Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2014
ABRANTES – Administração Regional de Saúde dá luz verde a incentivos financeiros para médicos se fixarem no concelho
A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo manifestou-se favorável à proposta do Município para atribuição de um incentivo financeiro a médicos que se radiquem no concelho e vierem a integrar a futura Unidade de Saúde Familiar de Abrantes, tendo em vista a prestação de cuidados de saúde à população inscrita, minimizando assim o problema da falta de médicos. Ultrapassada esta questão, brevemente será assinado um protocolo de colaboração que juntará a Câmara, a ARS e o ACES Médio Tejo, sendo que as três entidades propõem-se assumir vários compromissos.
O Município de Abrantes criará um incentivo financeiro de €9.000,00/ano (valor individual) à permanência dos médicos que sejam reconhecidos pelo ACES e vierem a integrar a futura Unidade de Saúde Familiar (USF) de Abrantes. As condições de atribuição deste incentivo estão expressas em regulamento próprio. A Câmara disponibilizará o espaço para o funcionamento da USF e realizará a empreitada de construção das instalações da Unidade de Saúde de Abrantes, nas antigas instalações da Rodoviária, obra entretanto já adjudicada, cedendo-o a título gratuito à ARSLVT. Já o ACES Médio Tejo compromete-se a integrar a USF a funcionar em Abrantes, como unidade funcional na sua organização e a suportar todos os encargos de funcionamento da equipa e do espaço. A ARSLVT propõe-se analisar a candidatura dos médicos proponentes (coordenador/a e restantes profissionais), tendo em vista prestar cuidados de saúde à população inscrita, distribuída em cerca de 1.550 utentes por médico.
Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2014
População da Bemposta teme perda da farmácia para Abrantes
A população da freguesia da Bemposta não vê com bons olhos o pedido de transferência da Farmácia Torres, da Bemposta, para Alferrarede, na periferia de Abrantes.
Dizem que não podem ficar sem a farmácia na freguesia porque depois não têm transporte para se dirigirem à farmácia mais próxima, em Rossio ao Sul do Tejo, que fica a cerca de 12 quilómetros de distância.
Francisco Rosa, 78 anos, recorda a O MIRANTE que a aldeia já tem farmácia há mais de 70 anos e contesta o possível retrocesso. “Eles dizem que vêm cá trazer os medicamentos, mas isso não é suficiente”, salienta, dizendo que caso a farmácia feche deixa de ter possibilidades de ir à mais próxima porque não tem transporte.
Também Maria Adelina Valamatos, com 91 anos, mas ainda cheia de energia, partilha da mesma opinião. “Se a farmácia for embora, ficamos sem nada e não é justo. Não tenho transporte, nem tenho ninguém que me possa levar ou ir buscar medicamentos à farmácia mais próxima”.
O transporte público inter unidades hospitalares do Médio Tejo
acaba a 31 de Março.
20/02/2014 por
José Gabriel Os dadores de sangue são um exemplo luminoso do que é o altruísmo, ou seja, a capacidade dar ou amar se esperar nada em troca. As suas insignificantes retribuições eram pouco mais que simbólicas: um sumo e umas bolachas -quando havia – isenção de taxas moderadoras e uma ou outra vantagem perfeitamente justa em marcações de actos médicos.
Este governo de psicopatas – que, por esse facto, desconhecem o que seja altruísmo ou simples empatia – conseguiu lembrar-se de uma medida de agressão a estas pessoas: obrigou-as (a elas que, por definição são, ainda por cima, geralmente saudáveis) a pagar taxas moderadoras, como se a isenção de que beneficiavam fosse um privilégio. A estupidez patológica da medida é evidente. Os atingidos sentiram-se, natural e justamente, ofendidos, tanto mais que muitos deles tinham já dificuldade, por brutalmente atingidos pela crise, em deslocar-se aos centros de colheita.
Há pouco ouvi, mais uma vez, o alerta dos serviços de saúde sobre a falta de sangue e a situação de emergência que está a ocorrer neste domínio. Porquê?- perguntavam-se. As entidades oficiais têm uma explicação: diminuíram as colheitas. Ou seja, mais uma vez, usa-se a argumentação tautológica como justificação. Que não é melhor que defender que “é assim porque sim”. Os ladrões da nossa vida nem sequer imaginação têm. Só lhes resta a condição de más pessoas.
Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2014
PELA NOSSA SAÚDE, RESPEITEM AS POPULAÇÕES DO MÉDIO TEJO
E A SUA DIGNIDADE!
