Os administradores hospitalares alertam que será impossível cumprir com os objectivos traçados pelo Ministério da Saúde para o próximo ano, caso nada mude. Com um orçamento 3,5% mais curto, dívidas e saldos negativos herdados do passado, e novos objectivos de défice, os gestores mostram-se preocupados com o futuro do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o acesso dos utentes.
“Num cenário em que de facto vai haver uma diminuição do financiamento aos hospitais, conseguir esses resultados será um exercício muito complicado. Nós sabemos que não é possível assegurar os mesmos serviços com estes objectivos. Portanto, a questão que se vai colocar é o impacto da reforma hospitalar para alcançar estes objectivos”, disse ao Negócios Marta Temido, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, reagindo à notícia publicada esta segunda-feira.
Conforme publicou o Negócios, os hospitais terão de reduzir, pelo menos, para metade o seu défice no próximo ano, de acordo com as regras de contratualização com os hospitais-empresa, publicadas há duas semanas pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
Segundo Marta Temido, a mobilidade dos médicos, e consequente redução dos gastos com tarefeiros, poderá também dar um forte contributo para o alcance destas metas. Mas se nada sair do papel, “se tudo se mantiver como está”, então aí “é impossível” alcançar o objectivo. “Tem mesmo que se fazer qualquer coisa: reorganizar carteiras de serviços, reestruturar a oferta, deixar de ter certas valências em certos sítios”, exemplificou a administradora.
“Estou preocupada com os doentes”
Mas esta reorganização hospitalar “é um risco enorme”, caso não seja bem pensada, admite a gestora. “Eu acredito que seja possível fazer reestruturações sem prejudicar o acesso, resta saber se conseguimos. E esse é o grande desafio”, constatou.
Esta reforma “vai trazer mudanças para os utentes” que vão deixar de ter certas valências em determinados hospitais, mas “não podemos pagar um serviço à porta de todos. Nalgumas áreas não tem escala suficiente para ter qualidade sequer”, justificou.
Marta Temido teme contudo que a situação se complique para os utentes que gastam cada vez mais em taxas moderadoras e transportes para se deslocarem aos hospitais.
Mercantilização da Saúde
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
7 de Janeiro de 2014
18 horas
Na Casa Sindical de Torres Novas
“Sobre o papel do Centro Hospitalar do Médio Tejo
e do ACES Médio Tejo
no acesso e prestação de cuidados de saúde
às populações da Região
e as PROPOSTAS dos utentes”
Depois de reunir com autarcas e outras entidades, de saber das intenções governamentais para a organização do sector da saúde no Médio Tejo (expressas p.e. no Orçamento de Estado, no Guião para a Reforma do Estado, na contratualização dos serviços hospitalares, no funcionamento dos órgãos sociais das unidades de saúde), a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo convoca uma Conferência de Imprensa para fazer a análise da prestação de cuidados de saúde e apresentar as suas propostas.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Médio Tejo, 27 de Dezembro de 2013.
Dadores torrejanos realizam última recolha do ano |
Escrito por Redação on Quinta, 12 Dezembro 2013 10:05 |
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A Associação dos Dadores de Sangue de Torres Novas vai realizar a sua última recolha de sangue do ano de 2013 no próximo sábado, 14 de dezembro, na sua sede na avenida Dr. João Martins de Azevedo. Nesta ação, em que a recolha de sangue será efetuada por uma Brigada do Centro do Sangue e da Transplantação de Lisboa, os voluntários podem igualmente efetuar doação de medula óssea. |
Alguém me acuda que eu não sou constitucionalista, mas acredito que esta decisão da Ordem dos Médicos deve ser sujeita a uma forma de fiscalização preventiva antes de entrar em efeito. A decisão parece colidir com os mais básicos princípios democráticos e constitucionais - o dinheiro não deve constituir um impeditivo para que a voz do cidadão se faça ouvir. Esta forma dissimulada de censura é um modo muito reles de defesa que a Ordem dos Médicos inventou para ter dinheiro em caixa e afastar as reclamações. Significa que um desgraçado sem dinheiro no bolso deixa de poder apresentar queixa, de reclamar, de iniciar um processo em que se averiguam os factos sem prejuízo das partes envolvidas até que se prove em contrário. A culpa ou a responsabilidade não podem se condicionadas pela expressão monetária do indivíduo. Daqui a nada, os manifestantes que se fazem às ruas e reclamam com ou sem razão, serão obrigados a pagar uma taxa de protestante e possuir um cartão de identificação do "contra". Pelos vistos a Ordem dos Médicos quer ser um Estado dentro do Estado e implementar as suas próprias medidas de austeridade. Isto é escandaloso e exige a mais firme resposta dos cidadãos, enfermos ou não.
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