Terça-feira, 26 de Novembro de 2013
Respeitem as populações!
POR CUIDADOS DE SAÚDE
DE PROXIMIDADE E DE QUALIDADE!
Somos por cuidados de saúde de proximidade e de qualidade. Manifestamos a nossa oposição ao esvaziamento funcional dos Hospitais de Torres Novas e de Tomar. Somos contra o encerramento de Extensões de Saúde sem alternativas viáveis para as populações.
Dados recentes provam que não há mais e nem melhores cuidados de saúde. A saúde está mais longe e mais cara. Sofrem os utentes e familiares!
RESPEITEM AS POPULAÇÕES!
No CHMT, os serviços de Urgência, Medicina Interna, Pediatria e Ambulatório devem existir nos três hospitais (Abrantes, Tomar e Torres Novas). As outras valências devem ser valorizadas.
São necessários mais médicos, enfermeiros e outros trabalhadores nos Centros de Saúde e devem ser criadas Unidades Móveis de Saúde.
Deve existir articulação entre os diversos níveis de prestação de cuidados e serem criadas mais Unidades de Cuidados Continuados.
Com o Orçamento de 2014 e o “Guião para a Reforma do Estado”, apresentados pelo Governo, espera-nos mais dificuldade no acesso a cuidados de saúde, mais despesas para os cada vez mais reduzidos orçamentos familiares, previsível privatização de unidades de saúde (hospitais e centros de saúde), encerramento de Extensões de Saúde rurais…
A NOSSA SOLIDARIEDADE PARA TODOS OS QUE, NESTA DATA,
LUTAM POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA

Domingo, 24 de Novembro de 2013
"O Almonda"17 de Maio de 2013. Etiquetas: Carlos Pinheiro.
Depois de ler a oportuna entrevista de “O Almonda”, na sua última edição, à Dr.ª. Natália Rodrigues, ex-Directora Clínica do Centro Hospitalar do Médio Tejo, entendi também dever partilhar a minha opinião sobre a realidade dos três hospitais que desde há muitos anos me vem preocupando. E o título da entrevista é tão elucidativo como preocupante: “Um dos três hospitais vai ter de fechar”.
Como diz o povo, quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita. E como tudo isto nasceu torto, a rotura tinha que se dar. Nos últimos dois anos a situação têm-se vindo a degradar a olhos vistos, mas o problema começou no momento em que os políticos, por questões eleitoralistas e bairrismos doentios, tudo fizeram para que a nossa região em vez de ter um Hospital digno desse nome, passasse a ter três elefantes brancos difíceis de sustentar, difíceis de rentabilizar e pior do isso, com dificuldades funcionamento cada vez maiores, face aos cortes que se vão sucedendo.
E a Dr.ª. Natália Rodrigues é bem clara quando diz na entrevista: “Penso que um dos três vai ter de fechar. Os três tinham valências básicas mas, neste momento, a cirurgia só existe em dois hospitais. Não há internamento nem se fazem operações em Torres Novas, só Tomar e Abrantes. Atente-se que em Torres Novas deixou de haver internamentos de qualquer espécie. Quando se diz que “só” saiu o internamento não se explica que saiu uma parte muito importante do serviço. Veja-se que urgência só há em Abrantes e o que temos em Torres Novas não passa de um serviço de triagem”. E mais adiante a referida médica ainda acrescenta: “Sou capaz de compreender o que se fez com as urgências, aceito que as mudanças do ponto de vista técnico mas, quanto ao local onde foram concentradas – em Abrantes – já teria escolhido outro, optaria por concentrar em Torres Novas por uma razão, por causa da localização”.
E eu atrevo-me a acrescentar que, independentemente da qualidade e do esforço dos profissionais, a triagem, tanto em Torres Novas como em Abrantes, é muito demorada, horas por vezes, para que um doente seja triado, tudo porque os profissionais são escassos e são pessoas normais, não são aleijados e só têm uma cabeça, dois braços e duas pernas. Só quem por lá passa, ou quem por lá está, é que sabe destas duras realidades.
Sobre a localização das urgências não posso estar mais de acordo com a antiga Directora Clínica do CHMT. Mas o problema é que o lobby de Abrantes existe e funciona e cá por estes lados é o que se vê. A realidade dos factos é que Torres Novas está mais no centro de tudo, está mais perto dos locais de maior risco de acidentes graves na A1 e está mais perto de Lisboa ou de Coimbra para onde, em última análise, são evacuados os doentes graves. Mas por cá ou não houve uma visão clara destas realidades ou então não terá havido força ou vontade para que quem manda mais fosse esclarecido.
