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Portaria n.º 394-B-2012 de 29NOV12 sobre o agrupamento dos ACES.pdf |
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http://www.chmt.min-saude.pt/Downloads_HSA/CHMT/TB%20-%20Outubro%202012%20-%20CH%20Medio%20Tejo.pdf
Autor: Joana Teles |
Quarta, 12 Dezembro 2012 13:20 |
Reduzir tempo de internamento nos hospitais e libertar camas é uma das medidas que o Ministério da Saúde tem na agenda, para cumprir um plano de corte de despesa de 15 por cento, no âmbito do acordo com a troika. “O doente mais barato é o doente morto”, responde o bastonário da Ordem dos Médicos, lamentando estes cortes. Ao abrigo do acordo com a troika, Portugal comprometeu-se a cortar 15 por cento nas despesas com os hospitais, o que será feito pelo Ministério da Saúde, através da redução do tempo de internamento e do aumento das cirurgias em ambulatório (que são mais baratas). Com estas medidas, haverá mais camas disponíveis nos hospitais. A partir do próximo ano, os tempos de internamento serão mais curtos – determinação que está acima da decisão de um médico, a quem cabe conceder a alta ao doente –, sendo que haverá uma aposta nos cuidados médicos e cirúrgicos em regime de ambulatório. Apesar de os períodos de internamento serem menores, o Ministério da Saúde pretende assegurar a mesma qualidade do tratamento, através do recurso aos centros de saúde, que terão a seu cabo mais consultas de acompanhamento de doentes. O acordo com a troika prevê que Portugal diminua a despesa hospitalar em 15 por cento, mas em 2013 a meta definida será uma poupança de oito por cento, com esta reorganização de serviços, aposta no ambulatório e novos métodos de acompanhamento pós-cirúrgico. O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, já lamentou a redução do tempo de internamento e a ‘obsessão’ pela poupança, que considera estar a ser posta acima da defesa da saúde do doente. “O doente mais barato é o doente morto”, referiu José Manuel Silva à TSF. |
Ourém poderá ter "consultas abertas" com especialistas do Centro Hospitalar do Médio Tejo
O Centro Hospitalar do Médio Tejo propôs a realização de “consultas abertas” com médicos de várias especialidades em Ourém para colmatar as falhas no centro de saúde local, o que responde a uma das reivindicações da autarquia.
O presidente do conselho de administração do CHMT, Joaquim Esperancinha, disse à agência Lusa que a ideia é disponibilizar consultas de cardiologia, de medicina física e reabilitação, de pediatria e de obstetrícia, incluindo sessões de preparação para o parto com pessoal de enfermagem.
Joaquim Esperancinha acrescentou que fez a proposta à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para a concretização deste “projecto-piloto”, que pode ser replicado noutros concelhos da área de influência do centro hospitalar, abrindo portas à criação de Unidades Locais de Saúde no Médio Tejo.
O presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, disse à Lusa que esta é uma das reivindicações que tem vindo a ser colocada pela autarquia ao secretário de Estado da Saúde, tendo em conta o estado “dramático” da saúde num concelho com 46.000 habitantes e cinco milhões de visitantes anuais em Fátima.
Paulo Fonseca afirmou que a disponibilização de médicos de várias especialidades, sobretudo que respondam às populações mais idosas e com fraca mobilidade, faz parte do conjunto de reivindicações com que o secretário de Estado da Saúde se comprometeu “há dois ou três meses”.
A proposta do município inclui a abertura do centro de saúde até às 24:00, a disponibilização de uma viatura medicalizada que percorra, uma vez por semana, as aldeias que ficaram sem posto médico e o recurso às Urgências na unidade de Tomar do CHMT, tendo em conta que a centralização das Urgências Médico-Cirúrgicas em Abrantes obriga a uma deslocação de 70 quilómetros.
