A constatação foi feita por Bruno Graça: cada presidente vai defender "a sua quinta" no que diz respeito ao Centro Hospitalar do Médio Tejo, pelo que o concelho de Tomar «terá que estar atento». Estas palavras surgem na sequência de uma reunião que decorreu nesta segunda-feira entre autarcas e o actual Conselho de Administração do CHMT, sendo que Bruno Graça, perante o executivo tomarense, acabou por fazer um balanço daquilo que se passou, advertindo que «não será fácil chegar a um acordo consensual» na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo:
«Foi a primeira vez que participei numa reunião destas... estavam lá os presidentes de Câmara de Abrantes e de Torres Novas. Aquilo que me pareceu, aliás na discussão ficou claro, é que não será fácil chegar a qualquer acordo consensual dentro da Comunidade do Médio Tejo. A cultura revelada quer por um presidente de Câmara quer pelo outro, as questões que eles colocaram foram só do género de que a psiquiatria também pode ir para Torres Novas, isto ou aquilo pode ir para Abrantes, e depois quando o doutor Gomes Branco avançou com um conjunto de argumentos e de dúvidas, os presidentes de Câmara ficaram extremamente incomodados. Cada presidente vai defender a sua quinta, vai defender a sua terrinha, pelo que será necessário estarmos muito atentos porque a reunião com o secretário de Estado vai ser conforme as pessoas que lá forem».
Tenreiro questiona sobre o eventual regresso a Tomar da medicina interna e da urgência - Registo, a este propósito, para as palavras de João Tenreiro. O vereador do Partido Social-Democrata questionou Bruno Graça sobre uma reunião que ocorreu, há alguns meses, entre o eleito da CDU, a presidente Anabela Freitas e os secretários de Estado da Saúde, de onde saiu uma abertura relativamente ao eventual regresso a Tomar da medicina interna e ainda da urgência. A autarca confirmou, de facto, que os governantes mostraram essa vontade pelo que, a 6 de Junho, numa reunião que todos os presidentes do Médio Tejo irão ter com o adjunto do Ministro será altura para esclarecer essas promessas, assegurou Anabela Freitas, que, ainda na sua intervenção, concordou com Bruno Graça no que se refere ao facto de cada autarca defender o hospital que está na sua área de abrangência: «Isto que o Bruno está a dizer é verdade e já não é a primeira vez que se discute... Há uns anos, quando foi a aplicação da portaria do Correia de Campos, quer Torres Novas, quer Abrantes, numa fase inicial, também se colocaram ao lado da aplicação da portaria. E mais tarde Torres Novas deu o braço a torcer. Se for necessário fazermos um percurso para ir para outro lado, então será esse o percurso. Tem é que ser definido por nós e será por aí que vamos. Do ponto de vista de Tomar, a aplicação do plano funcional quando foi criado o Centro Hospitalar do Médio Tejo é aquele que melhor favorece os nossos interesses. Tínhamos a maternidade, tínhamos a pediatria, tínhamos a urgência médico-cirúrgica e a medicina interna. Isto era o que estava no plano funcional, plano este que, ao longo dos anos, foi alterado com alguma perda para nós. Continuo a dizer: acho que Tomar tem tido perdas! Vamos, efectivamente, confrontar o secretário de Estado porque ele assumiu que havia caminho para que a medicina interna e urgência médico-cirúrgica pudesse regressar a Tomar. Ele assumiu isso connosco». Pedro Marques, vereador dos Independentes, reforçou estas intervenções, sublinhando as questões da maternidade, da medicina interna e da urgência.
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