HOSPITAL DE DIA DE ONCOLOGIA REALIZA MAIS DE 700 SESSÕES NO PRIMEIRO MÊS DE PANDEMIA
A pandemia, que tomou conta dos dias de todos, obrigou a alterações na dinâmica hospitalar. Os diferentes Serviços Hospitalares foram reorganizados, para que a assistência clínica aos doentes continue garantida com a melhor eficácia e segurança. Quer para doentes, quer para profissionais de saúde.
Exemplo de continuidade de prestação de cuidados de saúde é o Hospital de Dia de Oncologia (HDO) do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, desde o dia 17 de março deste ano de 2020, altura em que foi declarada a Pandemia, realizou mais de 700 sessões, tratamentos e consultas presenciais.
“Neste momento não se têm adiado tratamentos nem consultas de doentes em tratamento, estando todos os profissionais dedicados ao tratamento dos doentes como na fase pré-pandémica. Contudo, em fase de pandemia, os tratamentos exigem maiores medidas de isolamento e normas de higienização mais intensivas, conforme recomendação da DGS”, afirma Isabel Pazos, médica que coordena a Unidade de Oncologia do CHMT, EPE.
A funcionar na Unidade Hospitalar de Tomar e na Unidade Hospitalar de Torres Novas o Hospital de Dia de Oncologia implementou algumas alterações, nesta fase de pandemia, nomeadamente no espaço que ocupa nestas Unidades. Passou para o 5º piso na Unidade Hospitalar de Tomar e passou a ocupar um espaço cedido na área da Consulta Externa, na Unidade Hospitalar de Torres Novas.
Em pleno período de pandemia, no Hospital de Dia de Oncologia todos os esforços estão a ser realizados para garantir o seu funcionamento, assegurando os cuidados aos doentes e garantindo a sua segurança. Foi estabelecida a priorização de tratamentos e as consultas foram programadas em modo não presencial, sempre que a situação o permite.
Foram mantidas as consultas presenciais e tratamentos em Hospital de Dia quando absolutamente necessário, com avaliação e reagendamentos diários sempre em concertação com os doentes (consultas telefónicas) e discussão em equipa multidisciplinar.
Foram alterados os circuitos com a criação de duas áreas físicas distintas, com o intuito de alocar os doentes de Hospital de Dia Oncologia em espaço próprio, separando-os dos doentes de Hospital de dia Polivalente.
Outra medida implementada foi a separação de equipas de enfermagem e assistentes operacionais que cuidam dos doentes do Hospital de Dia de Oncologia e dos que cuidam dos doentes de Hospital de Dia Polivalente e reorganização de horários. Foram, igualmente, implementadas medidas de rastreio de temperatura e sintomas (tosse, febre, dificuldade respiratória) a todos os doentes admitidos em Hospital de Dia de Oncologia para tratamento e disponibilização de máscara cirúrgica instruindo da sua correta colocação.
Durante este período o contacto telefónico com o doente foi reforçado com o objetivo de prevenir eventuais complicações, esclarecer dúvidas, promover a autovigilância de sintomas (febre, tosse e dispneia) e reforçar informação sobre medidas de distanciamento social.
Como se preparam os profissionais
Os profissionais de saúde do Hospital de Dia de Oncologia mantêm-se na linha da frente, “com as mudanças do tempo em que vivemos, aprendendo diariamente com humildade e dando o seu melhor pelos doentes e suas famílias. Viver o desconhecido, ler e aprender diariamente, manter-se informado e informar. Esta é a melhor forma de estarmos preparados e de ajudar os outros: a nossa Missão”, refere a enfermeira responsável Fernanda Vital.
Fernanda Vital destaca, ainda, que “como sempre, os profissionais sentem-se acarinhados pelos doentes e suas famílias. É este carinho que contribui para a sua força, determinação, coragem e dedicação. Para continuarem a dar o melhor de si.”
