O Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo viu a sua área de influência alargada no âmbito da recente aprovação da rede nacional de referenciação de especialidade de Nefrologia para o ACES do Oeste Norte, Lezíria e Norte Alentejano.
O despacho de aprovação propõe ainda que o Hospital de Leiria passe a encaminhar os seus doentes referenciando-os igualmente para o Centro Hospitalar do Médio Tejo.
No Despacho do Secretário de estado pode ler-se o seguinte:
“A referenciação urgente e de ambulatório da parte norte do ACES Oeste Norte (pertencente à ARSLVT mas articulando-se em situação de urgência com o H. de Leiria) deverá passar a ser realizada igualmente para o Centro Hospitalar de Médio Tejo (CHMT) e não apenas para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). O CHMT possui Serviço de Nefrologia com uma Unidade de Hemodiálise (recentemente ampliada) e tem potencial para crescimento da sua atividade assistencial podendo ser, desde já, e igualmente, uma alternativa para o acompanhamento dos doentes da zona sul do distrito de Leiria. Será de equacionar a criação de um polo assistencial de Nefrologia no HD de Leiria, em articulação com o CHUC e o CHMT”.
Para Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração, “o papel atribuído ao CHMT na versão final da rede de referenciação hospitalar de Nefrologia traduz a crescente consciência da qualidade clínica do Centro Hospitalar como um todo e, no caso em concreto, das potencialidades do Serviço de Nefrologia. Serviço que tem sido uma aposta clara deste Conselho de Administração reconhecendo-lhe o potencial para ir para além das fronteiras específicas do Centro Hospitalar do Médio Tejo. O passo imediato continuará a ser o aumento do número de médicos nefrologistas de forma a potenciar dada vez mais a importância clinica deste serviço”.
Também Ana Vila Lobos, diretora do Serviço de Nefrologia do CHMT, considera esta ampliação muito importante para o serviço e garante a “disponibilidade total para aceitar estes novos doentes”.
Ana Vila Lobos acrescenta ainda que “o encerramento da urgência da Nefrologia no Hospital dos Covões, desde o dia um de Agosto, é uma oportunidade para que possamos estar na linha da frente e temos capacidade instalada e disponibilidade para receber mais doentes. O próprio Hospital Distrital de Leiria pode articular-se connosco, dada a proximidade geográfica, minimizando constrangimentos aos doentes”.
Aliás o Serviço vai realizar apresentações nos diferentes ACES para promover a sua disponibilidade e dar a conhecer o seu funcionamento, dinâmica e instalações.
Cristina Gonçalves, diretora Clínica do Centro Hospitalar do Médio Tejo, acrescenta que este “tem vindo a reforçar a sua importância enquanto entidade capaz de responder às necessidades e expectativas dos utentes não só da sua área tradicional de influência mas também de outras”.
A diretora clínica reforça ainda que “para além deste alargamento da área de referenciação de Nefrologia, estamos a ser solicitados para o acompanhamento de pessoas com Diabetes e Obesidade do concelho de Alvaiázere e esperamos iniciar em breve um protocolo com a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco na área da Imunohemoterapia”, sublinhando que os profissionais do CHMT “têm correspondido a estes desafios com entusiasmo e grande espirito de dedicação”, conclui Cristina Gonçalves.
Rede de Referenciação Hospitalar aprovada para a especialidade de Nefrologia
O Serviço de Patologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo realizou, neste período de Pandemia pelo novo coronavírus, Sars-Cov 2, cerca de sete mil e quinhentos testes ao Covid – 19.
Este registo foi apresentado esta manhã, pelo diretor do Serviço de Patologia, Carlos Cortes, durante uma visita ao laboratório da presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, acompanhada pelos elementos do Conselho de Administração do CHMT.
O Serviço de Patologia, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, é um dos mais diferenciados do país, sendo nas palavras de Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do CHMT, “um dos serviços que mais esteve na linha da frente no combate ao Covid-19. Temos um laboratório dos mais diferenciados, um laboratório onde fizemos um conjunto de investimentos, em equipamentos de vanguarda, que nos permite responder cada vez melhor a esta situação de Pandemia”.
