USMT é movimento de opinião e reivindicativo para defesa de um Serviço Nacional de Saúde universal, público, eficiente, eficaz e tendencialmente gratuito. Aberta a participação de todos os cidadãos.
FUNCIONAMENTO DA URGÊNCIA DE GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIA E BLOCO DE PARTOS DA UNIDADE DE ABRANTES
A Urgência de Ginecologia-Obstetrícia e Bloco de Partos da Unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), devido a constrangimentos inultrapassáveis, vão estar encerrados das 9h00 de dia 30 de dezembro (sábado) às 9h00 de dia 1 de janeiro (segunda-feira).
As grávidas da área de influência do CHMT que entrem em trabalho de parto deverão ligar para a linha SNS 24 (808 24 24 24) para saber qual o Serviço de Urgência da região para o qual se devem dirigir, no âmbito do plano “Nascer em Segurança” no SNS. Em caso de emergência, deverão ligar 112.
Cerca de 200 centros de saúde abertos nas vésperas e no Dia Ano Novo
Ministério da Saúde divulgou listas de centros de saúde que vão estar abertos em horário complementar nos próximos dias, incluindo a véspera e o dia Ano Novo.
Ordem dos Médicos sugere uso de máscara para evitar contágio da gripe
Lusa
A Ordem dos Médicos aconselhou hoje o uso de máscara em várias situações, incluindo nos transportes coletivos e nas unidades de saúde, como medida para minimizar o impacto das infeções respiratórias
AOrdem dos Médicos (OM) aconselhou hoje o uso de máscara em várias situações, incluindo nos transportes coletivos e nas unidades de saúde, como medida para minimizar o impacto das infeções respiratórias.
Em comunicado, a OM refere que “atendendo à atual situação de elevada circulação de vírus respiratórios, nomeadamente do vírus influenza (gripe), e ao período festivo da Passagem de Ano que se aproxima, a Ordem dos Médicos, através do bastonário e da Comissão de Acompanhamento da Gripe/Vacinação, recomenda fortemente o uso da máscara nas unidades de saúde e nas estruturas residenciais ou de acolhimento para populações vulneráveis, idosas ou com deficiência”.
Aconselha ainda “o uso da máscara nas farmácias comunitárias, em ambientes fechados e em aglomerados (exemplo, transportes coletivos) e no contacto com pessoas mais vulneráveis”, bem como “o uso da máscara para as pessoas mais vulneráveis (por exemplo, com doenças crónicas ou imunossuprimidas) sempre que estejam em situações de risco aumentado de exposição”.
Entre outras medidas, é recomendado que as pessoas com sintomas sugestivos de infeção respiratória ou diagnóstico estabelecido, permaneçam em casa, evitando a frequência do local do trabalho e escolas, privilegiando o teletrabalho.
Por outro lado, adianta a mesma nota, as pessoas com queixas sugestivas de infeção respiratória devem cumprir as medidas básicas de higiene e controlo da infeção, tais como, o distanciamento mínimo de 1,5 metros de outras pessoas, a higienização das mãos, a etiqueta respiratória e o uso de máscara na presença de outras pessoas, durante cinco a 10 dias após o início dos sintomas.
“Em caso de necessidade, o SNS24 deve ser contactado e deve ser dada especial atenção ao aparecimento de sinais de alarme: febre persistente que não cede a antipirético, dificuldade respiratória, expetoração com sangue, alteração do grau de vigília e vómitos persistentes, diarreia grave ou incapacidade de se alimentar e hidratar corretamente”, alerta ainda a OM.
A OM lembra que a vacinação é a medida mais importante na prevenção da doença e ainda pode fazê-lo gratuitamente nas farmácias contra a gripe e a Covid-19, se tiver 60 ou mais anos de idade.
Médicos de saúde pública dizem que cobertura vacinal da gripe está abaixo do desejável
Mortalidade em excesso encontra-se acima dos 70 anos e a cobertura vacinal contra a gripe nas pessoas com 60 ou mais anos é de 61,87%. Presidente da ANMSP quer "mais adesão à vacina da gripe".
Os médicos de saúde pública admitem que o frio e as infeções respiratórias podem ter um papel importante no aumento da mortalidade registado esta semana e chamam a atenção para a cobertura vacinal da gripe, que consideram abaixo do desejável.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Gustavo Tato Borges, apesar de assinalar que é difícil analisar dados “em cima do acontecimento”, reconheceu que oaumento das infeções respiratórias, com as temperaturas mais friasque se fazem sentir,podem levar a um aumento da mortalidade.
“Tudo isso pode levar a umaumento da mortalidade, sendo que nos últimos sete dias, de acordo com os dados do SICO, estamos com 325 óbitos em excesso”, afirmou o responsável, salvaguardando que “pode ser desta vaga de frio, ou da gripe que está a assolar o país, como podem ser outras questões”.