Isabel Pazos, coordenadora da Unidade de Oncologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, reforça ser fundamental “neste momento o espírito de equipa, liderar uma equipa em que se consiga motivar os profissionais, em que todos consigamos lutar pelos mesmos objetivos, onde as pequenas divergências perdem toda a importância e o espírito positivo leva à cooperação, onde todos estão para se ajudar uns aos outros, onde se alguém tem uma fraqueza cá estamos para levantá-lo, e onde o objetivo final é cuidar e cuidar-nos. Se todos lutarmos na mesma direção conseguiremos os resultados”.
Aos doentes, neste momento diferente de tudo o que até aqui aconteceu, a equipa do Hospital de Dia de Oncologia aconselha e relembra as recomendações da Direção-Geral da Saúde:
“São pequenos gestos e atitudes que podem ajudar nesta fase de pandemia. Os conselhos para os nossos utentes e suas famílias passam pelas medidas de etiqueta respiratória; lavagem frequente das mãos, limitar ao máximo o contacto com outras pessoas; uso de máscara; evitar tocar na cara com as mãos; não partilhar objetos pessoais”. E deixa um pedido aos seus doentes e familiares para que “entrem em contacto com a equipa do HDO em caso de dúvida, ou seja, reforçando a disponibilidade que caracteriza a equipa”, frisa a enfermeira responsável.
Mensagem da equipa do Hospital de Dia de Oncologia
“Encontramo-nos a viver um momento de teste, de desafio. Não só ao sistema em si mas também na relação com o outro. A capacidade para trabalharmos juntos é vital e fundamental. Todos nós fomos e somos afetados com alterações na nossa vida diária.
Acreditamos que as alterações provenientes desta pandemia poderão provocar ansiedade nos nossos utentes/famílias mas prometemos voltar à normalidade, assim que a situação pandémica estabilizar.
A Equipa do HDO vai manter os contactos frequentes com os utentes/famílias para minimizar o impacto desta ansiedade e das medidas implementadas.
Cuidar de si próprio é fundamental para si a para a sua família. Não descuide os conselhos que foram dados para a sua proteção. Mantenha as normas de isolamento domiciliário.
Não ocultar informação quer para o seu médico quer para o seu enfermeiro, negar uma realidade não faz com que o problema desapareça e pode por em perigo não só a sua vida como a da sua família e a dos demais profissionais. Faça-o por si, faça-o por todos nós.”
O Serviço de Patologia Clínica, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, realizou, desde o início da declaração de Pandemia pelo SARS-Cov2, mais de 2700 colheitas para testes ao Covid19.
A 23 de abril de 2020, os registos do Serviço de Patologia indicavam 2783 testes, dos quais resultaram 69 positivos, 2635 negativos e 67 inconclusivos.
O tempo médio de resposta para o resultado dos testes efetuados foi, com o primeiro laboratório contratado pelo CHMT, inferior a 15 horas. Muito recentemente o CHMT, EPE contratou um segundo laboratório que tem um tempo de resposta, também, abaixo das 24h00.
Até ao próximo domingo, dia 26 de Abril, para além das colheitas já programadas, o Serviço de Patologia do CHMT, EPE, foi reforçado para responder ao pedido da Autoridade de Saúde do Médio Tejo, e realizar mais de 500 testes a bombeiros, profissionais das forças de segurança e profissionais de instituições que acolhem idosos.
Ao abrigo do Plano de Contingência do CHMT, EPE, ao novo Coronavíus, o Serviço de Patologia do CHMT, EPE, reorganizou-se e, desde a primeira hora, manifestou a disponibilidade e capacidade acrescidas para fazer face a este novo desafio.
Foi de imediato criada uma equipa COVID-19 diária composta por quatro médicos, três técnicos de diagnóstico e terapêutica e um técnico superior de saúde para receção, acondicionamento e envio das amostras, gestão dos resultados e comunicação aos serviços e utentes no domicílio. O serviço criou ainda uma plataforma online de gestão dos resultados.
A reorganização da Equipa permitiu a deslocação de profissionais médicos e técnicos, constituídos em equipas de colheitas COVID-19, a locais no exterior das Unidades Hospitalares do CHMT,EPE, nomeadamente no Quartel dos Bombeiros de Santarém.