Carlos Cortes, diretor do Serviço de Patologia do CHMT, refere a capacidade diferenciadora dos laboratórios, destacando que o “Serviço tem feito colheitas não só na área territorial do Médio Tejo, como temos ido para além desta área. Ainda esta semana estivemos em Vila de Rei e Sertã”, disse.
O diretor do Serviço de Patologia frisou ainda que “o laboratório está altamente diferenciado. Muitos hospitais do país não dão, ainda, resposta ao Covid-19. O CHMT dá essa resposta e fá-lo de duas formas: através da biologia molecular clássica, que é a mesma que se faz, por exemplo, no Instituto Ricardo Jorge, mas também através da biologia molecular mais rápida, que são os chamados testes rápidos”, explica Carlos Cortes.
O Serviço de Patologia, no âmbito da resposta que foi necessária dar à Pandemia, foi reorganizado, quer com a implementação de novos circuitos, quer através do aumento de recursos humanos. Neste momento conta com uma equipa formada por cerca de 70 profissionais de saúde.
“Tivemos a oportunidade de conseguir contratar mais recursos humanos, o que nos permitiu dar uma resposta excelente ao Covid-19 e, ao mesmo tempo, manter toda a outra atividade laboratorial”, frisou Carlos Cortes, garantindo que “não houve nenhuma falha”.
Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, no final desta visita ao Serviço de Patologia do CHMT, mostrou-se “agradada”, considerando que “o CHMT preparou-se em tempo para esta Pandemia. Desde Janeiro que começou a preparar e a reorganizar serviços e circuitos para aquilo que nenhum de nós sabia o que viria”, lembrou Anabela Freitas.
A presidente da autarquia Tomarense realçou o “trabalho em parceria com as outras instituições do território” realizado pelo CHMT, afirmando que “o CHMT esteve sempre na linha da frente. O CHMT aproveitou esta situação excepcional para se preparar também para o futuro, através de equipamentos de excelência e de equipas altamente diferenciadas”, sublinhou Anabela Freitas.
A presidente da Câmara Municipal de Tomar, mas também presidente da CIMT (Comunidade Inter Municipal do Médio Tejo), aproveitou a ocasião para “agradecer a todos os profissionais do Centro Hospitalar de Médio Tejo que estiveram em todo o território da Comunidade do Médio Tejo”.
Face ao atual crescimento da incidência da COVID-19, o Ministério da Saúde emitiu um Despacho para garantir a melhor coordenação e articulação de resposta às necessidades, equilibrando a assistência regional e inter-regional.
Neste Despacho, emitido ao final da tarde de terça-feira dia 3 de novembro, as medidas contemplam que os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) garantam a ativação do nível dos planos de contingência institucionais, previamente aprovados, para assegurar a resposta às necessidades epidemiológicas locais, equilibrando o esforço assistencial regional e inter-regional.
Estas medidas passam pela avaliação de suspensão, durante o mês de novembro de 2020, da atividade assistencial não urgente que, pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique risco de vida para os utentes, limitação do seu prognóstico e/ou limitação de acesso a tratamentos periódicos ou de vigilância.
Na sequência do referido despacho ministerial foi atribuída ao CHMT, EPE, uma lotação de 197 camas para doentes Covid.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE perante este recente Despacho da Tutela, e de forma muito serena, muito tranquila, mas também muito responsável, reuniu de imediato o grupo de trabalho criado a 13 de março, para em conjunto com o Conselho de Administração concretizar as melhores soluções organizacionais e assistenciais para fazer face a esta nova realidade pandémica.
Da articulação desenvolvida entre o Conselho de Administração e o referido grupo de trabalho, nos últimos dois dias, saiu o reforço de todo o planeamento que havia sido desenvolvido para fazer face ao primeiro inverno pandémico, ativando desde já, o nível 2 do Plano de Contingência à Covid-19.
Com a ativação do nível 2 do Plano de Contingência à Covid-19 fica aumentada a capacidade de camas em enfermaria Covid que pode chegar a um total de 197 camas para doentes para Covid-19, conforme orientação recebida da tutela.
A capacidade de camas de Cuidados Intensivos pode ir até às 32 camas no Serviço de Medicina Intensiva.
