendo em vista o melhor funcionamento dos serviços a prestar às populações, tendo em conta os recursos disponíveis”. Além do presidente, o Conselho Consultivo terá ainda de integrar um representante de cada um dos municípios onde se situam os três hospitais, um representante da Administração Regional de Saúde, um representante dos utentes e outro eleito pelos trabalhadores do CHMT. Têm ainda assento neste órgão, que tem um mandato de três anos, um representante dos prestadores de trabalho voluntário no hospital (caso existam) e dois elementos escolhidos pelo conselho de administração que sejam profissionais de saúde sem vínculo ao CHMT. Os membros do Conselho de Administração e o fiscal único podem ter assento no Conselho Consultivo sem direito de voto. O anúncio da constituição do Conselho Consultivo surge numa altura em que está em curso um processo de reorganização do CHMT que tem sido contestado por utentes e autarcas, sobretudo no concelho de Tomar.
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TOMAR – Ambulância do INEM estava na pediatria de Torres Novas quando foi necessário o socorro a António Ribeiro

Há dados novos e importantes a acrescentar à trágica morte do cidadão António Ribeiro (78 anos), na manhã desta quinta-feira, na Alameda Um de Março. Tal como tem sido amplamente divulgado, os Bombeiros de Tomar fizeram deslocar uma ambulância para o local e, na ocasião, muitas foram as pessoas que questionaram a ausência do desfribilador, ou seja, o equipamento electrónico utilizado em quem sofre uma paragem cardiorespiratória. Segundo aquilo que a Hertz apurou, o aparelho, que está na ambulância do INEM sedeada em Tomar, estava, na precisa altura, na pediatria de Torres Novas, para onde transportou uma criança.
Por isso mesmo, os bombeiros, quando solicitados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica, só puderam responder com o envio da ambulância de suporte básico de vida, que não está dotada de equipamentos essenciais. Este foi um exemplo lamentável do que poderá acontecer a partir do momento em que as urgências passem a básicas no Hospital de Tomar, o que irá obrigar ao transporte para Abrantes. Aliás, a Hertz sabe que os Bombeiros já tinham alertado o presidente do INEM para esta situação, sublinhando que não há capacidade de resposta quando houver registo para ocorrências simultâneas. Além disso, o parque de viaturas dos Bombeiros não é reforçado há cerca de dez anos pela autarquia o que, neste caso, já levantou vozes críticas relativamente às recentes opções do Município em apoiar o Carnaval em vez de canalizar as verbas para a compra de ambulâncias.
Porque é que a vítima não foi encaminhada para as urgências?
Outro facto que despertou a revolta dos populares teve a ver com a obrigação dos bombeiros em esperar, como aconteceu nesta quinta-feira, pela Viatura Médica de Emergência, em vez de encaminhar a vítima para as urgências do Hospital... que estava a menos de um quilómetro. A Hertz sabe que os bombeiros estão expressamente proibidos de o fazer sem que haja ordem superior e até está em condições de garantir que, em alguns exemplos anteriores, onde os soldados da paz «furaram» essas regras, foram os próprios médicos da urgência hospitalar que avisaram sobre a possível instauração de processos caso algo corresse mal com o paciente transportado. Ou seja, os bombeiros podem ser responsabilizados criminalmente e, como tal, mesmo contra a própria vontade, são obrigados a permanecer no local do sinistro com a vítima.