Mais de meio milhar de pessoas responderam à convocatória feita pela Comissão de Utentes Unidos pela Ponte, de Constância e concentraram-se, sexta-feira à noite, em mais uma acção de protesto pelo encerramento da travessia sobre o Tejo, naquela localidade.
Foi uma acção pacífica que teve como grande objectivo o lançamento de uma campanha de recolha de assinaturas com vista a uma petição à Assembleia da República, para que o caso seja discutido no plenário. Júlia Amorim, porta-voz da Comissão, garantiu que a manifestação, “apesar do descontentamento das populações” por estar privada de uma acessibilidade “essencial”, teve o mérito de ser “pacífica”.
Informar a população do que está a ser feito pelas entidades que têm responsabilidades nesta matéria, apelar à participação e mobilização das populações de Constância mas também dos concelhos vizinhos e provocar um debate na Assembleia da República, através da recolha de quatro mil assinaturas que permitam o seu agendamento, foram os objectivos da concentração.
Quem deu os esclarecimentos sobre o andamento do processo, foi a vereadora na Câmara Municipal de Constância (CDU), Manuela Arsénio, que garantiu que os técnicos das Estradas de Portugal (EP) “têm estado no terreno a trabalhar sobre o relatório da Refer”, que apontou no início do mês para a falta de segurança de circulação, “para ver se é possível reabrir a ponte” à circulação de veículos ligeiros e viaturas de socorro, “em total segurança”. A autarca garantiu que o diálogo tem sido constante e com todas as entidades com responsabilidades na situação. “O Governo Civil de Santarém assegurou que teremos uma resposta na próxima semana”, disse a autarca, no que considerou ser “uma boa notícia” para as populações e responsáveis autárquicos. “Até hoje ninguém nos dava uma ideia de prazos ou de tempos de espera para o que quer que fosse”, acrescentou Manuela Arsénio, que entendeu a informação como “um passo dado em frente” no processo. E “melhor ainda quando foi confirmada a viabilização da ponte pelo gabinete o ministro das Obras Públicas”. Manuela Arsénio informou ainda que está a ser estudado o projecto de beneficiação efectuado em 2008, para ver se ainda está em condições de ser executado. “Se não estiver temos a garantia de que outro será elaborado e executado”, disse entre os aplausos da multidão.
A concentração apesar do descontentamento demonstrado pelas pessoas presentes, foi muito pacífica, toda a gente fez questão de firmar o seu protesto pela positiva. Só se registando alguns apupos à passagem de algum comboio, sinal de que existe no seio da população a ideia de que o encerramento da ponte se deve a “uma manobra negativa da Refer para fugir a qualquer responsabilidade na manutenção do espaço”, como faziam questão de afirmar alguns dos populares em conversas que iam mantendo entre si.
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