Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012

Há sempre alguém que resiste!

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publicado por usmt às 19:51
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Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2012

Agir em defesa de cuidados de saúde de proximidade e qualidade

Reforçar o movimento de opinião e reivindicativo da população do Médio Tejo em torno da exigência de justiça social em matéria de acesso a cuidados de saúde de proximidade e de qualidade.

 

 

Assumindo as suas responsabilidades na defesa de cuidados de saúde de proximidade e de qualidade, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo enviou hoje ao Ministro da Saúde uma PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO MÉDIO TEJO e ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo um DOCUMENTO ESPECIFICO com Sugestões de Reorganização do CHMT, enquadrado na prestação de cuidados de saúde no Médio Tejo. (ver documento em baixo).

 

Trata-se de um documento de trabalho que poderá servir de base ao debate e à implementação de uma nova forma de organização integrada dos serviços de saúde no Médio Tejo. É uma proposta que é elaborada na ausência do conhecimento de muitos dados estatísticos, decerto com imprecisões técnicas, mas que respeita os princípios do bom senso na gestão pública e as necessidades manifestadas pelas populações em matéria de acesso a cuidados de saúde.

 

Para fortalecer o movimento de opinião e reivindicativo a CUSMT, promoverá as seguintes iniciativas: 

 

Envio da nossa proposta de reorganização dos cuidados de saúde para todos os Grupos Parlamentares, as Autarquias do Médio Tejo e outras organizações sociais.

 

Pedir com carácter de urgência uma reunião à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e continuar as reuniões com os autarcas.

 

Solicitar que os Conselhos de Comunidade dos ACES reúnam com a urgência possível.

 

Voltar a solicitar uma reunião ao Ministro da Saúde.

 

Manifestar a disponibilidade imediata para indicar o representante dos utentes no Conselho Consultivo do CHMT e apelar às outras entidades para que iniciem o processo informando o Ministério da Saúde de que já o escolheram e/ou de estarem preparadas para o fazer.

 

Apoiar e promover todas as iniciativas populares (reuniões, debates, concentrações, abaixo assinados, …), e reforçar a informação, o esclarecimento e organização das populações para defesa de cuidados de saúde de proximidade e de qualidade.

 

 

A Comissão de Utentes da Saúde

    do Médio Tejo

 

 

Médio Tejo, 6 de Fevereiro de 2012.

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Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2012

Proposta de Reorganização dos Serviços de Saúde no Médio Tejo

 

Proposta de Reorganização dos Serviços de Saúde no Médio Tejo

 

A crise económica e social potencia o aparecimento de mais episódios de doença. A diminuição dos rendimentos familiares em conjugação com aumentos significativos do conjunto dos serviços públicos vai implicar um crescimento da procura de cuidados de saúde nas unidades públicas.

 

Os recursos existentes (profissionais, instalações, equipamentos, financeiros) devem ser utilizados com eficácia na prevenção da doença. É mais barato prevenir do que tratar a doença.

 

Mais do que nunca é preciso criar sinergias entre os diversos níveis de prestação de cuidados de saúde. Só uma população saudável pode ser factor de desenvolvimento socioeconómico.

 

A população do Médio Tejo e do resto do País, precisa de mais e melhores cuidados de saúde. A manutenção da actual organização dos serviços de saúde no Médio Tejo e as medidas que conduzem à redução da oferta apenas serão fonte de sofrimento e, a médio prazo, de mais custos para o SNS.

 

A proposta que apresentamos, com medidas que devem ser tomadas em todos os níveis de prestação de cuidados de saúde na Região, no entender da Comissão de Utentes, poderá ser uma base de trabalho para em conjunto com a população e outras entidades, se encontrar o melhor caminho para a utilização eficaz dos meios existentes com a satisfação das necessidades de cuidados de saúde por parte das populações.

 

Assim:

 

Informação e comunicação

 

Seja qual for o modelo organizativo na prestação de cuidados de saúde, para ser eficiente e eficaz, tem de ser compreendido e aceite pelas populações e a suas estruturas representativas. Para além da promoção do diálogo entre as entidades, é indispensável uma correcta política de informação e comunicação.

