TOMAR - Anabela Freitas e Bruno Graça dão boas notícias em relação ao hospital: Governo está a estudar regresso da medicina interna
O Ministério da Saúde revelou abertura para estudar um regresso da medicina interna ao Hospital de Tomar, elevando, ainda, em termos qualitativos, a resposta que é dada pela actual urgência básica. Foram estes os principais e animadores resultados na reunião que Anabela Freitas e Bruno Graça, respectivamente presidente e vereador com o pelouro da saúde, tiveram com o secretário de Estado-adjunto e também com o secretário de Estado do Ministro Paulo Macedo, encontro que decorreu na manhã desta sexta-feira.
Como era do conhecimento público, em cima da mesa estiveram preocupações com os cuidados de saúde primários, paliativos e hospitalares. E, na verdade, pode dizer-se, os responsáveis da autarquia nabantina levaram a lição bem estudada, de tal forma que viram os governantes conceder-lhes razão em alguns dos pontos fulcrais do encontro. Anabela Freitas, numa interpretação que considerou ser pessoal, disse que o Governo poderá admitir que a reestruturação não proporcionou os resultados obtidos: «Pedimos para que fosse feito um estudo dois anos depois da reestruturação que foi levada a cabo e se a mesma tinha correspondido às expectativas. Reiterámos que deveria existir a medicina interna e a urgência nas três unidades hospitalares como forma de sustentabilidade do próprio Centro e fomos agradavelmente surpreendidos pelo facto de o Ministério estar a estudar esta questão. Esta é uma interpretação da nossa parte: aquilo que estavam à espera que acontecesse com a reestruturação não aconteceu. Quanto à urgência, não temos a ideia que será a médico-cirúrgica mas, se calhar, uma figura intermédia. Estão a estudar, também, esta forma». A presidente da Câmara Municipal disse que os secretários de Estado mostraram-se surpreendidos pelo facto de o Hospital de Tomar ter uma unidade de cuidados paliativos que está desequipada e sublinhou quais as metas a concretizar para esta valência: «Estão a estudar uma nova forma de reestruturar os cuidados paliativos de forma a que estes sejam prestados onde estiver o doente, seja em causa ou numa instituição. Não demonstraram ter conhecimento de que aqui tínhamos uma unidade equipada que tinha sido desactivada, sendo substituída por quatro camas de urologia. Ficaram surpreendidos com esta questão». Questionados sobre se estas indicações de regresso das valências poderiam ser promessas de circunstância, tanto Anabela Freitas como Bruno Graça disseram que sentiram da parte dos governantes uma vontade e compreensão de melhorar os cuidados prestados à população: «A ideia com que ficámos é que os secretários de Estado sabiam dos problemas que existiam. Não mostraram grandes conhecimentos nos cuidados paliativos mas, no restante, pareceu-me que iriam dar resposta às diversas questões já sublinhadas e até à situação relativa à fisioterapia».
Retirado da página do facebook de
Oitenta por cento dos utilizadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão isentos do pagamento de taxas moderadoras, calcula o ministro Paulo Macedo. São cerca de sete milhões os cidadãos que utilizam o SNS e actualmente há 5,5 milhões isentos de taxas, explicou nesta quarta-feira o ministro da Saúde, no Porto, durante um almoço-debate em que traçou um quadro positivo da evolução deste sector que “se tem mostrado resiliente”, apesar da crise económico-financeira.
“Não há disparate maior do que dizer que na Saúde houve cortes cegos”, sustentou Paulo Macedo, contestando as críticas que lhe têm sido feitas, durante a sua intervenção sobre O Futuro do Sistema de Saúde Português, uma iniciativa organizada pelo International Club of Portugal e patrocinada pela consultora Delloite.
Lembrando que “cortar na despesa pública não é necessariamente mau”, deu o exemplo das “rendas excessivas”, nomeadamente no sector do medicamento, que têm vindo a diminuir de forma acentuada. Em resultado disso, notou, actualmente “o preço da saúde está mais baixo para as pessoas com menos recursos”.
Paulo Macedo voltou a afirmar que acredita no futuro do SNS, desde que se continue a fazer “reformas ambiciosas”. Citou, a propósito, o responsável pelo Serviço Nacional de Saúde inglês (NHS), David Nicholson, que recentemente afirmou que o NHS é “insustentável” e que “só passará a ser sustentável” se forem feitas reformas, incluindo “concentração de serviços”.
