Domingo, 15 de Julho de 2012
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Sábado, 14 de Julho de 2012
Sexta-feira, 13 de Julho de 2012
Hospital de Santarém concentra consultas para doentes com SIDA no distrito
As consultas de HIV que eram asseguradas até Março último pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) no Hospital de Torres Novas não vão ser retomadas, mantendo-se como alternativa mais próxima para os pacientes do Médio Tejo a deslocação para consulta ao Hospital Distrital de Santarém (HDS). O CHMT continua no entanto a assegurar a medicação necessária ao tratamento dos doentes com SIDA até que sejam consultados em Santarém, bem como assistência médica em caso de situações mais problemáticas.
A consulta de Infecciologia em Torres Novas era assegurada por um médico a tempo parcial e contrato a termo. O pedido de renovação do contrato de trabalho tinha sido enviado pelo anterior conselho de administração em 3 de Novembro de 2011, não tendo o CHMT recebido autorização até final do contrato, que expirava em 1 de Dezembro desse ano.
Mesmo assim, o clínico manteve-se em funções até 23 de Março de 2012, por alegado “lapso” dos Serviços de Recursos Humanos que deviam ter rescindido o contrato logo após o seu termo. Após ter sido detectada a situação, que ocorreu na transição para o novo conselho de administração do CHMT, procedeu-se à sua regularização e desde aí que a consulta para os doentes de HIV acabou em Torres Novas.
Todo o historial é feito pelo Ministério da Saúde em resposta a uma pergunta feita pelo deputado do PCP António Filipe acerca das medidas previstas para garantir a assistência necessária aos doentes com SIDA na região abrangida pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo.
O Ministério da Saúde informa ainda que até 19 de Maio o Hospital de Santarém já tinha assegurado consulta a 96 doentes, estando à data outros 94 doentes com as consultas agendadas a um ritmo previsto de 28 por semana.
A mesma fonte informa que o CHMT não possui nos seus quadros médicos especialistas em Infecciologia e que a possibilidade de assegurar o acompanhamento dos doentes por um especialista em Medicina Interna gorou-se, “não tendo sido possível encontrar profissionais com disponibilidade para esta função”.
Segundo o Ministério da Saúde, a solução encontrada minimiza as deslocações dos doentes e permite uma melhoria significativa do acompanhamento médico, reforçando o quadro de complementaridade entre hospitais no distrito de Santarém.
(in O Mirante)
Terça-feira, 10 de Julho de 2012
A VONTADE E A OPINIÃO
DAS POPULAÇÕES
DO MÉDIO TEJO

Continua a recolha de documentos,
mas já estão na posse da CUSMT
24 185
assinaturas.
PELA NOSSA SAÚDE!
Defendemos o aproveitamento integral
das unidades de saúde.
Somos
contra o encerramento de serviços hospitalares, de Extensões de Saúde e
farmácias nas zonas rurais.
Reclamamos
que os serviços de Urgência, medicina
interna, pediatria e cirurgia do ambulatório devem existir nas três unidades do
CHMT (Abrantes, Tomar e T. Novas).
A CUSMT reuniu na passada segunda-feira, em Tomar, com deputados do Partido Socialista na Assembleia República, pelo Distrito de Santarém.
A CUSMT teve oportunidade de entregar alguns documentos, nomeadamente a Proposta de Reorganização dos Serviços de Saúde no Médio Tejo (em que se defende a articulação dos diversos níveis de prestação de cuidados de saúde) e o documento do Abaixo Assinado “PELA NOSSA SAÚDE!”, que já reuniu mais de 24 000 assinaturas e em que se reivindica que existam nas três unidades hospitalares do CHMT os serviços de URGÊNCIA, MEDICINA INTERNA, PEDIATRIA e CIRURGIA DO AMBULATÓRIO.
Sábado, 7 de Julho de 2012
Membros de comissões de utentes e outros populares manifestaram a sua indignação durante a visita do Presidente da República a Vila Nova da Barquinha. Denunciando que a “saúde está mais longe e mais cara”, proclamando a oposição à privatização do sector da água e dos CTT, exigindo serviços públicos de qualidade e de proximidade e a colocação de médicos de família em Alpiarça, apenas se pretendeu reivindicar que quem ocupa a Presidência da República cumpra a promessa de defender a Constituição da República feita quando da sua tomada de posse.
A razão está do lado dos utentes e das populações!