 

Propostas:

 

Aproveitar as potencialidades dos “gabinetes do utente” e da Comunicação Local e Regional.

 

Dar a conhecer às populações os serviços disponíveis nas diferentes unidades de saúde (localizações, horários, contactos…).

 

Promover junto de outras regiões e entidades a actividade do CHMT.

 

A promoção de hábitos saudáveis e a correcta utilização dos serviços de saúde.

 

Disponibilizar informação integrada nas diversas unidades de saúde, como Centros de Saúde, Hospitais, Farmácias, unidades de MCDT.

 

Recursos Humanos

 

Dinamizar a capacidade formativa dos Centros de Saúde e do Centro Hospitalar com a formalização e execução de protocolos com as instituições de ensino. Aplicar os já existentes. 

 

Organização da formação de médicos, mediante as necessidades por especialidades e por zonas geográficas.

 

Contratação temporária de médicos estrangeiros para reforçar as carências nos Cuidados de Saúde Primários.

 

Definir normas claras e objectivas que permitam utilizar a disponibilidade técnica e profissional de médicos reformados.

 

Definição de um quadro salarial justo, enquadramento das carreiras médicas e a valorização da especialidade de Medicina Geral e Familiar.

 

Renegociação dos contratos com empresas fornecedoras de serviços de saúde.

 

 

Transportes

 

Estabelecer uma rede de transportes que facilitem o acesso às e entre as unidades de saúde quer para utentes quer para familiares, aproveitando e coordenando os meios já existentes.

 

Reanalisar os critérios de atribuição de apoio ao transporte de doentes de forma a garantir a eficácia terapêutica.

 

 

Sustentabilidade financeira

 

Aprovação atempada de orçamentos realistas e transparentes de acordo com as necessidades regionais de cuidados de saúde.

 

Dotação orçamental que permita, de forma eficiente e eficaz, a diminuição das listas de espera de consultas e cirurgias.

 

Renegociação de contractos de prestação de serviços e fornecimento de bens, explorando todas as potencialidades da Central de Compras.

 

Eficiência na cobrança de serviços de saúde a entidades estranhas ao SNS.

 

Combate ao desperdício e à promiscuidade público privada.

 

Coordenação

 

Criação de uma estrutura de coordenação/contacto entre o CHMT e os ACES “Serra d’Aire” e “Zêzere”, com a possibilidade de evoluir para uma Unidade Local de Saúde.

 

 

CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS / CENTROS DE SAÚDE

 

Os Cuidados de Saúde Primários têm sido alvo, nos últimos anos, de um conjunto de medidas que alteraram profundamente a sua organização. Tal facto não resolveu alguns dos seus principais problemas como a falta de recursos humanos (médicos, técnicos de saúde, enfermeiros e administrativos), sem os quais não é possível a prestação de cuidados de saúde de proximidade.

 

Propostas:

Manter abertas as Extensões de Saúde, salvo se forem criadas alternativas de proximidade e/ou de transporte.

Recuperação, manutenção e apetrechamento das Extensões de Saúde.

Manutenção da frota de transporte dos Agrupamentos de Centros de Saúde e urgente resolução do processo de aquisição das 8 unidades móveis.

Adaptação dos horários das unidades de cuidados primários às necessidades das populações. (p. e.  alargamento, que poderá chegar às 24 horas, de horários das consultas de recurso nas Sedes dos Centros de Saúde).

Limpeza de ficheiros de utentes e reorganização das listas de utentes.

 

Medidas extraordinárias que resolvam a situação dramática, de falta de recursos humanos.

 

Reforço dos planos de vacinação e de rastreio nos CSP.

 

Funcionamento mais regular e pró-activo dos Conselhos de Comunidade.

 

CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO

 

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo analisando a situação presente constata: tem-se verificado um agravamento crónico das condições financeiras; algumas especialidades vão perdendo capacidade de prestação de serviços face às sucessivas saídas de profissionais; há capacidade instalada (edifícios e equipamentos) que não é utilizada; há descoordenação com os cuidados de saúde primários e continuados; o CHMT continua a ser, pelo seu valor socioeconómico, a maior instituição da Região do Médio Tejo.

