No entanto, acima da preocupação com o preço das taxas moderadoras ou dos medicamentos está a qualidade dos cuidados prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), revela o estudo.
As conclusões do relatório mostram que a maioria dos inquiridos (65,5%) ainda recorre ao SNS, seguindo-se os seguros privados (22,5%) e a ADSE (22,1%). No entanto, o grande peso da utilização dos serviços públicos não parece estar a ser suficiente para cobrir as despesas de saúde, com 35,8% dos inquiridos a admitir que, nos últimos seis meses, deixaram de comprar medicamentos prescritos pelo médico por motivos financeiros.
Aliás, no seio da OCDE, Portugal encontra-se já entre os países onde a despesa privada mais pesa na saúde e onde a despesa com medicamentos tem maior proporção.
À questão relativa às maiores preocupações em relação à saúde, numa escala de zero a 10, os inquiridos deram 8,72 pontos ao «receio de perde de qualidade no SNS»; 8,2 pontos ao preço dos medicamentos; 7,9 ao preço das taxas moderadoras e das consultas no sector privado e 4,83 ao faltar ao trabalho para ir a consultas. Quando confrontados com as áreas onde cortariam para poder manter o investimento na saúde, as obras públicas e a defesa foram os sectores escolhidos, por oposição à educação e à segurança social.
Já numa escala de zero a 20, no que diz respeito à confiança nos profissionais de saúde e instituições, os enfermeiros foram os que recolheram mais pontos (14,13), seguidos pelos farmacêuticos (13,76) e pelos médicos (13,57). Menos credibilidade têm os centros de saúde (10,61), os laboratórios farmacêuticos (10,54) e o sector social (9,64).
No campo dos medicamentos, 69,1% preferem os fármacos genéricos. Dos 30,9% que optam pelos medicamentos de marca, 62,5% dizem que é por terem maior confiança e 50,5% por terem expectativa de maior eficácia.
O estudo – feito pela Cegedim em parceria com a Netsonda – decorreu entre 2 e 10 de Maio de 2012 e recorreu ao painel online da Netsonda, constituído por mais de 100 mil participantes, registados voluntariamente desde o ano 2000.
A amostra para o estudo foi definida como indivíduos de ambos os sexos com 18 ou mais anos de idade, de todo o território nacional tendo sido realizadas 1051 entrevistas validadas, o que corresponde a uma margem de erro de 3% para um intervalo de confiança de 95%.
MÉDIO TEJO - Tratamento da Diabetes no CHMT «ao melhor nível do que se faz no país»
O cordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, José Manuel Boavida, visitou o Hospital de Dia de Diabetes do CHMT, na Unidade de Tomar, no dia 24 de Julho. A reunião decorreu noAuditório do "Nossa Senhora da Graça", onde o especialista foi recebido pelo Diretor Clínico, pela Direção do Departamento da Área Médica e pela Diretora do Serviço de Medicina Interna e Cordenadora do Hospital de Dia de Diabetes, Cristina Gonçalves.
O cordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, José Manuel Boavida, visitou o Hospital de Dia de Diabetes do CHMT, na Unidade de Tomar, no dia 24 de Julho. A reunião decorreu noAuditório do "Nossa Senhora da Graça", onde o especialista foi recebido pelo Diretor Clínico, pela Direção do Departamento da Área Médica e pela Diretora do Serviço de Medicina Interna e Cordenadora do Hospital de Dia de Diabetes, Cristina Gonçalves. Estiveram presentes na reunião cerca de 30 profissionais (médicos, enfermeiros, dietista, assistente social), envolvidos no tratamento da pessoa com diabetes. José Manuel Boavida visitou demoradamente as instalações do Hospital de Dia de Diabetes, tomou conhecimento da actividade desenvolvida, afirmando que o Hospital de Dia «está ao nível do que melhor se faz no país», garantindo que, no que se refere à educação do doente que vem pela primeira vez à consulta e nos cuidados aos pés, «o trabalho desenvolvido em Tomar só tem paralelo em dois centros de referência» (APDP - Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal e Hospital de S. João, respetivamente). Manifestou também o seu «apreço» pela iniciativa das médicas da Consulta de Tomar que asseguram, em regime de voluntariado, atendimento telefónico aos utentes da sua consulta, todos os dias, entre as 9h00 e as 19h00. Realçou ainda que «há aspectos do trabalho desenvolvido que são inovadores a nível mundial». Foi considerada «indispensável a existência duma estreita ligação dos cuidados hospitalares com os Cuidados Primários», havendo propostas concretas nesse domínio por parte do Conselho deAdministração doCHMTque irão ser postas em prática. Foi ainda decidida uma nova reunião com o cordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, José Manuel Boavida, no próximo mês de outubro.