Para além das colheitas realizadas no exterior do CHMT, EPE, as equipas de colheitas COVID – 19, realizaram colheitas nas três unidades do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, e foi criado um Drive through na Unidade Hospitalar de Abrantes, dirigido a doentes portadores de Covid-19 em isolamento no domicílio, a casos suspeitos, a doentes portadores de outras patologias e a outros casos encaminhados pelos cuidados de saúde primários.
Foi também reforçada a equipa para colheitas a doentes imunodeprimidos nas Unidades Hospitalares de Tomar e de Torres Novas.
Segundo declarações do diretor do Serviço, Carlos Cortes, “o Serviço de Patologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, do ponto de vista laboratorial tem equipamentos para deteção de SARS-CoV-2 por RT-PCR com capacidade para a realização de 300 análises por dia, valor este que pode duplicar em maio. O Serviço aguarda, no entanto, a chegada dos reagentes já encomendados há 3 meses. A não disponibilidade de reagentes que tem sido o principal entrave internacional para o aumento de número de testes à população”.
Carlos Cortes, acrescenta, ainda, que “tem havido um diálogo técnico muito importante entre o Serviço de Patologia Clínica do CHMT,EPE e com os Cuidados de Saúde Primários, nomeadamente com a Autoridade de Saúde, o que tem permitido a excelente resposta do Médio Tejo”.
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, Carlos Andrade Costa, salienta “a enorme diferenciação técnica deste Serviço, considerado como um dos melhores Serviço de Patologia Clínica, no âmbito do SNS”.
Carlos Andrade Costa mostra-se, também, “profundamente reconhecido a toda a equipa do Serviço de Patologia Clínica do CHMT, EPE, e ao seu diretor, pelo esforço quase sobre-humano que têm feito para responderem, em tempo real, às múltiplas solicitações externas ao CHMT,EPE, ao mesmo tempo que realizam as colheitas para o COVD – 19, mantendo a atividade assistência hospitalar em todas as outras áreas de atuação do Centro Hospitalar”.
A capacidade atual de colheita de cerca de 200 testes diários permite antecipar que, durante o mês de maio, o Serviço de Patologia Clínica pode atingir os 500 testes diários.
(in mediotejo.net)
"Se quisermos prevenir novas pandemias, estar melhor preparados para as combater e dispor dos instrumentos necessários para os desafios da recuperação económica, temos de ser capazes de garantir a nossa segurança económica e social. Esta vai desde a segurança alimentar à proteção dos nossos Serviço Nacional de Saúde, passando pela preservação e promoção de setores estratégicos de produção industrial nacional. Em suma, precisamos de recusar os ditames dos mercados internacionais e encetar um processo de desglobalização parcial, promovendo, na medida do possível e do desejável, a produção local, o emprego de qualidade e os serviços públicos. Para isso os Estados, enquanto instituições que refletem a vontade democrática, têm de recuperar e repensar os instrumentos de planeamento económico que regeram, de forma bem-sucedida, os destinos da economia internacional a seguir à Segunda Guerra Mundial. Só com política comercial, política industrial, soberania monetária, controlos de capitais e, sobretudo, um sistema de crédito público ao serviço do progresso social, podemos democraticamente prevenir futuras catástrofes e responder aos enormes desafios que agora se levantam, sem esquecer outras emergências, como o combate às alterações climáticas."
Nuno Teles, Professor de Economia da Universidade Federal da Bahia
Informamos que as Unidades Funcionais do ACES Médio Tejo, designadamente as Unidades de Saúde Familiar (USF), as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), estão abertas e a funcionar dentro do horário normal de funcionamento.
O Plano de Contingência da COVID-19 está alinhado pelo Despacho da M Saúde através do qual se suspende toda a atividade assistencial não urgente que, pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique risco de vida para os utentes, limitação do seu prognóstico e/ou limitação de acesso a tratamentos periódicos de vigilância.
Com o objetivo de proteger utentes e profissionais são privilegiados os contactos telefónicos e via correio eletrónico. Aconselhamos igualmente os Utentes a, sempre que possível, contactarem previamente a sua unidade através do telefone ou do correio eletrónico antes de se deslocarem às instalações da Unidade.