 

Propostas:

 

Diálogo regular entre o Conselho de Administração e a comunidade envolvente.

 

A instalação do Conselho Consultivo.

 

A elaboração de um Plano Estratégico, em coordenação com os outros níveis de cuidados de saúde.

 

Os meios do serviço de urgência  em cada unidade devem ser proporcionais aos níveis de procura e à tipologia de situações emergentes. Deverão ser criadas regras (devidamente comunicadas às populações) de referenciação entre cuidados primários e as urgências hospitalares.

 

Funcionamento diário da Urgência Oftalmológica.

 

Nas três unidades devem existir duas valências com internamento: a pediatria e a medicina interna.

 

Distribuição, concentração e desenvolvimento das outras valências com internamento, com elevada diferenciação técnica e respeitando o equilíbrio regional e a coesão territorial.

 

Instalação de novos serviços (p.e. Cuidados continuados, para já em Abrantes) e a reactivação de outros que deixaram de existir no CHMT.

 

Criação e gestão pelo CHMT de unidades de cuidados continuados e paliativos. Sem alargar a Rede de Cuidados Continuados e com ela articular a gestão de altas, não se pode pensar em diminuir os prazos de internamento no CHMT.

 

A informatização de todos os serviços, em rede com outras unidades do SNS.

 

Manter serviços de proximidade de consulta, terapêutica e meios complementares de diagnóstico, mesmo que para tal seja necessário recorrer a serviços convencionados.

 

Aproveitamento integral da capacidade instalada em meios complementares de diagnóstico e terapêutica e avaliação dos serviços convencionados e contratos de prestação de serviços ou parcerias. 

 

Toda e qualquer centralização, transferência ou encerramento de serviço deverá ser explicada e fundamentada nos aspectos técnicos, financeiros e sociais.

 

 

CUIDADOS CONTINUADOS E PALIATIVOS

 

Criar e pôr a funcionar Equipas de Cuidados Continuados Integrados ao nível do domicilio (ECCI).  

 

Gestão regional da Unidade de Cuidados Continuados do Entroncamento.

 

Aumento do número de camas de cuidados paliativos, com gestão do Centro Hospitalar.

 

 

FARMÁCIAS/MEDICAMENTOS

 

A progressiva concentração de farmácias nas zonas urbanas, e o consequente encerramento nas zonas rurais, que salvaguarda os interesses económicos próprios em detrimento da boa prestação de serviço de medicamentos às comunidades, vem dificultar o acesso a medicamentos a dezenas de milhares de habitantes das zonas rurais.

 

Propostas:

 

Obrigatoriedade de critérios de cobertura do território por farmácias / postos de medicamentos.

 

A concretização da prescrição por DCI; reforço da prescrição de genéricos; a abolição do preço de referência; a venda por unidose e a oferta/dispensa nas unidades de saúde dos medicamentos mais utilizados.

 

 

A Comissão de Utentes da

Saúde do Médio Tejo

 

Médio Tejo, 6 de Fevereiro de 2012

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Domingo, 5 de Fevereiro de 2012

No dia 7, pelas 18,30 horas, em MONTALVO (Constância)

Reunião da população

em Montalvo

 7 de Fevereiro pelas 18h30,

na Casa do Povo

para esclarecimentos  sobre as diligências já efetuadas pelas autarquias locais, para colmatar as dificuldades no acesso a cuidados de saúde na Freguesia.

 

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Opinião

SNS, insustentável em 2012

Governo PSD/CDS e”troika estrangeira” criam uma situação insustentável ao SNS em 2012link

A intenção de reduzir o défice orçamental numa dimensão incomportável num curto período de tempo, para além de arrastar o país para uma profunda e prolongada recessão económica está a por em perigo o funcionamento do próprio Serviço Nacional de Saúde (SNS), vital para todos os portugueses. E isto porque os cortes nas transferências em 2012 para o SNS, associados aos já verificados em 2011, assim como a aprovação de uma lei na Assembleia da República em Fevereiro deste ano que reduz ainda mais os fundos disponíveis para a saúde e que criminaliza, atingindo não apenas dirigentes e gestores mas até os próprios responsáveis pela contabilidade, por qualquer compromisso que ultrapasse os limites daqueles fundos definidos administrativamente, vai por em causa o funcionamento nomeadamente dos Hospitais EPE.

