Esta sexta-feira foram aprovadas novas medidas em Conselho de Ministros no que diz respeito ao código da estrada. A medida que mais se destaca é o aumento das multas por falar ao telemóvel.
De acordo com o que foi revelado em conferência de imprensa, as coimas se for apanhado a falar ao telemóvel enquanto conduz sobem para o dobro.
A grande maioria das multas atualmente passadas pelas autoridades são referentes ao uso do telemóvel durante a condução. De acordo com um estudo, usar o telemóvel enquanto se conduz multiplica o risco de acidente por 23, e 31% dos portugueses admite enviar e ler SMS enquanto conduz.
O Conselho de Ministros desta sexta-feira aprovou o aumento significativo das multas, que podem agora chegar aos 1.250 euros. De acordo com a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, as multas de 120 euros passam para 250 e as de 600 euros para 1.250 euros. De acordo com a RR, o Governo também aprovou alterações ao Código da Estrada que clarificam os locais onde as autocaravanas podem pernoitar e aparcar, avança a secretária de Estado da Administração Interna.
Carta aberta a todos os Deputados Municipais
da Região do Médio Tejo
Facilitar a mobilidade dos cidadãos quer por motivos pessoais, familiares ou profissionais contribui decisivamente para a sua qualidade de vida.
As portagens no Médio Tejo (A23 e A13) devem ser abolidas!
A existência de portagens no Médio Tejo (A23 e A13) é um problema para a mobilidade de pessoas e bens. É um entrave ao desenvolvimento social e económico. Não contribui para a coesão territorial. Potencia os problemas ambientais nas zonas urbanas e afetam a segurança rodoviária.
Estas vias são fundamentais no acesso a cuidados de saúde prestados nos três hospitais da Região do Médio Tejo, que constituem o CHMT e em muitas das cem unidades de cuidados primários dos ACES-Agrupamentos de Centros de Saúde, por serem as únicas vias rápidas, que resultaram do IP6 (nunca concluído para Oeste) rebatizado como A23, e do IC3, rebatizado como A13. Autoestradas, agora com portagens, que ocuparam as anteriores vias, sem deixarem alternativas rodoviárias viáveis e com a quase inexistência de transportes públicos.
O troço da A23 entre a A1 e Abrantes foi construído pela antiga JAE (depois EP, agora IP) com dinheiro de fundos comunitários, assim como o troço do IC3 entre a Atalaia e Tomar (Alviobeira/Ferreira).
Estamos perante vias sem alternativa e com portagens com preços/quilómetro dos mais altos praticados em Portugal em rodovias semelhantes. (p.e. mais do dobro do que se paga na A1). E os repetidos anúncios e promessas de descontos (só depois de 8 viagens e com percentagem reduzida) de forma alguma resolve os problemas (agora agravados no contexto da pandemia COVID-19) das populações e do desenvolvimento económico e social.
A raiz do problema estará na renegociação das PPP (Parcerias Publico Privadas rodoviárias), nos constrangimentos financeiros externos e num planeamento estratégico que a curto e médio prazo prejudica as populações do interior e as suas atividades, aumentando os custos de contexto para o tecido empresarial, promovendo o isolamento das populações e impedindo a coesão territorial, por muito que se proclame o contrário.
E coloca, ainda, em causa a qualidade ambiental e a segurança das populações das zonas residenciais urbanas e rurais agora atravessadas por milhares de veículos ligeiros e pesados que, antes transitavam nos IP6 e IC3, que contribuem para a deterioração das vias utilizadas, com alguns troços já em péssimo estado, como é o caso da N3. De salientar a “precisão” da colocação dos pórticos, que foram todos instalados no enfiamento das zonas urbanas para provocar o pagamento da portagem ou em “alternativa” de fazer mais uns quilómetros por vias secundários e urbanas, com todas as implicações que isso tem.
