O processo de retoma da atividade assistencial continua de forma progressiva no Centro Hospitalar do Médio Tejo. Finalizado o mês de julho os números demonstram um aumento de atividade em todas as valências da prestação de cuidados de saúde, face ao mês anterior.
Foram realizadas mais consultas, mais cirurgias, mais atendimentos no Serviço de Urgências, mais sessões de Hospital de Dia e houve também mais internamentos. Desde maio que o CHMT, mês após mês aumenta a sua atividade assistencial.
Esta retoma progressiva de atividade clínica acontece garantindo as condições de segurança para os doentes e para os profissionais de saúde, com a definição de circuitos e cumprindo as regras de proteção estabelecidas pela Direção Geral de Saúde.
As consultas médicas, no mês de julho, tiveram um acréscimo de 12% face ao mês de junho. No mês de julho foram realizadas um total de 13 634 consultas, mais 1.514 do que as consultas realizadas no mês de junho.
No âmbito da atividade cirúrgica programada foram realizadas no mês de julho 529 cirurgias, a que acrescem 129 cirurgias urgentes num total de 658 realizadas.
As sessões de hospital de dia realizadas, neste mês de julho, tiveram um aumento de 14 por cento, com um total de 2.403 sessões realizadas.
O internamento teve um acréscimo de 9% face ao mês de junho, com um total de 1.097 internamentos.
O número de atendimentos nos diferentes serviços de urgência do CHMT tiveram, também, um aumento de 16% no mês de julho, face ao mês de junho, com um total de 8.837 atendimentos.
Apesar da retoma progressiva da atividade assistencial apresentar um aumento dessa mesma atividade, estes números continuam, no entanto, a evidenciar uma redução significativa face ao período homologo de 2019. Fenómeno que é transversal a todo o Serviço Nacional de Saúde e consequência do estado de Pandemia que ainda se atravessa.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, reforça o apelo à população do Médio Tejo para que “não receie deslocar-se ao Hospital para a realização de consultas, exames ou quaisquer outros atos clínicos, de forma a que a condição de saúde dos cidadãos não sofra qualquer tipo de agravamento. Os circuitos estão perfeitamente definidos e garantem a segurança dos doentes e dos profissionais de saúde do CHMT. É seguro para os cidadãos deslocarem-se aos hospitais para realizarem a atividade que têm programada”, afirma Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
As visitas a doentes internados no Centro Hospitalar do Médio Tejo retomam no próximo dia 15 de agosto.
Uma retoma que se fará de acordo com as regras estipuladas, no âmbito do Plano de Contingência à Covid 19, implementadas no CHMT.
Os visitantes têm que cumprir com todas as normas de segurança e higienização em vigor, nomeadamente cumprindo a higienização das mãos e a utilização de máscara cirúrgica.
Ficam de fora desta retoma as áreas de prestação de cuidados dedicadas à COVID onde não serão permitidas visitas. Também nos Serviços de Urgência não são permitidos acompanhantes e visitas, exceto em situações muito excecionais e devidamente autorizadas pela Direção de Serviço ou Responsável pela equipa de enfermagem. Aos Serviços com especificidades próprias, como os Cuidados Intensivos, Obstetrícia, Pediatria, entre outros, serão emitidas orientações específicas.
De acordo com a orientação da retoma de visitas é permitida uma visita diária por doente internado, com duração máxima de 30 minutos. As visitas estão sujeitas a horário fixo, pré-definido consoante o quarto de internamento e o número da respetiva cama. As visitas têm início nos seguintes horários: 14h30, 15h30, 16h30 e 17h30, todos os dias da semana, incluindo fins-de-semana.
Ainda no âmbito do Plano de Contingência à Covi-19 só são permitidas visitas de maiores de 18 anos.
Os visitantes devem, a todo o tempo, garantir o distanciamento necessário com os doentes a visitar, de acordo com as instruções transmitidas pela equipa de saúde;
Os utentes internados em quartos individuais, poderão receber a visita entre as 14h30 e as 18h00, mantendo-se a duração máxima de 30 minutos;
No final de cada visita o quarto será devidamente higienizado e arejado.
Novas regras para os visitantes
Os visitantes devem utilizar preferencialmente as escadas, sempre que possível; se utilizarem os elevadores devem entrar nos destinados a visitas. Devem circular pelo lado direito dos corredores e respeitar a sinalética hospitalar.
Utilizar máscara cirúrgica durante todo o período de permanência no Hospital/Serviço, respeitar regras de etiqueta respiratória e higienizar as mãos. Os visitantes devem, também, manter distância de segurança do seu familiar, manter distância dos outros doentes e profissionais e cumprir todas as recomendações de Vigilantes e Profissionais de Saúde, de forma a garantir a segurança de todos.
Os visitantes não devem levar objetos pessoais, alimentos ou outros, para entregar ao doente. Não devem visitar outros doentes ou circular livremente pela enfermaria.
Os visitantes não devem utilizar instalações sanitárias na enfermaria, exceto em situações autorizadas pelos profissionais de saúde e após garantia de condições de higienização antes e depois da utilização.
Os visitantes não devem sentar-se ou colocar objetos pessoais (malas, entre outros…) sobre a cama do doente ou qualquer outra cama da enfermaria.
No passado dia 31 de julho foi entregue ao Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar do Médio Tejo, o equipamento Fibroscan para realização de Elastografia Hepática.