Se é isso que se pretende fazer em Portugal, porque não avançou então ainda na reforma da rede hospitalar, perguntaram-lhe à saída os jornalistas. Os hospitais vão entregar “um plano estratégico” e em breve haverá legislação, disse Macedo, que não deixou de acentuar que já foram dados vários passos neste sentido. Além dos cuidados psiquiátricos, há "uma intenção clara relativamente às maternidades” e foram criados novos centros hospitalares e unidades locais de saúde que hoje têm “outra massa crítica”, sintetizou.
Questionado sobre a recente polémica em torno do despacho que visa aumentar o número de colonoscopias (exames que permitem diagnosticar o cancro colo-rectal) – a Ordem dos Médicos e a Associação de Luta contra o Cancro do Intestino consideram que a forma de sedação proposta é inadequada e defendem que devem ser os anestesistas e não os gastrenterologistas a assegurá-la –, desvalorizou a questão. "Este é um despacho adicional e foi pedido à Direcção-Geral da Saúde que emita orientações sobre “a forma de melhorar a maneira de adicionalmente financiarmos esse tipo de exames”, explicou. Macedo acrescentou que vários hospitais públicos da região de Lisboa, onde as listas de espera são preocupantes, já disseram ter capacidade de resposta para assegurar produção adicional ,de forma a resolver "casos pendentes”.
À entrada do hotel, o ministro foi recebido por cerca de 30 pessoas que gritavam “assassino”, pediam a realização de eleições e empunhavam cartazes que diziam “Governo rua”, segundo descreveu a agência Lusa. Álvaro Agostinho, do Sindicato da Função Pública do Norte e trabalhador do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, esclareceu que estava a manifestar-se “por causa dos direitos e da falta de saúde que os portugueses têm actualmente”. “Peço ao senhor ministro que deixe as pessoas trabalhar com qualidade (…) nos serviços de saúde”, reclamou.
CHUC apela à dádiva no Dia Nacional do Sangue
O apelo à dádiva marca o Dia Nacional do Dador de Sangue assinalado hoje pelo Serviço de Sangue e de Medicina Transfusional (SSMT) do CHUC.
E porque não há sangue sem dadores, o dia de hoje vai ser dedicado a todos os que marcarem presença no serviço do CHUC para darem sangue. Uma ação que envolve, também, os estudantes da ESEC, na campanha colheita de sangue móvel.
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O presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS) denunciou, esta quinta-feira, que «há gente com fome que quer mas não consegue dar sangue, porque tem as hemoglobinas em baixo, por não comer o que devia».
O alerta foi dado por Joaquim Moreira Alves, durante a cerimónia que assinala o Dia Nacional do Dador de Sangue, que juntou dezenas de dadores no Parque da Saúde, em Lisboa.
Na sua intervenção, Joaquim Moreira Alves, presidente da FAS, revelou-se preocupado com as consequências da fome na saúde de alguns dadores que, ao serem confrontados durante o exame médico com os níveis baixos de hemoglobina, não podem doar sangue.
«Esta situação está a fazer baixar o número de dádivas», disse.
O presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Helder Trindade, disse não ter conhecimento de casos de dadores com fome nas brigadas de recolha de sangue. «É natural que a situação social que se vive, e não estou a falar de fome, faça parte das razões que levam os dadores a não fazer mais dádivas», declarou.
Helder Trindade afirmou que o IPST tem vindo a observar uma hemoglobina baixa em dadores, sobretudo em mulheres, mas escusou-se a relacioná-la com a fome.
Confrontado com a denúncia do presidente da FAS, o secretário de Estado e Adjunto da Saúde disse não ter a certeza de que exista uma perda de dadores assim tão grande, devido a anemias carenciais.
«O importante é que as pessoas a quem é identificada esta situação sejam encaminhadas para os serviços médicos para que se descubram os problemas que causam a baixa hemoglobina», disse Fernando Leal da Costa, que também participou na cerimónia do Dia Nacional do Dador de Sangue.
O presidente da Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), Alberto Mota, ressalvou que, apesar das «grandes dificuldades que muitos dadores atravessam, estes continuam a fazer as suas dádivas». «Os dadores de sangue deviam ter mais direitos», afirmou, defendendo medidas para os mais novos serem atraídos para a dádiva.
Este é, aliás, o tema da próxima campanha do IPST: «A primeira vez é sempre memorável».
Trata-se de um apelo às camadas mais jovens, através de mensagens que visam cativar estas faixas etárias para o importante que é dar sangue e como é inesquecível a primeira vez que um dador o faz.
