Exmo. Senhor
Presidente do Conselho de Administração do Infarmed
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo tem vindo a tomar conhecimento de opiniões de residentes em Alcorochel (Torres Novas) que, por via ora, por mail ou pelas redes sociais, que têm reforçado a necessidade de existência de farmácia na localidade.
Como no passado recente, a tomada de posição desta Comissão de Utentes que tem lutado continuadamente por serviços de saúde de qualidade e proximidade, visa proporcionar uma melhor qualidade de vida às populações. Somos pela continuidade da Farmácia em Alcorochel. No quadro da pandemia actual, revelou-se imprescindível a sua localização actual onde, pela sua proximidade, tem facilitado a vida aos seus utentes de Alcorochel, como sempre sucedeu, e até a outros que se têm deslocado das localidades adjacentes.
As pessoas reconhecem a importância de terem perto uma farmácia, um minimercado e um posto de CTT, uma unidade de saúde. Esta realidade poderia já não subsistir se o Infarmed tivesse autorizado a transferência da Farmácia Inácio.
Não é só hoje pelas condições em que vivemos que a utilidade desta farmácia é reconhecida. Sempre foi. Sempre será.
Entretanto, o parecer da Câmara Municipal de Torres Novas (concordando com a transferência da farmácia) não teve em conta o melhor para a população. O argumento da existência de transportes para o acesso aos medicamentos em Torres Novas é errado por não reconhecer a idade avançada das populações e as suas dificuldades económicas. Por isso vai contra os interesses da população. A sua polémica transferência só poderá vir a beneficiar o seu proprietário e não é esse o espirito da lei que regula o serviço público de medicamentos.
Certos de que o nosso alerta merecerá da vossa parte a melhor atenção, enviamos os nossos melhores cumprimentos.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
(Comunicado do CA do CHMT)
Os cuidados de prestação clínica aos doentes críticos são assegurados, no Centro Hospitalar do Médio Tejo, pelo Serviço de Medicina Intensiva(SMI), que sucede à anterior Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Este Serviço enquadra já médicos de várias especialidades, passando agora a integrar também médicos especialistas de Cardiologia, que exercem funções no CHMT, enquanto prestadores de serviços.
A integração dos Cardiologistas no Serviço de Medicina Intensiva, além de reforçar o carater multidisciplinar deste Serviço e a qualidade da prestação de cuidados aos doentes, (sublinha-se que o Serviço de Medicina Intensiva tem idoneidade formativa total), permitirá que os únicos três médicos Cardiologistas do quadro do CHMT, EPE, possam assumir projetos de desenvolvimento e de diferenciação clínica do próprio Serviço de Cardiologia visando no futuro próximo aumentarem a diferenciação técnica do Serviço, atraindo mais jovens médicos.
Recorde-se que as últimas vagas atribuídas ao CHMT para a especialidade de Cardiologia têm ficado desertas, apesar de haver mais de dezasseis cardiologistas em prestação de serviço na Instituição.
Esta situação de vagas que ficam desertas nos sucessivos concursos para a admissão de novos cardiologistas, torna ainda mais premente o intensificar de esforços para o enquadramento nos cuidados críticos da Cardiologia e o lançamento de novos projetos que passam pela diferenciação técnica do Serviço e aquisição de novos equipamentos, de forma a atrair mais médicos para o quadro do Serviço de cardiologia.
Notas sobre a reunião, de 18.6.2020, com CHMT
OBJECTIVOS para 2º. Semestre 2020: Responder às exigências da Covid-19; adquirir novos equipamentos; preparar Plano Contingência contra a gripe.
No passado dia 18 de Junho, realizou-se a primeira reunião presencial entre a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo e o Conselho de Administração do CHMT, desde o início do Plano de Contingência. (Refira-se que nos últimos meses houve contacto permanente com apresentação de propostas concretas para resolver alguns problemas).
COVID-19
Perante uma realidade nova em matéria de prestação de cuidados de saúde, dirigentes e trabalhadores do CHMT souberam estar à altura das exigências, sendo uma referência nos testes, no internamento e recuperação de doentes, no combate à propagação do vírus entre os profissionais. Foram adquiridos mais ventiladores e duas unidades de RaioX portáteis.
PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
Apesar da grande recuperação em Maio, a prestação de cuidados foi afectada. Mas 70% da actividade em consultas e cirurgias já está remarcada respeitando os protocolos sanitários. Mas, não haja ilusões, a produtividade não vai atingir os valores de antes da pandemia.Todas as situações graves serão atendidas. Registe-se que a cirurgia oncológica e geral nunca parou.
Sobre os SERVIÇOS DE URGÊNCIA
Na necessária eficiência e humanização das urgências defendemos a alteração legal de atribuição “urgência médico-cirúrgica” ao CHMT para que a administração possa distribuir o esforço de urgência pelos três hospitais. Atingir este objectivo está dependente da existência de mais recursos humanos.
Mas há o problema Urgência de Abrantes, cujas obras vão sendo sucessivamente adiadas, pretensamente por problemas burocráticos e decisão política, pois o processo encontra-se no Ministério das Finanças. No entanto, as alterações nos serviços de Abrantes vão ter em conta as obras da urgência.
Sobre IMAGILOGIA
Termina dentro de dias o prazo para a entrega de propostas de fornecimento do equipamento de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA para o CHMT. Manifestámos a nossa satisfação e fazemos votos para que seja instalado o mais depressa possível.
Referimos que é importante que se programe a instalação de TAC na Unidade de Torres Novas, a única que não tem tal equipamento. Esse é um objectivo para 2021, informou o CA.
PEDIATRIA
Reafirmámos que a urgência pediátrica e o internamento deveriam estar nas três unidades do CHMT. Informaram-nos de que o objectivo, para já, é reforçar o serviço em Torres Novas com mais profissionais (que também fazem consultas em Tomar e Abrantes), mais equipamentos (foi adquirido 1 ecógrafo pediátrico), interagir com o apoio de outros serviços, e valorizar a idoneidade formativa.
OUTRAS ESPECIALIDADES
Há um esforço contínuo de procurar mais espaço, meios logísticos e profissionais para o desenvolvimento de outras actividades como a Nefrologia, Hospital Dia Oncologia, Hospitalização Domiciliária, …
Houve oportunidade para referir: a importância de aproveitar toda a capacidade do bloco cirúrgico do Hospital de Torres Novas; a necessidade de uma Unidade de DOR e o reforço dos Cuidados Paliativos; o funcionamento dos transportes inter-hospitalares; a articulação com os cuidados de saúde primários/ACES; a transferência da Maternidade para Abrantes, onde vai reabrir o bloco de partos; o retorno de toda a cirurgia oftalmológica a Tomar e o regresso da Ortopedia a Abrantes; o Plano de Eficiência energética que abrange T Novas, Tomar e Abrantes; telecomunicações;…
A CUSMT, 21.6.2020
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No âmbito da nova fase da Pandemia pelo SARS-CoV2, depois de declarado o estado de calamidade, o Centro Hospitalar do Médio Tejo iniciou, no passado dia 4 de maio, o processo de retoma progressiva da atividade assistencial.
Neste mês de maio, o CHMT aumentou a atividade em todas as valências da prestação de cuidados de saúde, face a abril de 2020, período sobre o qual o país se encontrava em estado de emergência.
Uma retoma progressiva de atividade garantindo todas as condições de segurança, quer para os doentes quer para os profissionais, com a definição de circuitos e cumprindo todas as regras de proteção estabelecidas pela Direção Geral de Saúde.
As consultas médicas, no mês de maio, tiveram um acréscimo de 41% face ao mês de abril. No mês de maio foram realizadas um total de 10 333 consultas, mais 3 011 do que as realizadas no mês de abril. Destaque para o aumento da realização de primeiras consultas em maio, com mais 1412 consultas realizadas do que no mês anterior, o que representa um acréscimo de 80% em primeiras consultas. Este aumento nas primeiras consultas reflete um consistente regresso progressivo à normalidade das consultas presenciais.
No âmbito da atividade cirúrgica programada foram realizadas no mês de maio um total de 253 cirurgias, sendo 184 cirurgias em ambulatório e 69 cirurgias convencionais. A retoma progressiva da atividade centrou-se na cirurgia de ambulatório, uma vez que a atividade muito prioritária, maioritariamente em programa convencional, nunca foi completamente cancelada, mesmo no período do estado de emergência.