Algumas das condições essenciais para garantir eficácia na prevenção da doença e no tratamento de situações críticas são a proximidade das unidades de saúde e o seu fácil e rápido acesso. Existem três unidades hospitalares, o Hospital de Abrantes, o Hospital de Tomar e o Hospital de Torres Novas, integradas no Centro Hospitalar do Médio Tejo, que têm como únicas vias para aceder aos diversos serviços com rapidez e segurança, as Autoestradas A23 e A13. Mas, as portagens oneram em muito os custos do CHMT, nomeadamente no transporte de doentes urgentes e não-urgentes, e a deslocação de profissionais de saúde, utentes e familiares. E não se conhecem razões económicas, ambientais, de segurança e de coesão territorial que justifiquem o pagamento de portagens naquelas Autoestradas.
As mais de 12 mil assinaturas recentemente recolhidas na Região do Médio Tejo pelas Comissões de Utentes, foram entregues no Ministério das Infraestruturas, do que foi dado conhecimento aos Grupos Parlamentares e aos autarcas da região.
É preciso fazer opções por medidas que contribuam para melhorar a vida das populações e potenciem o desenvolvimento social e económico da região. E a abolição das portagens na A23 e na A13, é uma dessas medidas, prioritária, correta e justa.
As Autarquias e, naturalmente, os Deputados Municipais têm especiais responsabilidades na defesa do bem-estar dos seus munícipes, pelo que isso representa no desenvolvimento social e económico da população e da Região. Apelamos, também por isso, a todos os deputados municipais para que nas próximas Assembleias Municipais promovam o debate e tomem posições claras sobre a abolição das portagens na A23 e na A13.
Com os melhores cumprimentos
Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Comissões de Utentes de Serviços Públicos do Médio Tejo
23.11.2020
O Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, abriu a possibilidade de candidaturas espontâneas para Enfermeiro(a)s e Assistentes Operacionais. Os interessados deverão enviar a sua candidatura através do endereço de mail: recrutamento@chmt.min-saude.pt.
Pretende-se com esta medida reforçar os recursos humanos para garantir o reforço de toda a sua atividade assistencial.
Os candidatos para a categoria profissional de Assistentes Operacionais deverão possuir habilitações ao nível do 9.º ano, à exceção dos candidatos cujo 12.º ano seja a escolaridade obrigatória (candidatos nascidos a partir de 01-01-1995).
As candidaturas para assistentes operacionais deverão ser formalizada mediante apresentação dos seguintes documentos: a) Curriculum Vitae; b) Diploma/Certificado de Habilitações Literárias ao nível do 9.º ano, à exceção dos candidatos cujo 12.º ano seja a escolaridade obrigatória (candidatos nascidos a partir de 01-01-1995).
Os candidatos para a categoria de Enfermeiro serão admitidos os que cumpram cumulativamente os seguintes critérios: – Licenciatura em Enfermagem; – Cédula Profissional emitida pela Ordem dos Enfermeiros ou documento comprovativo de inscrição na referida Ordem, onde conste o número de membro e data de validade.
A candidatura deverá ser formalizada mediante apresentação dos seguintes documentos: a) Curriculum Vitae; b) Diploma/Certificado de Licenciatura em Enfermagem, onde conste classificação final atribuída; a) Cédula Profissional.
Tendo em consideração o cenário de Pandemia por SarsCov-2\COVID-19 e enquanto se mantiverem as normas excecionais e restritivas relativas ao Plano de Contingência, os candidatos serão avaliados e selecionados unicamente através de avaliação curricular.
://www.lusa.pt/article/rK1jAHuArrkm~3qhOuk7DzMSZM5iuSI1
Lisboa, 19 nov 2020 (Lusa) - Mais de um terço dos portugueses saíram de casa nas últimas duas semanas sem ser para ir trabalhar e apenas 25% mantiveram a distância recomendada de dois metros entre as pessoas, segundo um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública.