Só para lembrar a quem já se esqueceu, eu, no meu artigo “Os três hospitais” publicado em “O Almonda” de 01 de Julho de 2011dizia o seguinte sobre esta matéria: “Cheguei até a escrever aqui neste jornal, no tempo em que ainda havia dinheiro (2005), que o Estado deveria vender os três edifícios a um grupo hoteleiro que os transformaria em três bons hotéis, com heliportos, piscinas, jardins, solários, campos de ténis e vistas maravilhosas, tudo do mais rico e belo, e com o dinheiro fresco e disponível, o Estado construiria então um hospital central, ali perto da confluência do IP6 com o IC3 e passaríamos a ter, para além de uma boa e completa resposta hospitalar num só local, uma economia de custos acentuada e um alargamento do beneficio de serviços dignos da melhor nota. Mas ninguém ouviu e agora o problema agudiza-se.” E mais à frente ainda dizia o seguinte: “Não é fechar e privatizar dois deles que se consegue melhor serviço para a população que continua carenciada de cuidados de saúde de qualidade e de proximidade.
Se o tempo é dinheiro, e isso é uma verdade insofismável, também é verdade que não se podem, de um momento para o outro, empurrar as pessoas, utentes, doentes e quadros dos três hospitais, para uma ponta da região para receberem e prestarem os cuidados de saúde a que têm direito no Serviço Nacional de Saúde, tendencialmente gratuito como diz a Constituição.”
Naquele artigo eu dizia muito mais, mas não me quero alongar. A terminar sempre digo que este problema dos três Hospitais, para além de tantos outros que nos estão afligir, é um problema que deve ser tratado com pinças, dada a sua delicadeza, mas não podemos esperar que sejam os outros a fazer tudo. Se assim pensarmos e se andarmos distraídos, amanhã levam-nos tudo. E depois é tarde. Até porque sou levado a crer que dois deles, um dia destes, serão entregues de mão beijada a um privado qualquer e depois, o que ficar vai ser fundido com o de Santarém, como fizeram há pouco no Algarve com os Hospitais de Portimão e de Faro, para continuar a haver economia de escala mesmo que o serviço se venha a degradar ainda mais.
Carlos Pinheiro
12 de Maio de 2013
Terça, 26 Novembro às 18,30 horas
na Casa Sindical de Torres Novas
REUNIÃO
DA COMISSÃO DE UTENTES DA SAÚDE
DO MÉDIO TEJO
(no mesmo dia, a partir das 9,30 horas, distribuição de um documento no Mercado Semanal)
Sábado, 23 de Novembro de 2013
Um terço dos blocos faz menos de 1500 partos anuais
Publicado <input ... >em 2013-11-20
O pediatra Bilhota Xavier revelou, esta quarta-feira, que um terço dos hospitais com maternidades realiza menos de 1500 partos por ano e todos os localizados no Interior fazem menos de 1000, defendendo medidas para assegurar a formação dos profissionais.
foto Natacha Cardoso / Global Imagens |
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Médico defende mais formação |
Bilhota Xavier, presidente da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente (CNSMCA), revelou os dados durante uma reunião deste organismo com os seus representantes regionais.
Segundo avançou, dos 45 blocos de partos que existem em Portugal, 15 realizam menos de 1500 partos anuais, limite abaixo do qual a Organização Mundial de Saúde não recomenda a manutenção destes serviços.
Os blocos nos centros hospitalares do Nordeste, de Torres Vedras, do Médio Tejo e as unidades locais de saúde da Guarda, de Castelo Branco, do Alto Alentejo e o Hospital de Angra do Heroísmo realizam menos de mil partos por ano.
Para Bilhota Xavier, o encerramento destes blocos não é a solução, pois em termos sociais é preciso "garantir estruturas de apoio às populações", nomeadamente no interior.
A solução passa por assegurar a formação dos profissionais que trabalham nestas instituições, razão que levou a CNSMCA a propor ao Ministério da Saúde uma formação nesta área para pelo menos um terço dos profissionais.
Bilhota Xavier defendeu ainda a alteração da regulamentação sobre os blocos de partos privados, exigindo o mesmo grau de exigência que é pedido às instituições públicas.
"Pelo menos têm de estar sempre presentes um obstetra, um pediatra e um enfermeiro", disse, lamentando que isso nem sempre aconteça.
Por outro lado, tendo em conta a baixa da natalidade, o pediatra estima que a crescente abertura de hospitais privados com blocos de partos não será acompanhada do crescimento de partos, pondo assim em causa a experiência dos profissionais.
Centro Hospitalar do Médio Tejo premiado por projecto na área da diabetes
21/11/2013 - 09:24
O Hospital de Dia de Diabetes do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT), implementado na Unidade de Tomar, foi premiado pela multinacional farmacêutica Sanofi graças ao projecto “Sou um Chef!”. O objectivo passa por destacar a importância da alimentação e do exercício físico na educação para a prevenção e controlo da Diabetes “Mellitus” e suas complicações, avança o jornal O Mirante.