As sessões de hospital de dia realizadas, neste mês de maio, tiveram um aumento de 9 por cento, com um total de 1819 sessões realizadas.
O número de atendimentos nos diferentes serviços de urgência do CHMT continuam a evidenciar uma redução significativa face ao período homologo de 2019. Fenómeno que é transversal a todo o Serviço Nacional de Saúde, revelando a maturidade da população em não sobrecarregar este serviço hospitalar com as chamadas falsas urgências.
Neste momento de retoma progressiva da atividade assistencial, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, apela, mais uma vez, à população do Médio Tejo para que não receie deslocar-se ao Hospital, para a realização de consultas ou exames ou quaisquer outros atos clínicos, de forma a que a condição de saúde dos cidadãos não sofra qualquer tipo de agravamento.
“É seguro para os cidadãos deslocarem-se aos hospitais para realizarem a atividade que têm programada. OS circuitos estão definidos e garantem toda a segurança dos utentes e profissionais de saúde do CHMT”, afirma Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
No seguimento das recentes declarações difundidas, nomeadamente em redes sociais, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, esclarece o seguinte:
Estranha-se o comentário realizado pelo Senhor Dr. Anibal Sousa e mais do que estranhar, lamenta-se.
O Senhor Dr. Anibal Sousa trabalhou no Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, e no antigo hospital de Torres Novas mais de 30 anos. Durante muitos anos foi o responsável não só pelo Serviço de Pediatria, mas pelo departamento Materno-Infantil que inclui o Serviço de Ginecologia e o Serviço de Obstetrícia (Maternidade).
Este Departamento, e em particular o Serviço de Pediatria é, em certa medida, obra sua. Por quanto foi tanto tempo seu diretor.
Não se percebe em que se fundamenta para sugerir que o Serviço de Pediatria está em risco. Se, de facto, estivesse em risco talvez o Senhor Dr. Aníbal Sousa saiba das responsabilidades que tem, pois a sua aposentação é muito recente.
O que este Conselho de Administração sempre afirmou foi ter a ambição de aumentar todos os níveis de idoneidade formativa de futuros médicos especialistas, dos diferentes Serviços Clínicos deste Centro Hospitalar. Já que quanto maior for a diferenciação para a formação de futuros especialistas, mais diferenciada e mais inovadora se tornará a atividade clínica do próprio CHMT, EPE.
O Serviço de Pediatria tem, apenas, idoneidade formativa para receber internos nos dois primeiros anos da Especialidade.
Este Conselho de Administração sempre achou que um dos grandes desafios é aumentar os níveis de idoneidade formativa, não se conformando com a capacidade formativa do Serviço de Pediatria de apenas dois anos.
Uma das consequências do Serviço de Pediatria ter apenas dois anos de idoneidade traduz-se na inevitabilidade dos seus internos terem de ser colocados em outros hospitais para continuarem o seu processo formativo visando um dia serem Pediatras. Ao fazerem três anos de especialidade fora muito raramente regressam ao CHMT,EPE, e, isso sim, pode pôr em causa o Serviço de Pediatria.
Este Conselho de Administração tem obtido sucessivas vagas para a entrada de novos especialistas mas, infelizmente, o Serviço de Pediatria não tem conseguido atrair jovens especialistas.
Esta situação tem de ser alterada e é nesse sentido que se quer trabalhar com o Colégio da Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos para se fazer tudo para que o Serviço de Pediatria tenha mais do que os dois anos, apenas, de idoneidade formativa.
Quanto à alegada transferência do Serviço de Pediatria do CHMT para outra das suas unidades hospitalares, este Conselho de Administração desconhece em absoluto de onde poderá ter saído essa ideia.
O Conselho de Administração estranha e lamenta, que numa altura em que os profissionais de saúde estão tão sujeitos a um enorme esforço no combate e erradicação da pandemia que ainda vivemos, venham pessoas que, no conforto do seu ócio e num total desrespeito pelo esforço destes mesmos profissionais de saúde, criem agitação em torno de Instituições de Saúde que tantas provas tem dado no combate eficaz ao Covid-19, para segurança das suas populações.
Pedia-se e esperava-se mais respeito, mais consciência e mais honestidade.
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