«Impossível não querer repetir» é outra das mensagens que faz parte da campanha que em breve estará nas televisões, rádios, Internet e imprensa.
De acordo com o presidente do IPSS, nos primeiros dois meses deste ano registou-se uma descida de 11 por cento dos dadores, em relação ao período homólogo de 2013, e uma diminuição de nove por cento nas colheitas.
O secretário de Estado e Adjunto da Saúde anunciou ainda que, dentro de uma ou duas semanas, estará pronto o seguro para os dadores de sangue, uma reclamação dos dadores com mais de vinte anos.
Este seguro pretende garantir ao dador de sangue, ou candidato a dador, o direito a ser indemnizado pelos danos resultantes da dádiva de sangue ou de acidentes que eventualmente sofram no trajeto de ida e regresso para o local de colheita.
Cómico se não fosse trágico
Utentes sem médico de família
CONFERÊNCIAS DE IMPRENSA
11 de MARÇO de 2014 (terça), 18,30 horas
ABRANTES, TOMAR e TORRES NOVAS
PELA NOSSA SAÚDE, RESPEITEM AS POPULAÇÕES
DO MÉDIO TEJO
E A SUA DIGNIDADE!
A vida provou que as sucessivas “reorganizações” do Centro Hospitalar do Médio Tejo e do ACES Médio Tejo (antes “Zêzere” e “Aire”), nos últimos dois anos trouxeram mais sofrimento e ansiedade a cada vez mais pessoas na Região. Piorou o acesso aos cuidados de saúde, a concentração de serviços não correspondeu a mais qualidade, as distâncias que doentes e familiares têm de percorrer implicam mais sofrimento físico e mais despesas.
Manifestamos a nossa preocupação com os cuidados de saúde prestados na região, reclamando por novas medidas e melhores respostas aos utentes. São necessários cuidados de saúde mais próximos e de mais qualidade no Médio Tejo. Em termos gerais, precisamos de: URGÊNCIA, MEDICINA INTERNA, PEDIATRIA e AMBULATÓRIO nos três hospitais (Abrantes, Tomar e T. Novas); MAIS MÉDICOS NOS CENTROS DE SAÚDE; MANTER A MATERNIDADE NO MÉDIO TEJO; FARMÁCIAS NOS MEIOS RURAIS; ARTICULAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS NÍVEIS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS; e, CUIDADOS DE SAÚDE DE PROXIMIDADE E QUALIDADE!
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Nas nossas preocupações e nas nossas propostas estamos acompanhados por cada vez mais cidadãos, autarcas e responsáveis das unidades de saúde. Mas enquanto há unanimidade nas preocupações, já na atribuição das responsabilidades pela situação e na forma de resolver os problemas há divergências e silêncio por parte de alguns. Para a CUSMT continua a ser válida a proposta de organização dos cuidados de saúde nos princípios do SNS – Serviço Nacional de Saúde -, geral, universal, público, eficiente, eficaz e tendencialmente gratuito.
Estamos preocupados com os tempos de espera no serviço de urgências do CHMT, fruto da má organização (concentração) das urgências e da descoordenação com os cuidados primários, que nuns locais encerraram os serviços e noutros não têm horários compatíveis com a actividade da população. A maior parte dos centros de saúde não tem médicos em número suficiente para dar resposta aos utentes em termos de cuidados de saúde de proximidade. As urgências básicas de Torres Novas e Tomar não respondem às necessidades dos utentes e o seu envio para a urgência de Abrantes, não raras vezes, agrava as suas condições clínicas e as logísticas de uma unidade hospitalar que vê a procura aumentar também pela falta de muitos médicos de família (p.e. nos Concelhos de Abrantes e Sardoal).
Os sucessivos relatos das dificuldades de internamento (perderam-se mais de 20% das camas), ganham aspectos dramáticos com as distâncias e custos a suportar (combustíveis, portagens, ausência de transportes públicos) por familiares e utentes que são encaminhados para um serviço a dezenas de quilómetros e que, na falta de capacidade de internamento, é dada alta a meio da noite. A porta de entrada no CHMT, não é a porta de saída. Acresce a esta situação a “pressão” para antecipar as “altas”, quer em situações terminais quer em utentes a precisar de cuidados continuados.