O estudo Perceções Sociais sobre a Covid-19 foi apresentado hoje pela diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Carla Nunes, na reunião do Infarmed que reuniu vários peritos para analisar a situação epidemiológica em Portugal no âmbito da pandemia de covid-19.
Sobre a frequência de saída de casa nas últimas duas semanas sem ser para ir trabalhar, especialmente na última quinzena de novembro, observa-se “uma diminuição de todos os dias ou quase todos os dias”, mas com valores “ainda muito elevados” de cerca de 35%, segundo os dados do estudo Barómetro Covid-19 Opinião Social, que inquiriu 182.581 pessoas desde março.
Relativamente à pergunta se o inquirido usou sempre máscara quando saiu de casa e esteve com outras pessoas, observou-se uma melhoria novamente em setembro e outubro, mas ainda há 20% a dizerem que nem sempre usaram.
Quando se questiona se o inquirido esteve sempre de máscara quando esteve em grupos com dez ou mais pessoas, 35% admitiram que não.
Ao analisar o acesso aos serviços de saúde, o estudo da ENSP verificou que há ainda cerca de 20% das pessoas a dizerem que necessitavam de ir a consultas, mas que não foram por receio ou porque foi desmarcada pelo serviço.
Cerca de 40% disseram evitar ou a adiar cuidados não urgentes por receio de contrair covid-19 nos serviços de saúde.
Em relação ao nível de confiança na capacidade de resposta dos serviços de saúde à covid-19 observa-se “desde maio, junho uma tendência muito clara com o pouco confiante e nada confiante a ganharem espaço e relevância e, neste momento, cerca de 40% das pessoas a manifestaram esses sentimentos.
Sobre a mesma questão, mas para outras doenças sem ser covid-19, este padrão mantém-se “com o pouco confiante ou nada confiante a ganharem cada vez mais peso”, com perto de 70% das pessoas a afirmarem-no.
A adequação das medidas implementadas pelo Governo no combate à covid-19 também mostra “um claro padrão”, com cerca de 50% a considerarem-nas muito adequadas e adequadas e os restantes pouco adequadas e nada adequadas.
Inquiridos sobre tem a intenção de tomar a vacina contra a covid-19 assim que estiver pronta, 25% afirmaram que estão disponíveis para a tomar, contra 10% que não pretendem ser vacinados.
Metade disse estar confiante ou muito confiante em relação à eficácia e segurança das vacinas, adianta o estudo.
A ENSP abordou também a perceção do estado de saúde nos últimos dois meses. “Em termos de saúde mental esteve melhor durante o verão, mas agora está semelhante também ao início da pandemia”, disse Carla Nunes.
Quem apresenta pior estado de saúde, seja global, seja mental, são as mulheres, os mais velhos e com menores níveis de escolaridade, salientou.
Sobre a frequência com que a pessoa se tem sentido agitada, ansiosa, em baixo ou triste devido às medidas de distanciamento físico, o estudo verificou algumas variações ao longo da pandemia, mas agora estão semelhantes nesta última quinzena ao início da pandemia, na segunda quinzena de março.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,3 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 3.701 em Portugal.
HN // HB
Lusa/fim
É muito cedo para tirar conclusões mas, até à última semana de outubro, as deteções de gripe na Europa tiveram uma quebra de 97% face ao mesmo período do ano passado, revelou o ECDC. No hemisfério sul, a época gripal foi praticamente invisível. Vai ser mais comum usar máscara nos invernos ‘normais’?
Atividade gripal esporádica, sem qualquer caso de gripe detetado pela rede-sentinela de médicos que reportam dados ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e, até ao momento, nenhum caso grave a necessitar de internamento em cuidados intensivos: é este o último balanço do INSA, referente à semana de 9 a 15 de novembro. A época de gripe está apenas a começar e, como todos os anos, o balanço só pode ser feito no fim. Ainda assim, há um ano, nesta mesma 46.ª semana do ano, já tinham sido detetados 41 casos positivos para o vírus da gripe e já dois doentes tinham sido admitidos em UCI com doença grave. No ano anterior, quatro casos confirmados laboratorialmenesta mesma semana e um doente internado em cuidados intensivos.