PRECISAMOS DE: DISTRIBUIR COM EQUILIBRIO REGIONAL OS SERVIÇOS HOSPITALARES,
MAIS MÉDICOS NOS CENTROS DE SAÚDE
E ARTICULAÇÃO ENTRE CUIDADOS PRIMÁRIOS, HOSPITALARES E CONTINUADOS
A vida provou que as sucessivas “reorganizações” do Centro Hospitalar do Médio Tejo e do ACES Médio Tejo (antes “Zêzere” e “Aire”), nos últimos dois anos trouxeram mais sofrimento e ansiedade a cada vez mais pessoas na Região. Piorou o acesso aos cuidados de saúde, a concentração de serviços não correspondeu a mais qualidade, as distâncias que doentes e familiares têm de percorrer implicam mais sofrimento físico e mais despesas.
Manifestamos a nossa preocupação com os cuidados de saúde prestados na região, reclamando por novas medidas e melhores respostas aos utentes. São necessários cuidados de saúde mais próximos e de mais qualidade no Médio Tejo.
Estamos todos preocupados com os tempos de espera no serviço de urgências do CHMT, fruto da má organização das urgências e da descoordenação com os cuidados primários, que nuns locais encerraram os serviços e noutros não têm horários compatíveis com a actividade da população. A maior parte dos centros de saúde não tem médicos em número suficiente para dar resposta aos utentes em termos de cuidados de saúde de proximidade.
Estamos preocupados com os sucessivos relatos das dificuldades para chegar a cuidados de saúde, das distâncias e custos a suportar por quem é encaminhado para um serviço a dezenas de quilómetros e que, na falta de capacidade de internamento, é dada alta a meio da noite.
Estamos preocupados com os testemunhos de permanência de longas listas de espera para cirurgias e consultas. Estamos preocupados com as políticas de destruição do SNS, promovidas pelo Governo e seguidas localmente pelos gestores das unidades de saúde, que constituem um entrave a actos de gestão corrente de importância vital para os doentes, como sejam a aquisição de medicamentos, a contratação de meios complementares de diagnóstico ou mesmo a gestão de stock’s de material hospitalar.
A CUSMT, mais uma vez, passa à acção, denunciando o que está mal e propondo soluções concretas. Nesta data iniciaremos contactos com outras estruturas de utentes, com organizações sociais e autárquicas com o objectivo de concretizar acções públicas dando a possibilidade de milhares de cidadãos expressarem o seu descontentamento e apreensão face à organização dos cuidados de saúde e apoiando propostas sensatas que respondam às suas necessidades em cuidados de saúde.
Irá ser convocada uma Conferência de Imprensa para dar a conhecer, em concreto, as acções a desenvolver pelas estruturas de utentes, outras organizações sociais e políticas e pela população.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 18.2.2014
Sábado, 15 de Fevereiro de 2014
REUNIÃO da
COMISSÃO DE UTENTES DA SAÚDE
DO MÉDIO TEJO
18.FEV.2014, 18,30 hs
Na Casa Sindical de Torres Novas
(Todos podem participar)
Assunto principal:
PLANEAMENTO DE ACÇÕES PÚBLICAS DE DEFESA DE CUIDADOS DE SAÚDE DE PROXIMIDADE E QUALIDADE.
Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2014
Parcerias Estado suporta mais de metade das receitas do Espírito Santo Saúde
Mais de 50% das receitas da empresa Espírito Santo Saúde advêm dos cofres do Estado. De acordo com o Jornal de Negócios, as receitas provêm dos subsistemas de saúde públicos, das parcerias público-privadas e de outras verbas, que permitem a sustentabilidade da empresa com alguns riscos associados.
ECONOMIA
DR
08:57 - 29 de Janeiro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto
Do total dos 279,5 milhões de euros decorrentes das vendas e serviços prestados pelo Espírito Santo Saúde (ESS) nos primeiros nove meses de 2013, 53,8% vieram direta ou indiretamente dos cofres do Estado, avança o Jornal de Negócios.
Destes, 29,5% dizem respeito aos subsistemas de saúde pública, como a ADSE, SAD e ADM, 22,7% têm origem em parcerias público-privadas (PPP) - no caso, o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures - e 1,6% advém dos proveitos decorrentes de contratos e convenções com o Serviço Nacional de Saúde para reduzir as listas de espera. No total, o Estado permite à empresa liderada por Isabel Vaz garantir a sua subsistência nos moldes em que esta funciona, já que representa mais de metade dos rendimentos, mas com riscos que lhe estão associados. “O Estado pode rescindir unilateralmente e a todo o tempo o contrato de PPP por razões de interesse público ou (…) implementar uma especial sobre as PPP (…) e as pressões orçamentais sobre o Ministério da Saúde podem afetar os rendimentos a receber do Hospital Beatriz Ângelo, que a ESS gere em parceria com o Estado”, alertou fonte ligada à empresa, em declarações ao Jornal de Negócios. Além disso, existe o perigo de os funcionários públicos desistirem dos subsistemas públicos de saúde, o que, associado aos restantes fatores, pode por em causa o lugar do ESS como líder no mercado privado de saúde em termos de rendimentos e o segundo lugar como operador privado, a seguir ao grupo José de Mello Saúde.
Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2014
Quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2014
Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2014
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