O encerramento do internamento em Medicina Interna e ausência de Pediatria, na unidade hospitalar de Tomar veio afectar, para além da população local, também a dos concelhos de Ourém, Ferreira do Zêzere e Alvaiázere. A transferência de Torres Novas para Abrantes do internamento em Medicina Interna, afecta as populações dos Concelhos de Alcanena e Entroncamento. Em Abrantes, com a dramática falta de médicos de família (que se estende ao Concelho do Sardoal), a concentração de alguns serviços e a transferência de outros baixou a qualidade e aumentou os tempos de espera.
A maternidade do CHMT, instalada em Abrantes, deve ser defendida a todo o custo. Apesar do decréscimo do número de partos, a sua importância social e regional é razão para que se lute pela sua valorização. Já em Novembro de 2011, na primeira reunião com o actual Conselho de Administração do CHMT levantamos duas questões prementes para a prestação de cuidados de saúde no Médio Tejo, a articulação entre cuidados de saúde (hospitalares, primários e continuados) e a necessidade de dinamizar a procura dos serviços de maternidade no hospital de Abrantes. Ao que consta pouco ou nada foi feito nestas áreas. Os maus resultados alcançados provam que as nossas propostas foram e são oportunas.
Estamos preocupados com os testemunhos de permanência de longas listas de espera para cirurgias e consultas. Estamos preocupados com as políticas de destruição do SNS, promovidas pelo Governo e seguidas localmente pelos gestores das unidades de saúde, que constituem um entrave a actos de gestão corrente de importância vital para os doentes, como sejam a aquisição de medicamentos, a contratação de meios complementares de diagnóstico ou mesmo a gestão de stock’s de material hospitalar.
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Quando se pretende ganhos em saúde, tem de se investir em saúde pública e nos cuidados primários. E, infelizmente, é principalmente neste patamar que há as maiores carências em termos de médicos, enfermeiros e outros profissionais.
Algumas questões de saúde pública são deveras preocupantes, como os rácios de suicídios, do recrudescimento da toxicodependência, má nutrição em algumas faixas da população, a existência de amianto em ambiente escolar (e hospitalar?) … O encerramento de Extensões de Saúde, a “perspectiva” real de mais encerrarem (nem as prometidas Unidades Móveis de Saúde existem), a dificuldade no transporte de doentes (mesmo em alguns casos de urgência), agravam as dúvidas dos utentes perante os Serviços de Saúde.
Ao não contratar enfermeiros (necessário concretizar o “enfermeiro de família”), ao não dar condições a médicos reformados para continuar a trabalhar nos Centros de Saúde, ao não despachar os requerimentos dos médicos que querem passar às 40 horas, ao colocar obstáculos às autarquias que oferecem incentivos à instalação de médicos, ao impor restrições orçamentais (que afectam p.e. os MCDT), o Ministério da Saúde está objectivamente a contribuir para o sofrimento das populações e a “abrir portas” aos grupos privados na saúde.
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Estar doente e precisar de cuidados de saúde, já é fonte suficiente de sofrimento. Infelizmente esse sofrimento é agravado pela ausência de serviços de saúde em muitos locais ou pela sua transferência para bem longe (p.e. as farmácias que saem das aldeias para os meios urbanos), como se as famílias não estivessem já a ser castigadas com a redução de salários, de pensões e outras prestações sociais.
Os portugueses produzem suficiente riqueza e as tecnologias da saúde avançaram tanto, que não se compreende que por falta de financiamento e má organização se ponha em causa a dignidade e, em alguns casos, a vida dos cidadãos.
Estamos certos de que as nossas propostas para além de serem viáveis e sustentáveis são as que respondem às necessidades das populações em matéria de cuidados de saúde. De uma forma persistente e quotidiana procuramos que as entidades responsáveis concretizem as nossas propostas. Para lhes dar legitimidade e sentido de reivindicação humana, social e política, vamos lançar um
ABAIXO ASSINADO como forma de as populações poderem expressar de forma clara e objectiva o apoio às propostas apresentadas. De hoje a 23 de Abril, por muitas localidades e em centenas de locais irão ser recolhidas dezenas de milhares de assinaturas.
E promover uma
VIGILIA/CONCENTRAÇÃO de Comissões de Utentes da Saúde, no dia 11 de Abril, entre as 19,30 horas e as 22,30 horas, para fazer o balanço da iniciativa de recolha de assinaturas e dar conta dos problemas e avanços na prestação de cuidados de saúde no Médio Tejo.
Consideramos a saúde o bem mais importante do ser humano, por isso não desistiremos de ter na nossa região cuidados de saúde de proximidade e qualidade!