Depois de o hemisfério sul ter vivido um dos invernos com menos gripe de que há registos, os olhos viram-se agora para o hemisfério norte e, tanto na América como na Europa, os sinais são de abrandamento. A explicação? Ainda não chegou a altura de maior transmissão, que tende a tornar-se mais intensa quando o tempo arrefece, mas o distanciamento, a diminuição de contactos sociais e as máscaras, que passaram a fazer parte do dia-a-dia com a covid-19, poderão estar a ter efeito.
Num relatório publicado há uma semana, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC na sigla inglesa) divulgou a primeira caracterização do vírus influenza para esta estação. Os dados compilados a nível europeu ainda correspondem apenas ao balanço até à última semana de outubro, quando nunca é esperada muita gripe a circular, mas a quebra é significativa: «Este é o primeiro relatório para a temporada de influenza de 2020-2021. Na semana 44/2020, apenas foram reportadas 39 deteções de gripe em toda a região europeia da Organização Mundial da Saúde», assinalou o organismo europeu.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, no âmbito da situação atual de Estado de Emergência e em virtude dos condicionalismos hospitalares e de saúde pública emitiu uma Circular Normativa onde “considera absolutamente indispensável e essencial, no particular momento em que nos encontramos, proceder à adoção de uma medida de caráter excecional e temporária de suspensão do gozo de férias”.
Uma medida justificada, igualmente, “pelo Despacho n.º 10921/2020, de 3 de novembro da Senhora Ministra da Saúde e à prontidão integral de toda a capacidade e de todos os recursos existentes no Serviço Nacional de Saúde, na lógica em que este constitui uma única rede de prestação de cuidados à globalidade da população residente em território nacional”, pode ler-se na Circular Normativa.
Esta medida excecional surge, assim, “no sentido de adequar os meios humanos necessários, para fazer face às especificidades estruturais e assistenciais que se consideram fundamentais”, tendo em conta o aumento do número de infeções decorrentes do surto pandémico do vírus SARS-CoV-2/COVID-19 e atentando, ainda, ao número de óbitos.
A circular enviada hoje, dia 18 de novembro, considera que “esta medida comporta necessariamente uma garantia de prontidão e eficácia da resposta dos serviços do CHMT, E.P.E., na prestação de cuidados a doentes infetados por SARS-CoV-2/COVID-19 e maximizando, ainda, a capacidade de prestação de cuidados de saúde a todos os outros doentes não COVID-19, implicando um esforço coletivo de todos os profissionais.”
Com entrada imediata em vigor e até ao dia 31 de janeiro de 2021, a Circular Normativa especifica, igualmente, que “a presente determinação não prejudica a aplicação de quaisquer regras sobre a aquisição do direito a férias, designadamente relativas ao seu posterior gozo e duração”.
(Comunicado do CA do CHMT // Ilustração da CUSM)
Comunicado da CA do CHMT
Foi instalado na Unidade Hospitalar de Torres Novas um novo equipamento de produção de água gelada para sistemas de ar condicionado, vulgarmente chamados de “Shiller’s”.
Trata-se de um equipamento integrado no projeto de Eficiência Energética, POSEUR, no valor total de 329.300€, acrescido de IVA.
Este novo equipamento AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) complementa um projeto global que integra a instalação de painéis fotovoltaicos e substituição de toda a iluminação por lâmpadas LED, nas três Unidades Hospitalares que compõem o CHMT; EPE, e que representa um investimento global de mais de 4 Milhões de Euros.
A continuidade deste investimento demonstra que “o CHMT, EPE, apesar da pandemia, não ficou parado, não suspendeu o plano de investimento, tendo até acelerado alguns investimentos”, sublinha o presidente do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, Carlos Andrade Costa.
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