2012-07-29 13:59:20
Comunidade do Zêzere defende agrupamento em Constância |
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Esta posição foi tomada na última reunião deste organismo, realizada na semana passada, e sustenta-se no facto deste concelho ter uma localização privilegiada em relação à área geográfica que será abrangida pelo futuro ACES Médio Tejo, e pelas acessibilidades rodoviárias de que dispõe, nomeadamente a A23 e a proximidade à A13. Através de um comunicado, o conselho da comunidade diz ainda ser urgente a criação de uma Unidade de Saúde Local para fazer uma articulação eficaz entre os cuidados de saúde primários e o Centro Hospitalar Médio Tejo. Esta teria que ser, segundo o mesmo documento, “uma estrutura funcional que permita articular todos os recursos e equipamentos existentes nos diferentes concelhos do Médio Tejo, quer ao nível dos cuidados de saúde primários quer dos cuidados hospitalares” O conselho exige ainda que “seja dada uma resposta urgente ao projecto apresentado pelos municípios do Médio Tejo para a criação de Unidades Móveis de Saúde”, que já leva mais de um ano de atraso, e sem resposta por parte do governo. Estas unidades “seriam uma preciosa ferramenta para diminuir os constrangimentos que se sentem” os concelhos desta área, onde a “falta de médicos e de outros profissionais tem determinado o encerramento de centros e extensões de saúde, existindo neste momento um número significativo de utentes com graves dificuldades no acesso aos cuidados primários de saúde”. |
A partir desta semana é mais fácil saber onde se processam as recolhas de sangue
http://darsangue.pt/é o novo site lançado esta semana pelo Instituto Português do Sangue que permite aos dadores saberem os locais e horários das recolhas de sangue em todo o país. Ficamos a saber quais os centros de recolha a funcionar e onde se encontram as brigadas móveis bem como os respetivos horários. Por exemplo no distrito de Santarém estão a funcionar os centros de recolha dos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas apenas durante a manhã. Uma brigada móvel do IPS está nesta terça-feira, dia 24, na Escola de Tropas Paraquedistas em Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha.
(in Templário)
Saúde
27 Jul 2012, 00:26h (in Mirante)
Tem aparecido mais gente com sintomas depressivos nos hospitais do Médio Tejo
A falta de dinheiro cria ansiedade nas pessoas. O problema está quando a ansiedade começa a degenerar em coisas mais graves como a depressão ou a tentativa de suicídio. E isto já se está a sentir na área do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que começa a registar enchentes no serviço de psiquiatria, como admite a responsável desta especialidade, Luísa Delgado. Na área do Hospital de Santarém não tem havido grandes oscilações, tirando o inexplicável aumento de tentativas de suicídio que passaram pela psiquiatria no primeiro trimestre de 2011 e que foram de 21, quando no mesmo período de 2010 eram oito e nos primeiros três meses deste ano estava nos sete casos.
Parece haver duas realidades. Uma a norte, outra a sul do distrito. No Médio Tejo a médica psiquiátrica Luísa Delgado diz que têm aparecido na psiquiatria do centro hospitalar mais pessoas com sintomas depressivos. O movimento no serviço de que é responsável permite fazer um diagnóstico. "Diz a experiência que as crises têm um grande impacto na saúde e na saúde mental em particular". E a prática mostra que o país e os serviços de saúde não foram preparados para responder a um aumento do número de casos que são atirados para os hospitais. A taxa de ocupação ao nível dos internamentos psiquiátricos no centro Hospitalar do Médio Tejo costumava estar nos 80 por cento. Mas nos últimos tempos tem estado quase sempre cheio, o que tem obrigado a uma grande ginástica para que existam camas disponíveis para quando é preciso. "Não somos um país preparado em termos sociais e de saúde comunitária para fazer face a situações" decorrentes da crise, refere Luísa Delgado, que defende que já devia de haver um plano nacional no sentido de os serviços de psiquiatria dos hospitais se reorganizarem para responderem ao agravamento das doenças atendendo por causa da degradação das condições sociais.