Cuidados intensivos de Abrantes com 90% de ocupação por infeções respiratórias
O Hospital de Abrantes, no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), atingiu hoje 90% da capacidade instalada de internamento em cuidados intensivos por doentes com infeções respiratórias, com os sintomas gripais a representarem 80% dos atendimentos nas urgências.
Carlos Lousada, diretor clínico e responsável pelo Serviço de Pneumologia do CHMT, entidade que agrega as unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém, disse à Lusa que a unidade hospitalar em Abrantes, onde está concentrada a Urgência Médico-Cirúrgica (UMC), tem hoje“10 doentes em cuidados intensivos com infeções respiratórios (ontem eram 11), para uma capacidade instalada de 12 camas”.
Cinco desses doentes estão “ventilados por insuficiência respiratória grave”.
Os doentes internados têm idades compreendidas entre os 42 e os 84 anos.
Com uma “média de 600 atendimentos diários” nas urgências das três unidades hospitalares na última semana,dos quais 150 em pediatria, o diretor clínico do CHMT disse estar “ao nível das urgências dos hospitais centrais na atividade assistencial”, sendo “80% dos atendimentos dos Serviços de Urgência (SU) por doença respiratória”.
A maioria dos cidadãos que recorre à urgência, cerca de 450, apresentam idades entre os 30 e os 94 anos.
Face ao panorama e à procura assistencial, oCHMT decidiu “reforçar equipas e camas de internamento”, no âmbito do plano de contingência à gripe, “para dar resposta ao pico de procura e para fazer face às próximas semanas”.
O centro hospitalarprevê que a atual situação se prolongue “até ao final de janeiro, com o pico na segunda quinzena de janeiro”, devido aos “grandes convívios sociais” da quadra festiva do natal e ano novo, tendo a instituição indicado os idosos e crianças como grupos de risco.
Com cinco serviços de urgência (SU), entre os quais duas urgências básicas, em Tomar e Torres Novas, a urgência pediátrica, em Torres Novas, e a maternidade e Unidade Médico Cirúrgica (UMC) em Abrantes, os SU do CHMT registam, no entanto, uma “prevalência de 60% de pulseiras verdes/azuis” nos doentes triados, ou seja, casos não urgentes, o que faz aumentar os tempos de espera.
Os tempos médios de espera na última semana para doentes urgentes (amarelos) nos hospitais do Médio Tejo têm sido de entre uma e três horas, enquanto os não urgentes (verdes e azuis) esperam entre sete e 12 horas.
Os doentes emergentes têm entrada imediata.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
O diretor Clínico do Centro Hospitalar Médio Tejo apelou à população que siga as recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS) para as temperaturas frias e utilize a Linha Saúde 24 (808242424) antes de recorrer aos serviços de urgência.
“Não venham para as urgências com sintomas ligeiros”, apelou Carlos Lousada, tendo apontado à sobrecarga no serviço de urgência, já com uma “pressão muito grande”, e ao risco de contágio. “Quem tiver de recorrer às urgências deve usar sempre a máscara”, indicou.
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 266 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, a par da Golegã, da Lezíria do Tejo, também do distrito de Santarém, Vila de Rei, de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
Sim, leu bem! Quase 5 mil acidentes no período do Natal em Portugal em apenas alguns dias. De acordo com os recentes dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), houve mais quatro vítimas mortais e mais 137 feridos face a 2022.
4852 acidentes: 17 vítimas mortais no período do Natal...
No período de Natal, entre 15 e 26 de dezembro de 2023, registaram-se 17 vítimas mortais, mais quatro do que em igual período do ano passado.
No mesmo período registaram-se 4852 acidentes, menos 307 que no período homólogo, donde resultaram 1492 feridos, mais 137 do que em igual período de 2022. Dos 1492 feridos, 80 foram graves (mesmo que no ano anterior) e 1412 leves (mais 137 que o ano anterior).
Face aos mesmos dias de 2022, os acidentes evidenciaram uma diminuição de 6,0%, enquanto as vítimas totais registaram um aumento de 10,3%.
No período de 15 a 26 de dezembro de 2023, foram fiscalizados 7,2 milhões de veículos, quer presencialmente, pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), quer através de controlo por radar, pela GNR, pela PSP e pela ANSR. 6,7 milhões dos veículos foram fiscalizados pelo SINCRO - Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (94,8% do total), da responsabilidade da ANSR.
Politécnico da Guarda lança livro digital para ajudar cuidadores informais
O projeto europeu EducAGE visa melhorar as competências dos cuidadores que apoiam os idosos em estratégias de envelhecimento saudável. O livro digital é dedicado aos cuidadores e dará acesso a dicas e fontes adicionais de informação através de websites, vídeos do YouTube, questionários, listas de verificação e exercícios práticos.