Entre 2011 e 2012, as transferências em valores nominais do OE para o SNS diminuem de 8.250 milhões € para 7.590,1 milhões € , e para o Hospitais EPE baixam de 4.510,5 milhões € para 4.210,5 milhões €. O confisco aos trabalhadores em 2012 do subsidio de férias e de Natal não é suficiente para compensar estas elevadas reduções verificadas num único ano, quando os preços e impostos (ex. IVA) sobem. Em anos anteriores a insuficiência das transferências determinou elevados prejuízos nos Hospitais EPE e o disparar das dividas do SNS. Desde a sua criação em 2003, os Hospitais EPE já tiveram 2.267,4 milhões € de prejuízos operacionais (os directamente referentes à sua actividade principal que é a prestação de serviços de saúde à população). Como consequência da insuficiência das transferências do Orçamento do Estado, e para que os serviços do SNS pudessem funcionar e prestar cuidados de saúde à população, nomeadamente hospitalares, no fim do 4º Trimestre de 2010, as dividas do Serviço Nacional de Saúde atingiam 2.468,4 milhões € e, no fim do 3º Trimestre de 2011, já eram 2.932,4 milhões €, ou seja, aumentaram 464 milhões € (+18,8%) em apenas nove meses. Deste total, a maior parte refere-se aos Hospitais EPE cujas dividas, em 2010, já representavam 67,2% do total da divida tendo aumentado, no 3º Trimestre de 2011, para 75,4% do total do endividamento do SNS.

Em 2012, a “troika estrangeira” e o governo PSD/CDS reduziram significativamente as transferências do OE para o SNS, e ao mesmo tempo, por lei, criminalizaram qualquer compromisso que ultrapasse os limites de fundos disponíveis definidos administrativamente, que correspondem a “75% da média da receita efectiva cobrada nos últimos dois anos nos períodos homólogos, deduzida dos montantes de receita com carácter pontual ou extraordinário”, ou seja, uma redução superior a 25%, isto é um valor ainda inferior às transferências a que o SNS e os Hospitais EPE têm direito em 2012 (a redução nas transferências, entre 2011 e 2012, foi de 8,8% para o SNS e de 6,6% para os Hospitais EPE). É evidente que com esta redução de facto tão elevada e com a ameaça, se forem ultrapassados aquele limite de 75%, dos “ titulares de cargos políticos, dirigentes, gestores ou responsáveis pela contabilidade que assumam compromissos em violação do previsto na presente lei incorrem em responsabilidade civil, criminal, disciplinar e financeira, sancionatória e ou reintegratória” é previsível que muitos serviços de unidades de saúde, nomeadamente dos Hospitais EPE, fiquem impossibilitados de funcionar normalmente e que tenham de paralisar ou fechar serviços, com consequências dramáticas para a população.

A racionalização das despesas do SNS, o aumento da eficiência na utilização dos meios humanos, materiais financeiros postos ao dispor do SNS, e o combate ao desperdício e à má gestão, etc., são absolutamente necessárias e urgentes, mas isso não pode ser feito da forma cega e “economicista” e à custa da redução significativa dos serviços de saúde prestados à população, nem por meio de um aumento brutal das taxas moderadoras, como sucedeu em 2012 que subiram, em média, 100%, como está a ser feita pela “troika estrangeira” e pelo governo PSD/CDS. O combate ao desperdício, à subutilização ou má utilização de meios (por ex., os blocos operatórios dos hospitais continuam a ser utilizados em apenas 57% do seu tempo e milhares de portugueses estão em lista de espera), à má gestão, etc. é necessário fazer através do seu levantamento exaustivo e rigoroso, com a participação dos profissionais de saúde, que deve ser tornado público e objecto de debate também público, com o objectivo de que sejam tomadas medidas rápidas e rigorosas para os eliminar. O Tribunal de Contas, numa auditoria que fez há já vários anos ao SNS concluiu que o desperdício, a má utilização e a subutilização dos meios, e também a má gestão, representavam cerca de 20% dos custos do SNS. Apesar disso, o Ministério da Saúde nunca fez nada para alterar a situação. A própria ERS, no seu recente relatório “Análise da Sustentabilidade Financeira do SNS – 29.9.2011” – segue o mesmo caminho, propondo medidas que agravam as dificuldades das famílias (aumento de taxas, redução de isentos, etc.) , sem fazer qualquer levantamento rigoroso da situação do SNS. O governo e a “troika estrangeira, no lugar de mandarem fazer esse levantamento, optaram por medidas administrativas cegas que só podem levar à destruição do SNS.