Paulo Fonseca relatou vários casos de idosos do concelho que andaram de hospital em hospital, percorrendo “centenas de quilómetros” num só dia, uma “crueldade” para quem está fragilizado e um gasto “incompreensível quando tanto se fala em contenção”.
(in Mirante)
No “Relatório de Avaliação da Contratualizaçãoem Cuidados de SaúdePrimários” referente a 2011, duas unidades de saúde que funcionam no Centro de Saúde do Entroncamento ocupam os primeiros lugares, devido ao seu bom desempenho. O Relatório foi recentemente divulgado pela Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo (ARSLVT).
A Unidade de Cuidados de Saúde Primários (UCSP) do Entroncamento, coordenada pela Drª Adelaide Alves Dias ocupa isolada o primeiro lugar, no respectivo ranking de quase 80 unidades similares. O bom desempenho foi reconhecido, apesar da falta de profissionais de enfermagem e da limitação de recursos. A UCSP de Alcanena ocupa o segundo lugar.
No ranking das Unidades de Saúde Familiares (USF), a USF “Locomotiva”, dirigida pela Drª Isabel Vital, ocupa também o primeiro lugar. Neste caso, um primeiro lugar ex-aequo com 13 outras USF. O ranking da USF integra as 85 unidades existentes neste momento,em Lisboa e Vale do Tejo. |
Com a introdução de portagens na A23 e A13, todos na Região do Médio Tejo foram prejudicados. Mas, os utentes e profissionais da saúde foram duplamente castigados pois para além introdução das portagens foi implementada uma reorganização hospitalar que obriga a milhares deslocações entre as unidades hospitalares (Abrantes, Tomar e Torres Novas).
Todos, e a própria economia nacional, têm a ganhar com o fim das portagens!
A CUSMT
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por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador<input ... >Hoje
Autarcas, empresários utentes e operadores turísticos são unânimes na contestação às portagens nas antigas SCUT (Sem Custos para o Utilizador) no norte, sul e interior do país, que foram introduzidas há exatamente um ano.
No dia 08 de dezembro de 2012, apesar dos protestos, o Governo decidiu introduzir portagens na A25 (Aveiro-Vilar Formoso), A24 (Viseu-Chaves), A23 (Torres Novas - Guarda) e A22 (conhecida como Via do Infante, no Algarve)
Agora, um ano depois, todos mantêm as queixas e as receitas estão aquém do esperado. O presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva, considera que é necessário rever as formas de pagamento e o custo: "Este processo nunca foi bem conduzido e ainda no governo anterior tive reuniões com o secretário de Estado para demonstrar que não seria uma boa opção. Mas partindo do princípio que o processo das portagens seria irreversível, há duas questões que não são, que são as da facilitação do pagamento, mas também do custo das portagens. São duas áreas que têm que ser revistas".
Para o dirigente, as portagens têm sido "um fator dissuasor da entrada de turistas em território nacional, sobretudo espanhóis", pelo que é preciso encontrar "formas mais simples" de fazer o pagamento.
"Todos sabemos que há diminuição da circulação na Via do Infante, essa circulação não é abonatória em termos de gerar receita para aquilo que se pretende", referiu ainda o presidente do Turismo do Algarve, considerando que "uma cobrança mais reduzida permitiria um encaixe seria maior".
Mais a norte, a Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) sublinha os "grandes impactos" que a introdução de portagens na A23 trouxe à economia da região, referindo a "enorme insatisfação" sobretudo das empresas do norte do distrito.
Salomé Rafael, presidente da Nersant, apontou como exemplo o caso de Abrantes, com empresas do setor automóvel e do azeite para exportação, entre outras, com "20, 40, 50 camiões a circular por dia" e que pagam, cada um, 11 euros para percorrer 30 quilómetros.
"Onze euros para cá mais 11 para lá são 22 euros que multiplicados ao fim do mês representam uma grande diferença numa altura em que as margens já são curtas", disse a presidente da Nersant à Lusa.