As Unidades de Saúde continuam a prestar cuidados na doença aguda e em todas as situações programadas que não possam ser adiadas, como por exemplo: vacinação, administração de terapêutica e realização de tratamentos, assistência a utentes com doença crónica descompensada, emissão de certificados de incapacidade temporária para o trabalho, renovação de receituário crónico, fornecimento de contracetivos, vigilância na gravidez e do recém-nascido.
As unidades continuam ainda a assegurar os cuidados domiciliários em situação de doença aguda e nas situações programadas de tratamentos de enfermagem inadiáveis e que careçam de continuidade.
Mantém-se ainda os Atendimentos Complementares durante os fins-de-semana e feriados em Ourém, Ferreira do Zêzere e Mação.
Foram ainda organizadas as Áreas Dedicadas à Avaliação e Tratamento de Doentes Covid-19, nos seguintes locais:
Entroncamento, Rua Basílio Teles - Jardim da Locomotiva, telefone 249 720 412 a funcionar de segunda a sexta-feira das 8h00 às 20h00 e aos sábados e domingos das 9h00 às 13h00.
Tomar, Rua da Comenda da Sabacheira, Sabacheira, telefone 249 418 900/249 566 827 a funcionar de segunda a sexta-feira das 8h00 às 20h00.
Sardoal, Avenida Heróis do Ultramar, Lote 7, telefone 241 850 070/72 a funcionar de segunda a sexta-feira das 8h00 às 20h00.
Aconselhamos que os utentes com sintomas de tosse, ou febre ou dificuldade respiratória contactem os ADC.
INFORMAÇÃO
NÚMERO: 009/2020
DATA: 13/04/2020
ASSUNTO: COVID-19: FASE DE MITIGAÇÃO
Uso de Máscaras na Comunidade
A utilização de máscaras como medida complementar para limitar a transmissão de SARS-CoV-2 na comunidade, tem sido considerada de forma diferente pelos vários países e organizações internacionais
.
De sublinhar que existem três tipos de máscaras:
1. Respiradores (Filtering Face Piece, FFP), um equipamento de proteção individual destinado aos profissionais de saúde, de acordo com a Norma 007/2020 da DGS;
2. Máscaras cirúrgicas, um dispositivo que previne a transmissão de agentes infeciosos das pessoas que utilizam a máscara para as restantes;
3. Máscaras não-cirúrgicas, comunitárias ou de uso social, dispositivos de diferentes materiais textéis, destinados à população geral, não certificados.
Na Europa, países como Reino Unido, Bélgica, Itália e Suécia privilegiam as medidas de distanciamento social, etiqueta respiratória e higiene das mãos, não recomendando o uso generalizado de máscaras na comunidade.
. Por outro lado, países como Espanha
(Catalunha), Alemanha e França sugeriram, recentemente, o uso de máscaras caseiras ou a
utilização pontual de máscaras em locais com múltiplas pessoas10,11,12. Países como a Lituânia,
Áustria, República Checa, Eslováquia e Bulgária recomendam o uso generalizado de máscaras na
comunidade13,14,15,16,17
.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) tem estado alinhada com as perspetivas europeias e as
recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no âmbito da Pandemia COVID-19.
Nesta fase da pandemia com transmissão comunitária ativa, com necessidade de reduzir a taxa
de crescimento de casos, de forma a maximizar a qualidade da resposta do sistema de saúde,
diferindo no tempo a chegada de novos casos, a DGS através da Norma 007/202018 e Orientação
019/202019 recomendou a utilização de máscaras cirúrgicas a todos os profissionais de saúde, pessoas com sintomas respiratórios e pessoas que entrem e circulem em instituições de
saúde.
A referida Orientação 019/202019, define também que as pessoas mais vulneráveis,
nomeadamente idosos (mais de 65 anos de idade), com doenças crónicas e estados de
imunossupressão, devem usar máscaras cirúrgicas sempre que saiam de casa.
A mesma Orientação, alargou a recomendação da utilização de máscara cirúrgica, e outros
equipamentos de proteção individual, a elementos de alguns grupos profissionais, durante o
exercício de determinadas funções, quando não é possível manter uma distância de segurança
entre pessoas. Estão nesta situação profissionais das forças de segurança e militares, bombeiros,
distribuidores de bens essenciais ao domicílio, trabalhadores nas instituições de solidariedade
social, lares e rede de cuidados continuados integrados, agentes funerários e profissionais que
façam atendimento ao público, onde não esteja garantido o distanciamento social.
