No âmbito da nova fase da Pandemia pelo SARS-CoV2, depois de declarado o estado de calamidade, o Centro Hospitalar do Médio Tejo iniciou, no passado dia 4 de maio, o processo de retoma progressiva da atividade assistencial.
Neste mês de maio, o CHMT aumentou a atividade em todas as valências da prestação de cuidados de saúde, face a abril de 2020, período sobre o qual o país se encontrava em estado de emergência.
Uma retoma progressiva de atividade garantindo todas as condições de segurança, quer para os doentes quer para os profissionais, com a definição de circuitos e cumprindo todas as regras de proteção estabelecidas pela Direção Geral de Saúde.
As consultas médicas, no mês de maio, tiveram um acréscimo de 41% face ao mês de abril. No mês de maio foram realizadas um total de 10 333 consultas, mais 3 011 do que as realizadas no mês de abril. Destaque para o aumento da realização de primeiras consultas em maio, com mais 1412 consultas realizadas do que no mês anterior, o que representa um acréscimo de 80% em primeiras consultas. Este aumento nas primeiras consultas reflete um consistente regresso progressivo à normalidade das consultas presenciais.
No âmbito da atividade cirúrgica programada foram realizadas no mês de maio um total de 253 cirurgias, sendo 184 cirurgias em ambulatório e 69 cirurgias convencionais. A retoma progressiva da atividade centrou-se na cirurgia de ambulatório, uma vez que a atividade muito prioritária, maioritariamente em programa convencional, nunca foi completamente cancelada, mesmo no período do estado de emergência.
As sessões de hospital de dia realizadas, neste mês de maio, tiveram um aumento de 9 por cento, com um total de 1819 sessões realizadas.
O número de atendimentos nos diferentes serviços de urgência do CHMT continuam a evidenciar uma redução significativa face ao período homologo de 2019. Fenómeno que é transversal a todo o Serviço Nacional de Saúde, revelando a maturidade da população em não sobrecarregar este serviço hospitalar com as chamadas falsas urgências.
Neste momento de retoma progressiva da atividade assistencial, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, apela, mais uma vez, à população do Médio Tejo para que não receie deslocar-se ao Hospital, para a realização de consultas ou exames ou quaisquer outros atos clínicos, de forma a que a condição de saúde dos cidadãos não sofra qualquer tipo de agravamento.
“É seguro para os cidadãos deslocarem-se aos hospitais para realizarem a atividade que têm programada. OS circuitos estão definidos e garantem toda a segurança dos utentes e profissionais de saúde do CHMT”, afirma Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
No seguimento das recentes declarações difundidas, nomeadamente em redes sociais, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, esclarece o seguinte:
Estranha-se o comentário realizado pelo Senhor Dr. Anibal Sousa e mais do que estranhar, lamenta-se.
O Senhor Dr. Anibal Sousa trabalhou no Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, e no antigo hospital de Torres Novas mais de 30 anos. Durante muitos anos foi o responsável não só pelo Serviço de Pediatria, mas pelo departamento Materno-Infantil que inclui o Serviço de Ginecologia e o Serviço de Obstetrícia (Maternidade).
Este Departamento, e em particular o Serviço de Pediatria é, em certa medida, obra sua. Por quanto foi tanto tempo seu diretor.
Não se percebe em que se fundamenta para sugerir que o Serviço de Pediatria está em risco. Se, de facto, estivesse em risco talvez o Senhor Dr. Aníbal Sousa saiba das responsabilidades que tem, pois a sua aposentação é muito recente.
O que este Conselho de Administração sempre afirmou foi ter a ambição de aumentar todos os níveis de idoneidade formativa de futuros médicos especialistas, dos diferentes Serviços Clínicos deste Centro Hospitalar. Já que quanto maior for a diferenciação para a formação de futuros especialistas, mais diferenciada e mais inovadora se tornará a atividade clínica do próprio CHMT, EPE.
O Serviço de Pediatria tem, apenas, idoneidade formativa para receber internos nos dois primeiros anos da Especialidade.
Este Conselho de Administração sempre achou que um dos grandes desafios é aumentar os níveis de idoneidade formativa, não se conformando com a capacidade formativa do Serviço de Pediatria de apenas dois anos.
Uma das consequências do Serviço de Pediatria ter apenas dois anos de idoneidade traduz-se na inevitabilidade dos seus internos terem de ser colocados em outros hospitais para continuarem o seu processo formativo visando um dia serem Pediatras. Ao fazerem três anos de especialidade fora muito raramente regressam ao CHMT,EPE, e, isso sim, pode pôr em causa o Serviço de Pediatria.
Este Conselho de Administração tem obtido sucessivas vagas para a entrada de novos especialistas mas, infelizmente, o Serviço de Pediatria não tem conseguido atrair jovens especialistas.
Esta situação tem de ser alterada e é nesse sentido que se quer trabalhar com o Colégio da Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos para se fazer tudo para que o Serviço de Pediatria tenha mais do que os dois anos, apenas, de idoneidade formativa.
Quanto à alegada transferência do Serviço de Pediatria do CHMT para outra das suas unidades hospitalares, este Conselho de Administração desconhece em absoluto de onde poderá ter saído essa ideia.
O Conselho de Administração estranha e lamenta, que numa altura em que os profissionais de saúde estão tão sujeitos a um enorme esforço no combate e erradicação da pandemia que ainda vivemos, venham pessoas que, no conforto do seu ócio e num total desrespeito pelo esforço destes mesmos profissionais de saúde, criem agitação em torno de Instituições de Saúde que tantas provas tem dado no combate eficaz ao Covid-19, para segurança das suas populações.
Pedia-se e esperava-se mais respeito, mais consciência e mais honestidade.
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