O Instituto Politécnico da Guarda – IPG, como coordenador do projeto europeu EducAGE, lançou o livro branco digital “Cuidador: o seu papel na promoção do envelhecimento saudável”.O livro tem como objetivo fornecer informações técnicas e práticas sobre a implementação de intervenções para um envelhecimento saudável, centradas na deteção, no retardamento e na gestão de declínios físicos e cognitivos significativos. Para além do IPG, este projeto integra ainda um Laboratório Colaborativo português, uma Fundação de Espanha e universidades da Hungria e da Chéquia.
Sob a coordenação do Politécnico da Guarda, participaram ainda no projeto o Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação (Bragança), o Centro de Cirurgia Minimamente Invasivo Jesus Uson (Cáceres), a Faculdade de Medicina da Universidade Semmelweis Egyetem (Budapeste) e as Faculdades checas de Medicina da Universidade Karlova (Praga) e de Informática e Gestão da Universidade Hradec Králové (Hradec Králové, nos arredores de Praga).
Segundo Carolina Vila-Chã, docente do IPG responsável pela coordenação internacional do projeto, “a equipa do projeto EducAGE analisou e compilou as recomendações atuais da Organização Mundial da Saúde sobre Cuidados Integrados para Pessoas Idosas e refletiu-as no livro”. O livro aborda três temas principais, distribuídos por outros tantos módulos: o declínio das capacidades intrínsecas e funcionais, que inclui a perda funcional e de mobilidade, a má nutrição e as deficiências cognitivas e de saúde mental; as síndromes geriátricas associadas à dependência de cuidados, incluindo o risco de queda, doenças crónicas, incontinência urinária, lesões da pele e úlceras de pressão; e, finalmente, as intervenções que apoiam a prestação de cuidados e previnem a sobrecarga do cuidador.
Para cada capítulo dos respetivos módulos, o leitor terá acesso a um resumo das recomendações mais importantes, a dicas e a fontes adicionais de informação fiável através de websites, vídeos do YouTube, questionários, listas de verificação e exercícios práticos. Para além da língua inglesa, o livro foi traduzido e adaptado ao contexto dos países parceiros do projeto.
Transformação digital na formação dos cuidadores
“Em Portugal, a adaptação do livro contou com a colaboração de especialistas da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde que realizaram a revisão do documento, tornando a linguagem técnica mais acessível, o que melhorou substancialmente a facilidade de leitura do livro”, afirma Carolina Vila-Chã.
O livro está disponível na página do projeto através do seguinte link e o leitor pode consultar individualmente cada um dos capítulos do livro digital.
O projeto EducAGE pretende melhorar as competências dos cuidadores que apoiam idosos rumo à implementação de estratégias de Envelhecimento Saudável com base na transformação digital da formação dos cuidadores e no seu trabalho quotidiano. Nesse sentido, foram desenvolvidos conteúdos de qualidade e ferramentas com base em políticas e recomendações mundiais. O contexto nacional e regional foi também considerado com o objetivo de aumentar a adesão e motivação dos cuidadores.
Ainda no âmbito deste projeto, está a ser finalizada uma formação interativa de 32,5 horas, que será ministrada em modelo híbrido, e os conteúdos – disponibilizados através de ferramentas digitais – serão sobre atividades que estimulam as capacidades cognitivas e físicas dos idosos, sobre as demências, o cuidado integrado e a prevenção das síndromes. O curso será gratuito e de acesso livre – e estará disponível em breve.
O projeto EducAGE é co-fianciado em cerca de 300 mil euros pela União Europeia, através do programa ERASMUS+ (k220). “O projeto implementa um conjunto de materiais e ferramentas TIC que são facilmente utilizados para melhorarem as competências dos cuidadores e para promover o envelhecimento saudável”, afirma Carolina Vila-Chã. “Irá também desenvolver novas linhas de investigação sobre a aplicação de tecnologias disruptivas, como jogos sérios, robôs de assistência social ou análise de sinais cerebrais para promover o envelhecimento saudável através da estimulação física, cognitiva e socioemocional das pessoas mais velhas.”
Jovens portugueses são desafiados a evitar consumir bebidas alcoólicas no primeiro mês do ano
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) volta a consciencializar para a doença hepática alcoólica, uma consequência que advém do elevado consumo de álcool. Sob o mote “Em janeiro, liga-te à vida!”, a ação nacional de consciencialização surge no âmbito do desafio “Janeiro Sem Álcool”, e decorrerá no primeiro mês de 2024, nas redes sociais da associação, com o objetivo de alertar os jovens para os danos relacionados com o álcool.