"Enquanto associação empresarial não sabemos se o Governo pode ou não baixar (as tarifas). O que sabemos é que vivemos uma época especial que precisa de medidas especiais", afirmou a presidente da Nersant, reafirmando a necessidade de uma "discriminação positiva" para as empresas que persistem no interior do país.
Opinião semelhante tem o presidente da Associação Empresarial de Vila Real -- Nervir, Luis Tão, considerando que a introdução de portagens na Autoestrada 24 (A24) significou mais "um entrave" para os empresários transmontanos e para o desenvolvimento da região.
"Foi mais um dado acrescido às dificuldades de mobilidade que temos para nos mover tanto na região como para ter acesso ao litoral ou à capital", acrescentou.
Luís Tão disse que as portagens são "um custo acrescido" para as empresas, muitas delas dos sectores dos vinhos e granitos que estão viradas para a exportação.
O responsável considerou ainda que o Governo poderia ter sido "mais arrojado", implementando um desconto maior nesta via, para além dos 15 por cento introduzidos em outubro para todos os utentes.
No centro do país, o porta-voz da Comissão de Utentes da A25, A24 e A23, Francisco Almeida, considerou que a introdução de portagens "foi um forte contributo para agravar o empobrecimento das pessoas e está a ser um fator de degradação das atividades económicas" dos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco e Vila Real.
Exemplificou que uma pessoa que vive em Viseu e tenha de usar as antigas SCUT para ir visitar a família ao fim de semana e para trabalhar nos restantes dias facilmente ultrapassa os 150 euros de portagens por mês.
"A não ser para o lado de Tondela, em que se vai pelo IP (Itinerário Principal) 3, tem mesmo de se usar a A24 ou a A25", frisou, explicando que a Estrada Nacional 2, em direção ao Norte do distrito, "tem sítios onde já só se consegue passar de trator ou de jipe, tal é a quantidade de buracos", e a Estrada Nacional 16 "é muito estreita e tem muitas curvas", quer no sentido da Guarda, quer no de Aveiro.
No que respeita às empresas, deu o exemplo de uma transportadora que antes da introdução das portagens nas ex-SCUT "gastava 50 mil euros por mês em portagens e agora gasta 250 mil".
Na sua opinião, "este agravamento de custos pode por em risco muitos postos de trabalho" naquela empresa.
O que a seguir é citado desta notícia do Público não são diz que diz ou zunzuns, são afirmações feitas por profissionais perfeitamente identificados: «Mães sem dinheiro para comprar leite em pó estão a alimentar bebés de poucos meses com leite de vaca, ou juntam mais água às fórmulas artificiais, o que pode prejudicar a saúde das crianças. Estes casos são do conhecimento dos serviços sociais da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, que cada vez mais atendem mães com “grandes carências”, a maior parte devido ao desemprego, como disse à agência Lusa a assistente social Fátima Xarepe.“Todos os dias recebemos pedidos de ajuda”, disse, explicando que os mais frequentes são para a compra de leite em pó, de medicamentos, como vitaminas ou vacinas que não constam do Plano Nacional de Vacinação, e produtos de higiene. Estas mães “fazem o melhor que podem”, disse Fátima Xarepe, que lamenta nem sempre a maternidade poder ajudar, nomeadamente no fornecimento de leite em pó, apesar de contar com o apoio da Associação de Ajuda ao Recém-Nascido (Banco do Bebé) e outras instituições particulares de solidariedade social. A pediatra Cristina Matos conhece esta realidade e as consequências da ingestão de leite de vaca antes de um ano de idade, como gastroenterites. “Estamos a recuar 50 anos”, disse à Lusa, acrescentando que são cada vez mais as mães que, para o leite em pó render, juntam mais água do que o devido. Isso mesmo confirmou a enfermeira Esmeralda, que consegue identificar o acréscimo excessivo de água ao leite em pó, principalmente através do atraso no crescimento do bebé. Segundo Fátima Xarepe, são mais de mil os pedidos de ajuda que os serviços sociais já receberam este ano, e que não se limitam à alimentação dos recém-nascidos. “Há grávidas que não vêm às consultas de vigilância por não terem dinheiro para os transportes, o que as coloca em risco, assim como aos bebés”, disse esta assistente social, que não tem dúvidas de que estes casos, cada vez mais graves e frequentes, vão aumentar por causa da crise. Estas profissionais sentem-se impotentes, apesar de tentarem fazer “o melhor” que sabem, pois, apesar de o serviço público de saúde ser gratuito para as grávidas, estas muitas vezes não conseguem assumir outras despesas, como é o caso dos transportes. “Há grávidas que vêm a pé de Chelas [o que pode demorar cerca de uma hora], porque não têm dinheiro para pagar o transporte”, disse. (...)»