O equipamento Fibroscan permite aos doentes com patologia hepática realizar o exame de Elastografia Hepática no CHMT. Um equipamento disponível não só para os doentes do Serviço de Medicina Interna mas também para os doentes de Gastrenterologia.
Ana Cristina Saramago, residente na Ortiga, concelho de Mação, foi a primeira doente a realizar o exame de Elastografia Hepática no CHMT, no Hospital de Dia de Medicina Interna, instalado na Unidade Hospitalar de Abrantes. E a sua reação não podia ser melhor. ”Não custou nada, mesmo nada. Estou muito satisfeita, não tem nada a ver com a biopsia que também já fiz. Vou mesmo contente” afirmou Ana Cristina que, acompanhada pelo marido e pelo filho, sorria manifestando a sua satisfação.
Até à data os doentes com necessidade deste exame tinham de se deslocar a Lisboa ou a Coimbra para a realização do mesmo. E esta é outra vantagem apontada pela Ana Cristina “é muito mais fácil virmos aqui, do que ainda ter a despesa e o desconforto da deslocação para Lisboa”.
O facto deste tipo de equipamento ser raro faz com que este tipo de exame tenha listas de espera consideráveis. Com a sua aquisição pelo CHMT, os doentes de todo o distrito de Santarém e distritos vizinhos deixam de ficar sujeitos a essas listas de espera. O que para as patologias hepáticas é um aspeto muito relevante.
A Elastografia hepática é um exame utilizado para avaliar a fibrose hepática, que reflete saúde e os danos no fígado causados por doenças crónicas nesse órgão, como hepatite, cirrose e presença de gordura, entre outras.
Fátima Pimenta, diretora do Serviço de Medicina Interna realça que “esta nova aquisição representa mais um passo na diferenciação clínica do CHMT, ao serviço da população”.
A diretora do Serviço de Medicina Interna considera, ainda, que “com este equipamento Fibroscan, o Serviço de Medicina Interna reforça a sua abrangência de atuação, podendo vir a realizar os exames da área de Santarém, de Castelo Branco, de Portalegre, de Leiria e, eventualmente, da Guarda e da Covilhã.
Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, sublinha o contínuo investimento em novos equipamentos, de tecnologia avançada, que têm permitido a capacitação e a diferenciação clínica do CHMT,EPE. “Sempre no CHMT fomos desenvolvendo competências clínicas para diferenciarmos a atividade assistencial que a Instituição pratica. Este é um investimento que permite dotar este Centro Hospitalar e os seus profissionais de recursos cada vez mais diferenciados ao serviço da população não só do Médio Tejo, mas também de todo do Distrito de Santarém e dos territórios limítrofes”.
O presidente do Conselho de Administração salienta “a disponibilidade do Conselho de Administração para continuar a realizar os investimentos necessários para uma atividade clínica cada vez mais diferenciada, porque queremos um CHMT cada vez mais preponderante no âmbito do Serviço Nacional de Saúde”.
O Serviço de Medicina Interna tem, neste momento, duas profissionais de saúde com competência para realizar este exame, as médicas Ana Rita Jorge e Ana Luisa Matos, mas espera, até ao final do ano duplicar esta capacidade pois tem duas Internas de Formação Especifica que vão realizar estágio de Hepatologia e adquirir competência para efetuarem autonomamente Elastografia Hepática.
O Serviço de Medicina Intensiva recebeu um equipamento de monitorização, com tecnologia de vanguarda, único no país. Trata-se de um aparelho, denominado HemoSphere que, com recurso a inteligência artificial, através de um algoritmo, faz a interpretação de dados recolhidos nos doentes críticos, permitindo antecipar procedimentos para reverter eventuais alterações da situação clínica dos referidos doentes.
Esta nova plataforma de monitorização avançada, ao permitir antecipar momentos críticos, facilita a decisão dos profissionais de saúde face à situação clínica do doente crítico. A diversidade de perfis e de configurações de cuidados e a medição dos parâmetros hemodinâmicos avançados, recolhidos e interpretados pela HemoSphere, ajudam à tomada de decisões pro-ativas em diversas situações clínicas que ajudam a estabilizar o doente.
Nuno Catorze, diretor do Serviço de Medicina Intensiva, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, reconhece a vantagem deste equipamento na diferenciação do Serviço, que incrementa “a capacidade de monitorização hemodinâmica, complementando os equipamentos já existentes, permitindo uma maior versatilidade e abrangência das competências da medicina intensiva, nomeadamente na neuromonitorização e Cardiovascular“.
O diretor do Serviço de Medicina Intensiva afirma, ainda, que “a inteligência artificial permitirá, neste caso, aumentar a diferenciação técnica auxiliando na decisão clínica”.
Nuno Catorze sublinha que “as novas tecnologias são um instrumento (ou um legado) fundamental na aprendizagem e ensino da medicina, nomeadamente em cuidados intensivos, o que trará mais valias à qualidade assistencial, apoiando os jovens médicos numa decisão mais acertada”.
https://www.mediotejo.net/abrantes-enfermeiros-em-protesto-por-contagem-do-tempo-de-servico-c-video/
. 10 junho - Dia Mundial do...
. 24 junho - Reunião Comiss...
. SAÚDE: ... afinal nos pri...
. SAÚDE: afinal nos privado...
. SAÚDE: ... afinal nos pri...
. Cada vez mais importante ...
. 7 junho - Dia Mundial da ...
. Uma sugestão para este mê...
. FNAM avança para greve a ...