No documento aprovado no
9º. Enc Distrital MUSP SANTARÉM (8)
20 TRABALHADORES EM SERVIÇOS PÚBLICOS
Caracterização: Manifestar gratidão aos trabalhadores que “vestem a camisola” do Serviço Público. Eles, com a sua disponibilidade, o seu saber e o seu espírito de sacrifício, contribuem para serviços públicos de proximidade e qualidade, valorizando a qualidade de vida dos cidadãos. Na generalidade os trabalhadores das entidades prestadoras de serviços (públicas, privadas e sociais) auferem baixos rendimentos mensais. Uma parte desses trabalhadores enfrentam condições de trabalho de elevada perigosidade e insalubridade.
Reivindicações: Apoiar as reivindicações dos trabalhadores para melhorar a proximidade e qualidade dos serviços públicos. Apoiar a sua luta pela melhoria das suas condições de trabalho e contratuais. Exigência de mais recursos humanos, condição base para a humanização dos serviços públicos.
Publicada por musp dist santarém
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por DUARTE CALDEIRA
Hora de balanço
Saúde, Educação, custo de vida são alguns exemplos de um país adiado, onde crescem os ricos e cresce também o número de homens e mulheres, velhos e jovens, lançados na pobreza ou no limiar desta.
De acordo com a tradição, que nesta matéria ainda é o que era, eis-nos na reta final de um ciclo de 365 dias, com o ímpeto de fazermos um balanço, mesmo que sumário, do período que agora se conclui.
Para este exercício podemos convocar qualquer condição, pessoal ou profissional, mas desembocamos sempre numa outra, porventura menos visível, mas determinante de todas as demais, ou seja, a de cidadãos de um país e do mundo. É nesta condição que alinho esta reflexão.
Passando um olhar atento sobre 2022, nele encontramos acontecimentos marcantes, dos quais, com rigor e honestidade, não nos podemos desviar.
A pandemia da Covid-19 e as suas centenas de milhares de vítimas mortais constitui um acontecimento, transitado de 2020, que marcou de forma dramática uma significativa parte do mundo. Porém, para além do drama humano provocado por esta emergência sanitária, importa ainda fazer o balanço demográfico, social, económico e político da pandemia, tanto no mundo como no nosso país, sem esquecer as fragilidades, perversidades, desigualdades e aproveitamentos por ela revelados, bem como o extraordinário exemplo de empenho profissional e solidário de muitas profissões e profissionais, tantas vezes com o risco da sua própria segurança e, até, da sua vida.
«Chegados ao final de 2022, a situação do país fala por si.»
A guerra manteve uma constante presença em diversas latitudes do mundo. Na Síria, Sudão, Somália, Afeganistão, Iémen, Moçambique, Iraque, Palestina, Nigéria, República Centro-Africana e na Ucrânia, desenrolam-se ondas irracionais de destruição e de morte, alimentadas pelos interesses geoestratégicos de grandes potências e pela voracidade dos lucros da indústria de armamento.
No plano interno, destaca-se o resultado das eleições legislativas de janeiro de 2022, das quais resultou a maioria absoluta do PS.
Chegados ao final de 2022, a situação do país fala por si. O Serviço Nacional de Saúde apresenta debilidades que estão a pôr em risco o funcionamento e a solidez desta importante conquista da Revolução de Abril; o Sistema de Educação tem milhares de professores precários e sem a justa dignificação da função docente; a inflação e o aumento do custo de vida estão a «comer» os salários e as pensões de milhões de portugueses; a contaminação do ambiente político do país, provocado pela sucessão de casos e casinhos envolvendo membros do Governo, contribui para a degradação da nossa democracia e para a promoção, nomeadamente mediática, dos seus adversários.
«Importa confiar na capacidade de resistir de forma organizada a este inventário de problemas e de debilidades da nossa Democracia, reforçando a intervenção das forças democráticas, dos sindicatos, do movimento associativo, das autarquias, das universidades e dos centros de conhecimento, dos artistas e dos cidadãos em geral [...]»
Estes são apenas alguns exemplos de um país adiado, onde crescem os ricos e cresce também o número de homens e mulheres, velhos e jovens, lançados na pobreza ou no limiar desta.
Às portas de 2023, o que esperar do novo ano?
Para esta pergunta, a resposta de sempre. Importa confiar na capacidade de resistir de forma organizada a este inventário de problemas e de debilidades da nossa Democracia, reforçando a intervenção das forças democráticas, dos sindicatos, do movimento associativo, das autarquias, das universidades e dos centros de conhecimento, dos artistas e dos cidadãos em geral, com propostas de medidas que criem condições para o desenvolvimento do país e para o bem-estar dos trabalhadores e do povo português.
Este é o caminho. A História diz-nos que não há outro, seja em 2023 como em todos os demais anos da nossa vida, individual e coletiva.
Determinação, firmeza de convicções, coragem interventiva, seriedade de propósitos e confiança no presente e no futuro, são palavras que significam formas de estar na sociedade, em Portugal e no mundo. Significam também, projetos de vida, nesta hora de balanço às portas de um novo ano.
Caros leitores, que este seja o vosso plano de ação para os próximos 365 dias.
Considerando que a Campanha de Vacinação de Outono 2022 terminou no passado dia 17 de dezembro e que todos os utentes elegíveis já foram agendados, prevê-se que a partir de janeiro de 2023, o número de utentes a vacinar contra a Covid 19 e Gripe seja bastante reduzido.
Assim, informa-se que no dia 30 de dezembro encerrarão os CVC de grandes dimensões que ainda se encontram em funcionamento, designadamente os CVC de Torres Novas, no Palácio dos Desportos, o CVC de Tomar, no Pavilhão Jacôme Ratton (sede do Sporting de Tomar) e o CVC Abrantes, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Abrantes.