Centro Hospitalar do Médio Tejo concentra cirurgias na Unidade de Tomar
O serviço de cirurgias programadas do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) é desde segunda-feira, 3 de Dezembro, integralmente efectuado no Hospital de Tomar, ficando a laborar na unidade hospitalar de Abrantes apenas o bloco de intervenção cirúrgica urgente. Numa circular interna emitida na passada semana, a que O MIRANTE teve acesso, refere-se que, “por deliberação do Conselho de Administração, reunido a 28 de Novembro, foi nomeado o Dr. José Jorge Firmo Mineiro como coordenador da transferência do serviço de cirurgia”, com efeitos imediatos.
Composto pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, o CHMT apresenta um défice anual crónico na ordem das dezenas de milhões de euros e o conselho de administração criou um modelo para reestruturação de serviços e maximização de sinergias tendo em vista a viabilidade financeira do centro, que serve cerca de 250 mil pessoas. O ano de 2011 fechou com um défice acumulado de 150,6 milhões de euros, sendo a dívida total de 95 milhões de euros, 56,5 dos quais a fornecedores externos. "Esta medida vem no seguimento da reestruturação do CHMT e é simplesmente a concretização do que estava previsto", disse à agência Lusa o director clínico do centro hospitalar.
Nem todos ficaram agradados com esta decisão. “A população da região de Abrantes ter-se-á de deslocar até ao Hospital de Tomar, para usufruir de tratamento, representando uma deslocação de cerca 40 quilómetros”, referiu fonte do Hospital de Abrantes a O MIRANTE, salientando que “alguns doentes que vivam nas regiões limítrofes da região de Abrantes terão de percorrer mais de 80 quilómetros para uma consulta de cirurgia, isto sem contar com os idosos com reformas baixas, sem meios de transporte próprios e a inexistência de transportes públicos eficazes”.
Metade da população de Ferreira do Zêzere sem médico |
Notícias | Saúde |
Escrito por Redação on Segunda, 03 Dezembro 2012 12:52 |
![]() Cerca de metade da população do concelho de Ferreira do Zêzere está sem acesso a cuidados de saúde desde a saída de uma médica que prestava serviço no centro de saúde da vila, em finais de Julho. Para uma população maioritariamente idosa de aproximadamente 10 mil residentes, existem de momento dois médicos a tempo inteiro e outro profissional a meio tempo, que trabalha 20 horas por semana em substituição da clínica que saiu há quase seis meses. Esta situação foi levada ao Ministério da Saúde pelos deputados do PSD eleitos pelo círculo de Santarém, que, através de uma pergunta deixada na Assembleia da República, questionam que medidas está o governo a tomar no sentido de garantir a colocação de mais médicos no centro de saúde de Ferreira do Zêzere. Nas freguesias rurais do concelho, já foram encerradas cerca de 50% das extensões de saúde, e o atendimento complementar passou a encerrar às 18 horas, assinalam ainda os deputados social-democratas, que perguntam ainda ao ministro da Saúde se tem conhecimento desta situação. |
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