O “Sou um Chef!” prevê a realização de um evento gastronómico orientado por um chef de cozinha para a confecção de pratos saudáveis e favoráveis aos índices glicémicos e uma aula de danças de salão para incentivar a prática de exercício físico. De acordo com uma nota de imprensa dessa farmacêutica, a iniciativa surgiu no âmbito de um desafio lançado pela Sanofi aos seus colaboradores para o desenvolvimento de projectos, em parceria com entidades externas, com vista à mudança de comportamentos e à redução da prevalência da patologia em Portugal.
A diabetes é uma das doenças crónicas com maior expectativa de crescimento no mundo. Em Portugal, a prevalência desta patologia representou, em 2011, 12,7% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos.
Terça-feira, 19 de Novembro de 2013
19 NOVEMBRO, DIA MUNDIAL DO SANEAMENTO
ÁGUA É VIDA, SANEAMENTO É DIGNIDADE!
Assinala-se hoje o Dia Mundial do Saneamento.
Calcula-se que o custo económico e social para os países em desenvolvimento da falta de acesso de água potável e de serviços de saneamento adequados e seguros ascenda a 200 mil milhões de euros por ano, aproximadamente 1,5% do PIB.
Por outro lado, cada euro investido pode trazer um retorno de cinco vezes.
A meta dos denominados Objectivos do Milénio de reduzir para metade o número de pessoas sem saneamento adequado (2,5 mil milhões), continua muito longe.
Esta situação é intolerável. Estes serviços têm de estar no centro das políticas de cooperação e desenvolvimento.
Em Portugal, cerca de 2 milhões de portugueses vivem ainda sem saneamento adequado.
Existem 44 mil pessoas sem água canalizada em casa (0,6% das famílias). 50 mil pessoas não têm retrete (0,7%).
De acordo com os dados dos censos de 2011 do INE, e hoje divulgados pela imprensa, 80 mil pessoas não têm autoclismo. 156 mil pessoas não têm instalações de banho ou duche (1,9%). 18 mil das famílias (0,7%) não têm ainda qualquer sistema de esgotos. 5% das casas não tem pelo menos uma infraestrutura considerada básica.
Os progressos alcançados foram enormes mas é preciso prosseguir o investimento tendo como objectivo universalizar e garantir o acesso de todos aos serviços de água e saneamento.
Um objectivo que a política deste governo de estrangulamento e subfinanciamento dos serviços públicos, nomeadamente das autarquias, de empobrecimento generalizado da população e de privatização dos serviços de água e do saneamento ameaça gravemente.
É urgente inverter este rumo!
É essencial garantir o direito ao saneamento!
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Ver mais:
Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas
http://www.un.org/en/events/toiletday/2013/sgmessage.shtml
Mensagem da Relatora Especial das Nações Unidas
http://www.ohchr.org/EN/NewsEvents/Pages/Media.aspx?IsMediaPage=true&LangID=E
Dia Mundial do Saneamento
http://www.un.org/en/events/toiletday/index.shtml
...

Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013
A não instalação do Conselho de Comunidade do ACES Médio Tejo, provavelmente justificada por motivos razoáveis, no entender tem adulterado o funcionamento institucional desta unidade de saúde, com consequências ao nível funcional.
O Conselho de Comunidade do ACES seria o local apropriado para a CUSMT colocar as suas apreensões e propostas relativas ao funcionamento das unidades de cuidados de saúde primários. Nomeadamente a falta de profissionais, a articulação entre os níveis de prestação de cuidados de saúde, as implicações orçamentais no desempenho dos serviços, o Plano e Orçamento para 2014,…
Mas como o Conselho de Comunidade não está instalado, solicitámos a realização de uma reunião com a Directora Executiva do ACES “Médio Tejo”.
É JÁ NO SÁBADO!
11º. Encontro Nacional das Comissões e Associações de Utentes dos Serviços Públicos
16 de Novembro, 10 às 18 horas No CESP – na Rua Almirante Barroso, nº 3,- LISBOA
POR SERVIÇOS PÚBLICOS DE PROXIMIDADE E DE QUALIDADE!
MOBILIZAR AS POPULAÇÕES, ORGANIZAR OS UTENTES
É importante a tua presença.
Indispensáveis as tuas opiniões e propostas.

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo desde sempre realçou a importância do trabalho desenvolvido pelas associações de bombeiros nos serviços de emergência e transporte de doentes e utentes que precisam das mais diversas terapias.
Também constata que nos últimos anos têm sido adoptadas um conjunto de medidas restritivas que, na prática, têm obrigado os utentes e familiares a suportar cada vez maiores encargos. Tal situação tem agravado o sofrimento de utentes e posto em perigo a sustentabilidade dos corpos de bombeiros.
Acresce que as sucessivas reorganizações dos serviços de emergência e dos serviços hospitalares tem colocado problemas novos que dificultam em tempo o acesso aos cuidados de saúde.
Para debater e trocar informações sobre esta problemática, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo solicitou uma reunião ao Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários Torrejanos.