Engénio Rosa
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Sábado, 4 de Fevereiro de 2012

Dia Mundial do Cancro, que se assinala a cada 4 de fevereiro

Cancro: revolução em curso

No Dia Mundial do Cancro, que se assinala a cada 4 de fevereiro, conheça os tipos, características e taxa de mortalidade dos cancros mais frequentes. E saiba também as novidades mais recentes no combate à doença.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/cancro-revolucao-em-curso=f702225#ixzz1lPet1SCY

 

 

 

 

O desenvolvimento de terapêuticas cada vez mais individualizadas, adaptadas às especificidades genéticas do tumor e do doente, constitui uma revolução no tratamento do cancro. "Ao individualizarmos as características do tumor, saberemos adaptar melhor a estratégia terapêutica. É a grande novidade", explica Luís Costa, diretor do serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria. A criação de vacinas criadas com base nas próprias células tumorais está em investigação e abre uma nova esperança para o futuro.
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Falta uma semana

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Sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2012

Pela suspensão da anunciada reestruturação do CHMT

TOMAR – Abaixo-assinado a favor da suspensão da reestruturação do CHMT já conta com cerca de dois mil participantes

O abaixo-assinado que está a ser promovido pela Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Tomar já deverá contar, nesta altura, com cerca de duas mil participações. Rosa Santos, que faz parte, precisamente, do órgão promotor da iniciativa, disse à Hertz que, nesta manhã de sexta-feira, elementos da Comissão aproveitaram a realização do mercado semanal e convenceram centenas de cidadãos a aderir à causa que, recorde-se, visa suspender o processo de reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo:

«Não pudemos estar muitas horas no Mercado, mas, ainda assim, marcámos presença desde as oito até às dez da manhã. As pessoas aderiram, de tal forma que conseguimos perto de trezentas assinaturas. Julgo que, nesta altura, em todos os pontos de recolha, já teremos cerca de duas mil assinaturas. Mas, já agora, tal como já há mensagens a circular sobre essa situação, iremos estar pelas 7h30 da manhã junto ao Hospital Nossa Senhora da Graça, no dia 14 de Fevereiro, com o objectivo de impedir a retirada das camas da medicina interna. Não vamos baixar os braços! Será até à exaustão».

 

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Um problema de saúde pública

Desde o início do ano

Trinta e nove mortos nas estradas portuguesas

por Lusa<input ... >Hoje<input ... >

Trinta e nove mortos nas estradas portuguesas
Fotografia © R$icardo Junior/Global Imagens

Trinta e nove pessoas morreram nas estradas nacionais desde o início do ano, menos 28 do que em 2011, em que se registaram 67 vítimas, revelou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

De acordo com a ANSR, entre 1 e 31 de janeiro de 2012, o período até agora analisado, foram contabilizados 151 feridos graves, contra os 162 do ano passado.

Os dados recolhidos pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) indicam que o número de feridos ligeiros se fixou em 2 787, menos 284 do que no mesmo período de 2011.

De acordo com os números da ANSR, entre 22 e 31 de janeiro morreram 17 pessoas, 14 registadas pela GNR e três pela PSP, e foram contabilizados 44 feridos graves, 29 pela GNR e 15 pela PSP.

A ANSR revela igualmente que o número de mortos na estrada no último ano, de 1 de fevereiro de 2011 a 31 janeiro de 2012, foi de 661, menos 84 vítimas mortais que no período homólogo anterior.

A autoridade especifica que a informação estatística, elaborada com base nos mapas de acidentes e vítimas referentes ao continente e enviados diariamente pelas entidades fiscalizadoras, tem um carácter provisório.

