O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) informa que o Serviço de Urgência Pediátrica da Unidade de Torres Novas vai estar em situação de contingência planeada este fim de semana, das 9h00 de dia 20 de outubro até às 9h00 do dia 23 de outubro, no cumprimento da deliberação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS).
O reforço do trabalho em rede com as equipas hospitalares da região e a coordenação estratégica e planeamento promovidos pela DE-SNS permite durante os curtos períodos de contingência, garantir uma estratégia adequada para assegurar à população previsibilidade, segurança e confiança, otimizando os recursos disponíveis.
Até ao final de janeiro de 2024 haverá um total de 27 dias de funcionamento condicionado, em fins de semana alternados (conforme infografia), nos quais os médicos pediatras que se encontram ao serviço do CHMT garantem apenas apoio à urgência interna e aos doentes já admitidos na instituição.
Nestes curtos períodos de contingência, os doentes emergentes da região do Médio Tejo que necessitem de assistência inadiável e transporte de ambulância serão reencaminhados diretamente pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), para o Hospital Distrital de Santarém (HDS) ou para o Centro Hospitalar do Oeste, em Caldas da Rainha.
Esta articulação, que foi previamente coordenada pela DE-SNS, faz parte da gestão cabal em rede das urgências hospitalares.
Os pais das crianças que não tenham conhecimento dos constrangimentos excecionais que vão ocorrer quinzenalmente no Serviço de Urgência Pediátrica de Torres Novas terão sempre garantido o registo, observação e triagem da criança para apurar da gravidade da sua condição de saúde. Se esta exigir transferência hospitalar para outra unidade, ela será assegurada pelo CHMT, com o respetivo acompanhamento por profissionais da instituição especializados em saúde infantil.
Lembramos todos os utentes que os Serviços de Urgência Hospitalares prestam cuidados altamente diferenciados a crianças e jovens, em situações de emergência ou urgência, com doença aguda referenciadas pelo médico assistente, centro de saúde, ou pela Linha SNS24 (808 24 24 24).
Antes de se deslocar a qualquer unidade hospitalar, deve sempre ligar SNS24, uma linha telefónica gratuita de saúde pública, 24 horas disponível, onde profissionais de saúde estão prontos para ouvir, avaliar e encaminhar para a resposta mais adequada – seja o hospital, ou a consulta nos cuidados de saúde primários.
Comemora-se hoje o Dia Nacional da Luta Contra a Dor. A data, criada pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), tem o objetivo de sensibilizar os profissionais de saúde e a população em geral, para a importância de não descurar o chamado “5º sinal vital”.
O controlo eficaz da dor é um dever dos profissionais de saúde, um direito dos utentes e um passo fundamental para a efetiva humanização das unidades de saúde. É imprescindível o diagnóstico correto da dor e o seu tratamento, o mais precocemente possível, sem descurar a funcionalidade e a qualidade de vida do utente.
É importante não esquecer, que a Dor não tratada torna-se mais complexa e, muitas vezes, deixa de ser proporcional ao estímulo que lhe deu origem, aumentando o risco de se tornar refratária, com consequências devastadoras na funcionalidade e qualidade de vida do doente.
Para o seu tratamento, é essencial a avaliação e caracterização da dor: localização, intensidade, descritores, padrão temporal, fatores de alívio e agravamento.
No Centro Hospitalar do Médio Tejo, a preocupação com a monitorização e o correto tratamento da dor é uma realidade. Fazemos a correta avaliação, monitorização e caracterização da dor, recorrendo a instrumentos de avaliação propostos e garantindo que a dor e a sua intensidade sejam sistematicamente valorizadas, avaliadas e registadas.
A Medicina da Dor focaliza-se na atenção integral, individualizada e continuada das pessoas com dor, com necessidade de intervenção diferenciada, numa abordagem multidisciplinar e multimodal.
A Unidade de Medicina da Dor do Médio Tejo possui uma equipa de profissionais de saúde experientes no tratamento da patologia da dor.
Sendo a dor crónica um fenómeno multidimensional, obriga, com frequência, a uma abordagem terapêutica multiprofissional e interdisciplinar, já que se considera o tratamento multidisciplinar da dor crónica como um valor acrescentado na abordagem destes utentes, através da disponibilização de unidades de tratamento e de profissionais de saúde capacitados para a utilização de técnicas e meios de intervenção adequados.
É neste âmbito que se inserem as estruturas hospitalares especializadas, dedicadas à Medicina da Dor, que teve o seu início, no CHMT, em 2008.
A data visa tornar a prevenção da osteoporose e das fraturas uma prioridade global de saúde, alcançando profissionais de saúde, mídia, formuladores de políticas, pacientes e a população em geral.
Quase quarenta utentes participaram na Vigília/Tribuna Pública promovida pela Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, ao fim do dia de quarta-feira, 18 de outubro, no Largo dos “Bancos”, em Torres Novas.
Das diversas intervenções, destaque para os seguintes assuntos:
. O SNS Serviço Nacional de Saúde continua a ser o serviço público social e humanamente mais importante para os portugueses, mas tem falhas (que se tendem a agravar) pois não abrangem a totalidade da população, como se verifica na proximidade, na demora e no acesso a cuidados de saúde.
. Apoio à melhoria de condições de trabalho e salariais dos trabalhadores da saúde (e de todos os trabalhadores).
. A estima e louvor aos milhares dos trabalhadores que, apesar de todos os condicionalismos, têm conseguido prestar cuidados de saúde à maior parte dos utentes do Médio Tejo.
. Necessidade de investimento de recursos na prevenção de surtos de doença, na prestação de cuidados de saúde de proximidade (funcionamento e reabertura de Extensões de Saúde, nas zonas rurais) e nas UCC, Unidades de Cuidados à Comunidade, para reforçar o apoio a cuidados de saúde domiciliários.
. Valorização dos cuidados hospitalares com garantia/exigência do funcionamento permanente das Urgências (no caso de Torres Novas, a Urgência Pediátrica e a Urgência Básica), tendo sido realçada a reivindicação de atribuição da Urgência Médico-Cirúrgica a todo o CHMT, assim como a aplicação do princípio da “porta de entrada/porta de saída” com o reforço dos transportes inter-hospitalares.
. As razões de política governamental que tem levado, ao longo dos anos, a que serviços do SNS venham progressivamente a se atribuir, ao sectores público e social, serviços como a vacinação e os cuidados continuados.
. A intervenção das populações foi (e continua a ser) determinante na defesa do SNS e nos avanços na prestação de mais e melhores cuidados de saúde.
. Como se verificou por exemplo, no regresso da Medicina Interna ao Hospital; na instalação de equipamentos, como a TAC; no funcionamento permanente (que era uma realidade até há poucos meses) da Urgência Pediátrica; no funcionamento (quase sempre permanente) da Urgência Hospitalar; na reabertura do bloco operatório do Hospital; na colocação de médicos nas extensões de saúde rurais; na permanência de farmácias nas freguesias; compromisso autárquico de dar condições de segurança na Av Xanana Gusmão, que passa em frente do Hospital de Torres Novas … em todas estas situações foi decisiva a vontade expressa das populações (contactos directos com utentes, reuniões, concentrações, abaixo-assinados, vigílias, intervenção nas redes sociais, conferências de imprensa, reuniões institucionais) para a conquista de mais serviços de saúde de qualidade e proximidade.
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