CHMT: empresa escolhida para assegurar cuidados médicos no serviço de urgência não apareceu
A empresa que ganhou o concurso para a prestação de serviços médicos na urgência do hospital de Torres Novas, em 2014, não apresentou a escala de serviço para o mês de Janeiro, tendo a administração do CHMT recorrido à empresa que já estava a operar, de modo a que o serviço de urgência do hospital de Torres Novas não encerrasse.
O caso foi divulgado esta semana pelo Bloco de Esquerda, que levou o assunto ao ministro da Saúde através do seu grupo parlamentar. De acordo com o BE, a empresa que ganhou o concurso para 2014 não apresentou a escala de serviço dos médicos que entraria em vigor no dia 1 de Janeiro de 2014, colocando a ”estabilidade e o funcionamento do serviço de urgência em causa”. Em comunicado de imprensa, referem os bloquistas, a administração do CHMT foi obrigada a recorrer a uma solução de ”urgência”, através da empresa que o tinha garantido anteriormente, mas que agora fora preterida. ”Esta situação tem contornos pouco claros e necessita de cabal esclarecimento por parte do Ministério da Saúde”, defendo o BE que, num requerimento, questiona a tutela se tem conhecimento da situação, que empresa vai prestar os serviços médicos nas urgências do Hospital de Torres Novas em 2014 e se esteve em causa a prestação de serviços médicos na urgência do hospital de Torres Novas.
Utentes pedem articulação entre serviços de saúde
A CUSMT quer que os serviços de saúde se ”entendam” e se ”articulem” na resposta às populações que procuram atendimento urgente, lamentando que os centros de saúde não tenham capacidade de resposta para evitar o entupimento das urgências hospitalares. Frisando que, tal como no resto do país, também o Médio Tejo regista ”escandalosas demoras no atendimento a quem se dirige às urgências”, a CUSMT lamenta as respostas ”em jeito de desculpas” que remetem para ”picos” de procura e de que os utentes deveriam dirigir-se aos centros de saúde.
”Sim, é verdade que algumas situações deveriam ser tratadas nos centros de saúde! Mas pergunta-se: há médicos suficientes? Os horários são aceitáveis? As unidades de saúde estão sempre abertas? Porque os responsáveis encerram extensões, serviços e reduzem horários? Há articulação entre os diversos serviços?”, questiona a CUSMT.
Reunião pública em Torres Novas
A CUSMT realiza na próxima segunda-feira, dia 27, uma reunião pública no auditório do Montepio Nossa Senhora da Nazaré, às 21 horas, para debater a prestação dos diversos serviços públicos e sugerir a organização das populações através da constituição de comissões de utentes de serviços públicos. ”Vivemos um tempo em que estão em perigo os serviços públicos. Uns encerram, outros ficam mais longe e mais caros. Outros, ainda, deixam de ter a qualidade necessária”, referem os seus dirigentes. Por: Jornal Torrejano
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