Em alternativa, abrirão CVC de pequenas dimensões nas várias unidades funcionais em janeiro de 2023.
ABRANTES:
- CVC UCSP Abrantes funcionará no polo de Alferrarede, às terças e quintas de manhã. Vacinará todos os utentes elegíveis inscritos na UCSP de Abrantes (sede e polos);
- CVC USF D Francisco de Almeida funcionará na Unidade Funcional, às sextas-feiras à tarde. Vacinará todos os utentes elegíveis inscritos na USF D Francisco de Almeida;
- CVC USF Beira Tejo funcionará na sede da USF, sita em Rossio ao Sul do Tejo, às terças-feira à tarde e vacinará todos os utentes elegíveis inscritos nesta USF (sede e polos);
TOMAR:
- CVC UCSP Tomar funcionará no polo de Sabacheira, às terças e quintas de manhã. Vacinará todos os utentes elegíveis inscritos na UCSP de Tomar (sede e polos);
- CVC USF Marmelais funcionará na Unidade Funcional, às sextas-feiras à tarde. Vacinará todos os utentes elegíveis inscritos na USF Marmelais;
- CVC USF Santa Maria de Tomar funcionará na sede da USF, sita em edifício da Nabancia, às quartas e quintas-feira à tarde e vacinará todos os utentes elegíveis inscritos nesta USF (sede e polo);
TORRES NOVAS:
- CVC UCSP Torres Novas, funcionará na sede, sita no edifício da Parceta de Entre Águas, às sextas de manhã. Vacinará todos os utentes elegíveis inscritos na UCSP de Torres Novas (sede e polos);
- CVC USF Almonda funcionará na unidade funcional, às terças-feiras de manhã. Vacinará todos os utentes elegíveis inscritos na USF Almonda;
- CVC USF Cardilium funcionará na unidade funcional, às quartas-feira à tarde e vacinará todos os utentes elegíveis inscritos nesta USF;
- CVC USF Nove Torres funcionará na unidade, em Riachos, às terças-feira à tarde. Vacinará todos os utentes elegíveis inscritos nesta USF.
Mantêm-se abertos todos os CVC que já funcionavam nas Unidades funcionais, designadamente CVC Ourém, CVC Fátima, CVC Alcanena, CVC Entroncamento, CVC Constância, CVC Barquinha, CVC Mação, CVC Sardoal e CVC Ferreira do Zêzere.
Assim, a partir de janeiro estarão a funcionar 19 CVC no ACES Médio Tejo.
Natal TRÁGICO: Nove mortos e mais de 470 feridos na estrada
Nota do MUSP SANTARÉM:
Receia-se que o Plano de Contingência definido pela Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos para esta época de festividades seja um ensaio para o que venha a ser a futura organização dos cuidados hospitalares. Isto é, a população fica com o acesso a outros serviços fundamentais a maiores distâncias, acarretando mais sacrifícios para utentes e familiares.
Provavelmente em muitos casos concretos os transportes interhospitalares acarreterão maiores custos financeiros que a contratação dos profissionais necessários.
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Foi com preocupação que a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) teve conhecimento da deliberação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, que determina o encerramento, aos fins de semana e rotativamente, dos serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia de seis hospitais da Área Metropolitana de Lisboa. Para a FNAM, esta medida é uma ação paliativa que em nada vai contribuir para resolver a situação a médio e longo prazo.
Vários serviços de urgência têm encerrado de Norte a Sul do país, em diferentes períodos do ano, por falta de médicos. Assim, a prioridade imediata do Ministério da Saúde e da Direção Executiva deveria ser a adoção de medidas que contribuam para estancar a saída de médicos do SNS, nomeadamente a valorização salarial dos médicos e a melhoria transversal das suas condições de trabalho.
Na tomada de posse como Diretor Executivo, Fernando Araújo defendeu ser necessário criar condições para os profissionais de saúde «poderem evoluir e equilibrar a vida profissional com a familiar». Infelizmente, perante esta situação, preferiu ouvir as administrações e direções de serviço dos hospitais, ignorando os médicos, os restantes profissionais de saúde e os autarcas.
Com esta deliberação, a Direção Executiva do SNS vem reconhecer a forma precária de funcionamento de várias urgências de ginecologia e obstetrícia, assumindo a sua incapacidade para garantir a continuidade da sua atividade regular, e normalizando o encerramento de serviços, o que é totalmente inaceitável para a FNAM.
E, muito embora se possa argumentar que esta medida pode dar alguma previsibilidade às utentes e manter o funcionamento de algumas destas urgências, a FNAM considera que ela é meramente pontual e paliativa, não podendo prolongar-se no tempo nem estender-se a outras valências dos serviços de urgência sob pena de serem adiadas as medidas de fundo que permitam resolver a situação.
O encerramento continuado de serviços representa uma amputação da garantia do acesso a cuidados de saúde prestados pelo SNS, em clara violação da sua missão e valores, o que a FNAM não poderá aceitar em nenhuma circunstância, bastando já os graves transtornos e entraves sofridos pelas utentes, parturientes e suas famílias.
É o Ministério da Saúde que dispõe da capacidade e dos meios para resolver esta situação, de forma a dar um novo ímpeto ao SNS, recentrando-o no seu papel fundamental de serviço público prestador de cuidados de saúde de qualidade, garantindo o acesso aos mesmos a toda a população.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que integra os Hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas, está a recrutar enfermeiros/as.
As candidaturas decorrem até ao próximo dia 4 de janeiro de 2023 e podem ser encaminhadas para o email: recrutamento2@chmt.min-saude.pt.
Saiba mais sobre este processo de contratação aqui.