Os Cuidados de Saúde Primários só podem ser de proximidade
Nos Cuidados Primários são fundamentais serviços de proximidade de qualidade e para isso são indispensáveis recursos humanos suficientes para que todos tenham médico de família, com a reabertura das extensões de saúde encerradas ou sem funcionamento, com aquisição de unidades móveis de saúde, com instalação de consultórios de dentista nos Centros de Saúde e com mais UCC-Unidades de Saúde à Comunidade. Também será necessário constituir mais USFs e atribuir-lhes, às novas e às existentes, a obrigação de assumirem o funcionamento das Extensões de Saúde e ainda tornar o funcionamento das UCSPs, similar ao das USFs, para que não haja Utentes de 1ª e de 2ª.
Prestar um bom serviço às populações é dar-lhes Cuidados de Saúde Primários de proximidade, o que nenhum serviço de transporte poderá fazer, em substituição das Extensões de Saúde. Prestar um bom serviço às populações é resolver o grave problema da falta de profissionais no Serviço Nacional de Saúde.
No ACES do Médio Tejo, as aposentações de médicos, fazem aumentar o número de Utentes sem médico de família.
Atualmente com cerca de 40.000 Utentes sem médico de família, e a situação vai agravar-se nos próximos meses. A perspetiva futura neste ACES não é animadora uma vez que ao longo deste ano, há ainda 17 médicos que atingem a idade de aposentação, não se vislumbrando forma de poder contratar os 29 médicos que seriam necessários para garantir a atribuição de médico de família a todos os utentes, afigurando-se um cenário cinzento para o futuro a curto e médio prazo.
Não concordamos com as perspectivas de enceramento de Extensões de Saúde, como uma das consequências de transferência de competências para as autarquias na área da saúde. Conforme referido pela presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, cargo que acumula com a presidência da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, no encerramento do Fórum Autárquico sobre Transferência de Competências na Área da Saúde, realizado no dia 3 de março de 2022, em Ferreira do Zêzere, onde foi debatida a atualidade e constatados os problemas e desafios da saúde, no âmbito da descentralização de competências.
Com transferência de competências já em Abril, ou mais tarde, o que se exige de Ministério, ARSLVT, autarquias é desenvolverem iniciativas para assegurar mais profissionais de saúde (especialmente médicos e enfermeiros) para colocar em funcionamento as unidade de proximidade existentes e, até, a reabertura das que foram encerradas.
Informaremos e mobilizaremos as populações para terem cuidados de saúde de proximidade e qualidade.
30.3.2021
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