Comunicado do CA do CHMT
Chama-se Francisco e foi o primeiro bebé a nascer na Maternidade do Centro Hospitalar do Médio Tejo, depois do regresso dos Serviços de Ginecologia, de Obstetrícia e da Unidade de Cuidados Neonatais(Maternidade) à
Com as obras de requalificação executadas durante os últimos meses, no piso que acolhe os Serviços Ginecologia, de Obstetrícia e a Unidade de Cuidados Neonatais (Maternidade), na Unidade Hospitalar de Abrantes, estão reunidas as condições que permitem que os partos decorram com a presença de um acompanhante.
O acompanhante deve respeitar as normas de segurança, ou seja, não ter estado em contacto com pessoas infetadas por SarsCov-2 nos 14 dias anteriores à entrada na maternidade e não ter sintomas de infeção. Reunidas estas condições ser-lhe-á efetuada colheita para teste ao SarsCov-2.
Com resultado negativo ao teste, o acompanhante poderá permanecer no quarto junto da grávida até ao parto. Durante este período as saídas do quarto estão restringidas ao estritamente necessário. Ausentar-se implica a suspensão do direito de permanência. Quando a grávida for transferida para o internamento, depois do nascimento do bebé, o acompanhante terá que se retirar.
Recorde-se que desde o dia 23 de julho que os Serviços de Ginecologia, de Obstetrícia e a Unidade de Cuidados Neonatais regressaram à Unidade Hospitalar de Abrantes, ocupando todo o piso 5, e estando estabelecido um circuito próprio e estanque que reforça, ainda mais, as condições de segurança para utentes e profissionais de saúde face a esta nova realidade do Covid-19.
Como referido anteriormente as parturientes fazem o acesso à Maternidade pela entrada principal, no piso 3, e vão diretamente ao piso 5, onde fazem a sua inscrição e triagem. O Bloco Cirúrgico para parturientes confirmadamente “não covid19” é, também, no piso 5. Ou seja, no caso de ser necessária a realização de cesariana, esta acontecerá também no piso 5, cujo Bloco Operatório foi, igualmente, alvo de obras de requalificação.
Exmo. Senhor
Presidente do Conselho Directivo
da ARSLVT
Vivemos tempos difíceis em que, para além dos esforços para debelar os efeitos da Pandemia COVID-19, temos de prestar atenção redobrada às questões da saúde pública nas suas diversas vertentes e também ao acompanhamento de proximidade a todos os utentes que acedem aos Cuidados Primários de Saúde. Do seu bom funcionamento depende todo o êxito e eficácia no acabar ou minorar o sofrimento humano, objectivo principal do SNS. Desde sempre que a CUSMT – Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, tem vindo a alertar para a falta de profissionais nos cuidados primários de saúde no Médio Tejo, e para as dificuldades que isso representa para uma boa e eficaz prestação de cuidados de saúde primários aos Utentes, muito embora se tenham feito progressos quer em termos de instalações, equipamentos, meios de transporte e também em termos de reforço de meios humanos e a sua forma de organização.
Principalmente nos últimos cinco anos verificou-se o aparecimento de novas USF com alargamento de horários e novos profissionais. Também foram constituídas UCC (Unidades de Cuidados à Comunidade), que tão bons resultados têm obtido. Novos meios de transporte e informáticos, o começo e da implantação dos gabinetes de saúde oral, a contratação de alguns técnicos de saúde e o recurso à contratação de médicos não especialistas amenizaram alguns dos problemas de acesso a cuidados de saúde.
Mas a pandemia COVID-19 veio agravar um conjunto de serviços como as Juntas Médicas, as Consultas de Rotina, rastreios, vacinação, actividades de grupo… É preciso programar a retoma de actividade dentro dos condicionalismos existentes. E há que ter em atenção o próximo Outono/Inverno em que poderão coexistir dois Planos de Contingência (Gripe e COVID-19).
Sabemos que existência de bons e eficazes cuidados primários de saúde, como por exemplo a Assistência ao Domicilio, são muito importantes para o bom desempenho dos cuidados hospitalares. Haverá ganhos em saúde, ganhos humanos e materiais e sairá prestigiado o SNS e os seus trabalhadores.