Para a directora da psiquiatria do Hospital de Santarém quando há uma situação de stress na vida das pessoas a depressão ou outros problemas que levam à necessidade de acompanhamento profissional não surgem de imediato. Paula Pinheiro refere que em situações de dificuldades as pessoas concentram-se na sua sobrevivência e em ultrapassar os problemas, mais do que pensar logo em suicídio, por exemplo. Numa fase inicial o que existe é uma "perturbação de adaptação", que tem uma sintomatologia de ansiedade. Só mais tarde é que pode surgir a depressão.
A explicação para que neste momento no Hospital de Santarém não exista uma alteração no volume de doentes acompanhados psiquiatricamente pode estar no facto de ainda se estar no início em termos do desenvolvimento de doenças do foro psíquico. Ou seja, está-se ainda na fase de perturbação de adaptação". Em Vila Franca de Xira os casos psiquiátricos são enviados para Lisboa, pelo que não há para já uma noção da evolução dos problemas psíquicos.
MÉDIO TEJO – CHMT promove sessões de terapia familiar a partir de setembro
Por iniciativa do Serviço Social do Centro Hospitalar do Médio Tejo e da assistente social Ana Teresa Santos, iniciam-se em Setembro, no Serviço de Psiquiatria, Sessões de Terapia Familiar.
Numa nota enviada para a redacção da Hertz, a administração do CHMT traça os objectivos desta iniciativa, ou seja, «trabalhar as problemáticas familiares de uma forma mais sistemática», sendo que se «conjugam duas dinâmicas complementares, protagonizadas por Luísa Delgado, Directora do Serviço de Psiquiatria, e Ana Teresa Santos. Nesse sentido, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar considera ser «mais um passo de notória qualidade, resultante da reorganização iniciada em Janeiro de 2012». As Sessões de Terapia Familiar irão decorrer na Unidade de Tomar, junto ao Serviço de Psiquiatria, e terão como objectivo, no curto prazo, a satisfação das necessidades identificadas no próprio Serviço. Posteriormente, está nos projectos das responsáveis o alargamento dos destinatários desta importante Valência.
2012-07-27 13:10:04 (Rádio Hertz)
Encontrar delegados de saúde é quase como descobrir uma agulha num palheiro
Já faz parte da história o tempo em que existia um delegado de saúde em cada concelho. Hoje encontrar um médico de saúde pública no distrito de Santarém é quase como descobrir uma agulha num palheiro. Existem nove médicos a exercer a autoridade do Estado em matéria de saúde no distrito de Santarém. Mas em breve podem ser só oito, porque um já está em condições de se reformar. Com o aumento do trabalho, porque estes profissionais passaram a ser responsáveis pela verificação das situações de isenção de taxas moderadoras na saúde por motivos de doença, praticamente só há tempo para acompanhar as situações urgentes e de grande risco para as populações.
Em situação mais confortável estão dois concelhos do distrito de Lisboa que fazem fronteira com o de Santarém, com um total de cinco profissionais. Em Vila Franca de Xira existem quatro para uma população de 136 mil habitantes e em Azambuja um para 21 mil habitantes. Quase tantos como os que existem para aquele que é o terceiro maior distrito do país, o de Santarém com uma população de mais de 460 mil habitantes e uma área de 6 747 quilómetros quadrados. Há zonas como no agrupamento de centros de saúde da Lezíria (Alpiarça, Benavente, Coruche, Salvaterra de Magos, Chamusca e Almeirim) onde os dois profissionais ao serviço pouco mais podem fazer que controlar as águas de consumo público e as vacinações.
As juntas médicas para avaliação das incapacidades (deficiências) e para atribuição das isenções de taxas moderadoras na saúde estão atrasadíssimas. E muitas só se fazem com a ajuda de médicos vindos de Alcobaça ou Caldas da Rainha.
VER AQUI
Análise do Mercado de Medicamentos, em Ambulatório – Junho 2012
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