As palavras são da Ministra da Saúde (no Público on-line), os utentes só não vão pagar mais pelos medicamentos se os médicos forem sensíveis e receitarem só genéricos... Imaginemos um utente chegar à farmácia e dizer "Não estou sensibilizado para pagar mais pelos medicamentos que preciso e que o médico, não sensibilizado, me receitou". A CUSMT repete as suas propostas para que utentes e SNS poupem muito mais: implantação da unidose e obrigatoriedade de prescrição por substância activa.
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, Ana Jorge defendeu que as medidas introduzidas pelo executivo poderão “reduzir até 80 milhões de euros” os gastos estatais com medicamentos.
“Mas esta redução não é feita nem à custa da qualidade, nem por via da transferência de custos para o utente”, sustentou.
Para Ana Jorge, o novo sistema de comparticipação dos medicamentos também “melhorará o acesso ao medicamento, porque o custo para as pessoas baixa, mantendo-se a garantia da sua qualidade”.
No entanto, a ministra da Saúde invocou razões de carácter financeiro para justificar a introdução de novas regras na comparticipação estatal de medicamentos.
“No conjunto dos países da União Europeia, Portugal é o país que apresenta a segunda maior taxa de despesa com medicamentos. Em 2009, a factura do SNS com comparticipações em medicamentos ascendeu a 1586 milhões de euros”, disse.
Interrogada sobre o impacto que as novas regras de comparticipação poderão ter na população idosa, que muitas vezes desconhece qual o medicamento mais barato dentro de um determinado grupo, Ana Jorge referiu que os médicos terão de ter “sensibilidade social” no que concerne às condições financeiras dos seus doentes.
“Estamos a preparar mais uma campanha junto dos profissionais de saúde para lembrar que, quando se prescreve no acto médico, se deverá atender à situação concreta da pessoa no seu contexto social e económico. Esta sensibilização será feita junto dos médicos e dos utentes”, frisou Ana Jorge.
Interrogada se a generalidade dos cidadãos vai pagar mais pelos medicamentos, Ana Jorge disse que “não existirá impacto financeiro desde que a prescrição seja de genéricos”.
“Se isso acontecer não haverá impacto para o doente. Pelo contrário, poderá haver até um impacto positivo, porque o SNS, que tem o dinheiro dos impostos de todos os contribuintes, poupará, o que tem uma repercussão direta nos impostos de todos nós. Os medicamentos são pagos através do Orçamento do Estado, pelo SNS, que tem dinheiro que vem dos impostos de todos os portugueses”, argumentou.
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