Ora, estudos recentes mostram que as máscaras cirúrgicas podem reduzir a deteção de RNA de
coronavírus em aerossóis, com uma tendência para redução em gotículas respiratórias,
sugerindo que as máscaras cirúrgicas podem prevenir a transmissão de coronavírus para o
ambiente, a partir de pessoas sintomáticas, assintomáticas ou pré-sintomáticas
20
.
E, sabe-se hoje que um indivíduo infetado é transmissor do vírus desde 2 dias antes do início de
sintomas, sendo a carga viral elevada na fase precoce da doença21,22 e diferentes estudos
estimam várias e muito díspares percentagens de indivíduos assintomáticos com capacidade de
transmitir a infeção23,24
. Acresce que não foram descritas diferenças significativas na carga viral
entre casos assintomáticos e casos sintomáticos25
.
A eficácia da utilização generalizada de máscaras pela comunidade na prevenção da infeção não
está provada. Mas, perante a emergência de uma doença nova, a evidência vai evoluindo a cada
momento e é afirmada num modelo colaborativo de experiências, antes do surgimento de
evidência científica de maior rigor26
.
Assim, aplicando-se o Princípio da Precaução em Saúde Pública, é de considerar o uso de
máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com
múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene
das mãos e à etiqueta respiratória9,27,28
.
Deve ser lembrado que a utilização de máscaras pela população implica o conhecimento e
domínio das técnicas de colocação, uso e remoção, e que a sua utilização não pode, de forma
alguma, conduzir à negligência de medidas fundamentais como o distanciamento social e a
higiene das mãos9,27,28
.
Informação nº 009/2020 de 13/04/2020 3/5
Alameda D. Afonso Henriques, 45 | 1049-005 Lisboa – Portugal | Tel: +351 21 843 05 00 | Fax: + 351 21 843 05 30 | E-mail: geral@dgs.min-saude.pt | www.dgs.pt
A utilização de máscaras pela população é um ato de altruísmo, já que quem a utiliza não fica
mais protegido, contribuindo, isso sim, para a proteção das outras pessoas, quando utilizada
como medida de proteção adicional.
É também importante atender à posição da OMS e ECDC que continuam a alertar para a
necessidade do uso da máscara pela população não diminuir a sustentabilidade de acesso
a máscaras pelos doentes e profissionais de saúde, que constituem os grupos prioritários
para o uso de máscaras cirúrgicas9,278
Assim, em linha com as recomendações da OMS9 e ECDC28
, a DGS informa que:
1. De acordo com o Princípio da Precaução em Saúde Pública, e face à ausência de efeitos
adversos associados ao uso de máscara, deve ser considerada a utilização de
máscaras por qualquer pessoa em espaços interiores fechados com múltiplas
pessoas (supermercados, farmácias, lojas ou estabelecimentos comerciais, transportes
públicos, etc).
2. O uso de máscaras na comunidade constitui uma medida adicional de proteção, pelo que
não dispensa a adesão às regras de distanciamento social, de etiqueta respiratória,
de higiene das mãos e a utilização de barreiras físicas, tendo que ser garantida a sua
utilização adequada.
3. Segundo o ECDC, não existe evidência científica direta que permita emitir uma
recomendação a favor ou contra a utilização de máscaras não cirúrgicas ou comunitárias,
pela população. Assim, por forma a garantir a priorização adequada da utilização de
máscaras cirúrgicas, as máscaras não cirúrgicas (comunitárias ou de uso social)
podem ser consideradas para uso comunitário nas situações aqui identificadas,
29,30
.
4. A DGS e o INFARMED, em conjunto com a ASAE, o IPQ e o CITEVE e diversos peritos estão
a concluir a definição das especificações técnicas das máscaras não cirúrgicas,
comunitárias ou de uso solidário, e os seus mecanismos de certificação.
Graça Freitas
Diretora-Geral da Saúde
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