Segundo a ANSR, o conceito de "morto ou vítima mortal" utilizado neste âmbito abrange, apenas, as vítimas cujo óbito ocorre no local do acidente ou durante o transporte até à unidade de saúde.

publicado por usmt às 20:26
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No Médio Tejo (e no País) há quem queira reduzir o acesso a cuidados de saúde, quando se sabe que a crise social e económica faz crescer o aparecimento de episódios de doença.

Mais doentes internados por falta de medicamentos
 
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2 de Fevereiro, 2012por Joana Ferreira da Costa (sol)
 
O número de doentes que chegam às urgências com problemas cardíacos porque não têm dinheiro para comprar os medicamentos está a crescer. O alerta é feito por especialistas que admitem que a crise está a ter um impacto grave na saúde, sobretudo dos mais idosos, que estão a abandonar os tratamentos por falta de capacidade económica.

«Todas as semanas faço pelo menos um internamento de um doente que viu o seu problema de saúde agravado porque não podia comprar os medicamentos», diz ao SOL o director do serviço de cardiologia do Hospital Amadora-Sintra. «Cada vez é mais frequente e está a tornar-se um problema social terrível».

Vítor Gil explica que muitos doentes que sofreram um enfarte têm outros problemas de saúde (como hipertensão, diabetes ou colesterol elevado) e são grandes consumidores de remédios. Mas as dificuldades económicas levam-nos a sair das farmácias apenas com parte do tratamento: «Tomam uma grande quantidade de medicamentos e mesmo os genéricos no mercado são caros para as reformas que recebem».

É o caso dos doentes que já sofreram um enfarte e colocaram um stent (um ‘clipe’ nas artérias que permite a circulação do sangue): para prevenirem tromboses têm de tomar remédios diariamente, chegando a gastar mais de 50 euros no tratamento para um mês. Isto já depois de descontada a comparticipação do Estado.

As embalagens de um dos dois remédios mais usados (clopidogrel) podem custar até 48 euros, ficando a 37 euros para os utentes do regime especial. A este remédio, que tem alternativa genérica, juntam-se depois os medicamentos para o colesterol e para a hipertensão, o que faz crescer a factura na farmácia.

«Há doentes que, pelas suas características, precisam de usar certos medicamentos que ainda não têm genérico», acrescenta Nunes Diogo, director do serviço de cardiologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Por seu turno, Vítor Gil lembra que as épocas de crise tendem a agravar os problemas cardíacos e que isso já se reflecte no atendimento aos doentes no seu hospital.

«Dezembro e Janeiro foram dois meses loucos ao nível da urgência cardiovascular do Amadora-Sintra», admite.

 

Poupar nos remédios é gastar mais em cuidados

Em 42 anos como especialista em Santa Maria, Nunes Diogo já viu doentes entrarem nas urgências com novos enfartes e até morrerem por não tomarem a medicação. Esse risco é cada vez maior.

«Os problemas de aderência têm aumentado imenso», reconhece, lembrando que, às graves consequências para a saúde pública, juntam-se o crescimento dos gastos do Serviço Nacional de Saúde. «Poupa-se nos medicamentos, mas, como aumentam os cuidados de saúde, a factura acaba por ser mais pesada para o erário público», defende o especialista.

Medicamentos gratuitos

Os casos mais complicados de falta de recursos são encaminhados para as assistentes sociais do Santa Maria, que tentam que instituições de solidariedade, como as Misericórdias, lhes garantam o fornecimento de tratamentos gratuitos ou mais baratos.

A mesma solução é adoptada no Hospital de S. João, no Porto. Em alguns casos, o apoio vai mais longe.

«Em situações mais extremas, é o hospital que, pontualmente, fornece o tratamento gratuitamente», explica a directora-clínica Margarida Tavares. É o caso de alguns remédios pediátricos, certos tratamentos para a osteoporose ou antifúngicos fundamentais para o seu tratamento. «Temos de reforçar o apoio social aos casos mais graves. Não tenho qualquer dúvida que uma franja alargada de pessoas tem grandes dificuldades em pagar a medicação».

publicado por usmt às 08:40
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