Abrindo a reunião, Manuel Soares começou por explicar que, a CUSMT nasceu em Março de 2003. A Comissão tem um raio da acção que abrange toda a população servida pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo. Foram já realizadas diversas acções abrangentes de toda a área, nomeadamente a organização de um Abaixo-Assinado pela manutenção das Urgências Pediátricas nos três hospitais do Médio Tejo. A Comissão considera que com a publicação da Lei 44/2005, foram criadas a condições para a criação da Associação dos Utentes da Saúde do Médio Tejo.
Assim como, os médicos e os enfermeiros têm as suas associações, que têm como finalidade defender e lutar pelos seus interesses, também a CUSMT pensa que os utentes devem organizar-se em associações. Pois os utentes são os principais interessados num sistema de saúde tendencialmente gratuito e universal.
Assim a Comissão propõe em transformar-se em associação que englobe todos os 15 concelhos que o Centro Hospitalar do Médio Tejo abrange, nos quais apoia e incentiva a criação de núcleos locais, onde se discutam algumas questões relacionadas com os cuidados de saúde.
Segundo Manuel Ligeiro, “os hospitais do Médio Tejo têm muitas potencialidades, existem equipamentos de primeira linha, do mais moderno que existe, mas estes não estão a ser utilizados de maneira mais rentável, por exemplo: o Hospital e Tomar, na especialidade de Medicina Física e de Reabilitação, pode-se tornar num hospital de primeira linha, tão bom ou melhor que o “famoso” Centro de Alcoitão.
Com uma Centralização de Serviços Equilibrada é possível, em algumas especialidades, evoluir para serviços de Excelência! São exemplos: Oftalmologia, Cardiologia, Hemodiálise.
O Centro tem capacidade para executar Meios Complementares de Diagnóstico para os Centros de Saúde. Um protocolo nesse sentido poderia rendibilizar o equipamento instalado no Centro e ser uma fonte financiamento alternativa.
É importante que seja estudada uma utilização alternativa para as camas não necessárias (para cuidados continuados e/ou referenciados).
Porque as necessidades existem e não estão satisfeitas, é urgente que sejam tomadas as medidas para que o potencial do Centro Hospitalar (Instalações, Equipamentos e Recursos Humanos) sejam efectivamente posto em uso e ao serviço dos que dele precisam!
Os membros da CUSMT frisaram ainda que o problema do Centro Hospitalar, é que muitas vezes existe falta de profissionais para dar rentabilidade ao equipamento.
O que a CUSMT defende para o Centro Hospitalar do Médio Tejo são questões de bom senso e do consenso, posição sensata e valorizada pelos órgãos de comunicação sociais nos vários concelhos, onde têm reunido. Em suma, o lema é “O melhor em termos de saúde para a população”.
Durante o debate com a plateia, José Paixão rematou, dizendo “ a constituição consagra um serviço de saúde tendencialmente gratuito e universal, mas, segundo afirmações recentes do actual Ministro da Saúde, a Saúde gratuita pode acabar”.
Quanto às Unidades de Saúde Familiar (USF) que estão a ser implementadas em alguns Centros de Saúde, a CUSMT, considera-as positivas, mas pensa que da forma como estão a ser criadas, por acto voluntário dos profissionais de saúde e sem uma lei clara e objectiva que as suporte irão criar alguns problemas no correcto funcionamento dos Centros de Saúde. Como não há perspectivas de que todos os utentes tenham acesso às Unidades de Saúde familiar, os que ficarem de fora, e serão a grande maioria, encontrarão mais dificuldades no acesso aos cuidados de saúde primários e a ter médico de família, o que representará haver utentes de 1ª e de 2ª.
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