Temos conhecimento de que estão a decorrer concursos para a admissão de Assistentes Operacionais e Administrativos para o Médio Tejo. Mas também sabemos que as dotações do quadro para enfermeiros estão completas. Ora numa perspectiva de desenvolvimento do apoio domiciliário através das actuais e novas UCC e de atribuir enfermeiro de família a todos os utentes, há que proceder ao alargamento do quadro.
O número de médicos, apesar do sucessivo alargamento das listas de utentes, nunca permitiu que houvesse médico de família para todos os utentes. Falamos da necessidade de mais uma dezena de médicos. Sucede que ainda este ano não houve colocações e alguns têm ido para a reforma e outros estão impossibilitados de desempenhar as suas funções. Mais, há um problema que pode ser uma autêntica “bomba relógio”. Cerca de duas dezenas de médicos estão a atingir a idade e o tempo de serviço para se reformarem. Há pois que ter em atenção estes condicionalismos na atribuição de vagas médicas no próximo concurso nacional, para que não haja necessidade de tomar medidas de emergência.
Certos de que os nossos alertas e considerações serão levados em conta, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
A CUSMT
(Deste documento será dado conhecimento aos Grupos Parlamentares, Ministério da Saúde e Autarcas.)
Os Serviços de Ginecologia, de Obstetrícia e a Unidade de Cuidados Neonatais do CHMT, EPE, regressam à Unidade Hospitalar de Abrantes, a partir das 9h00 do dia 23 de julho de 2020.
A transferência da Maternidade para a Unidade Hospitalar de Abrantes far-se-á durante os dias 20, 21 e 22 de julho. Durante este período será suspensa a atividade do Serviço de Urgência Obstétrica no Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, devendo as utentes dirigirem-se ao Hospital de Santarém ou ao Centro Hospitalar de Leiria ou, ainda, à Unidade Local de Saúde de Castelo Branco. Nos dias 20 e 21 de junho, apesar de já não haver inscrições e/ou admissões de utentes, estará em presença física um Ginecologista-Obstetra, na Unidade Hospitalar de Torres Novas, para eventuais esclarecimentos e atuação exclusivamente emergente.
A Maternidade iniciará a respetiva atividade assistencial na Unidade Hospitalar de Abrantes, no piso 5, a partir das 9h00 do dia 23 de julho, próxima quinta-feira.
Durante o período em que a Maternidade esteve na Unidade Hospitalar de Torres Novas foram executadas obras de requalificação na Unidade Hospitalar de Abrantes que permitem que os Serviços de Ginecologia, de Obstetrícia e a Unidade de Cuidados Neonatais, ao regressar a esta Unidade hospitalar, ocupem a totalidade do 5º piso, ficando desta forma protegidos e, assim, reforçadas, ainda mais, as condições de segurança para utentes e profissionais de saúde e face a esta nova realidade da Covid-19.
As parturientes passam a ter um circuito próprio, estanque e definido.
Entram pela entrada principal, no piso 3, e vão diretamente ao piso 5, onde fazem a sua inscrição e triagem.
O Bloco Cirúrgico para parturientes confirmadamente “não covid19” é, também, no piso 5. Ou seja, no caso de ser necessária a realização de cesariana, esta acontecerá também no piso 5, cujo Bloco Operatório foi, igualmente, alvo de obras de requalificação.
Com estas obras de requalificação, executadas durante os últimos meses, estão reunidas as condições que permitem este regresso da Maternidade à Unidade Hospitalar de Abrantes, em condições reforçadas de segurança para as grávidas e para os profissionais de saúde neste novo contexto de Covid 19.
O regresso dos Serviços de Ginecologia, de Obstetrícia e Unidade de Cuidados Neonatais à Unidade Hospitalar de Abrantes vai libertar o Bloco Operatório da Unidade Hospitalar de Torres Novas, que verá a sua atividade cirúrgica retomada e aumentada em várias especialidades cirúrgicas.
Depois do Serviço de Oftalmologia, instalado na Unidade Hospitalar de Tomar, mas que desdobrou tempo cirúrgico e está já a operar na Unidade de Torres Novas, outras especialidades cirúrgicas utilizarão o Bloco Operatório desta Unidade, para recuperar os tempos médios de espera para cirurgia, fortemente afetados pela contingência da Covid-19.
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