Esta reorganização temporária, que deriva da implementação das orientações agora recebidas da tutela, visa maximizar a capacidade de resposta assistencial aos doentes covid e não covid, de forma a que nenhuma situação clínica fique sem o devido acompanhamento assistencial.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, vai retomar algumas das medidas adotadas durante a primeira fase da Pandemia e, ainda, acrescer outras medidas que resultam da orientação agora transmitida da articulação inter-regional, ao abrigo da qual é atribuída ao CHMT uma capacidade para internamento de doentes Covid-19 até às referidas 197 camas.
O CHMT, EPE desde sempre mostrou uma enorme solidariedade e disponibilidade para receber doentes de outros hospitais do SNS em momentos críticos para essas outras entidades hospitalares. Essa disponibilidade e solidariedade nunca colocaram em causa a capacidade assistencial aos doentes covid da área de influência do Médio Tejo e, o mesmo, continuará a ser assegurado neste novo quadro organizativo temporário, que se espera que venha a durar até ao final do próximo mês de fevereiro.
Alteração dos horários do Serviço de Urgência Básica
Face à alteração do Plano estratégico transmitido dia 3 de novembro aos hospitais, o CHMT, EPE recuperará, como acima referido, algumas das medidas já adotadas na primeira fase da Pandemia, nomeadamente, a alteração dos horários do Serviço de Urgência Básica.
Decorrente da necessidade de alocar recursos humanos nos cuidados diretos a doentes com infeção por Sars-Cov-2 e todos os outros doentes não covid, decidiu o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, alterar os horários de funcionamento dos dois Serviços de Urgência Básica, encerrando os mesmos nos períodos noturnos, entre as 24h00 e as 08h00. A admissão de doentes encerrará a essas mesmas Urgências Básicas às 21h00.
Esta alteração entrará em vigor na próxima sexta-feira, dia 6 de novembro, altura em que as duas urgências básicas encerrarão às 24h00.
Os utentes que necessitem de recorrer ao Serviço de Urgência do CHMT, EPE, entre a 00h00 e as 08h00, devem dirigir-se ao Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica.
O encerramento noturno dos dois Serviços de Urgência Básica do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE não compromete a assistência à população, uma vez que se mantêm em funcionamento, 24h00 sobre 24h00, o Serviço de Urgência Médico-cirúrgica, o Serviço de Urgência Pediátrica e o Serviço de Urgência de Obstetrícia.
Consultas externas
No que concerne à atividade assistencial, em particular no respeitante à realização de consultas estas devem seguir a tipologia não presencial, via telefone ou via teleconsulta, desde que tal se revele adequado às circunstâncias clínicas do doente.
Autoproteção de profissionais do CHMT
Qualquer profissional que exerça funções no CHMT, independente do seu vínculo contratual, deve reforçar as medidas de autoproteção, quer em contexto profissional, quer em contexto pessoal. Os profissionais devem pautar-se pelo grau mais elevado de proteção, adotando comportamentos preventivos de risco de forma a evitar a contaminação por SARS-CoV-2, devendo evitar situações de convívio social/familiar alargado e, restringindo os seus contactos e mobilidade ao estritamente necessário.
Qualquer profissional que exerça funções no CHMT, independentemente do seu vínculo contratual, poderá solicitar por sua iniciativa a realização de teste ao SARS-CoV-2.
Estas medidas temporárias, agora decididas, foram transmitidas aos Senhores Presidentes de Câmara, dos Municípios de Abrantes, Tomar e Torres Novas, cidades onde estão instaladas as três Unidades do CHMT, que prontamente demonstraram a sua compreensão e disponibilidade para o que for necessário, tendo demonstrado toda a solidariedade para este momento de reorganização temporária dos Serviços no âmbito da atual fase da pandemia.
Reforça-se que estas medidas temporárias visam a proteção de doentes e profissionais do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, no âmbito da pandemia do novo Coronavírus e manter-se-ão enquanto se justifique, podendo ser alteradas em virtude do evoluir da situação em curso. Em particular na articulação inter-regional proposta no recente despacho de dia 3 de novembro que aumenta a capacidade até 197 camas para doentes Covid-19 no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
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