Quinta-feira, 5 de Julho de 2012
A VONTADE E A OPINIÃO
DAS POPULAÇÕES
DO MÉDIO TEJO

Continua a recolha de documentos,
mas já estão na posse da CUSMT
21 736
assinaturas.
PELA NOSSA SAÚDE!
Defendemos o aproveitamento integral
das unidades de saúde.
Somos
contra o encerramento de serviços hospitalares, de Extensões de Saúde e
farmácias nas zonas rurais.
Reclamamos
que os serviços de Urgência, medicina
interna, pediatria e cirurgia do ambulatório devem existir nas três unidades do
CHMT (Abrantes, Tomar e T. Novas).
CHMT: retomada cirurgia de obesidade em Tomar
O Centro Hospitalar do Médio Tejo recomeçou esta semana o seu Programa de Cirurgia de Obesidade. «Foi operado, na passada segunda-feira, o primeiro paciente a aguardar cirurgia por esse motivo» refere a Administração do Centro Hospitalar em nota à imprensa.
No mesmo documento a Administração do CHMT diz que o programa de tratamento cirúrgico da obesidade é «retomado, com uma nova dinâmica» até porque é objectivo da Administração, potenciar essa dinâmica «a toda a cirurgia laparoscópica».
Refere-se também que o Centro Hospitalar do Médio Tejo pretende criar, na Unidade de Tomar, «um Pólo de Excelência neste domínio que envolva e integre toda a cirurgia não invasiva da Cirurgia Geral, Urologia e Ginecologia».
Terça-feira, 3 de Julho de 2012
Devido a uma desastrosa política de recursos humanos por parte do Ministèrio da Saúde, hoje 5 Extensões de Saúde no concelho de Torres Novas não abriram por falta de enfermeiros. Mesmo na Sede do Centro de Saúde há serviços que não estão a ser prestados aos utentes, como a vacinação. Estas políticas governamentais exploram os trabalhadores, neste caso os enfermeiros, e os utentes.
Extensões de Saúde encerradas: ZIBREIRA, PEDRÓGÃO, ASSENTIS, CASAIS IGREJA, PARCEIROS DE IGREJA.

Segunda-feira, 2 de Julho de 2012
Segundo a SIC enfermeiros contratados para os Centros de Saúde de Torres Novas e Ourém não compareceram para começar a trabalhar.
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Saúde
Enfermeiros contratados a quatro euros por hora
02.07.2012 - 09:02 Por PÚBLICO
Os enfermeiros que comecem a trabalhar, a partir desta segunda-feira, nos centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo e que tenham sido contratados pelas empresas de prestação de serviços vencedoras do último concurso da Administração Regional de Saúde, vão receber quatro euros por hora, adianta o Diário de Notícias.
Até agora estes profissionais de saúde recebiam cerca de seis euros por hora, mas as novas regras do Estado para contratação de colaboradores em regime de prestação de serviços reduziram os valores a pagar às empresas e estabeleceram o preço mais baixo como critério dominante.
Segundo explicou ao mesmo jornal o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses em muitos casos são enfermeiros que já trabalhavam nos centros de saúde para outras empresas, ou até para a mesma, e que vêem o valor pago por hora baixar para os 3,96 euros – o que no final do mês corresponde a cerca de 555 euros brutos e a 250 a 300 euros após os descontos, para 140 horas mensais de trabalho. O sindicato vai por isso reunir-se nesta segunda-feira com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para fazer uma exposição sobre a situação.
A MedicSearch, uma das empresas vencedoras, citada pelo Diário de Notícias, lamenta que para o Estado apenas conte o valor a pagar e não a qualidade dos enfermeiros contratados. E explica que “os preços desceram 45% em relação ao caderno de encargos do concurso anterior”, já que a ARS estabeleceu como preço máximo o que era pago (seis euros) e como mínimo um valor 50% inferior, sendo obrigada a escolher as propostas mais económicas.
Já o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Cunha Ribeiro, diz não conhecer os valores pagos, justificando que não contratam enfermeiros mas sim serviços de enfermagem.
Na semana passada, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses já tinha anunciado que vai exigir ao Ministério da Saúde que cerca de 3000 enfermeiros com vínculo precário sejam admitidos na função pública, num regime de excepção semelhante ao encontrado para os médicos. Em causa estão profissionais que estão há vários anos no Serviço Nacional de Saúde a cobrir necessidades permanentes.
Já no que diz respeito ao excesso de profissionais nesta área, em meados de Junho o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto, propôs uma “redução de 10% ao ano” nas vagas de acesso ao ensino superior para combater o desemprego na profissão, já que o mercado mesmo em áreas carenciadas não consegue absorver todos os profissionais formados.