A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, no âmbito de outras iniciativas em prol da defesa de boas condições ambientais, esteve presente no protesto popular contra a poluição da Ribeira da Boa Água, na passada sexta-feira. Para além da distribuição do seu documento (datado de 18.agosto), foi feita uma intervenção chamando à atenção para os efeitos da poluição em matéria de saúde pública, elencando as entidades que têm responsabilidades na matéria e enumerando iniciativas já tomadas e exemplos de acções que poderiam ser feitas para debelar de imediato o problema, guardando para depois as intervenções de fundo.
(em anexo, documento da CUSMT e documento aprovado pelos presentes)
Notas da intervenção da CUSMT:
Desde Março de 2003, data da sua constituição que a Comissão Utentes vem afirmando que a saúde é o bem mais importante do ser humano. Por isso é para nós um grande estímulo comemorar mais um aniversário do SNS (Serviço Nacional de Saúde), o mais importante e valioso serviço público da população portuguesa.
Muitos já fizeram o diagnóstico da situação actual. Quase outros tantos apontaram caminhos. Interessa-nos essencialmente o futuro, mas fica aqui a nossa homenagem aos que trabalham de forma consequente e diariamente para que se cumpra o principal objectivo do SNS: REDUZIR O SOFRIMENTO HUMANO. É claro que o SNS (conforme é definido na Constituição) tem um notável papel na coesão territorial, na justiça social e na solidariedade entre os portugueses.
O SNS tem muitas deficiências, mas estaríamos bem pior se não existisse. E o SNS tem resistido porque as populações o têm defendido e muitos muitos milhares de trabalhadores deram e dão o melhor de si e daquilo que sabem.
Apenas quatro linhas gerais sobre o futuro:
Uma política de recursos humanos que responda aos problemas imediatos (para melhorar já a qualidade de alguns serviços) e perspective o futuro. Há que exigir responsabilidade e bom senso a quem contrata e a quem é contrato.
Uma aposta séria na prevenção promovendo boas práticas alimentares, redução de comportamentos aditivos e de sinistralidade rodoviária,… E, porque estamos em Torres Novas, aos problemas ambientais.
Articulação dos diversos níveis de cuidados de saúde: pública, primários, hospitalares e continuados, aproveitando toda a capacidade instalada no SNS.
E porque estamos no Médio Tejo, equilíbrio na distribuição regional dos diversos serviços de saúde. E porque estamos no Médio Tejo, não defendemos um serviço em cada esquina, mas uns não podem ter centros comerciais e outros lojas de bairro.
Como não nos cansamos de repetir, o que está errado deve ser corrigido, o que está bem deve ser multiplicado. O TEMPO É DE ESPERANÇA, MAS NÃO DE ILUSÕES. Continuaremos a trabalhar por cuidados de saúde de qualidade e proximidade! Com o contributo de todos, muito trabalho e bom senso é possível, um SNS público, universal, geral, eficiente, eficaz e tendencialmente gratuito. O mesmo que dizer: reduzir o sofrimento humano.
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