https://www.abrilabril.pt/trabalho/800-enfermeiros-dos-maiores-hospitais-privados-de-lisboa-juntos-em-abaixo-assinado
AbrilAbril
O abaixo-assinado, com as rubricas de mais de 800 enfermeiros que exercem funções nos hospitais pertencentes aos grupos CUF, Luz e Lusíadas da área de Lisboa, foi entregue a semana passada. A adesão massiva às reinvindicações nele enunciadas demonstra a unidade dos trabalhadores em torno desta questão: a APHP tem de ceder nas negociações e aceitar as exigências do sindicato, indissociáveis da vontade destes profissionais.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) tem vindo a colocar na mesa negocial, reiteradamente, a necessidade da aplicação das «35 horas semanais, sem perda de remuneração; o acréscimo remuneratório mensal de 10%, incluindo Subsídios de Natal e férias para quem tem horário por turnos; o pagamento do regime de chamada/prevenção e o aumento da compensação das chamadas horas penosas (trabalhadas em noites, fins-de-semana e feriados)».
«O aumento salarial em 10% para todos os enfermeiros, os 25 dias úteis de férias e a actualização do subsídio de refeição para 8.10 euros» são outras da reinvindicações laborais que os enfermeiros dos hospitais privados de Lisboa querem ver reflectidas nesta revisão da Convenção Colectiva de Trabalho.
É de lamentar que, apesar de nos últimos anos terem tido um aumento exponencial dos lucros, a APHP continue, em sede de negociação com o SEP, a não aceitar as propostas que os seus trabalhadores, na sua esmagadora maioria, ratificaram.
Está prevista a realização de um nova reunião que, caso não desbloqueie o processo, levará os enfermeiros e o SEP a «encetar novas formas de luta».
(in Expresso)
Que raio de governantes são estes que não sabem como estão as Unidades de Saúde?!
Que tem gerido não relata as consequências das politicas da tutela?
Mais uma iniciativa para fingirem que estão a fazer alguma coisa e ficar tudo na mesma.
É a desculpa habitual: precisam de tempo e de mais um grupo de trabalho para estudar soluções de gestão, organização e financiamento...
Um distrito por mês, dá quase dois anos. É a folga que os responsáveis ministeriais precisam para chegar ao fim do mandato sem alterar nada.
Teste do pezinho chega a quatro milhões de bebés e deteta 2.400 casos de doenças raras
Lusa
O chamado “teste do pezinho” abrangeu cerca de quatro milhões de recém-nascidos desde 1979, permitindo identificar nos primeiros dias de vida mais de 2.400 casos positivos de doenças raras, anunciou hoje o Instituto Ricardo Jorge (INSA).
Os dados constam do relatório de 2021 do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), criado em 1979 e que rastreia atualmente 27 doenças, como o hipotiroidismo congénito, a fibrose quística, a drepanocitose (através de um estudo-piloto) e outras 24 hereditárias do metabolismo.
Segundo os dados agora divulgados, em 2021, essas patologias foram rastreadas em 79.217 recém-nascidos e diagnosticados 82 casos positivos, 42 casos de doenças hereditárias do metabolismo, 35 de hipotiroidismo congénito e cinco de fibrose quística.
Comparativamente com o ano anterior (2020), foram “rastreados menos 6.239 recém-nascidos e no total diagnosticados menos 10 casos”, adianta o documento da autoria da comissão executiva do PNRN.
Entre 2011 e 2021, o número de casos positivos detetados tem oscilado entre o máximo de 92 em 2020 e os 55 em 2015.
“Um indicador importante de um programa de rastreio neonatal é a sua taxa de cobertura, que deve ser universal e estar o mais próximo de 100%. O PNRN aproximou-se muito rapidamente deste objetivo, sendo de salientar que, desde 1993, rastreia mais de 99% dos recém-nascidos em Portugal”, sublinham os responsáveis do programa.
O relatório refere ainda que as colheitas do “teste do pezinho” são efetuadas na sua grande maioria (87,6%) nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde, “mas tem-se verificado um ligeiro aumento do seu número nos hospitais privados”, que passaram das 6.931 em 2013 para 9.797 em 2021.
Os dados indicam também que o tempo médio do início do tratamento, após o nascimento, baixou dos 11,1 dias em 2011 para os 9,3 dias em 2021, “o mais baixo de sempre”, e que a percentagem de amostras recolhidas ao terceiro dia de vida passou dos 20% para os 23% nesse período.
Para ampliar o PNRN, em 2021 iniciou-se um estudo-piloto para o rastreio da drepanocitose, uma doença genética que afeta a produção de hemoglobina e cuja deteção precoce permite adotar medidas terapêuticas que reduzem a morbilidade e mortalidade.
“Em Portugal, o fluxo migratório fez com que o peso da doença tenha vindo a aumentar e, além dos imigrantes provenientes de África e América Latina, também o Sudoeste asiático tem contribuído para o aumento de imigrantes em Portugal e consequentemente para a disseminação de hemoglobinopatias, como é o caso da drepanocitose”, refere o relatório.
Em março de 2021, iniciou-se o rastreio da drepanocitose no Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) e, de maio a dezembro desse ano, nos distritos de Lisboa e Setúbal, foram rastreados 21.731 recém-nascidos e identificados 22 casos da doença.
“Todos os casos positivos do rastreio foram devidamente reportados a um dos quatro centros de tratamento definidos para avaliação clínica, confirmação do resultado do rastreio e acompanhamento do doente em causa”, salienta ainda o relatório.
Este estudo pretende rastrear 100 mil recém-nascidos no espaço temporal de um a dois anos para determinar a prevalência ao nascimento da drepanocitose em Portugal.
“O “teste do pezinho” oferece à população o rastreio neonatal de patologias, cujo diagnóstico precoce permite mudar a história natural da doença rastreada, transformando uma doença grave e comprometedora da qualidade de vida da criança e sua família de um modo positivo”, salienta a comissão executiva do programa.
Após a quebra histórica da natalidade em 2021, Portugal voltou a ultrapassar a barreira dos 80.000 nascimentos em 2022, ano em que foram estudados 83.436 recém-nascidos no âmbito do PNRN, adiantou o INSA recentemente.
“Guia Rápido de Adições”. É este o título de um novo livro técnico, direcionado à temática das Perturbações Aditivas, pensado e elaborado de forma a permitir uma consulta rápida e prática, permitindo a sua utilização tanto em contexto de consultas como de urgência.
A criação e coordenação desta publicação ficaram a cargo de Melissa Alfafar, médica psiquiatra do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Os 15 capítulos do livro contaram com a colaboração de profissionais de várias áreas da medicina, mas não só: psiquiatras, psicóloga, médicos de família, pedopsiquiatras e advogados. Entre os autores estão diversos profissionais do CHMT.
O guia engloba perturbações por uso de substância e dependências comportamentais (sem substância). Há capítulos destinados à orientação destas situações pós-fase aguda, englobando a descrição das várias instituições do país que se destinam ao acompanhamento específico destes utentes.
Poderá ainda encontrar informação sobre as implicações legais destas problemáticas, bem como um capítulo que destaca as especificidades da abordagem desta patologia em idades precoces, mais concretamente na infância e na adolescência. As adições são passíveis de causar graves problemas de saúde, exigindo conhecimentos e competências aos profissionais de saúde para lidar com estas patologias, sendo este “Guia Rápido de Adições” um contributo para a abordagem a estas patologias.
A apresentação do livro terá lugar no próximo dia 25 de janeiro, às 15 horas, no auditório da Unidade de Tomar do CHMT. A presença de todos os que leem estas linhas é bem-vinda.
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