DOCUMENTO
CONFERÊNCIAS IMPRENSA (descentralizadas)
26 junho 2023, T Novas, Tomar, Abrantes
O SNS é o serviço público com mais impacto social e humano na população da Região do Médio Tejo. Contribui para debelar ou reduzir o sofrimento humano, há sempre várias portas abertas para as emergências, é grande empregador de mais de 3000 trabalhadores qualificados, quer nas unidades públicas quer em entidades que lhes prestam serviços… Três unidades hospitalares, mais de 100 unidades de saúde nos cuidados primários espalhadas por todas as freguesias que deviam ser a base da prestação de cuidados de saúde de proximidade... O SNS que no Médio Tejo, por exemplo, faz mais de 2000 consultas diárias, 40 cirurgias por dia útil, internamento de mais de 1500 utentes por mês, 440 episódios de urgência diária, milhares de tratamentos por dia, muitos deles domiciliários… É UM SERVIÇO PÚBLICO ÚNICO E INDISPENSÁVEL, MAS HÁ PROBLEMAS QUE É PRECISO RESOLVER.
Com o aumento da esperança de vida, cada vez há mais idosos a precisarem de mais e diferenciados cuidados de saúde. Vão ser precisas mais instalações e equipamentos, também na área social, vão ser precisos mais profissionais, vai ser preciso mais investimento.
AVANÇOS E RECUOS DO SNS NA REGIÃO DO MÉDIO TEJO
Registamos alguns aspectos positivos:
Regresso do internamento da especialidade Medicina Interna a todos os hospitais; Maternidade volta a funcionar 24/7 e ter sido assumido publicamente que não vai encerrar; serviços de excelência hospitalar: Nefrologia, Medicina Intensiva, Anatomia patológica que foram essenciais no combate à COVID-19, hospitalização domiciliária; Mais equipamentos de imagiologia; Todos os centros de saúde (12) já têm instalados os Gabinetes de Saúde Oral; As unidades de cuidados à comunidade; a participação de autarquias e demais entidades no combate à pandemia COVID19 e suas consequências, valorizando a trabalho articulado com a equipa de saúde pública; a linha SNS24; as baixas de 3 dias, sem consulta no C Saúde; o esforço dos trabalhadores que “vestem” a camisola do SNS…
E o que não correu (ou não está) a correr bem… em alguns casos, mesmo MAL:
Obras urgência; Intermitências na maternidade; Intermitências nas urgências básicas; Intermitências na Urgência Pediátrica; Formação e gestão de recursos humanos; Encerramento e/ou inactividade das Extensões de Saúde (nos concelhos de Ourém, Alcanena, Torres Novas, V N Barquinha, Tomar, Abrantes, Sardoal, Mação...); Dificuldades de recursos humanos (enfermeiros, médicos, assistentes técnicos...); "Urbanização" dos cuidados de saúde primários; Não há profissionais de saúde oral em todos os gabinetes concelhios; …
PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS
Médicos de família para todos; facilitar o acesso a cuidados de saúde; apoio aos mais idosos; redução das listas de espera; Obras na Urgência de Abrantes; manutenção e construção de instalações dos cuidados primários; coesão territorial e valorização das comunidades rurais; … O reforço do SNS e, afinal, ….
O QUE É PRECISO FAZER PARA HAVER CUIDADOS DE SAÚDE
DE QUALIDADE E PROXIMIDADE
A Criação da ULS do Médio Tejo tem que proporcionar aos utentes do Médio Tejo uma melhoria significativa no acesso aos cuidados de saúde. A não ser assim para quê mudar a estrutura da organização dos serviços?
Para que este objectivo maior seja alcançado há que:
Para executar este trabalho é necessário:
MEDIDAS IMEDIATAS: Um esforço da parte do CA do CHMT para encontrar uma solução para reverter a intermitência da Urgência Pediátrica CHMT/Torres Novas; Reforçar as urgências básicas e médico-cirúrgicas; a contratação de mais profissionais; reforço dos cuidados de proximidade… reduzir DRÁSTICAMENTE o tempo que vai do anúncio de medidas ou acções (necessárias e justas) e a sua concretização ao serviço das populações e profissionais. Acabar de vez com “o governar por anúncio”!!!
EM CONCLUSÃO: Defendemos o reforço de acções mensuráveis de prevenção e cuidados de saúde qualidade e proximidade. Os cuidados de saúde devem ser prestados onde estão as populações! Mais fácil deslocar profissionais às zonas rurais que "obrigar" centenas a deslocarem-se às zonas urbanas.
_____26.6.2023__________________________________________________________________________
Membro do MUSP NACIONAL e do MUSP SANTARÉM
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