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 11.3.2014
Na missiva dirigida a Assunção Esteves, a que a agência Lusa teve acesso, o deputado António Filipe referiu que a "reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo implicou graves prejuízos para as populações", nomeadamente com a concentração de serviços, tendo lembrado que "para minorar estes graves inconvenientes foram criadas carreiras de autocarros", ligando os hospitais que integram o Centro Hospitalar.
"A reorganização e concentração de serviços, como aconteceu com a urgência médico-cirúrgica em Abrantes e o consequente encerramento de valências, levou a que os utentes tenham de se deslocar entre os hospitais de Torres Novas, Abrantes e Tomar para serem atendidos, com os incómodos, as despesas e os eventuais danos para a saúde daí decorrentes", apontou o deputado comunista.
António Filipe observa que, "para minorar estes graves inconvenientes, foram criadas carreiras de autocarros ligando os hospitais que integram o Centro Hospitalar", mas que "o que sucede, porém, é que estão anúncios afixados nos autocarros dando conta da sua extinção no final do mês de março".
"A extinção destas carreiras, a confirmar-se, será mais um golpe nos direitos das populações e o acesso aos serviços hospitalares ficará ainda mais dificultado, com as consequências daí decorrentes", advoga.
Na missiva, António Filipe pergunta ao Governo, através do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, "se têm conhecimento do propósito de extinguir as carreiras de autocarros que fazem a ligação entre os hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo e que medidas tenciona tomar para evitar que esse grave atentado aos direitos das populações seja concretizado".
(in DiárioDigital)
COMISSÃO DE UTENTES DA SAÚDE do MÉDIO TEJO
Avenida 8 de Julho, lote 4 r/c - 2350-724 TORRES NOVAS
Tel/Fax: 249 822 883 Email: usaudemt@gmail.com Blog: http://usmt.blogs.sapo.pt
Face: https://www.facebook.com/cusmt.mediotejo
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Membro do MUSP (Movimento de Utentes dos Serviços Públicos)
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CONFERÊNCIAS DE IMPRENSA
11 de MARÇO de 2014 (terça), 18,30 horas
FRENTE AOS HOSPITAIS DO CHMT
DE
ABRANTES, TOMAR e TORRES NOVAS
PELA NOSSA SAÚDE, RESPEITEM AS POPULAÇÕES DO MÉDIO TEJO
E A SUA DIGNIDADE!
A vida provou que as sucessivas “reorganizações” do Centro Hospitalar do Médio Tejo e do ACES Médio Tejo (antes “Zêzere” e “Aire”), nos últimos dois anos trouxeram mais sofrimento e ansiedade a cada vez mais pessoas na Região. Piorou o acesso aos cuidados de saúde, a concentração de serviços não correspondeu a mais qualidade, as distâncias que doentes e familiares têm de percorrer implicam mais sofrimento físico e mais despesas.
Estamos todos preocupados com os tempos de espera no serviço de urgências do CHMT, fruto da má organização das urgências e da descoordenação com os cuidados primários, que nuns locais encerraram os serviços e noutros não têm horários compatíveis com a actividade da população. A maior parte dos centros de saúde não tem médicos em número suficiente para dar resposta aos utentes em termos de cuidados de saúde de proximidade.
Estamos preocupados com os sucessivos relatos das dificuldades para chegar a cuidados de saúde, das distâncias e custos a suportar por quem é encaminhado para um serviço a dezenas de quilómetros e que, na falta de capacidade de internamento, é dada alta a meio da noite.
Estamos preocupados com os testemunhos de permanência de longas listas de espera para cirurgias e consultas. Estamos preocupados com as políticas de destruição do SNS, promovidas pelo Governo e seguidas localmente pelos gestores das unidades de saúde, que constituem um entrave a actos de gestão corrente de importância vital para os doentes, como sejam a aquisição de medicamentos, a contratação de meios complementares de diagnóstico ou mesmo a gestão de stock’s de material hospitalar.
A CUSMT convoca Conferências de Imprensa para o dia 11 de Março, às 18,30 horas, frente aos três hospitais do CHMT, (Abrantes, Tomar e Torres Novas) para denunciar o que está mal e propôr soluções concretas que respeitem as necessidades das populações em cuidados de saúde. Serão tornadas públicas iniciativas de apoio às propostas apresentadas que envolverão dezenas de milhares de cidadãos. dar a conhecer, em concreto, as acções a desenvolver pelas estruturas de utentes, outras organizações sociais e políticas e pela população.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 3.3.2014
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